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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

“Os casos de pessoas dependentes, excessivamente tímidas, desanimadas, inaptas para a vida normal, essas que se diz ‘passaram pela vida, mas não viveram’, são tipicamente casos de parasitismo ou vampirismo”. - Herculano Pires No imaginário popular, o vampiro, personificado no cinema pelo conde Drácula, sai de seu caixão à noite para sugar o sangue de suas vítimas, transformando-se em morcego. E de dia, volta a dormir no caixão, pois detesta a luz do sol.

Apesar da mídia explorar bem essa figura lendária, no plano real, no nosso cotidiano, os “vampiros”, na verdade encontram-se bem próximos de nós, causando-nos os mais diversos problemas. Eles não sugam sangue humano, mas, sua energia. Por isso, sal grosso, alho, crucifixo, estaca, água-benta, são recursos ineficazes para combatê-los.

Em verdade, a vampirização de energia é um fenômeno muito mais comum do que muitos possam imaginar. Ela pode ocorrer do desencarnado para o encarnado ou mesmo entre os encarnados, ocasionando as chamadas obsessões espirituais (popularmente conhecidas como encostos).

É, sem dúvida alguma, uma relação parasitária, simbiótica, onde o “vampiro” acopla-se no campo áurico do vampirizado, sugando-lhe toda a sua energia e vitalidade. Uma paciente veio ao meu consultório - após passar por vários profissionais - porque não conseguia se curar de uma doença que a acompanhava há anos: a Síndrome da Fadiga Crônica, que é uma doença controversa e de difícil explicação pela medicina oficial.

A classe médica, não considera a existência da causa espiritual na gênese das doenças; por este motivo, ela ainda não conseguiu estabelecer suas causas e, em vista disso, o diagnóstico é difícil de ser feito e o seu tratamento é pouco efetivo.


Os sintomas mais frequentes dessa doença, do Vampirismo espiritual, são:


1) Dificuldade de concentração e memória fraca;

2) Dores musculares;

3) Dores de cabeça;

4) Dificuldade de dormir;

5) Esforço físico e mental (o paciente se sente exausto, extenuado, desvitalizado).

No caso dessa paciente, além da desvitalização e da exaustão física, que a incomodavam muito, apresentava também fotofobia (aversão à luz), que a obrigava a andar com óculos escuros, pois, a claridade solar machucava à sua vista.


Numa das sessões de regressão, viu um vulto escuro que se identificou como sendo o seu falecido pai (ele era um dos tripulantes do avião da TAM, que há 15 anos, ao decolar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sofreu uma pane e veio a cair nas imediações).

Ao conversarmos com o pai falecido, percebemos que ele não tinha consciência de que havia morrido nesse acidente. Não tinha consciência também de que estava vampirizando a energia de sua filha, causando sua fadiga crônica e, sem saber, deixando-a desvitalizada, exaurida. E o sintoma de fotofobia que ela sentia, era causada pelas emanações do ambiente escuro, das trevas, onde o pai habitava. Ao lhe informar que não pertencia mais ao mundo dos vivos, dos encarnados, e que sua presença constante junto à filha a estava prejudicando, ele, chorando, pediu perdão, pois, não sabia disso. Aceitou ajuda dos dois seres amparadores de luz, que o levaram para uma Luz Maior. Após sua ida à Luz, a paciente recuperou sua vitalidade, não sentindo mais àquela exaustão que a deixava bastante debilitada, bem como a aversão à luz, que a incomodava muito. Este caso bem-sucedido, que ilustrei como exemplo de um vampirismo de energia de um desencarnado para um encarnado, pode ocorrer também (e com muita frequência) entre os encarnados. Ou seja, esse tipo de vampirismo espiritual ocorre – na maioria das vezes de forma inconsciente - tanto com os entes queridos (cônjuge, pai, mãe, irmãos, parentes), bem como com os amigos, colegas de trabalho, chefes, clientes, ou mesmo com pessoas estranhas e com os profissionais de cura (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas etc.), que desenvolvem um trabalho que exige um dispêndio grande de energia.

Esses profissionais de cura estão mais vulneráveis ao vampirismo, à perda de energia, onde os pacientes (consciente ou inconscientemente) retiram deles a energia que necessitam. Caso Clínico: Vampirismo espiritual

Mulher de 37 anos, casada e um filho. Veio ao meu consultório uma mulher de 37 anos, que assim me relatou: “Não tenho vontade de fazer nada, Dr. Osvaldo; tenho muitas ideias, penso em colocá-las em prática, mas não consigo. Eu me formei a duras penas, ou seja, até o 9º semestre da Faculdade de direito, era a melhor aluna, nunca tinha ficado de exame; porém, no último semestre, quase fui reprovada em uma matéria.

Nunca passei no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); no entanto, faço os testes que esses sites de concursos têm para avaliar o conhecimento dos candidatos, e eu acerto quase tudo. Mas, quando presto os exames, das 100 questões, acerto só 30.

No âmbito pessoal, tenho um marido e um filho, mas não temos uma casa própria, apesar de termos uma boa condição financeira; porém, como é só o meu marido que trabalha, eu me sinto uma fracassada. Hoje ele mora em um local e eu em outro - não me pergunte o porquê -, pois não saberia responder.

A gente brigava muito quando estávamos juntos, e esse distanciamento melhorou o nosso relacionamento. Não me dou bem com à minha família e ele também não se dá bem com à dele e vivemos em uma situação que não muda: ele tem sua profissão, trabalha, mas eu não tenho forças para nada. Até começo algumas coisas, mas, nunca termino nada do que me proponho a fazer. Sabe doutor, não tenho prazer em nada e isso vale para todos os aspectos de minha vida. Ao passar pelas sessões de regressão, nas três sessões, a paciente só via sombras e uma faixa de luz que saia dela para outro lugar, mas que ela não conseguia identificar o que era. Na 4ª sessão (última), ela viu um ser espiritual, um vulto escuro, e, uma faixa de luz, que saia dela em direção a esse vulto escuro, esse ser espiritual das trevas. Terapeuta: - Peça para esse ser espiritual se identificar


Paciente: “Ele diz que viveu comigo na vida anterior à atual, e que foi o meu marido, mas nos separamos. Fala que não vai me deixar nunca, jamais!”. Terapeuta: - Pergunte-lhe como você pode ajudá-lo?


Paciente: “Ele disse que não precisa de ajuda, que vai esperar por mim, assim que eu desencarnar. Terapeuta: - Pergunte-lhe qual o motivo de ele estar aqui no consultório?


Paciente: “Diz que vive da minha energia, que ele só está aqui porque suga toda à minha vitalidade, e que é ele que impede que eu faça às minhas coisas”. Terapeuta: - Por que ele faz isso?


Paciente: “Ele argumenta que só assim serei dele de novo. Diz ainda, que faz com que eu não tenha vontade de sair de casa porque me quer só para ele... Ele é obcecado por mim! (pausa).

Dr. Osvaldo, agora, está vindo uma luz dourada que nos envolve... Essa luz restabelece minhas forças e corta a conexão com este ser espiritual obsessor, que suga minha energia. Essa luz se identifica como minha mentora espiritual. Fala que preciso também me ajudar, não deixando que esse ser trevoso atrapalhe à minha vida, sendo forte. Ela diz que se eu sentir vontade de ficar na cama, preciso reagir, tenho que me levantar, mesmo contra à minha vontade; preciso fazer à minha parte.

Ela diz ainda, que preciso pedir perdão para esse ser, e que ele também precisa me perdoar, pois tivemos uma relação muito conturbada nessa vida passada, como marido e mulher. Ela diz ainda que houve a separação porque tudo o que tínhamos que aprender naquela existência passada ocorreu, mas ele não aceitou. (pausa).



Conclusão:


Dr. Osvaldo, ele está escutando com muita atenção o que a minha mentora espiritual está dizendo... Eu sinto que ele quer ir embora, mas há também de minha parte à vontade que ele fique... Eu irei sentir a falta dele (paciente fala chorando muito). (pausa). Estamos nos despedindo com o compromisso de um dia voltarmos novamente a sermos marido e mulher... Ele está indo embora... Ele olha para trás, para me ver pela última vez... Agora, ele entrou numa luz forte”. (pausa). Terapeuta: - Como você está se sentindo?


Paciente: “Estou sentindo três coisas: a minha energia está de volta e há ainda tristeza por não o ter mais por perto. Mas, também, uma sensação de liberdade que eu desconhecia”.





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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

O TOC é um transtorno mental incluído pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM - V) entre os chamados transtornos de ansiedade, caracterizados por pensamentos obsessivos e compulsivos, onde o paciente tem comportamentos estranhos(manias) para com a sociedade (ou para ele próprio). É comum os pacientes acometidos por este transtorno mental esconderem de familiares e amigos esses pensamentos e comportamentos bizarros, por inibição ou vergonha. Sendo assim, a qualidade de vida dos portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo fica comprometida causando-lhes sofrimento, interferindo significativamente na rotina diária, em seu trabalho, atividades sociais ou relacionamentos com familiares e amigos. O TOC se caracteriza por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos (rituais). Os pensamentos obsessivos mais comuns, são:


1) Preocupação excessiva com sujeiras, germes ou contaminação;

2) Preocupação com simetria, exatidão, ordem, sequência ou alinhamento de objetos (exemplo: compulsão em querer arrumar quadros e espelhos na parede);

3) Preocupação em armazenar, guardar coisas inúteis (jornais, revistas, documentos velhos) por achar que um dia irá precisar; ou mesmo poupar, economizar em excesso (são os casos de pessoas muito sovinas, avarentas. Recordo de um paciente que ordenava sua família a apertar a descarga do banheiro de sua casa uma única vez, à noite, antes de todos se deitarem, para economizar na conta de água);

4) Preocupação com doenças (hipocondríacos) ou com o corpo (pacientes sempre preocupados com a estética do corpo, que passam constantemente por cirurgias plásticas);

5) Pensamentos religiosos obcecados (de pecado, culpa, sacrilégios ou blasfêmias);

6) Pensamentos supersticiosos: preocupação excessiva com números específicos, cor de roupas, datas e horários (o paciente os associa a desgraças). Lembro de um paciente que só usava cueca de cor vermelha, pois achava que se usasse de outra cor perderia a potência sexual, a ereção. Os comportamentos compulsivos mais comuns, são:


1) Lavar as mãos ou tomar banho, esfregando o corpo inúmeras vezes (o paciente sente-se sujo, impuro, culpado por erros cometidos no passado, seja desta ou de outras vidas);

2) Certificar-se várias vezes se portas, janelas ou o gás estão fechados, antes de deitar-se ou ao sair de casa;

3) Não pegar no corrimão do ônibus, metrô, maçaneta ou trinco de um banheiro público;

4) Não usar às toalhas de mão, utilizadas por outras pessoas;

5) Medo de passar perto de cemitérios ou entrar numa funerária;

6) Medo de deixar o chinelo, tênis, sapatos virados (associa-os ao mau agouro);

7) Verificar inúmeras vezes o saldo da conta bancária;

8) Contar os azulejos, lajotas ou tacos de madeira do piso. Em minha prática clínica, no meu consultório, ao conduzir mais de 50.000 sessões de regressão, pude constatar três fatores que ocasionam o TOC:


1) Interno (psicológico): É ocasionado por experiências traumáticas, normalmente advindas de vidas passadas. Atendi uma paciente, que tinha compulsão em contar os azulejos ou tacos de madeira nos lugares que frequentava.


Ao passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, o seu mentor espiritual lhe mostrou a causa de seu TOC: Ela se viu numa vida passada, presa num quarto, onde o próprio pai a trancafiava, por um longo período (ele deixava estocada nesse quarto a comida necessária para sua sobrevivência).


Não tendo o que fazer, para passar o tempo, a paciente ficava contando os tijolos das paredes desse quarto. Seu pai, ocasionalmente, aparecia para vê-la e lhe trazer comida. Até que um dia, ela veio a falecer nesse quarto. Portanto, trouxe para a vida atual o hábito de contar os tijolos dessa vida passada, como fazendo parte de seu quadro de TOC. 2) Externo (interferência espiritual obsessora): A causa do transtorno obsessivo compulsivo é fruto do assédio espiritual, ataque de um espírito obsessor (desafeto do paciente) que, aproveitando-se de sua condição de invisibilidade, enquanto ser desencarnado, provoca no paciente inúmeros distúrbios psíquicos, orgânicos e de relacionamento interpessoal, inimagináveis aos olhos de um encarnado. 3) Misto: Neste caso, é a combinação do psicológico do paciente mais a influência de um espírito obsessor. Obviamente, o seu desequilíbrio psicológico abre brechas para que o obsessor espiritual agrave, potencialize o seu problema de TOC. Caso Clínico: Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): Mania de limpeza

Mulher de 28 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório com problemas de TOC e fobia de produtos químicos (vários produtos), principalmente a cândida. Há um ano tomava remédio para o transtorno de ansiedade e TOC. Ou seja, lavava às mãos e ficava um bom tempo enxaguando-as para tirar o sabonete. Detalhe: Ela só usava sabonete líquido, pois temia que os resíduos dos sabonetes em pedra ficassem em suas unhas. Tinha também TOC de mania de limpeza, que a fazia limpar várias vezes o apartamento onde morava. Quando quebrava um copo, tinha que sair do apartamento por achar que o pozinho dos cacos de vidro ficava no ar. Ao tomar banho (ficava em média uma hora no chuveiro), esfregava o seu corpo com sabonete líquido inúmeras vezes. Era cismada com o número quatro (não comprava nenhum produto no supermercado que tivesse esse número na embalagem), e, nas quartas-feiras, sentia (sem entender o motivo), necessidade de descansar, não trabalhar.


Ela me relatou, que havia passado por uma cirurgia no ombro esquerdo por sofrer de tendinite, além de artrite e artrose, sofrendo de constantes dores em seu corpo. Queria entender também por que (por qualquer motivo) era tomada de uma culpa muito grande. A paciente era uma médium de psicopictrografia (pintura mediúnica), intuitiva (como uma esponja, sugava toda a energia do ambiente e das pessoas), de psicofonia (incorporação) e de psicografia (escrevia de forma automática o que o ser espiritual ditava).


Após passar por três sessões de regressão, na 4ª e última sessão, assim ela me relatou: “Estou com medo... Peço força e coragem à Jesus”. (pausa). Terapeuta: - Peça ajuda também ao seu mentor espiritual.


Paciente: “O meu mentor espiritual me diz que tem muitas coisas para me mostrar. Pede para me concentrar mais. (pausa). Estou desesperada... Vejo-me trancafiada numa casa... É uma vida passada. Meus cabelos são negros, compridos e ondulados. O homem que me prende é moreno... Não consigo ver o seu rosto. Ele não me deixa sair. Peço-lhe para que me deixe sair, mas ele responde que não, que vou ter que ficar aqui para ninguém me ver. Diz que a minha beleza é só dele e de mais ninguém. Falo que não quero isso para mim, que tenho ainda muito que viver e sonhar... Eu lhe pergunto o motivo de me tratar assim? (paciente fala chorando). (pausa).


Ele me responde: - Você é minha escrava e se comprometeu comigo e com Alá para vivermos juntos, sermos felizes e completos na divina sabedoria. Que Alá nos abençoe! (pausa). Vejo, agora, uma cena terrível. Estou pondo às mãos na cabeça, gritando desesperada: - Que Alá me perdoe! As minhas mãos estão ensanguentadas”. (pausa). Terapeuta: - Veja o que foi que aconteceu para suas mãos estarem ensanguentadas?


Paciente: “Eu o apunhalei... apunhalei-o no coração. Ele sussurra: - Por que você fez isso?! Falo que quero ser livre, viver à minha vida... Vejo-o caindo no chão. Chacoalho o seu corpo, mas ele não responde. Entro em desespero e grito: - Alguém me ajuda! Choro copiosamente, olho pela janela, mas, ninguém me escuta. Ando de um lado para outro... Olho para cima de um armário e vejo uma garrafa. Tomo todo o líquido que estava nela”. (pausa). Terapeuta: - O que você tomou?


Paciente: “Eu me vejo caindo ao lado do corpo dele... Acho que era veneno. (pausa). Agora, eu me vejo morta, em espírito, ainda presa ao meu corpo físico. Estou sozinha no escuro. Uma luz vem de cima em minha direção... Alguém me diz para aceitar ajuda”. Terapeuta: - Veja quem foi que disse?


Paciente: “Parece que é a minha mãe dessa vida passada. Ela fala para aceitar sua ajuda, que tudo vai ficar bem. Dou a mão para ela e, em espírito, eu a sigo”. Terapeuta: - Veja para onde ela te leva?


Paciente: “Eu me vejo no Astral, numa casa de recuperação para espíritos suicidas. Entro nela, têm muitas pessoas tomando passe... Vejo uma luz verde. Sou amparada, eles me deitam numa maca e fico debaixo dessa luz verde... Meu corpo espiritual está todo deteriorado. Preciso me recuperar, não me lembro direito o que aconteceu naquela vida passada? Os espíritos superiores me falam que, ao reencarnar, vou ter muitos problemas físicos por conta do veneno que tomei. Falam também, que vou reencarnar para recuperar à minha forma humana e viver feliz. Vejo muitas manchas pretas no meu perispírito (corpo espiritual).

Pedem para aceitar às provações que vou ter que passar na vida atual, e que eu siga o mestre Jesus em seus ensinamentos e em suas obras. Pedem também para eu espalhar a semente da boa nova sobre a Terra, para que essas sementes frutifiquem, trazendo-me consolo e esperança.

Eles falam: - A vida está te dando uma oportunidade para a regeneração e restauração das células perdidas, que hoje ganham uma nova vida, uma nova oportunidade, para que você evolua conosco. Tenha fé em Nosso Senhor Jesus, que tudo vai passar. Acenda essa luz dentro do seu espírito e siga o Mestre Jesus em suas provas terrenas para vencer, superar suas limitações.

Recupere-se e continue à sua jornada num Centro Espírita que você escolher. A seu tempo, iremos encaminhá-la nessa Casa. A mediunidade será para você um bálsamo que lhe trará sublimes inspirações de fé e esperança. Peça sempre ajuda à Espiritualidade Maior para que possa seguir sua evolução com às pessoas que estão ao seu redor, dando o máximo de si para que todos possam evoluir juntos. Aos poucos irá recuperar o seu equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual.



Conclusão:


Paciência, irmã! São provas que você mesma escolheu no Astral para sua depuração interior e valorização da vida, o que não ocorreu naquela existência passada. Reitero para que tenha fé, nunca desista e não perca a esperança! Às quartas-feiras, costumavam ser dias sagrados na antiga Babilônia, onde você viveu naquela vida passada. Por isso, hoje, você prefere o descanso nesses dias da semana”. (pausa). Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que sua cisma com o número quatro?


Paciente: “Diz que esse número representa o fim de um ciclo. E o medo de ultrapassá-lo faz com que eu absorva essas energias”. Terapeuta: - Que energias?


Paciente: “Ele diz: - São as energias sutis, contidas em cada numeração. Mas, aos poucos, a irmã (paciente) irá superar esse medo e, com isso, a cura dessa cisma. Suspenda aos poucos, gradativamente, a medicação para sua ansiedade, substituindo-a por ervas naturais, que a ajudarão a recuperar seu corpo físico e mental. As ervas naturais são a Passiflora e a de Santo Antônio. Faça banhos e preces. Faça também a acupuntura, que lhe trará novas energias, remodelando o seu corpo físico, mental e espiritual. Você deve iniciar o tratamento com acupuntura numa clínica que lhe será intuída, séria e compromissada com sua cura.

O banho de ervas deverá ser feito três vezes por semana no horário que preferir, juntamente com preces e agradecimentos à Espiritualidade Maior. Tenha sempre paciência, que as coisas se resolverão. Por longo tempo, deve seguir esse tratamento que passei, até que não haja mais necessidade, pois outras orientações, outros tratamentos substituirão esses. Seja forte sempre, que tudo irá passar. Tenha paciência e fé! Que assim seja"!




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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

"O Homem não raramente é obsessor de si mesmo". Allan Kardec O leitor assíduo de meus artigos, já leu inúmeros casos de pacientes que atendi em meu consultório acometidos por seres espirituais obsessores, responsáveis em lhes provocar inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (aquelas doenças, cuja causa não é diagnosticada pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal (eles tumultuam a vida do paciente, gerando conflitos familiares, conjugais, sociais e no trabalho).

No entanto, tão grave quanto à obsessão espiritual provocada por seres desencarnados das trevas (desafetos dos pacientes, que movidos pelo ódio e vingança, desejam ajustar contas por tê-los prejudicado no passado) é a auto obsessão. Kardec, o codificador do Espiritismo, explica que "alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do espírito do próprio indivíduo". A esses pacientes que comparecem em meu consultório, queixando-se de diversos problemas, não existem medicamentos bioquímicos eficazes, por serem portadores de uma enfermidade da alma: a auto obsessão. A auto obsessão é um distúrbio psíquico desencadeado pela mente doentia do próprio enfermo, que gera um estado permanente de desequilíbrio emocional, tais como: constante impaciência, irritação frequente, mágoa prolongada, ciúme patológico, medos excessivos, comportamentos obsessivos-compulsivos, e outros comportamentos desajustados.

Na qualidade de enfermos da alma, facilmente se descontrolam, com explosões de ira em casa, no trabalho, em reuniões sociais, ou mesmo no trânsito. Na auto obsessão, o paciente é prisioneiro de pensamentos negativos, pessimistas e até mesmo ideias suicidas. Na maioria dos casos, são pacientes muito voltados para si mesmos (egocêntricos), preocupados excessivamente com doenças (hipocondríacos), que sofrem por antecipação (preocupados excessivamente), dramatizam os fatos do cotidiano, cultivando o vitimismo, o coitadismo (cultivam o sentimento de autopiedade). São, portanto, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. Muitos ainda desenvolvem um quadro depressivo profundo, a ponto de perderem interesse pela vida. Os maus hábitos e imperfeições que trazem de existências passadas, em muitos casos, são oriundos das trevas, pois antes de encarnarem na vida atual eram habitantes do reino das sombras, do umbral. Por isso, ainda trazem as emanações, a energia negativa das trevas em seu perispírito (corpo espiritual).


Veja a seguir, o caso de um paciente, que entrou numa depressão profunda, e que veio perdendo o gosto pelo trabalho e pela vida. Caso Clínico: Depressão profunda

Homem de 36 anos, solteiro. O paciente veio ao meu consultório, queixando-se que tinha perdido o gosto pela vida. De uns dois anos para cá, sua depressão se agravou, com pensamentos negativos constantes do tipo "Será que vai dar certo?" Não estava conseguindo controlar esses pensamentos pessimistas e sentia também palpitação, taquicardia e ansiedade frequentes. Ele me relatou que andava profundamente triste, irritado, angustiado, impaciente, nervoso, com dificuldade de concentração, querendo se isolar, não conversar com ninguém, não tendo vontade de sair de casa; sentia também muita solidão. Ele passou por um psiquiatra, que lhe receitou um antidepressivo. Desde os 18 anos, trabalhava numa empresa (começou como office boy e veio subindo de cargo), mas ela acabou falindo. Mas, ainda hoje, não conseguiu superar, aceitar o seu fechamento, a sua falência.

A partir daí, entrou numa depressão profunda, perdeu o gosto pelo trabalho e pela vida, não tendo mais vontade de procurar outro emprego. Perdeu também o prazer de sair com sua família e sentia um aperto grande no peito, angústia, vontade chorar, achando que iria acontecer algo de ruim em sua vida. Ao regredir, o paciente me relatou: "Vejo um casal sentado à beira de um lago... De seu lado esquerdo tem uma montanha que contrasta com o lago porque é meio escuro, sem vida, as rochas são escuras (ele estava descrevendo o vale das trevas, do umbral). O rapaz está com uma camisa branca, de costas, é magro e seu cabelo é liso e preto; a moça usa um vestido branco com listras verdes. Seu cabelo é cacheado, preto, mas não dá para ver o seu rosto". Terapeuta: - Avance mais para frente nessa cena.


Paciente: "Estou vendo novamente àquela montanha escura... Acho que vou escalar essa montanha. (pausa). Agora, estou no topo dela... É tudo escuro. Embaixo, vejo um vale também muito escuro". Terapeuta: - Procure imaginar uma luz grande, intensa, e sem limites.


Paciente: "Vejo essa luz, mas tem algo atrapalhando, não deixando que a visualize...A luz aparece no fundo dessa montanha, mas tem algo escuro que fica na frente dela...É uma sombra (ser espiritual das trevas) que a cobre...Ela sai, deixa a luz, mas, novamente aparece, ficando em sua frente. Agora a luz sumiu, ficou tudo escuro". Terapeuta: - Traga essa luz novamente, procure se concentrar.


Paciente: "Agora, vejo essa luz melhor, ela é bem intensa...Vejo também uma pessoa no meio dessa luz...Parece ser uma mulher...Ela me diz que é a minha mentora espiritual, que preciso encontrar o caminho da luz para ter paz, sabedoria e entendimento da vida". Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual de que forma você pode encontrar o caminho da luz?


Paciente: "Diz que é me preparando com Cristo". Terapeuta: - E como você pode fazer isso?


Paciente: "Em oração, buscando fortalecer à minha fé a cada dia". Terapeuta: - Pergunte-lhe quem é essa sombra que encobre a luz?


Paciente: “Diz que sou eu no passado, numa vida passada; é o meu espírito, quando estava nas trevas.

Vejo novamente àquele casal do lago...A minha mentora espiritual me diz que esse casal foram meus filhos de uma vida passada". Terapeuta: - Pergunte-lhe por que ela está lhe mostrando os seus filhos dessa vida passada?


Paciente: "Diz que me mostra para não errar mais na vida atual, como ocorreu no passado (o paciente tem dois filhos na vida atual). Ela me esclarece, que, na vida passada, eu não os orientei como pai (paciente fala chorando).

Esclarece ainda, que, na vida passada, anterior à atual, cometi muitos erros, e que por isso o meu espírito, aquela sombra, ficou preso a esse passado, porque não pedi o perdão para alcançar à graça e, com isso, fiquei isolado, sozinho naquele vale escuro, o umbral. Então, hoje, sou obsessor de mim mesmo". Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual de onde vem à sua depressão profunda?


Paciente: "Diz que vem da falta de buscar mais a Deus. Fala que sou um ser de luz, que vim nessa vida atual para brilhar, e que é esse o meu propósito de vida. Revela, que na encarnação atual vim para fazer o bem, para amar às pessoas, acima de qualquer condição, e que através do amor vou me libertar de tudo. Revela ainda, que para resolver a depressão, a irritação e o meu isolamento, preciso buscar o amor no Senhor e, desta forma, tudo se resolverá. Ela me fala: "Ame a si mesmo primeiro, que você amará mais o próximo". Terapeuta: - Pergunte-lhe como você pode se amar mais?


Paciente: "Diz que é diminuindo o meu orgulho, tendo calma e compreensão com as palavras ditas às pessoas, e procurando não me desvirtuar dessa luz, que sempre anda comigo. Reafirma, que sou um ser de luz, e que tenho que brilhar para às pessoas. Diz que por mais que venham pensamentos negativos, maldosos em minha mente, tenho que ter amor, pois, ele destrói qualquer tipo de maldade, quebra qualquer barreira ou obstáculo. Diz ainda que tenho um longo caminho a percorrer, por isso tenho que ser persistente". Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você ainda não aceitou o fechamento da empresa onde trabalhava?


Paciente: "Esclarece, que foi o meu primeiro emprego, que fui criado nessa empresa, cresci profissionalmente, e que criei um vínculo forte com ela, mais forte do que a minha própria família. Essa empresa se tornou uma doença, fiquei obcecado, fui crescendo nela e adquirindo um amor muito grande por ela, a ponto até de esquecer de minha família". Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual como você pode superar essa perda?


Paciente: "É buscando novos horizontes, e que o caminho já começou a se abrir. Fala que o que passei foi uma etapa, que tinha que passar em minha vida. É uma prova de superação, que tenho que ser forte e sempre ter em mente que tenho luz, e que tudo se resolverá.

Diz ainda, que tem muita gente que depende de minha luz...Agora, vejo o rosto de minha mãe atual... Minha mentora espiritual está falando que ainda vou brilhar muito para a minha família. Afirma, que a minha mãe ultimamente está me achando muito triste; por isso que apareceu o rosto dela, agora pouco.

Fala que ela sente, percebe quando eu brilho; por isso, a minha mentora espiritual pede para que eu renove a minha energia com o Senhor (Deus), pois Ele é a Força de tudo, que com Ele, vou vencer qualquer barreira. Esclarece ainda, que não importa à religião, mas, o mais importante é confiar Nele.


Conclusão:


Pede que eu tenha fé, reafirma que tudo se resolverá. Pede também para afirmar sempre, repetir que sou Vida, sou Amor, que sou Luz! É para orar bastante, viver em oração constantemente! Ela não para de falar que sou Luz, que é para sempre lembrar disso. Diz ainda: "Ame a todos, independentemente de quem seja!" Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual como ela gostaria que você a chamasse?


Paciente: "Diz que o seu nome é Maria. Agora, ela me aparece mais nítida, usa um manto branco e a parte interna é um azul claro. Ela irradia muita luz! Fala que sou o filho dela, que sou um ser de amor, do bem; pede para nunca esquecer disso. Agora está indo embora, dando um tchau e diz: - Até uma próxima vez! Ela sumiu, não a vejo mais".


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