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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Por que vivo doente?

Por que nos centros espíritas, os médiuns me dizem que preciso desenvolver a minha mediunidade?

Por que passo mal em ambientes de muita aglomeração, como shopping, cinema, shows?

Por que, desde criança, sinto muita tristeza, choro do nada, sem um motivo que justifique?

Por que o meu humor é instável, muda subitamente, como o tempo de São Paulo?

Por que as minhas mãos e os pés estão sempre gelados, e sinto muito sono e fraqueza?

Por que a minha vida está bloqueada, nada flui? Muitos de meus pacientes com essas e outras queixas, na verdade, são médiuns ostensivos (aqueles que servem de intermediário entre os vivos e os mortos). Não obstante, devido ao desconhecimento, despreparo, preconceito e ignorância a respeito da natureza espiritual do ser humano, a nossa sociedade ocidental materialista e tecnicista ainda ignora ou desqualifica a mediunidade, não a vendo como um fenômeno natural, inerente ao ser humano.

Se de um lado a ciência médica e a psicológica buscam tratar o paciente médium apenas com medicamentos por se basear num modelo fisicista, organicista, cerebrocêntrico, vendo-o apenas como um fenômeno físico-químico, ignorando sua mediunidade, do outro lado, muitas religiões mistificam-na, atribuindo-a ao diabo ou a satanás. Há ainda os charlatães, os oportunistas, os inescrupulosos, que se aproveitam da fragilidade, vulnerabilidade que se encontram os médiuns desajustados, em desequilíbrio, para explorá-los financeiramente. No meu entender, a saúde é fruto de um organismo em equilíbrio energético, enquanto a doença seria consequência do rompimento desse equilíbrio. Por isso, concordo plenamente com o que disse sabiamente o Dr. Pierre Weil (Ph.D. em psicologia pela Universidade de Sorbonne, Paris, França) – foi um grande expoente e divulgador da Psicologia Transpessoal no Brasil (a psicologia transpessoal é considerada a 4ª força dentro da psicologia, depois da psicanálise, behaviorismo e psicologia existencial) - sobre os médiuns: “Eu tenho a impressão de que os sensitivos e os médiuns são pessoas que têm uma verdadeira aptidão e vocação para curar os outros, e que o fato de captar doenças dos outros reequilibra o seu próprio sistema energético. Deixando de fazê-lo, desajustam-se do mesmo modo que um grande pianista ou pintor se desajustaria se deixasse de praticar a sua arte”. Não é por acaso, que, muitos pacientes médiuns, que vêm ao meu consultório, rotulados equivocadamente pela psiquiatria de “doentes mentais”, ou seja, de esquizofrênicos, psicóticos, bipolar, transtorno de pânico, depressivos, etc., após passarem pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, transformam-se em médiuns equilibrados, resgatando seu equilíbrio biológico, psicológico, social e espiritual. Veja, a seguir, o caso de uma paciente, que duvidava de sua mediunidade, sofria de depressão desde criança, e veio a descobrir nessa terapia, a TRE, que a causa de sua depressão advinha do fato de não estar doando energia, como médium de incorporação. Caso Clínico: Depressão

Mulher de 45 anos, viúva, dois filhos. A paciente veio ao meu consultório, dizendo que, desde criança, sentia uma tristeza profunda, doída, chorava muito, mas, sem um motivo que justificasse. Os psiquiatras a diagnosticaram como uma paciente depressiva. Tomava antidepressivo, mas, segundo a paciente, ao invés de melhorar, sua tristeza havia agravado, ao passar dos anos. Ela me relatou, que tinha uma irmã gêmea, que veio a falecer aos dois anos de idade. Queria saber também, qual era o seu verdadeiro propósito de vida, bem como o seu caminho espiritual, pois, quando frequentava um centro espírita passava mal. Todas as casas espíritas que passou lhe diziam que precisava trabalhar como médium de incorporação, e que sua depressão era porque não estava desenvolvendo sua mediunidade. Não obstante, duvidava de sua mediunidade, não queira exercê-la, pois tinha medo de errar e vir a prejudicar às pessoas como médium. Queria entender também, por que suas mãos ficavam sempre geladas, a mão direita tremia constantemente, e sentia muito sono e fraqueza.

Por fim, era revoltada, por não ter tido a chance de estudar, não prosperava, só tinha perdas (chegou a perder um apartamento e um carro), e vivia da pensão do marido falecido. Após passar pela 2ª sessão de regressão, na 3ª sessão, ela me relatou: “Tem um ser espiritual... Sinto-o bem próximo de mim” (paciente geme e se contorce - estava incorporando esse ser espiritual das trevas). Terapeuta: - Você pode se identificar? - Pergunto ao ser trevoso.

“Eu preciso trabalhar, mas ela (paciente) não me deixa (fala alto e irado). Por isso, eu judio dela... Preciso ajudar às pessoas, mas ela não deixa que eu incorpore nela. Ela tem que dar passagem (incorporar) não só para mim, mas, para os outros seres espirituais. Falaram numa casa espírita para ela só trabalhar com os seres iluminados, mas, não vou aceitar isso (fala com muita raiva).

Ela sabe que eu tenho que trabalhar, ela sente, mas não aceita trabalhar com os seres das trevas. Aí a gente fica perto dela, suga sua energia (aqui explica por que ela sentia muito sono e fraqueza). Foi feito um acordo, quando ela estava com a gente aqui nas trevas, que, quando reencarnasse iria nos ajudar, trabalhando com a gente... Ela era um dos nossos, reencarnou para nos ajudar. O acordo era para ela trabalhar primeiro com os seres das trevas, depois com os seres de luz. (pausa). O tremor que ela sente na mão direita, vem da preta velha, sua guia espiritual. Eu já tive uma encarnação, onde vim todo torto, aleijado (o corpo da paciente ficou todo contorcido).

Aqui é escuro demais, estou lá no fundo, nas trevas... A tristeza que ela sente, desde criança, é minha, mas ela não acredita. O choro dela também é meu, pois, encosto nela (o ser das trevas fala com raiva, chorando muito). Se ela nos ajudar, vamos também ajudá-la”.

Na 4ª e última sessão, a paciente me disse: “Vejo uma mulher loira, de branco. Ela é alta, magra, usa um roupão longo, que vai até os tornozelos (é a vestimenta comum dos seres espirituais de luz). Ela é alegre, sorridente, transmite muita paz, serenidade... Sinto uma corrente de arrepio dos pés à cabeça. Essa moça está dançando, roda alegremente, como se estivesse brincando”. Terapeuta: - Pergunte quem é ela? (a comunicação com os seres espirituais, seja da luz ou das trevas, dá-se em pensamento, telepaticamente, de forma intuitiva).


Paciente: “Diz que é a minha irmã gêmea, que desencarnou quando tinha dois anos... Ela pede para mandar um recado à minha mãe, que ela a ama muito, que está sempre me ajudando, pois é a minha orientadora, mentora espiritual. Pede também, para eu não duvidar de minha missão de vida”. (pausa). Terapeuta: - Pergunte à sua irmã gêmea falecida, sua mentora espiritual, qual é a sua missão?


Paciente: “Diz que é trabalhar ajudando o próximo, servindo de instrumento dos seres espirituais como médium de incorporação. Diz também, que como médium, a preta velha é a minha principal guia. Fala que preciso ajudar àqueles seres das trevas, através da incorporação. Revela que estou atrasada em meus trabalhos mediúnicos, que vou ter que trabalhar com os dois lados (seres das trevas e da luz).

Revela ainda, que vou precisar trabalhar num centro de umbanda, que os seres de luz irão me ajudar a escolher o lugar certo. (pausa). Eu pergunto à minha irmã gêmea por que ela me deixou?

Diz que era o tempo dela, que assumimos um compromisso no astral de ficarmos juntas até os dois anos na vida atual, e, após esse tempo, ela iria desencarnar para depois ser a minha mentora espiritual. Afirma, que nunca me deixou, que está sempre me amparando... Sinto um arrepio no corpo todo, uma corrente de energia”. Terapeuta: - Pergunte-lhe o que seria essa corrente de energia que você está sentindo?


Paciente: “Diz que tenho muita energia, e que por isso, preciso doá-la ajudando às pessoas, através da mediunidade de incorporação”. Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você duvida de sua mediunidade?


Paciente: “Diz que tenho medo de errar, trabalhando como médium de incorporação, e voltar às trevas”. Terapeuta: - O que pode acontecer, caso você não trabalhe como médium de psicofonia (incorporação)?


Paciente: “Fala que vou desencarnar e voltar às trevas”. Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual por que você não prospera e não concluiu os seus estudos?


Paciente: “Ela fala para não ficar chateada, porque se eu estudasse, não iria cumprir minha missão como médium, pois, só iria me preocupar em ganhar dinheiro. Ela me lembra, que nada ocorre por acaso. (pausa). Eu lhe pergunto por que tenho resistência em orar?

Ela diz que são os seres das trevas me atrapalhando. Eles ficam com raiva porque quero rezar e eles não querem. (pausa). Ela confirma, que essa tristeza profunda e o choro que sinto, e que vem do nada - desde criança - vem daquele ser das trevas, mas, afirma que tudo isso vai acabar quando eu começar a trabalhar como médium de incorporação. Minha mentora espiritual fala: - Minha irmã, você foi muito alertada para trabalhar como médium de incorporação!”. Terapeuta: - Pergunte-lhe de onde vem sua resistência em assumir à sua mediunidade?


Paciente: “Diz que vem do medo de errar, de assumir responsabilidade como médium. Mas ela pede para não ter medo, porque os mentores de luz estão sempre me ajudando.

Afirma, que, os seres espirituais das trevas que vou incorporar no centro de umbanda, são homens e mulheres, mas, que os mentores espirituais vão estar me acompanhando, me ajudando. Diz que a minha preta velha, também vai me ajudar nesse trabalho espiritual”.


Conclusão: Terapeuta: - Para finalizar o tratamento, pergunte à sua mentora espiritual se você terá que voltar mais para frente à essa terapia?


Paciente: “Fala que não vou ter tempo para vir novamente a essa terapia, pois vou trabalhar muito como médium. Diz que já descansei muito. Pede para não duvidar, que vou ter ainda muitas lágrimas de felicidade. Essa dúvida que tenho de minha mediunidade, diz que vem também da influência da legião das trevas que não querem que eu ajude àqueles seres das trevas, bem como os encarnados (no Evangelho São Marcos 5:9, há um diálogo de Cristo com um ser da legião das trevas: “Então Jesus lhe perguntou: - Qual é o teu nome? Respondeu ele: - Legião é o meu nome, pois somos muitos”).

Ela me esclarece, que há uma guerra espiritual entre eles, para não perder os seus soldados (no meu livro” Ataque espiritual: O inimigo oculto”, explico com mais profundidade esse embate espiritual, essa guerra silenciosa entre as trevas e a luz). Ela pede também para eu ser forte, que vou ainda fazer uma trabalho muito bonito. Ela me abraça, pede para ficar em paz, agradece o senhor, fala que o senhor é muito iluminado... Ela se despede, está indo embora”.





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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

- Olá Dr. Osvaldo, tudo bem? Desculpe a longa demora em enviar-lhe um e-mail falando do meu progresso. Ao longo destas semanas que se passaram, depois do término da terapia, sinto-me mais tranquilo, com a autoestima e autoconfiança maiores. Meu problema de impotência sexual realmente sumiu, o meu trabalho e a área financeira estão indo muito bem. Quero lhe agradecer por me ajudar e pela oportunidade. Que Deus lhe abençoe e lhe dê tudo que precisa para continuar este maravilhoso trabalho. - Bom dia Dr. Shimoda, Sou a Maria de Andrade (nome fictício) e estive em seu consultório, conforme ficha em seu poder; há um ano tinha uma tosse crônica constante e quero lhe dizer que, graças a Deus e à terapia realizada em seu consultório, não tenho mais às crises de tosse. Se fico gripada até dá umas tosses, mas nunca mais tive aquela tosse crônica, que tanto me incomodava. Quero lhe agradecer pelo trabalho realizado e peço a Deus que lhe dê vida longa para que possa, através de seu trabalho, possa ajudar muitas outras pessoas, que, assim como eu, não sabiam mais o que fazer (paciente havia passado por vários especialistas - otorrinolaringologista, pneumologista, alergista, homeopata, etc..). - Olá Dr. Osvaldo, tudo bem? Fui sua paciente em setembro e outubro do ano passado. Eu não me recordo exatamente quais foram as datas, mas o procurei devido a alguns problemas, dentre eles, a obesidade. Sempre fui obesa (desde os sete ou oito anos de idade), fiz quatro sessões de TRE e, numa das sessões, senti algo sendo retirado de dentro de mim, como se fosse uma forma ovóide (paciente passou nessa terapia por uma cirurgia espiritual). Na ocasião, havia começado uma dieta (tratamento ortomolecular) no mesmo período da TRE e havia emagrecido 31 kg. Posso realmente afirmar que sou outra pessoa, pois, sou totalmente ativa, pratico corridas - já corri uma meia maratona.

Gostaria de lhe agradecer por toda sua ajuda e lhe dizer que esta terapia (TRE) realmente fez a diferença, pois, se não a houvesse realizado, tenho certeza que teria abandonado a dieta, como ocorreu anteriormente com as outras que fiz. Meu sincero muito obrigada, e continue realizando este trabalho de auxílio às pessoas que o procuram, para ajudá-las a resolver suas angústias. Estes e outros inúmeros e-mails de agradecimentos, que recebo em meu consultório, são depoimentos de pacientes que passaram antes pelo tratamento da medicina convencional, mas que não obtiveram êxito. Mas por quê?

Porque, infelizmente, muitos médicos (em sua grande maioria) ainda ignoram e desqualificam a existência da obsessão espiritual, essa grave enfermidade da alma e, portanto, não a tratam. A desqualificação se deve à sua formação acadêmica organicista do ser humano, não conseguindo vê-lo em sua totalidade: mente, corpo e espírito. Sendo assim, a obsessão espiritual, como enfermidade da alma, não decorre da ação patogênica de nenhum microrganismo conhecido pela medicina, mas, sim, de um agente etiológico (causador) jamais imaginado pela ciência, que é o próprio ser humano. Portanto, partindo da premissa do ser humano integral (mente, corpo e espírito), não é nenhuma heresia, nenhum absurdo, falarmos de influência espiritual, isto é, da obsessão espiritual na origem das doenças (veja o meu artigo “A Medicina já reconhece oficialmente a obsessão espiritual”).

As más influências exercidas pelos espíritos pouco evoluídos (seres desencarnados obsessores) na vida de uma pessoa, ocasionam sérios danos psíquicos (depressão, síndrome do pânico, fobias, TOC, transtorno bipolar, esquizofrenia, etc..), orgânicos (dores crônicas, febres, impotência sexual, perda da libido, zumbidos e tosses crônicas recorrentes, etc..), dificuldades financeiras, profissional e problemas de relacionamento conjugal, familiar, social e no trabalho. A obsessão espiritual pode ainda levar o paciente à loucura, à esquizofrenia, epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Talvez, para a maioria das pessoas, essa enfermidade da alma seja algo bastante longínquo, distante de sua realidade. Mas por quê?

Porque o assédio espiritual é muito sutil, a ponto do assediado não o perceber (a maioria das pessoas não vê os espíritos, com exceção dos médiuns clarividentes). Sendo assim, é muito raro alguém perceber que está sendo obsediado. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o espírito obsessor (desafeto do paciente, hoje seu algoz, pois, no passado, foi sua vítima, tendo sido prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança e se utiliza de todos os recursos possíveis e imagináveis aos olhos do paciente para prejudicá-lo.

Não é à toa que os meus pacientes ficam surpresos, quando o seu obsessor espiritual se manifesta nas sessões de regressão, e, se surpreendem mais ainda, quando se curam, após terem se reconciliado com o seu algoz espiritual, através da oração do perdão, auxiliando-o a ir para a luz.

Por fim, quero esclarecer que o êxito dessa terapia, pode-se resumir na máxima secular médica:Eliminando-se a causa, elimina-se o sintoma”. Caso Clínico: Por que vivo doente?

Mulher de 41 anos, casada, um filho. Vou relatar o caso de uma paciente, que me procurou querendo entender por que motivo, desde criança, vivia doente? Era um poço de doenças. Na entrevista de avaliação (anamnese), ela assim me relatou: - Dr. Osvaldo, nasci muito magra, e, sempre adoecia; meus pais me diziam que, desde criança, sempre tive muita febre, me levavam aos médicos, e eles diziam se tratar de uma virose - era sempre assim.

Quando completei 7 anos - é a época que mais eu lembro -, vieram às feridas pelo corpo, nasciam do nada. O meu corpo ficava cheio de feridas, ia ao médico, fazia vários exames, e nada. Os médicos não sabiam o que era, qual a causa desses sintomas, mas, aos poucos, as febres e as feridas iam desaparecendo. Eu passava alguns meses, sem sentir nada; porém, sempre adoecia de alguma forma. Após às feridas, vinham as dores de garganta, que eram tão fortes que não conseguia engolir nem líquido, pois doía muito.

Os médicos diziam que era um surto, uma virose, e me passavam antibióticos fortíssimos, mas as dores e as feridas não passavam. Só após o 4º mês que eu começava a ficar boa, mas ficava muito magra, pois não comia, e aí vinham as dores de estômago e outros sintomas. E do mesmo jeito que vinham, os sintomas iam embora. Quando completei 15 anos, decidi não tomar mais remédios, pois não aguentava mais, sentia dores insuportáveis. Um dia acordei sem poder mexer as pernas, não sentia nada da cintura para baixo. Fiquei assim por vinte dias, depois voltei ao normal. Acho que ninguém, nem meus pais, acreditavam no que eu sentia, pois os médicos não encontravam nenhuma causa para essas doenças.

Contraí ainda uma pneumonia, com caroços que nasciam pelo meu corpo, e tive por três vezes infecção nas glândulas de Bartholin (são duas glândulas alojadas na parede vaginal, com função de lubrificar o canal vaginal para facilitar o ato sexual. A infecção e a obstrução do duto, com formação de um abscesso pode gerar na mulher muita dor e desconforto durante a relação sexual, dificuldade para caminhar ou sentar, pois a região vaginal infeccionada fica tensa, quente e muito sensível), enfim, sofri muito, pois sentia muitas dores e febres. Após passar pela TRE (quatro sessões de regressão) a paciente veio a descobrir por que adoecia constantemente? Na verdade, aquelas doenças não eram suas, não lhe pertenciam. Seu mentor espiritual lhe revelou, duas coisas importantes: 1) Que a sua missão de vida (como médium de cura) era de tirar as doenças das pessoas (as que tinham merecimento), e depois essas doenças seriam dissipadas de seu organismo (leia o meu artigo “Você duvida de sua mediunidade?”, onde esclareço melhor que muitos médiuns de cura necessitam tirar as doenças dos outros para reequilibrar o seu próprio sistema energético; não o fazendo, entram em desequilíbrio).

2) Quando ela entrava em sintonia com algum acontecimento negativo, ficando irada, ressentida, depressiva, brigando, etc., isso ia contra a sua essência, sua natureza (na verdade, a paciente era um anjo encarnado) e, com isso, atraía espíritos das trevas, que de alguma forma a assediavam. Ou seja, muitos espíritos obsessores vinham até ela, para que de alguma forma ela pudesse ajudá-los. Após o tratamento, ela me mandou um e-mail, que vou transcrevê-lo de forma resumida, por ser muito extenso: “Olá Dr. Osvaldo Shimoda, com relação à primeira revelação de meu mentor espiritual, nessa terapia, entendi muito bem e até fiquei feliz em ter uma missão de vida tão maravilhosa, que é de ajudar às pessoas a se curarem; porém, fiquei assustada com à segunda, pois realmente percebi que sempre sofro muito com o próximo, não fico só chorando, vou atrás para ajudar, qualquer pessoa que seja. Tudo me comove, não consigo dizer NÃO, e, quando digo, eu me sinto tão mal que acabo adoecendo. Mas como viver num mundo em que vêm acontecendo coisas tão horríveis, como sequestros, maldades, assassinatos brutais, estupros de crianças, violência, sem entrar em sintonia com a negatividade, a desconfiança, a insegurança, os medos, etc.?

Ocorreram coisas tão escabrosas em minha vida, e vou citar apenas uma, que para mim foi a pior coisa que me aconteceu. Uma pessoa próxima de mim, à qual eu queria muito bem e nunca, em nenhum momento, desejara-lhe mal; pelo contrário, sempre fiquei de seu lado, principalmente nos piores momento. Nos melhores todos ficam, não é mesmo?

Eu me decepcionei de tal maneira, que eu senti ódio pela primeira vez na minha vida (tenho hoje 41 anos). Para mim, a pior coisa que um ser humano pode fazer ao outro é imputar-lhe algo falso - falo de difamação e injúria.

O pior de tudo é que não consegui me defender e tudo ficou por isso mesmo. Não tive a menor chance de defesa, sendo que, qualquer pessoa que cometa um crime, tem o direito à ampla defesa. Essa pessoa me julgou e me condenou. Então, após ter conversado com o meu mentor espiritual, nessa terapia, na última sessão de regressão, à noite, antes de dormir, eu lhe perguntei o que fazer para que isso não acontecesse mais? (mesmo com o término da terapia, é comum o paciente continuar a conversar com o seu mentor espiritual).

Ele me respondeu assim: - Minha filha, você é um anjo enviado à Terra para alguns sacrifícios; se o que aconteceu com você foi realmente injusto, haverá a inversão das coisas, e quem irá adoecer é a pessoa que lhe causou o dano. São dadas a todos às mesmas condições nessa vida terrena; cabe, no entanto, o livre-arbítrio. Se essa pessoa agiu mal com você, com certeza o erro será reparado. Você terá que continuar ajudando os outros a se curarem, tirando-lhes suas doenças e seus males.

Deixe que nós cuidemos de você, pois, existem vários seres de luz ajudando-a nessa caminhada. Continue firme em sua jornada, siga perdoando, sabemos o quanto você sofre; porém, precisa passar por determinadas experiências já que isto faz parte da sua missão. Não se preocupe com a difamação e a injúria, sabemos muito bem quem é você; sabemos quem é quem e o que cada um é capaz de fazer.

Conclusão: Com relação à sintonia com espíritos trevosos que possam vir a lhe obsediar, siga em oração. “Orai e vigiai”, dizia o mestre Jesus; então, siga em frente e acolha quem quer que esteja precisando de sua ajuda. Lembre-se que a obsessão espiritual não é só dos espíritos desencarnados; os seres encarnados também lhe obsediam. Deve aprender e estar sempre em sintonia com os seres de luz, para que não sofra mais do que você já sofreu.

Sabemos que deseja muito deixar este planeta, pois está cansada, porém, tenha calma. A causa da maioria das doenças é a intervenção de seres obsessores que de alguma forma querem prejudicar o ser encarnado, por conta de acontecimentos de outras vidas (o obsessor espiritual foi prejudicado pelo encarnado no passado, isto é, em outras vidas). O obsessor espiritual quer que a pessoa encarnada sinta exatamente o que ele sente ou sentiu no passado. É por isso, que, na maioria das vezes, as pessoas buscam a origem da cura e não a acham, pois não investigam, ignoram a causa espiritual na gênese de suas doenças. No seu caso, você continuará sentindo dores e tendo doenças, mas, saiba que é uma forma de ajudar às pessoas.

Não esqueça que essas doenças, não são suas, mas, fazem parte de sua missão de ajudar os necessitados, como médium de cura, nesta jornada terrena.





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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna à Terra, em eterna alternância. - J.W.Von Goethe Uma leitora de meus artigos, enviou-me um e-mail, questionando-me sobre a vida após a morte: “Você descreve, através dos casos clínicos de seus pacientes, a vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que tudo isso é uma realidade? Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião(evangélica) diz que não existem espíritos. O questionamento dessa leitora, evidencia o desconhecimento e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista, que acredita que a vida começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os impedem de estudar esse tema de forma séria e aprofundada. Há também aqueles que veem a morte não como um fenômeno natural, mas, um tabu, a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda, têm um conhecimento espiritual parco, sem profundidade, ou seja, um conhecimento pseudo-religioso, supersticioso.

Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de nossa verdadeira essência. A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte, reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma.


Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais, os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, falavam com a maior naturalidade sobre esses assuntos. Prevejo num futuro (não muito distante) uma Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral, o duplo etérico, etc. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda pregada por muitas religiões. Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição.

Muitas coisas ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos, transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos, Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante. Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras, impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações sobre às leis divinas que regem o Universo. No meu entender, o que mais importa é a experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos, os mitos, os medos em relação aos espíritos. Explica por que a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual, método terapêutico de autoconhecimento, sistematizado por mim em 2006 é uma terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita, grupo espírita ou espiritualista, pois, essa terapia não visa doutrinar o paciente, mas de convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de regressão, para que no final do tratamento, tire suas próprias conclusões. Caso Clínico: Depressão e crise de fúria

Homem de 34 anos, solteiro. O paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que teve três crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal, calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu apartamento.

Na hora da crise, tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele, entregando-lhe mensagens. Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como esquizofrênico e bipolar.

Os remédios o deixaram apático, um morto-vivo, ele não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido. Acabou terminando o seu relacionamento com a namorada. A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho, entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida; destemido, não tinha medo de nada. A polícia chegou e o deteve, batendo nele com cassetetes, e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal. Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica. Nas terceira crise, ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, a que se referiu João em Apocalipse 13.18: “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”).

Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua mãe (paciente morava com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na parede branca da sala. Tinha a impressão de que estava enfrentando a legião das trevas, desafiava-a lendo uma passagem da Bíblia, e lhe dizia: - Vem, quero ver agora! Aqui ninguém vai mexer com à minha família. Vem para cima de mim que estou com muita força! Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que o prejudicaram no trabalho.

Ele queria entender também, por que as três crises de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Na terceira e última crise, que foi a mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666, e só não o enxergou mais, após sair da clínica. Ao passar pela regressão de memória, o paciente me relatou: “Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo frio, mas o frio está mais acentuado. Terapeuta: - Você consegue ver o portão? (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico do mundo espiritual, o presente do passado).


Paciente: “Sim, é um portão bem antigo do período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada... Tenho a impressão de que uso uma armadura (paciente estava vendo sua vestimenta de uma vida passada) que cobre também a minha cabeça. Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão. Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão; basta dar um chute para derrubá-lo.

Vejo, agora, uma multidão de gente parada, olhando-me; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha mão... Agora, eu me levanto e a deixo no chão, com toda delicadeza. Vou andando tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma paz muito grande”. Na sessão seguinte, o paciente me relatou: “Desta vez, o portão não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro de armadura pesada – sentia-me muito alto e forte - e tive a impressão de que matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa). Agora, vejo seres de branco (seres espirituais de luz) ... é um lugar todo branco (paciente estava vendo o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração. É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do astral. (pausa). Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa). Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco. Uso agora uma armadura fluídica também branca, não é pesada como a que usava, e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz, o oposto de quando eu era aquele guerreiro medieval. Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe, purificando-me. (pausa). Vejo, agora, uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a que se vestia na idade média. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados, enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira tirarem os capacetes para descobrir quem são? Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes da vida atual que me prejudicaram no trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou a trabalhar, não me liberou no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital; e o terceiro pegou todas as minhas ideias e falou ao seu superior que eram dele.

Vejo-os, agora, feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que tirei suas vidas nessa batalha. (pausa). Eu levanto às mãos (em imposição) e jogo luz nas feridas de seus corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas fileiras de cavaleiros, para que sejam curados.

Tenho a impressão de que todos esses cavaleiros, são, hoje, os meus obsessores encarnados (três chefes do paciente) e estavam me prejudicando, bloqueando, travando a minha vida. (pausa). Estou lhes pedindo perdão, de coração, por ter tirado suas vidas... Agora, sumiram... não os vejo mais. Agora, eu entendo: as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal. Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada, pois, eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia, eu já era um guerreiro da luz. Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros: um do bem e o outro do mal.

Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte, pois, era um guerreiro das trevas. Entendo que nas três crises defúria que enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo tempo.

Por isso que, na primeira sessão, senti a metade de meu corpo quente (luz) e a outra metade fria (trevas). Como guerreiro que fui, trabalhava tanto para as trevas, como para a luz, para Jesus. Explica também, por que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa). Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro das trevas, teria que me suicidar na vida presente. As crises de fúria, na verdade, foram ataques dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, eu me suicidasse.

Na vida atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal. Ou seja, antes de encarnar, fiz um acordo com as trevas e a luz, onde eu teria a chance de me tornar definitivamente um guerreiro das trevas, caso eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida.

Mas como não me matei, a legião das trevas perdeu a batalha. E, com isso, passei a ser definitivamente um guerreiro da luz. Até ontem, minha vida era regida pelas trevas; a partir de hoje, passo a seguir Cristo.


Conclusão: Nas três crises de fúria, eu pegava a “força” da legião das trevas, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de Cristo. (pausa). Vejo, agora, o rosto de meu avô materno falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro).

Ele diz que está muito orgulhoso de mim, que todos os meus familiares desencarnados que estão no plano de luz estavam assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que, após atravessar aquela cortina, o véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro que o leitor leia o meu livro: “Ataque Espiritual: O Inimigo Oculto”. É um livro virtual, que trata do embate espiritual entre as trevas e a luz, que pode ser encontrado no site do Amazon).

Ele me revela também, que todos os meus parentes desencarnados estavam me acompanhando nesses 34 anos, na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida. O meu avô materno finaliza, dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em meu apartamento, pois, ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me apoiar nas crises de fúria, fruto dos ataques espirituais que sofri”.





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