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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Há aquela tristeza que você consegue identificar a causa, origem, como, por exemplo, a perda de um ente querido, um amor não correspondido, insucesso profissional e financeiro, a dor da traição.


No entanto, há uma tristeza que você não consegue identificar à sua origem e não há uma razão aparente para senti-la. Você não consegue saber o motivo, o porquê de tanta tristeza e, muitas vezes, ela te acompanha, desde criança.


É o caso de um homem de 35 anos, casado, que me procurou porque sentia, desde criança, uma tristeza e solidão profunda, sem uma razão aparente. Apesar de ser casado e sua esposa amá-lo, sentia uma tristeza, um vazio e uma solidão inexplicáveis. Fez psicoterapia com uma psicóloga, mas, não conseguiu encontrar a causa primária de sua tristeza profunda e, muito menos, à sua resolução.


Na primeira sessão de regressão, ao atravessar o portão (recurso técnico que utilizo nessa terapia, e que funciona como um portal que separa o presente do passado, o mundo terreno do mundo espiritual) ele viu no jardim do plano espiritual de luz, um gramado bem verde, flores coloridas, árvores e um banco de madeira, onde estava sentada uma mulher morena, aparentando uns 40 anos, muita bonita, usando uma túnica branca.


Pedi-lhe que se aproximasse dela. Ao se aproximar, ela se levantou, abriu os braços e lhe disse: - Minha alma, que saudade! Depois que se abraçaram, ele lhe indagou: - Quem é você?

Ela lhe respondeu: - Você não se lembra, por conta de seu véu do esquecimento, mas sou sua alma gêmea e a sua mentora espiritual.


O paciente lhe disse - Quando lhe abracei, senti uma saudade e um amor profundo, como nunca senti por ninguém! (fala chorando muito).


Mentora espiritual: - Eu também sinto muita saudade e um profundo amor por você (fala emocionada). Os dois ficaram abraçados, em pé, em frente ao banco, bastante emocionados.


Em seguida, pedi ao paciente que perguntasse à sua mentora espiritual qual era a causa, o motivo de sua tristeza e solidão profunda?


Mentora espiritual: - Diga ao seu terapeuta, que, hoje, não é o momento para perguntas e, sim, matarmos a nossa saudade!


Terapeuta: - Peço desculpas pela minha insensibilidade e inconveniência, desconsidere à minha pergunta inoportuna (eu disse constrangido à sua mentora espiritual).

Na sessão seguinte, ao atravessar o portão, o paciente se encontrou novamente com sua mentora espiritual, naquele banco do jardim do plano espiritual de luz, onde ela estava lhe aguardando.


Paciente: - Após sentar-se ao lado dela, ele lhe indagou: - Por que desde criança sinto uma tristeza e uma solidão profunda?


Mentora espiritual: - Minha alma, em sua atual encarnação, pela primeira vez eu não reencarnei com você, pois sempre reencarnamos juntos. Por isso, hoje, você sente à minha falta; daí à sua tristeza e solidão profunda. Houve um descompasso de evolução espiritual entre nós, pois, você não evoluiu, como eu evolui; por isso, desta vez, teve que reencarnar sem à minha presença.

Mas, após o seu desencarne em sua jornada atual, a gente vai se encontrar novamente para ficarmos juntos, aqui no plano de luz. Mas, quero lhe fazer uma recomendação: - Ame sua esposa atual, como você sempre me amou! Ela merece o seu respeito e consideração, pois o ama muito! E lembre-se: - Estou sempre com você, não esqueça disso nunca!


Paciente: - Entendi. Vou seguir à sua recomendação (fala chorando).


Conclusão:


No final da sessão, ainda muito emocionado, ele me disse que estava se sentindo bastante aliviado e em paz, como nunca havia sentido, pois tomou consciência do real motivo de sua tristeza e solidão.



A pior tristeza é aquela que não conseguimos explicar! Osvaldo Shimoda




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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

É um distúrbio do sono, onde a pessoa acorda gritando por conta de seus pesadelos, com um medo incontrolável, coração acelerado, tremores pelo corpo, suor excessivo, falta de ar, gerando muito sofrimento.


Atendi um paciente de 45 anos, casado, que, desde os 7anos de idade, sofria de terror noturno. Acordava gritando, suando muito, com o coração acelerado, pois tinha sempre o mesmo pesadelo, que o acompanhava até a fase adulta.


Sempre acordava, vendo uma poça de sangue, debaixo de uma escada da sala de uma casa. O que o levou a me procurar, foi o fato de madrugada ter o mesmo pesadelo que o acompanhava, desde criança, onde acordou gritando e, em seguida, pegou uma faca debaixo de seu travesseiro e a desferiu em sua esposa, que acordou assustada com os gritos do marido, quase pegando-a em sua jugular.


Ela gritou com o marido, chorando, dizendo que não aguentava mais conviver com os seus pesadelos e o obrigou a me procurar para fazer terapia (ela foi minha paciente). Deixou bem claro, que se ele não fizesse terapia comigo, ela iria pedir o divórcio.


Na entrevista de avaliação(anamnese), ele me disse que tinha muito medo de que ladrões entrassem em sua casa. Sua casa parecia uma fortificação – cerca elétrica nos muros, câmeras de segurança espalhadas em todos os cantos da casa, alarmes, 4 cachorros da raça pitbull e homens fazendo a segurança 24 horas. E, para completar, ele dormia com uma faca e um revólver debaixo de seu travesseiro.


Ao passar pela regressão de memória, trouxe uma vida passada, onde era um comerciante árabe, que vendia cavalos e camelos. Vendeu os animais a um bando de homens que não o pagou; então, ele os ameaçou de morte, caso não pagassem.


Uma noite, esses homens foram em sua casa, achando que ele estava lá. Mas só encontraram à sua esposa e os seus dois filhos pequenos, pois o paciente estava viajando a trabalho. Os bandidos acabaram matando à sua família, todos mortos a facadas.


Voltando de viagem, ele viu sua esposa e os dois filhinhos mortos, caídos na escada, ensanguentados. E, debaixo da escada, viu a poça de sangue que sempre via em seus pesadelos. Deitado em meu divã, o paciente ao ver essa cena terrível de sua vida passada, gritava, chorando desesperadamente, soluçando, jurando vingança pela morte de sua família.


Pegou todos os seus capangas, bem armados, a cavalo, foram em perseguição dos homens que dizimaram à sua família.


Depois de muito tempo, ele os encontrou e os torturou, antes de matá-los. Na sessão seguinte, os homens que mataram à sua família nessa vida passada, hoje, apareceram em meu consultório como os seus obsessores espirituais, gargalhando, dizendo que eram eles que estavam provocando os seus pesadelos recorrentes, desde criança.


O paciente, seguindo às minhas orientações, após fazer diariamente a oração do perdão aos seus desafetos espirituais dessa vida passada, finalmente, eles aceitaram ir para a luz.


Conclusão:


Depois do encerramento da terapia, sua esposa me ligou, dizendo que o seu marido não teve mais às crises de terror noturno, e se desfez da faca e do revólver que sempre os deixava debaixo de seu travesseiro ao dormir.



O que é terror noturno? Osvaldo Shimoda


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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Muitas pessoas, têm uma visão equivocada, preconceituosa do que é humildade? Acreditam, que humilde é a pessoa pobrezinha, com baixa escolaridade, subserviente, que não tem condições nem de comprar um sapato e, por isso, anda com chinelo de dedo. Associam, portanto, a humildade à condição socioeconômica precária.


No meu entender, essa visão é equivocada, pois, há pessoas pobres muito mais arrogantes, soberbas do que às pessoas ricas. Ou seja, elas se encaixam naquele dito popular antigo: “Comem sardinha e arrotam caviar”.


Por outro lado, há aquelas que são ricas, mas que são humildes, simples, sem necessidade de ostentar e nem de destratar, pois, são educadas e respeitosas com o próximo.


Eu me recordo, numa das sessões de regressão, a mentora espiritual de uma paciente de 45 anos, solteira, diretora de uma multinacional, fez o seguinte comentário: “Minha filha, você precisa ser mais humilde! “.


Paciente: “Mentora, eu não sou humilde?”


Mentora espiritual: “Você é humilde?”


Paciente: “Eu acho que sou humilde”.


Mentora espiritual: “Vou lhe mostrar uma cena pretérita – ela lhe mostrou uma cena da paciente, como diretora, tirando uma dúvida de seu funcionário. Após a explicação, ele lhe disse que não havia entendido. Então, bruscamente, ela lhe indagou: “Você é burro? Eu não lhe expliquei? Por que não entendeu?”.


A paciente ficou surpresa com a cena que à sua mentora lhe mostrou, pois não se lembrava mais desse episódio. Então, ela lhe perguntou: “O que é humildade?”


Mentora espiritual: “Vou lhe dar 6 definições de humildade:


1ª) É saber lidar com as perdas e os erros da vida, ou seja, humidade é saber perder e aprender com os erros;


2ª) É entender que ninguém é melhor ou pior que ninguém, ou seja, ninguém é superior ou inferior;


3ª) É respeitar as suas próprias limitações e as limitações do próximo;


4ª) É saber lidar com às críticas alheias;


5ª) É curvar-se diante da vida, não querer controlá-la, deixar que ela te conduza;


6ª) É desapegar-se de tudo, menos de Deus!


Vocês encarnados, diante de um problema, a primeira coisa que fazem é se desapegar de Deus, perdendo à fé e apegam-se ao problema, temerosos e preocupados, esquecendo-se de Deus e dos seres amparadores de luz. Lembre-se, minha filha, você nunca está sozinha, estamos sempre com você, não esqueça disso!”



Humildade é se desapegar de tudo, menos de Deus!

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