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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Atualizado: 20 de abr. de 2023


Uma das mentiras mais difundidas no mundo ocidental é que a morte existe. Para muitas pessoas, a morte é o fim de tudo. Morreu, acabou tudo! Você perde a consciência e simplesmente desaparece, deixa de existir. Por isso, a morte tornou-se um tabu a ponto de muitas pessoas evitarem até de tocar nesse assunto, como o sexo era um tabu na era vitoriana no séc. !9.


A crença de que a morte é o fim de tudo é uma tolice porque reencarnamos, voltamos a este mundo, quantas vezes for preciso para evoluirmos. Na verdade, a reencarnação é um fenômeno da natureza, pois tudo nela obedece às leis cíclicas. Todos os dias o sol nasce e se põe, todos os anos ocorrem as 4 estações do ano – primavera, verão, outono e inverno. No inverno, as árvores parecem “mortas”, os galhos ficam secos, as folhagens caem, mas voltam com força a renascer, florescer, na primavera.


O fenômeno biológico da ovulação nas mulheres, também obedecem às leis cíclicas, onde mensalmente às mulheres menstruam. Assim, nós, seres humanos, que também fazemos parte da natureza, estamos sujeitos às leis cíclicas, ou seja, nascemos, crescemos, reproduzimos, envelhecemos, nosso corpo físico morre (e não a nossa alma, nosso espírito) e tornamos a nascer, a reencarnar, quantas vezes for necessário para nossa evolução, aprimoramento espiritual.


Na minha experiência com a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem terapêutica, sistematizada por mim em 2006, que integra a ciência psicológica e a espiritualidade para tratar dos aspectos psicológicos, físicos e espirituais do ser humano, me convenceu de que realmente voltamos, reencarnamos a este mundo.


Nas sessões de regressão de memória de meus pacientes, constatei de que a morte é o maior trauma que eles trazem à vida presente. É a 2ª maior experiência estressante em nossa vida, sendo o nascimento a 1ª. A morte é o momento em que comumente deixamos coisas inacabadas e, se vem repentinamente, levamos a experiência traumática da forma como morremos em outras vidas à vida atual. Inconscientemente, tentamos resolver o problema da vida passada, na vida presente.


Se morremos numa longa demora, agonia, levamos conosco, não só as sensações físicas como a dor, a falta de ar, calor, frio, bem como a angústia, o medo, a solidão ou a impotência, por exemplo. Portanto, a proposta da TRE é fazer o paciente revivenciar às experiências traumáticas, causadores de seus problemas, oriundas desta vida (infância, nascimento, útero materno) ou mais comumente de outras vidas da forma como o paciente morreu, para ressignificá-los, vê-los sob um novo ângulo, mais bem compreendidos, para se libertar definitivamente deles e, com isso, viver de forma mais plena.


É o caso de um senhor de 65 anos, que veio ao meu consultório, por conta da Síndrome do pânico. Ele veio acompanhado de seu filho, pois, desde que teve à sua primeira crise de pânico, não conseguia mais dirigir. A 1ª crise de pânico, ocorreu quando ele estava de carona no porta-mala de uma Van.


Ele era representante comercial de uma indústria farmacêutica. Como o seu carro estava numa concessionária para revisão, pediu carona para o motorista da indústria, que transportava os funcionários. Mas como a Van já estava lotada, com os assentos todos tomados pelos passageiros, o motorista lhe disse que não podia lhe dar uma carona, pois, podia ser multado na rodovia.


Como tinha uma reunião muito importante na capital (ele residia no interior de São Paulo), insistiu que o motorista o levasse. Então, o motorista lhe sugeriu que fosse no porta-mala da Van, pois, desta forma, a Polícia Rodoviária não o veria. Não tendo outra alternativa, aceitou ir dentro do porta-mala.


Mas, dentro do porta - mala, havia um monte de caixotes de papelão contendo remédios, onde o motorista também distribuía nas farmácias. Espremido no meio dos caixotes, estava meio escuro, como era verão, fazia também muito calor dentro do porta-mala. Começou a suar frio, ter taquicardia, falta de ar, sensação de morte iminente, tontura, achou que ia morrer, ter um infarte porque sentia também muita dor no peito.


Desesperado, em pânico, começou a esmurrar o veículo para que o motorista parasse no acostamento da rodovia. Ao abrir o porta-mala, o paciente estava muito pálido, chorando muito, dizendo que estava passando mal, que ia morrer. Desistiu de prosseguir a viagem e resolveu pegar um ônibus do outro lado da rodovia para voltar para casa.


Seu filho o levou ao pronto-socorro, o médico o examinou, fez todos os exames necessários, mas não encontrou nenhuma anomalia em seu organismo. Resolveu, então, encaminhá-lo a um psiquiatra, que o diagnosticou como tendo transtorno de pânico. Apesar de tomar às medicações, continuou tendo às crises de pânico. Então, soube de meu trabalho por meio de um amigo e resolveu me procurar.


Na 1ª sessão de regressão, o paciente me disse: - Estou deitado, num lugar bem escuro, apertado, estreito, mal consigo me mexer. O lugar é muito apertado, sinto muito calor, não consigo respirar (falava com dificuldade, em pânico, dizendo que não conseguia respirar direito).


Terapeuta: - Vou contar de 3 a 1 e você vai voltar antes dessa cena, para saber o que aconteceu para você parar nesse lugar?


Paciente: - Dr. Shimoda, estou sendo velado... A impressão que vem à mente é que, nessa vida passada, tive um infarte fulminante... É uma época bem antiga... Agora, estou sendo enterrado. Meu Deus! Estou dentro do caixão, o meu coração voltou a bater... Não consigo respirar direito, está muito abafado. Socorro! Socorro! Me tirem daqui! (paciente grita desesperado, ofegante).

No final da sessão, mais calmo, eu lhe esclareci que, na vida atual, a carona no porta-mala da Van foi um “gatilho” que disparou, desencadeou o seu trauma da forma como ele morreu naquela vida passada, pois, o porta-mala era uma ambiente muito estreito, abafado, similar ao caixão que ele veio a falecer por asfixia.


Conclusão:


Ao vivenciar na regressão de memória a experiência traumática de como veio a morrer naquela vida passada e de ter ressignificado, bem compreendido a origem de seu problema, a Síndrome do pânico, ele nunca mais teve às crises de pânico.

Eu concordo com os médicos, que dizem que a Síndrome do pânico é uma doença da modernidade, onde muitos vivem em grandes metrópoles, levam uma vida muito atribulada, corrida, enfrentam grandes congestionamentos de carros ou enfrentam situações muito estressantes , como divórcio litigioso, dificuldades financeiras, cobranças de resultados no trabalho, perda de um ente querido, doenças graves; tudo isso, pode funcionar como um “gatilho” que dispara, desencadeia um trauma psíquico do passado, reprimido no inconsciente, como foi o caso desse paciente de 65 anos.


A TRE é uma terapia, que vai de encontro com a sábia máxima secular médica: “Eliminando-se a causa, elimina-se o sintoma”. Há 2000 anos o mestre dos mestres, Jesus Cristo (Yeshua em aramaico), o maior terapeuta holístico que surgiu na face da Terra, pois ele curava os cegos, paralíticos, lunáticos (loucos), os endemoniados (obsediados por seres espirituais trevosos) e todos os doentes acometidos de várias enfermidades e tormentos, dizia: “Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertarás”.


Essa terapia, vai de encontro também com essa máxima secular de Cristo. Quando o paciente na regressão de memória entra em contato com a verdade, ou seja, fica sabendo da causa de seu problema e a ressignifica, tende a se libertar e se curar de seus traumas psíquicos.

Neste aspecto, a verdade, por mais dolorosa que seja, é sempre libertadora!




Pessoa caminhando para o céu






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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual – método terapêutico de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, sistematizado por mim em 2006, ajuda (e muito) não só em identificar a causa e resolução dos problemas, bem como na evolução, aprimoramento espiritual do ser humano. Sendo assim, é muito importante entendermos sobre a evolução espiritual do Homem.


Mas o que é pessoa evoluída espiritualmente?

Da mesma forma que a maturidade emocional de uma pessoa se mede pelas suas atitudes (às vezes, um jovem de 25 anos pode ter atitudes muito mais maduras do que um senhor de 65 anos) a evolução espiritual se mede também pelas atitudes.

A capacidade de perdoar, não ser tão apegado aos bens materiais, humildade, compreensão, benevolência, compaixão, capacidade de amar, empatia, caridade, abnegação, espírito coletivo, são exemplos de atitudes de uma pessoa evoluída espiritualmente.

Em nossa sociedade materialista, onde se valoriza muito o ter do que o ser, você é valorizado(a) mais pela sua conta bancária, posses, títulos, beleza física, roupas de grife, carros importados, como a Ferrari ou Lamborghini.

Neste aspecto, a patroa é mais valorizada do que a sua empregada doméstica, mas, pode ocorrer que essa empregada doméstica pode ser mais evoluída espiritualmente do que a sua patroa. No mundo corporativo, a copeira ou a secretária, podem ser mais evoluídas que o diretor da empresa.

Para quem não sabe, a Terra é um planeta feito para os analfabetos emocionais e espirituais, pois, encarnamos para lapidar, burilar os nossos pensamentos, atitudes e emoções, isto é, sentir na pele a raiva, o medo para depurá-las e evoluir como seres humanos. Mas, muitas pessoas – talvez a maioria – não têm a maturidade necessária para evoluir, pois, são como crianças, têm que ser compreendidas e amadas como crianças, tal o grau de imaturidade.

Note o que aconteceu com Cristo: Muitos paralíticos e cegos, por exemplo, apesar de terem sido curados por ele, ajudaram a crucificá-lo, matando-o. Portanto, neste planeta, há diferentes níveis de evolução espiritual.


Num artigo anterior “Os 7 tipos de homens evoluídos espiritualmente”, expliquei a teoria de Peter Ouspensky (psicólogo filósofo russo), onde ele diz que não existe um só tipo de homem evoluído espiritualmente na Terra, mas, 7 tipos (leia esse artigo em meu site para melhor compreensão).

Segundo esse pensador russo, os homens números 1, 2 e 3 ainda não são evoluídos espiritualmente, não despertaram a verdadeira consciência espiritual - é grande a massa desses homens, que predomina neste planeta, e que os encontramos em nosso cotidiano. São eles que crucificaram Cristo há 2000 anos, ignorantes de si e dos outros.

Os homens números 1, 2 e 3 quando em meu consultório, vêm fazer a TRE, encontram muita dificuldade, nessa terapia, pois ainda não têm o entendimento, maturidade espiritual para se entregar e obter os benefícios dessa modalidade de terapia.

Certa ocasião, veio ao meu consultório, um desses homens, era um rapaz de 25 anos. Na anamnese (entrevista inicial de avaliação), expliquei-lhe que um dos propósitos dessa terapia, além de saber a causa e resolução dos problemas, era o paciente saber qual era o seu verdadeiro propósito, missão de vida de sua alma? E que irámos fazer essa pergunta ao seu mentor espiritual.

Eu lhe esclareci, que o mentor espiritual é um ser desencarnado, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual, e que nessa terapia é sempre o mentor espiritual do paciente que conduz o processo terapêutico, pois ele o conhece profundamente, e eu como terapeuta, sou um facilitador, vou procurar auxiliar tanto o mentor espiritual, como o paciente na condução dessa terapia.

Aí ele me disse: - Dr. Osvaldo, eu sei qual é a missa missão, o meu propósito de vida. E qual é a sua missão de vida? – Eu lhe perguntei.

Ele me respondeu: - Torcer pelo meu timão! O Corinthians é tudo em minha vida. Já falei à minha família, que, quando morrer, vou querer a bandeira do timão cobrindo o meu caixão.

Eu comentei que também gosto de futebol, embora não torça por um time regional. Mas, quando a seleção brasileira joga, gosto de assistir, torcer, principalmente em Copas Mundiais.

Mas, além de torcer pelo seu timão, o que mais você veio fazer aqui na Terra? - Indaguei o paciente.

Para minha surpresa, ele me respondeu: - O senhor acha pouco eu torcer pelo timão? O timão é tudo na minha vida, é a minha razão de viver!

Como esse rapaz, os homens números 1, 2 e 3 são alienados em relação ao propósito de vida, que é evoluir, tornar-se um ser humano melhor, depurar a sua alma, entrando em contato com a luz dentro de si, ou seja, entrar em contato com às suas qualidades, virtudes, bem como o seu lado sombra, que são suas imperfeições, defeitos de personalidade, procurando atenuá-los.

Esses homens, não despertaram ainda a verdadeira consciência espiritual, apenas buscam sobreviver. No mundo corporativo, muitos desses homens buscam puxar o tapete dos colegas para galgar maiores cargos, para subir na vida, de forma oportunista e desonesta. Levantam, trabalham, assistem Big Brothers, vão dormir, e nos fins de semana, fazem churrasquinhos, vão em baladas, muitas bebidas.

Quando são evangélicos, dizem: - Estou salvo por que aceitei Jesus? Será mesmo???

Muitos, ainda, quando são católicos, acreditam que morrendo, vão passar pelo dia do juízo final, onde Deus vai julgá-los de acordo com suas ações e, com isso, vão para o céu ou para o inferno arder eternamente na chama do inferno. Há também, os que são escuridão pura, pois, estão à serviço das trevas, do mal, e podem estar conscientes disso ou não.

Segundo Ouspensky, a evolução espiritual se inicia a partir do homem número 4, que despertou a sua consciência espiritual, pois busca claramente evoluir. Buscam o autoconhecimento, compreender a si e os outros, através de práticas espiritualistas como a meditação, a Ioga, retiros espirituais, buscam religiões ou filosofias orientais, como o Budismo, Seicho-No-Ie, Reiki, ou ainda centros espíritas kardecistas, umbandistas, buscando fortalecer sua fé em si e nos seres desencarnados de luz.

Na TRE, a grande maioria de meus pacientes é o homem número 4 – buscam essa terapia, não só para resolver os seus problemas, mas, sobretudo, saber o sentido da vida e conseguem a resposta, conversando com o seu mentor espiritual, recebendo suas sábias orientações.

É o caso de uma paciente de 42 anos, viúva, sem filhos, diretora de empresa multinacional norte-americana. Antes de perder o seu marido, ambos tinham um bom padrão de vida (ele também era diretor de uma empresa multinacional francesa). Nos fins de semana, por exemplo, viajavam à Paris para tomar café, almoçar, jantar e, no domingo, voltavam para casa, em São Paulo.

Eram muito felizes, até que o marido teve um infarto fulminante e veio a falecer. Segundo à paciente, depois que perdeu o marido, ficou sem chão, perdeu a razão de viver. Entrou numa depressão profunda e buscou auxílio de uma psicanalista e de um psiquiatra.

Mas a dor da perda, a saudade e o vazio interior não passavam, mesmo depois de 2 anos de luto. Tempos depois, uma colega de trabalho a convidou para assistir uma palestra, num centro espírita kardecista. Hesitou em ir, pois não acreditava em vida após a morte. Para ela, morreu, você deixa de existir, é o fim de tudo.

Mas, diante da insistência da colega, resolveu ir ao centro espírita. A palestra era sobre a vida após à morte. O palestrante afirmava que a morte não existe, pois, a consciência sobrevive, o nosso espírito sobrevive à morte física. Aí pensou: - Se a consciência sobrevive à morte física, então, onde estaria o seu marido falecido?

Passou então a ler às obras de Kardec, o codificador do espiritismo. Mas, não encontrou a resposta do paradeiro de seu marido falecido. Até que um dia, uma amiga de infância, que foi minha paciente, passou pela TRE, indicou o meu nome. Sugeriu que antes dela me procurar, lesse sobre essa terapia em meu site.

Ao ler os meus artigos e casos clínicos que posto semanalmente em meu site, ela ficou sabendo que era comum os pacientes nessa terapia, conversarem com os seu parentes desencarnados. Então, resolveu me procurar, pois queria conversar com o seu marido falecido. Eu lhe disse que era, sim, comum o paciente conversar com um parente desencarnado, mas, que não eram todos os pacientes, pois dependia da autorização dos espíritos superiores do Astral.

Ela entendeu; no entanto, para sua surpresa, numa das sessões de regressão, apareceu o seu marido falecido, em espírito, dizendo-lhe que foi permitido conversar com ela, pois essa comunicação iria ajudá-la em sua evolução espiritual, como também matar a saudade dos dois. Ele lhe revelou que estava estudando e aprendendo muito no plano de luz, que estava entendendo muitas coisas sobre a vida e de sua própria vida, que também sentia muita saudade dela, mas que estava muito feliz e em paz no Astral superior.

Ele lhe revelou, também, que ela era sua alma gêmea, que ele iria esperá-la no plano espiritual para que os dois reencarnassem juntos novamente.


Conclusão:


No final da sessão, ainda muito emocionada e impactada com o reencontro, seu mentor espiritual apareceu, dizendo-lhe que eles autorizaram essa comunicação com o seu marido, para que ela aprofundasse mais sua na existência do plano invisível e nos seres espirituais. Ele lhe disse também, que ela não era um ser carnal, mas, sim, um espírito encarnado, passando temporariamente por uma experiência carnal, terrena, em busca de mais evolução, porém, que estava esquecida disso, por conta de seu véu do esquecimento que a tornava amnésica, portanto, inconsciente.

Não por acaso, C. G. Jung, discípulo de Freud, afirmou: “O consciente é uma pequena ilha localizada no mar imenso do inconsciente”.

Em outras palavras, esse grande psicanalista suíço quis dizer que o ser humano age mais inconsciente do que conscientemente, por conta do véu do esquecimento.








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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Quando pergunto às pessoas se elas se consideram evoluídas espiritualmente, a maioria me responde que não.


Mas por quê?


Porque para essas pessoas, somente Buda, Jesus Cristo, Mahatma Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Chico Xavier, eram realmente evoluídas espiritualmente.


Mas, segundo Peter Ouspensky (psicólogo e filósofo russo, discípulo de Gurdjieff, um dos mestres espirituais mais influentes do séc. 20) em seu livro “Psicologia da Evolução Possível ao Homem”, não existe apenas um tipo de homem evoluído espiritualmente, e, sim, 7 tipos.


Vou descrever os 7 tipos de homens evoluídos espiritualmente, segundo esse pensador russo:


Homem número 1: Ele o chamou de homem físico, visceral. Nesse homem, o instinto prevalece sobre a razão, ou seja, ele age mais por impulso do que pela razão. Mata, rouba, estupra, quando dá vontade, e não sente culpa, remorso. São pessoas violentas, truculentas, “sangue nos olhos”. A penitenciária está cheia desse tipo de homem.

Quando ele segue uma religião, vai seguir religiões ritualísticas, que fazem trabalhos espirituais de magia negra, vudu para prejudicar às pessoas e ter poder, dinheiro, prestígio.


Homem número 2: É o homem emocional, onde a emoção prevalece sobre a razão. São pessoas que agem mais pela emoção do que pela razão. São emotivas, irascíveis, temperamentais, explosivas e irracionais.

Quando seguem uma religião, tornam-se fanáticas, extremistas, a ponto de serem devocionais, cultivando a fé cega, irracional, típico dos fanáticos religiosos. É o caso, por exemplo, de muitos religiosos evangélicos, que vendem tudo o que tem ou até mesmo fazem empréstimos bancários, para doar tudo à igreja que frequenta.

É o caso também dos homens bombas da Al Queda, do Taleban, Boko Haram, do Estado Islâmico (Isis), seguidores fanáticos do Islamismo, do profeta Maomé. Praticam a intolerância religiosa, perseguindo os hereges, os infiéis, muitas vezes, matando-os. Detonam bombas amarradas em seu corpo, suicidando-se, e levando junto, um monte de gente à morte. Acreditam que com esse ato, Alá vai estar no paraíso, esperando-o com mulheres virgens para recompensá-lo.


Homem número 3: É o homem intelectual, onde a razão prevalece sobre o instinto e a emoção. São muito racionais, lógicos, céticos, incrédulos, podem ser ateus ou agnósticos. É importante esclarecer, que o desenvolvimento intelectual não significa necessariamente evolução espiritual.

Esses homens desenvolveram o seu intelecto, mas, muitos, são analfabetos espirituais, ignorantes do ponto de vista espiritual. São inteligentes, sofisticados intelectualmente; porém, muitos usam a inteligência para o mal, são frios, calculistas, prejudicam o próximo, sem um mínimo de compaixão.

Um exemplo extremado desse tipo de homem, são os psicopatas e sociopatas, que usam a sua inteligência para o seu benefício, prejudicando os outros. São egocêntricos, narcisistas, vaidosos, manipuladores, não têm empatia, pois, falta compaixão, amor no coração.

É o caso do ex-médico brasileiro Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana e estuprador serial. Além de abusar sexualmente de suas pacientes, há suspeitas que ele inseminava in vitro os seus espermatozoides nos óvulos de suas pacientes.

Quando seguem uma religião (a maioria não segue nenhuma), por conta de sua incredulidade e ceticismo, podem seguir o Kardecismo, pois, tudo tem que ser provado, explicado pela razão, pela lógica. Cultivam a fé raciocinada, que, no meu entender, não é a verdadeira fé e, sim, a fé intuída, sentida pela alma, pelo espírito.

Mas é importante dizer aqui, que, muitas vezes, um homem número 3, apesar de ser muito racional, cético, incrédulo, não ter uma religião, tem atitudes muito mais éticas e ser uma pessoa do bem do que muitos homens número 2, como é o caso de muitas beatas que ficam rezando direto o terço, vão religiosamente todos os domingos à missa, mas, têm atitudes maledicentes, hipócritas, praticam o mal pelas costas, fazendo intrigas e futricas. São religiosas que praticam a pseudoespiritualidade; portanto, ainda não despertaram a verdadeira espiritualidade, a verdadeira consciência espiritual.

Segundo Ouspensky, os homens números 1, 2 e 3 não são evoluídos espiritualmente, que é a grande massa de homens ignorantes de si mesmo e dos outros, e que se encontra em nosso cotidiano.


Homem número 4: Para ele, a evolução espiritual se inicia a partir do homem número 4 que despertou a verdadeira consciência espiritual, que busca o autoconhecimento, busca se tornar um ser humano melhor, compreender a si e os outros, exercitar práticas espiritualistas como a meditação, retiros, fortalecer a fé em si e nas presenças invisíveis (seres espirituais).

É esse homem que comumente vem procurar a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual, sistematizada por mim em 2006, para conversar com o seu mentor espiritual e receber suas sábias orientações a respeito da causa e resolução de seus problemas, bem como as aprendizagens necessárias e indispensáveis à sua evolução espiritual.

O homem número 4 compreende os homens 1, 2 e 3, mas ainda não entende bem os homens 5, 6 e 7. Se ele escolher seguir uma religião, pode seguir o Kardecismo, a Umbanda, Rosa Cruz ou religiões orientais, como o Budismo, Seicho-no-ie, messiânica, etc.


Homens 5 e 6: Despertaram a consciência espiritual há um bom tempo, têm uma boa consciência se si e dos outros; porém, ainda têm necessidade de se julgar e aos outros, pois estão apegados ao seu ego.

Esses homens, são livres pensadores, buscadores, sem dogmas, religião ou ciência. Apesar de serem evoluídos espiritualmente, ainda não conseguem verdadeiramente colocar em prática, no seu cotidiano, os ensinamentos dos homens número 7.


Homem número 7: São os grandes homens, mestres espirituais, alcançaram tudo o que um homem pode alcançar em termos de compreensão de si e dos outros. Pensam mais no coletivo do que no individual, pois, sabem que são partes de um todo, por algo maior, que tudo faz parte de um Plano Maior.

Esses homens - não conseguem ficar no anonimato - porque o compromisso deles é com a humanidade, vieram nos ajudar, nos ensinar; por isso, deixam seguidores.

Buda, Jesus Cristo, Sócrates, Madre Tereza de Calcutá, Dalai Lama, Mahtma Ghandi, certamente são homens número 7. Para compreendê-los e seguir os seus ensinamentos é preciso ter um bom nível consciencial.

Explica, por que eles foram tão pouco compreendidos e estupidamente julgados, quando não crucificados, como foi o caso de Cristo, pela grande massa de homens 1, 2 e 3. Note que a maioria dos homens número 7 foram assassinados (Cristo, Sócrates, Mahatma Ghandi, Martin Luther King).

Mas, eles entendiam os homens 1, 2 e 3; por isso, não os julgavam. Cristo, mesmo tendo sofrido um linchamento psicológico, moral, cuspido, xingado, agredido fisicamente, martelado e crucificado por esses homens, mesmo assim, disse no Monte Calvário: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!”


Conclusão:


Por isso, o grande físico alemão, Albert Einstein, disse: “Espíritos grandiosos sempre encontraram oposição violenta de mentes medíocres”.

Vai aqui uma sugestão, para quem realmente quer evoluir espiritualmente, nesta jornada:


1) Busque sempre práticas de autoconhecimento, que é o caso dessa terapia, a TRE, para saber: quem é você e o seu verdadeiro propósito de vida? Se você não sabe quem é você, a sua essência, como vai querer evoluir, se melhorar?


2) Conhecimento: Leia bons livros, assista vídeos, lives, filmes espiritualistas para lidar melhor de forma mais sábia os problemas de sua vida.


3) Prática do bem: Exercite o bem em todas as ocasiões, ou seja, exercite sua capacidade de se amar e amar às pessoas. Se você usar essas 3 ferramentas em sua vida, certamente irá evoluir muito espiritualmente.


Para finalizar esse artigo, vou citar 2 frases de reflexão:


1) “Ainda que eu saiba a língua dos homens (ele falava o aramaico e o hebraico, a língua dos eruditos) e dos anjos; ainda que eu conheça os segredos, os mistérios da vida; ainda que a minha fé seja capaz de remover montanhas, mas, se eu não tiver amor no coração, não sou nada”.

- Jesus Cristo


2) “É muito melhor perceber um defeito em si mesmo, do que dezenas no outro, pois o seu defeito você pode mudar”.

- Dalai Lama

Que lição de humildade!




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