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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

É comum na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - ser espiritual diretamente responsável pelo nossa evolução espiritual) o mentor espiritual do paciente lhe revelar onde se encontra a sua alma gêmea, que pode estar encarnada ou desencarnada no plano espiritual (é importante ressaltar aqui, que o mentor espiritual só revela algo do passado ou mesmo do futuro do paciente, se isso lhe for realmente benéfico, útil). As almas gêmeas podem vir juntas em várias encarnações, não só como cônjuges, mas também em outros papéis sociais(pai e filho, irmãos, parentes, amigos, etc.). Explica o porquê de uma mulher se envolver intensamente com um homem mais velho ou mais novo, entre o mesmo sexo, em condições socioeconômicas e culturais diametralmente opostos, ou mesmo de raça, nacionalidade, etc. Aos olhos de uma pessoa racional, lógica, cartesiana, essa afinidade tão grande do casal é inexplicável, pois somente os que conhecem a linguagem da alma, do coração, são capazes de entender a profundidade desse tema. Explica também por que homens e mulheres sentem uma insatisfação, vazio, carência, solidão - mesmo acompanhados - quando não encontram sua verdadeira alma companheira de várias jornadas.

Veja a seguir, para melhor ilustrar o tema, o caso de uma paciente que - embora tivesse um bom padrão de vida - sentia sua vida incompleta, uma insatisfação, um vazio grande, por não encontrar a sua alma gêmea. Caso Clínico: Em busca de minha alma gêmea.

Mulher de 26 anos, casada. A paciente veio ao meu consultório, queixando-se de uma insatisfação grande, porém, sem saber do quê, um vazio, carência afetiva, solidão, embora fosse casada. Apesar de ter uma boa vida, não entendia o porquê dessa eterna insatisfação que a acompanhava, desde criança, e que estava interferindo em seu casamento (o marido reclamava que a paciente era implicante, queixosa, de que nada estava bom em sua vida).

Veio também a essa terapia para saber por que não conseguia engravidar, e por que após o ato sexual com o marido, sentia uma culpa muito forte, sem um motivo aparente.

Ao regredir, ela me relatou: "Sinto um calor na nuca, ombros, e é bem agradável... Tenho uma sensação nas minhas mãos de um leve aperto... É como se alguém as estive segurando (é comum nessa terapia, uma presença espiritual segurar partes do corpo do paciente; no caso dela, essa presença espiritual era boa, um ser de luz, pois ela estava sentindo um calor agradável)". Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual o que ele sente por você?


Paciente: "Veio a palavra amor (a comunicação com os seres espirituais, nessa terapia, ocorre de forma intuitiva, em pensamento). Não o vejo, mas, sinto saudade dele (paciente fala chorando muito).

Sinto que esse ser espiritual é um homem, e que é alguém que amei muito, e por isso me traz essa saudade. (pausa). Ele está me dizendo que também sente muito à minha falta, mas que vai estar sempre comigo, pois me ama muito, e que a gente vai se encontrar no outro plano, no Astral". (pausa). Terapeuta: - Pergunte-lhe se tem mais algo a lhe dizer?


Paciente: "Diz que, agora, ele precisa ir... Eu lhe peço para que não me abandone (fala chorando). Eu já sonhei umas duas vezes com esse homem, esse ser espiritual de luz, mas não sabia que era ele, achei que era apenas um sonho, uma fantasia. Ele se apresentou com pele clara, cabelos curtos, estatura mediana, jovem, bonito.

No sonho, eu sentia que o amava muito, que ele era uma pessoa muito especial, mas, faz muito tempo que tive esses sonhos; depois, não os tive mais. Ele está me dizendo que o nome dele é André... Ele é um ser iluminado, usa uma túnica branca. Agora, está se despedindo, diz que tem que ir".

Na sessão seguinte, a paciente me relatou: "Vejo uma casa antiga. Ela têm muitas portas e janelas... Vejo um homem forte, porte de fidalgo, bem-vestido. Vejo também um menino, aparenta ter uns 4 anos. Esse homem tem pele clara, cabelos escuros, usa costeletas, veste uma camisa branca e colete preto. O menino tem cabelo castanho... Ele é o meu filho, e o homem é o meu esposo de uma vida passada.

Vejo, agora, uma moça, usa um vestido antigo, de época, de uma dama da alta sociedade... Sou eu nessa vida passada, uso um chapéu, meus cabelos são claros como os de meu filho. Estou sentada numa poltrona de madeira, tem uma mesa no centro, tomo chá junto com o meu marido e filho. O ambiente é harmonioso e feliz.

A impressão que me dá é que essa vida passada é do período colonial, época dos escravos; tínhamos escravos na nossa fazenda, mas, não os maltratávamos. (pausa). Agora, eu me vejo passeando com o meu marido nos arredores da fazenda, uso chapéu, uma sombrinha, ele me beija na mão. É um casal que se ama muito. (pausa).

Terapeuta: - Avance mais para frente nessa cena


Paciente: "Ele desencarnou jovem, foi antes de mim; devia ter uns 30 anos. Nosso filho ainda era pequeno. Sofri muito com a morte dele. Ele morreu de tuberculose. Após sua morte, ainda vivi muito tempo. Agora, vejo o meu filho já adulto, ele é muito carinhoso comigo, há um amor especial de mãe e filho. Ele se preocupava muito comigo, não queria me deixar sozinha.

Mesmo depois de casado, meu filho, foi sempre presente comigo, até o meu desencarne. Tenho a impressão de que, após essa encarnação, eu e o André (marido dessa vida passada), estivemos juntos também como casal em outras encarnações... Essa encarnação que descrevi foi em 1800".


Na 4ª e última sessão, a paciente me confidenciou que estava com medo e angustiada de vir à terapia, pois sentia que tinha chegado a hora de se desligar, desvincular-se do André, sua alma gêmea. Ela me disse também, que sempre teve vontade de desencarnar, voltar ao plano espiritual, mas, até então, não sabia o porquê?

Ao regredir, ela me relatou: "Vejo um senhor muito simpático aqui no consultório, tem barba e cabelos grisalhos. É um homem muito bondoso". Terapeuta: - Pergunte-lhe se é o seu mentor espiritual?


Paciente: "Diz que sim... Ele me olha com carinho, sorri, e me diz que está feliz por mim, pela minha caminhada. Fala que estou no caminho certo, mas que preciso ainda definir algumas coisas, que é trabalhar mais o meu lado espiritual, dedicando-me ao estudo da Doutrina Kardecista". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual se ele indica um lugar específico para você frequentar?


Paciente: "Diz que vou saber na hora certa, que serei orientado por ele". Terapeuta: - Pergunte-lhe se tem algo a lhe dizer de sua alma gêmea?


Paciente: "Diz que o André é especial para mim, pois somos espíritos afins, por isso sofro com sua ausência na encarnação atual. Mas tenho que cumprir os compromissos que assumi no Astral, ou seja, antes de ter reencarnado na vida presente. Em relação ao meu marido de hoje, fala que é um companheiro dessa jornada, e que ainda temos um caminho a percorrer juntos, por conta também dos compromissos que assumimos. Mas que é um espírito amigo". Terapeuta: - Pergunte-lhe se você vai engravidar de seu marido atual?


Paciente: "Diz que não pode me revelar (em muitos casos, o mentor espiritual do paciente não lhe revela o que quer saber, pois isso iria prejudicá-lo de alguma forma, ou mesmo interferir em seu aprendizado)". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que você se sente culpada, após a relação sexual com o seu marido de hoje?


Paciente: " Diz que tem a ver com a minha alma gêmea (André), pois ainda estou ligada a ele e, com isso, sinto-me culpada por achar que o estou traindo, ao fazer sexo com o meu marido da vida atual. Diz ainda que preciso exercitar com meu atual marido a abnegação, o desapego, o companheirismo e ajuda.

Fala que o meu marido é também uma pessoa especial, só não é a minha alma gêmea, mas que tem muito carinho por mim. Finaliza, dizendo que estamos juntos para um crescimento mútuo. (pausa).

Eu perguntei ao meu mentor espiritual por que o André não está hoje presente no consultório?

Diz que não foi autorizado à sua vinda aqui, hoje, porque não iria fazer bem a mim. Fala que sabe que o quero perto de mim, mas, esclarece que isso irá atrapalhar à minha vida, principalmente, o meu casamento. Pede para eu focar na encarnação atual e observar os compromissos assumidos". Terapeuta: - Pergunte-lhe quais são esses compromissos?


Paciente: "Diz que tem a ver com o trabalho espiritual de ajuda aos mais necessitados, não apenas espiritualmente, mas ele me informa que no tempo certo saberei, e que tem a ver com a minha profissão. É só isso que ele pode me dizer. Fala que vou encontrar o meu verdadeiro caminho espiritual, que ele irá me orientar, mas que a única coisa que está atrapalhando a minha vida é a saudade que tenho do André, pois estou ainda presa ao plano espiritual.


Conclusão: Reitera, mais uma vez, que preciso focar nessa vida terrena, pois tenho ainda muita coisa para fazer, e que o André está mais evoluído do que eu. Por isso, pede para continuar me empenhando no meu aprendizado. Quando chegar a hora de retornar para o outro lado, aí, sim, irei me encontrar com a minha alma gêmea. Diz que, agora, podemos encerrar o nosso trabalho. Pede para ficar com Deus... Está se despedindo, indo embora".

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A ciência médica, através de seus sofisticados recursos científicos, tecnológicos e farmacológicos, vem tratando muitas doenças orgânicas com sucesso, por meio de seu arsenal terapêutico, curando-as ou minimizando-as. Houve, desta forma, grandes avanços na cura de muitos males orgânicos, outrora incuráveis. Não obstante, há muitas doenças que a medicina ainda não consegue curar, por se tratar de origem espiritual, ou seja, cármica, que são enfermidades da alma, decorrentes de erros cometidos em existências passadas, que se refletem no corpo físico. São, portanto, doenças mais complexas de serem curadas, pelo fato do paciente ter contraído uma dívida moral, oriundas de atos praticados, como aborto, estupro, homicídio, suicídio, roubo, etc., seja nesta ou em outras vidas. Em outras palavras, a doença do paciente é fruto, resultado da violação da lei do carma ou do retorno (causa e efeito), uma das leis universais. O grande físico inglês, Isaac Newton, ao descobrir a 3ª lei da termodinâmica, disse: "Toda ação corresponde a uma reação na mesma intensidade e em sentido contrário".

Essa lei da física também se aplica às ações humanas: "Toda ação que infringimos ao nosso semelhante, retorna anós na mesma proporção e intensidade". Portanto, a lei da ação e reação de Newton corresponde ao efeito de um bumerangue, que, também pode ser traduzida pelo dito popular: "Você colhe o que planta".

Sendo assim, os que abandonaram, são, agora, abandonados, os que agrediram, são agredidos, os que julgaram, são julgados, os que estupraram, são estuprados, os que roubaram, são roubados, etc. Não tem erro, as leis são infalíveis, estamos todos subordinados a elas, pois, ninguém fica imune à ação delas. Certa ocasião, uma paciente me procurou para entender por que havia nascido com lábio leporino (lábio cortado como o da lebre). Apesar de ter se submetido à várias cirurgias corretivas, continuava fanhosa e, por isso, desde criança, era motivo de chacota nos meios onde frequentava. Ao passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, o seu mentor espiritual lhe mostrou a causa de seu problema: numa vida passada, usou mal sua inteligência e o dom da palavra, jogando uma tribo contra a outra, para ficar com o poder.

Resultado: muitas vidas foram destruídas. Nessa encarnação passada, ela era também um homem muito vaidoso, arrogante e prepotente. Na vida presente, veio com a deformação labial (doença cármica) para aprender a valorizar o bom uso das palavras, bem como trabalhar também sua vaidade e arrogância. O grande mestre de Galiléia, Jesus, por conhecer profundamente às leis universais, alertava em suas pregações: "Não julgueis para não seres julgado".

Eu me recordo de uma vizinha, que, frequentemente, fazia um comentário carregado de preconceito homoafetivo: "O dia em que tiver um filho homossexual, eu o mato com às minhas próprias mãos!" Posteriormente, teve dois filhos homossexuais e nunca mais foi vista pela vizinhança, pois, havia se mudado. Ironia do destino ou consequência da Lei de causa e efeito? Caso Clínico: Síndrome do Túnel do Carpo (STC)

Mulher de 56 anos, viúva. A paciente veio ao meu consultório, por sofrer - há mais de 32 anos - de Síndrome do Túnel do Carpo (lesão muscular que se caracteriza por alterações da sensibilidade ou formigamento, queimação e dores contínuas) nos braços e, principalmente, nas mãos. A dor era tão intensa, que tinha vontade de arrancar os braços, principalmente o esquerdo. Para agravar o seu estado, era alérgica aos remédios anti-inflamatórios; por isso, tinha que suportar as dores constantes. Na mão direita, chegou a se submeter a uma cirurgia e, apesar da dor ter diminuído, passou, desta vez, a sentir dor na cicatriz da cirurgia. Além de sentir dores nos braços e nas mãos, sentia também choques constantes quando escovava os cabelos, enxugava o corpo, após o banho, ou quando manuseava o mouse do computador. Por isso, não dirigia mais o seu carro, porque ficava muito insegura. Fez tratamentos de fisioterapia, acupuntura, reiki, quiropraxia, mas, não teve nenhum sucesso na cura de sua doença. Ao regredir, a paciente me relatou: "Vejo um vilarejo... é uma vida passada. Vejo pessoas andando, charretes, carruagens, ouço barulhos dos cavalos... as ruas são de pedra. A iluminação é de lampião... começa a escurecer, as pessoas acendem os lampiões. As mulheres usam vestidos de época, compridos, chapéu para se proteger. É muito antiga essa época, deve ser ano 1600 ou 1700. As pessoas se recolhem, pois, está anoitecendo. É uma época em que as mulheres não têm participação, por serem muito submissas. (pausa).

Vejo, agora, uma senhora na porta de sua casa, esperando ansiosamente uma pessoa... Acho que é o filho dela que não chega. Ele trabalha no campo. É o seu filho único, mora só os dois nessa casa, pois ela perdeu o marido. (pausa). Essa senhora, sou eu. Espero meu filho, mas ele não chega... Acho que aconteceu alguma coisa. (pausa). Ó, meu Deus! Vejo uma cena... ele foi picado por uma cobra e acabou morrendo (paciente fala chorando). Não sei o que fazer de minha vida, pois, era ele que sustentava, que trazia comida para casa. Não tenho como sobreviver, estou desesperada... Corto o pulso da mão direita, mas, fico frustrada, pois não morro de imediato. Além da dor da perda de meu filho, agora, sinto muita dor no pulso e muita frustração. Sinto falta de ar, agonia... não quero isso! (paciente chora copiosamente, grita intensamente e respira ofegante, com muita dificuldade). Peço-lhe para liberar pela última vez essa experiência de morte (nessa terapia, o objetivo é fazer a paciente revivenciar a experiência traumática dessa vida passada para se libertar, soltar definitivamente os bloqueios físico e emocional, causadores de seu problema). No final da sessão, ela me disse que, apesar de estar cansada, sentia-se bastante aliviada.

Na sessão seguinte, a paciente comentou que havia saído do consultório muito bem, e que quando estava no metrô veio à mente a frase: "Não acabou ainda, têm mais coisas para serem reveladas. Sua mão direita foi curada, mas, a esquerda ainda não".

Era o seu mentor espiritual se comunicando intuitivamente com ela. De fato, sua mão direita havia se curado, pois não sentia mais dor e nem choque ao manusear o mouse de seu computador; no entanto, ela continuava sentindo dores e choques em sua mão esquerda.

Após o relaxamento, a paciente me relatou: "Sinto um tremor muito grande em meu corpo (ela relata com o corpo trêmulo). (pausa). Agora, estou tranquila, em paz. Mas, parece que não sou eu...". Terapeuta: - Quem seria?


Paciente: "Sinto novamente aquele tremor. É como se alguém estivesse usando o meu corpo... Parece ser um ser espiritual". Terapeuta: - Pergunte se ele pode se identificar?


Paciente: "Ele quer se acomodar no meu corpo (incorporar), por isso que ele se treme... Sinto a sua energia". Terapeuta: - Pergunte-lhe o que você lhe fez no passado?


Paciente: "Ele está gargalhando, sente muita raiva de mim. Diz que o apedrejei, que foi maldade minha. Diz ainda que eu zombava dele, e, além de apedrejá-lo, eu o chutei muito. Afirma, que não havia motivo para fazer isso com ele. Diz também, que fiz isso porque ele era uma pessoa humilde.

Nessa existência passada, eu era uma pessoa que trabalhava com o rei, por isso tinha muito poder. Eu era muito cruel, usava um chicote para decepar às mãos das pessoas mais humildes. Meu Deus! Fazia isso por pura diversão... Foram muitas mãos decepadas. Que diversão idiota! Contava vantagem de quantas mãos arrancava com o chicote. Meu Deus! (paciente fala chorando).

Peço perdão a essas pessoas por tudo que fiz, por não ter valorizado suas vidas (chora muito). Quantas famílias perderam os pais, pois, além de cortar suas mãos, decapitava também suas cabeças. Gostava de apedrejar, mas minha diversão maior era arrancar suas mãos. Eu me vangloriava por fazer isso com uma chicotada. Que nojo que sinto de mim! (grita chorando).

Vejo essas pessoas pedindo clemência e eu dando risada... Acho que foram mais de 100 pessoas. Meu Deus, me perdoe! Que coisa cruel! Senhor, me perdoe... Gostaria que essas pessoas me perdoassem. Que coisa ignorante! (pausa). Vejo-as sofrendo, gemendo de dor, sem as mãos... O que sinto hoje é pouco pelo que essas pessoas sentiram. Com toda humildade, meu Pai, me perdoa! Peço perdão do fundo de meu ser (grita, chorando muito).

Quero reparar esse mal. Obrigado, meu Pai, por me dar essa oportunidade, me perdoe por toda uma época, uma cultura de ignorância à qual vivi! (pausa). Sinto agora uma paz, uma luz. São bênçãos que caem sobre mim... Tenho a impressão de que fui perdoada. Agradeço, meu Deus, de ser merecedora de todo esse perdão. Não sei se um dia vou reverter à minha mão, mas, agradeço, Pai, por ter me revelado o mal que fiz a essas pessoas".


Conclusão: Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual se ele tem algo a lhe dizer?


Paciente: “Ele está me dizendo: - Procure sempre caminhar na direção do bem, valorizando às pessoas que estão ao seu redor, com muita humildade. Perca de vez os preconceitos, a arrogância, sendo humilde, mas não precisa se humilhar, se inferiorizar. Tenha sempre um gesto de carinho, amor, compreensão e respeito ao seu próximo. Foi isso que você veio, para exercitar na encarnação atual. Você tem o dom da cura, através das mãos, essa é a sua missão que precisa cumprir (paciente era uma médium de cura). Ajude às pessoas pela espiritualidade, principalmente, pela cura.

À medida que for curando o seu próximo, com o auxílio da espiritualidade, sentirá melhoras em seu braço e a mão esquerda. Será uma troca. É isso que você precisa fazer, e era essa a mensagem que eu queria lhe passar nessa terapia".


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"No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura".

(Grilhões Partidos, Manoel Philomeno de Miranda) Para a maioria das pessoas, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é algo bastante longínquo, distante de sua realidade.


Por quê?


Porque o assédio espiritual costuma ser tão sutil a ponto de não ser percebido pelo assediado. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o ser obsessor desencarnado (desafeto do paciente, hoje, o seu algoz, na verdade, foi vítima do paciente no passado, pois foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a vida do paciente. Sendo assim, o assédio espiritual, ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos e que se refletem no corpo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e outros sintomas físicos, confundindo o raciocínio do médico e, com isso, dificultando e retardando um tratamento eficaz. O assédio espiritual pode ainda levar o paciente à loucura (esquizofrenia), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Sem dúvida alguma, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é um dos grandes flagelos da humanidade e vem de longa data.

Na Bíblia, o Novo Testamento, menciona essa enfermidade da alma: "Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando toda a fonte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama corria por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoniados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou". (Mateus, 4:23-24). Os leitores assíduos de meus artigos, podem constatar os inúmeros casos que atendo em meu consultório, onde a causa dos problemas dos pacientes é, em sua maioria, de origem espiritual; isto é, há uma interferência espiritual obsessora, provocando ou agravando os sintomas.

Em minha experiência clínica, ao conduzir mais de 50.000 sessões de regressão, através da T R E (Terapia de Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, em 95% dos casos atendidos, se a causa espiritual (assédio espiritual) não for o fator determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um fator agravante, e, apenas em 5% a causa é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora, na gênese de seu problema.

Portanto, esse percentual altíssimo de 95% na minha estatística de interferência espiritual obsessora gerando os problemas de meus pacientes, merece que o assédio espiritual, como doença da alma, seja estudado pelos profissionais da área de saúde (médicos, psiquiatras e psicólogos) de forma séria e aprofundada, para que possamos melhorar a qualidade de vida dos enfermos.

Embora, desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheça oficialmente essa enfermidade da alma, que passou a ser denominada na medicina como “Possessão e estados de transe” e inserida em seu Código Internacional de Doenças (CID 10, item F.44.3 - Estados de transe e possessão), lamentavelmente, o que se percebe na prática é que nos consultórios, hospitais e ambulatórios, muitos profissionais ainda ignoram ou desqualificam a existência dessa grave enfermidade da alma, seja por desconhecimento (não levam em consideração a diferença entre um distúrbio mediúnico e um distúrbio físico e/ou psiquiátrico propriamente dito), ou mesmo por preconceito, incredulidade, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, vendo o ser humano apenas sob o ponto de vista biológico, psicológico e social, desconsiderando o aspecto espiritual do paciente. Além desses fatores, o assédio espiritual é também uma das doenças mais difíceis de serem tratadas pela sua sutileza - já mencionada no início desse texto -, a ponto de não ser percebido pela maioria dos médicos e pacientes.


Sintomas mais comuns de um assédio espiritual:


1) Humor muito instável, ou seja, muda subitamente e com frequência de humor, sem uma causa que justifique;

2) Sente constantes calafrios, arrepios ou mesmo dormência, em algumas partes de seu corpo e pressão na cabeça, nas costas ou nos ombros;

3) Medo de dormir no escuro, insônia, pesadelos constantes, sono intranquilo;

4) Insatisfação constante, choro fácil, irritabilidade, sem causa aparente;

5) Pensamentos negativistas, ideias suicidas, vontade de morrer;

6) Vida bloqueada, problemas físicos - quando vai ao médico, faz todos os exames necessários e não encontra nenhuma causa física.


Se todos ou alguns desses sintomas, estiverem ocorrendo com você (obviamente, é preciso levar em consideração que cada caso é um caso, como se diz no jargão médico, pois nem sempre esse quadro clínico representa um assédio espiritual), são fortes indícios de que você pode estar sendo atacado(a) espiritualmente. Caso Clínico: Oniomania (Compulsão em comprar)

Mulher de 25 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que era uma consumidora compulsiva (sofria de oniomania, que é um transtorno psíquico, uma compulsão ou vício em comprar excessivamente, de forma desnecessária).

Estava perdendo o controle, a noção dos seus gastos financeiros, a ponto de contrair dívidas enormes. Por conta disso, teve que fazer um empréstimo bancário e vender o seu carro para pagar uma parte do montante de suas dívidas. Após comprar compulsivamente, sentia arrependimento e vontade de se matar. Por conta também dessa compulsão, estava perdendo o apoio de sua família e de seu namorado. Para ajudá-la, os cartões de crédito e o talão de cheque, ficaram todos com o seu namorado.

Esse transtorno compulsivo de consumir desenfreadamente se manifestou, se desencadeou, após entrar numa crise depressiva profunda, por se sentir muito sozinha (mudou de cidade para estudar e, com isso, sentia muita solidão por estar longe de sua família).

Segundo a paciente, a depressão se agravou, após tomar antidepressivos. Sentia-se muito deprimida, tinha pensamentos suicidas, desesperança, principalmente nas crises de choro. Seu humor oscilava, ficava irritada e implicava muito com os entes queridos. Sentia-se muito sozinha, mesmo tendo uma boa família e um namorado compreensivo e carinhoso. Ficava se remoendo, culpando-se e não se perdoava por sua compulsão de comprar e ter contraído uma dívida tão pesada. Sem motivo que justificasse, sentia-se também muito insegura em relação ao seu namorado, duvidando dele, se ele realmente a amava.

Por fim, não conseguia terminar o que começava, deixava as coisas pela metade, não concluindo o que começava.

Ao regredir, após passar por duas sessões de regressão, a paciente me relatou: "Senti um peso, quando levantei as palmas das mãos para rezar (nessa terapia, é comum eu orar junto com o paciente, antes de iniciarmos o relaxamento); sinto que é uma energia ruim, que está me impedindo de rezar... Acho que é um ser desencarnado obsessor". Terapeuta: - Pergunte para esse ser espiritual das trevas o que ele sente por você?


Paciente: "Sinto que ele sente muito ódio de mim". (pausa). Terapeuta: - Pergunte o que você lhe fez no passado?


Paciente: "Ele me responde: - Você destruiu a minha vida de todas as formas, tirou tudo o que eu tinha... Eu o vejo todo escuro, como uma fumaça, ele se movimenta muito rápido, para todos os lados, se desmancha e se junta de novo, vindo em minha direção (paciente estava descrevendo o perispírito - corpo espiritual - desse ser espiritual, que é fluídico e, portanto, parece uma fumaça)". Terapeuta: - Pergunte-lhe como você o prejudicou na vida passada?


Paciente: "Você me envergonhou, me difamou, desprezou o meu amor por você. Tirou tudo o que tinha, principalmente a minha namorada, falando inverdades a meu respeito para ficar com ela. Você me tirou a razão de viver, de estar vivo, e passei a não ter mais vontade de viver. Quero que você sofra, que tenha dias de tristeza como eu tive. Quero tirar sua vida, com dias de tristeza". Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual o que vocês eram nessa existência passada?


Paciente: "Éramos irmãos, você era o mais velho. Além de me tirar a pessoa que mais eu amava, você me abandonou quando eu mais precisava. O meu amor por você, como irmão, era muito grande; por isso, até relevei o fato de ter me abandonado. Mas, após o meu desencarne, descobri tudo o que você fez comigo, principalmente, tirando a minha namorada, contando um monte de mentiras a meu respeito para ela. Vim a falecer abandonado, sozinho, sem ninguém ao meu lado; acabei morrendo de velhice em dias de tristeza e amargura". Terapeuta: - Você quer dizer algo para o seu irmão dessa vida passada?


Paciente: "Quero pedir perdão (paciente fala chorando), que me perdoe por todas as coisas ruins que lhe fiz, as difamações, a vergonha que ele passou, de ter tirado a pessoa que ele mais amava. Peço que me perdoe, e que encontre a luz. (pausa).

Ele me diz que não quer me perdoar, que não vai me perdoar, e que vai continuar fazendo tudo para eu sentir tristeza, solidão, como ele sentiu na vida passada (aqui explica por que a paciente, hoje, sentia solidão, tristeza, mesmo rodeada pela sua família e namorado)". Terapeuta: - Pergunte-lhe se vocês tinham pais?


Paciente: Ele me responde: "Eles morreram num acidente de avião. Você me prometeu, após a morte deles, que nunca iria me abandonar, pois, restamos só nós dois. Prometeu que sempre iria me proteger, mas não cumpriu sua palavra. Além disso, foi embora me deixando em casa sozinho, levando toda a herança que nossos pais nos deixaram". Terapeuta: - Peço à paciente falar para o seu obsessor espiritual, o seu irmão dessa vida passada, que o mínimo que ela pode fazer para ajudá-lo a reparar pelos seus erros nessa vida passada, é orar por ele para que possa sair das trevas e seguir o caminho da luz. (pausa).


Paciente: "Ele diz que aceita a minha oração, se bem que nunca orei por ele e ninguém mais. No entanto, afirma que se eu orar por ele, não irá mais me influenciar a ficar triste, e que irá embora".

No final dessa sessão, entreguei à paciente a oração do perdão, e pedi para que ela orasse com todo o fervor e pureza de seu coração para o seu irmão dessa vida passada, o seu obsessor espiritual. Na sessão seguinte (4ª e última), a paciente me relatou: "O meu irmão diz que está recebendo minhas orações, que sente o meu arrependimento e o meu amor. Fala que não tem mais ódio de mim". Terapeuta: - Pergunte-lhe se quer ajuda dos espíritos benfeitores para ir à luz?


Paciente: "Diz que sim, que vai agora pedir ajuda". (pausa). Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual se ele tem algo a lhe dizer?


Paciente: "Ele me diz: 'Você pediu perdão e foi perdoada. Este é o primeiro passo que você está dando no caminho da vida. Está seguindo o caminho certo e está sendo curada pela sua e sendo fortificada com amor e paz. Seus problemas estão sendo tirados de você, agora, pois foi capaz de pedir perdão e de se perdoar

Você e o seu irmão foram perdoados de tudo, então, siga sua vida. Você tem uma grande missão em ajudar as pessoas aconselhando e iluminando os seus pensamentos. Ajude quem vier falar com você e assim nunca será desamparada por mim e pelos espíritos celestiais. Você não está só, tem a mim, não se esqueça disso!

Jamais pense que está só, a solidão também está sendo tirada de você e, em seu lugar, coloco o amor e a compaixão para que os utilize com outras pessoas. Daqui para frente vai brilhar mais do que possa imaginar, pois você é capaz.

Confie em sua capacidade, toda a sua insegurança também tiro de você e, em seu lugar, coloco a segurança em si mesma, em seu trabalho, nos estudos, e, em tudo que vier a fazer. Terá também segurança no amor; enfim, tudo o que quiser. Basta confiar em si mesma. Seus sonhos se realizarão e sua vida se estabilizará. Seu sonho de constituir uma família vai se realizar”. (pausa). Terapeuta: - Pergunte qual o nome de seu mentor espiritual?


Paciente: "Diz que se chama Asdulem. Fala que me ama muito, e que daqui para frente sempre que quiser poderei falar com ele, pois os meus canais espirituais foram abertos, através desta terapia.

Ele esclarece ainda: - Eu te guiei até esse consultório (na maioria dos casos, é o mentor espiritual do paciente que o intui para vir a essa terapia) para que entendesse tudo o que estava acontecendo em sua vida, para você ver e te provar de que nada de seus problemas eram seus, mas, provocados pelo seu irmão da vida passada (obsessor espiritual). Veio também nesse tratamento para se reconciliar com ele, pedir perdão, e se perdoar pelos erros cometidos.

Você está recebendo nessa terapia uma grande cura, por isso a guiei até aqui. O trabalho realizado foi muito bom, mas, agora, o tratamento vai continuar, através de você mesma, e vou continuar a te guiar. Terá todo o meu amparo. Em relação à terapia, ela se encerrou; portanto, não precisará voltar mais com o Dr. Osvaldo. Vejo, agora, um ponto de luz branco, bem iluminado. Ele está se despedindo... e indo embora".


Conclusão: Após a sessão, a paciente me disse que estava se sentindo muito bem, leve, e que não sentia mais aquele arrependimento, culpa, que a atormentavam bastante por ter contraído toda aquela dívida financeira, fruto de sua compulsão em comprar. Sentia que estava realmente curada.






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