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Muitas pessoas me mandam e-mails, indagando-me se a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual é uma terapia espírita, pelo fato de os pacientes conversarem com os seus mentores espirituais, recebendo as suas valiosas orientações acerca da causa de seu(s) problema(s) e sua resolução, bem como - em sua maioria - com o seu obsessor espiritual (ser espiritual das trevas que, movido a ódio e vingança pelo fato do paciente tê-lo prejudicado no passado - desta ou de outras vidas - quer a qualquer custo prejudicá-lo) e que lhe causa inúmeros problemas psíquicos, orgânicos (causa desconhecida pela medicina), de relacionamento interpessoal ou mesmo financeiro.

Portanto, por acharem que a TRE é uma "terapia espírita", um trabalho filantrópico, de caridade, me questionam por que eu cobro as minhas consultas?


Por que esse questionamento? Argumentam, que não se pode vender mediunidade nem remunerar os médiuns no exercício de seu ministério, pois defendem a tese "Dai de graça o que de graça recebestes".


Quero ressaltar, nesse artigo, que não sou um médium ostensivo (bem que gostaria), não incorporo nenhuma entidade espiritual, pois não tenho os canais mediúnicos abertos, aflorados, como muitos têm em ver, ouvir e conversar com os espíritos.


Em verdade, sou apenas um facilitador, um terapeuta, que busca abrir o canal de comunicação do paciente para que o seu mentor espiritual possa lhe orientar acerca de seus problemas, sua resolução, bem como os seus aprendizados necessários e imprescindíveis à sua evolução espiritual. Desta forma, nesta terapia, quem vai conversar diretamente com o mentor espiritual é sempre o paciente. Por isso, como terapeuta, dependo das informações que o paciente me traz ao regredir, bem como de sua comunicação com o seu mentor espiritual.


Neste aspecto, essa terapia revoluciona os conceitos de terapia e terapeuta, pois, nas terapias convencionais é sempre o terapeuta que conduz a terapia, buscando a causa dos problemas do paciente, enquanto, na TRE, é sempre o mentor espiritual do paciente que a conduz.


Por outro lado, a psicologia e a psiquiatria, como ciências psicológicas, materialistas, oriundas de séculos de negação e combate às capacidades mediúnicas do ser humano, não levam em consideração a existência dos espíritos e sua influência na gênese dos problemas dos pacientes. Sendo assim, elas ainda não reconhecem essa terapia, por acharem equivocadamente, que os temas: reencarnação, plano espiritual e obsessão espiritual, são assuntos de caráter religioso e, portanto, não científico. Por isso, a maioria dos psicólogos e psiquiatras ainda não aceita esses temas em seu diagnóstico, bem como em seu tratamento.


Preferem utilizar medicamentos químicos, que atuam apenas nos neurotransmissores dos pacientes, não levando em consideração a tese da reencarnação, ou seja, a existência de nossas vidas passadas atuando em nosso inconsciente, provocando as fobias, os transtornos de pânico, depressão, ou a atuação dos espíritos obsessores nos transtornos bipolares dos pacientes. Esclareço ainda, que esses assuntos não são necessariamente de caráter religioso, mas, são temas, sim, de pesquisa científica, desde 1950, onde a reencarnação vem sendo estudada dentro de uma metodologia científica. Entre vários pesquisadores que se dedicam ao estudo da reencarnação, três nomes devem ser obrigatoriamente citados, porque quando em vida (todos são falecidos), eles tinham uma reconhecida idoneidade científica, sólida formação teórica, e, somente publicavam resultados, após profundas pesquisas de campo, isto é, verificavam as evidências dos fatos.


São eles: Dr. Ian Stevenson, que era Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos EUA. Ele publicou no Brasil, em 1971, o livro 20 Casos Sugestivos de Reencarnação; Prof. Hemendra Nath Banerjee, diretor de Pesquisa do Indian Institute of Parapsychology. Ele pesquisou mais de 1100 casos de reencarnação em todo o mundo. E o 3º pesquisador é o Dr. Hernani Guimarães Andrade (tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente em 1991) - Cientista brasileiro, respeitado pela comunidade científica internacional, foi Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP) e autor do livro "A Reencarnação no Brasil", entre outros. Fica evidente, desta forma, o desconhecimento e o despreparo de nossa materialista cultura ocidental em aceitar a natureza espiritual do ser humano, negando-a ou transformando-a em objeto de altar e de santificação, a ponto de mistificar, endeusar quem tem mediunidade, que é um atributo natural e imutável do ser humano.


A prova maior disso é que na TRE - conforme acima mencionei -, a maioria dos pacientes se comunica com os seres desencarnados da luz ou das trevas, após eu abrir o seu canal mediúnico, e muitos já vêm com os seus canais mediúnicos abertos, aflorados. Desta forma, somos todos médiuns desenvolvidos ou não (médium é aquele que media, intermedia a comunicação entre os desencarnados e encarnados), portanto, canais dos seres espirituais da luz ou das trevas. No entanto, muitas religiões ainda mistificam as manifestações espirituais, não como uma realidade espiritual natural, mas, como fenômenos atribuídos ao “Diabo” ou a “Satanás”. Em verdade, essa crença é fruto, resquício de séculos de Inquisição da Igreja Católica, em que era proibido lidar com os Espíritos, por serem coisas do "Diabo".


Portanto, quero deixar bem claro, neste artigo, que, essa terapia, a TRE, como método terapêutico de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, apesar de lidar com as manifestações espirituais obsessoras e mediúnicas dos pacientes, não é uma terapia espírita, mas, sim, uma terapia independente, desvinculada de quaisquer instituição, religião, seita ou grupo espiritualista, pois, entendo que, quando o ser humano se apega a um dogma ou uma doutrina, ele se limita, impede sua liberdade de pensamento e evolução.


Por isso, essa terapia, é evolutiva por colaborar na evolução, no aprimoramento pessoal e espiritual do paciente, e, também, por ser uma terapia progressista, pois seu método terapêutico está sempre em constante evolução, aprimoramento. Caso Clínico: Área profissional e financeira travada.

Mulher de 30 anos, divorciada, um filho. A paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que sua vida profissional e financeira estava travada, não ia para frente? Sentia que havia algo amarrando, bloqueando à sua vida.


O outro motivo que a trouxe à terapia, era o péssimo relacionamento com a sua mãe. Segundo a paciente, sua mãe sempre teve inveja de sua coragem, iniciativa e desenvoltura. Por isso, ela nunca a aceitou como filha, sempre privilegiando o seu irmão. Sentia também que ela era dissimulada, não era sincera. Portanto, não conseguia confiar nela, como mãe. Já com o pai se dava muito bem e, por isso, tinha muita saudade dele (ele faleceu há 17 anos). Ao regredir, ela me relatou: "Meu pai está aqui no consultório, veio me ver (fala chorando). Ele usa uma blusa e calça branca. Seu rosto está bem sereno". (pausa). Terapeuta: - Pergunte se ele tem algo a lhe dizer?


Paciente: "Ele diz que também sente saudade de mim, mas que está bem (fala chorando copiosamente).

Diz também que os acontecimentos da vida, são maiores do que o meu entendimento. Mas, revela que ele faz parte de minha família espiritual, ou seja, a minha família de origem do plano espiritual, aonde vim antes de reencarnar, e que fomos grande amigos em outras encarnações.


Afirma, que o meu filho da vida atual faz parte também de nossa família espiritual, e que eu soube educá-lo, orientá-lo bem (seu pai veio a falecer quando o neto tinha um ano de idade).

Por isso, diz que tem muito orgulho de mim. Fala ainda, que o meu filho é um ser de muita luz, que vai ser uma pessoa notável, nesta vida terrena.


Ele está agradecendo pelas minhas orações, por toda a luz que lhe mandei. Diz que estava se recuperando no hospital do astral. Revela ainda, que a minha vida irá mudar". (pausa). Terapeuta: - Pergunte-lhe como sua vida vai mudar?


Paciente: "Diz que no tempo de Deus saberei. Diz ainda, que me ama muito, e que sou uma mulher de muita coragem e fé. Fala que o pior já passou em minha vida... Agora, está se despedindo, me dando tchau. Eu queria que ele ficasse mais tempo comigo... Mas ele foi embora” (fala chorando). Na sessão seguinte (4ª e última), ela me relatou: "Vejo um navio grande, antigo... É uma vida passada. Estou dentro dele... ele balança muito. Tem muita gente: homens, mulheres e crianças. Usam roupas de época... Tem um piano dentro do navio, num salão com lustres de cristal, o piso é todo revestido de tapete vermelho... Está tendo uma festa. Sou uma mulher branca, cabelos pretos, presos, uso uma joia no pescoço, o meu vestido é longo. Devo ter uns 40 anos.


A bandeira do navio é inglesa... Estamos em alto mar. Está todo mundo bem-vestido... Estou acompanhada de um homem. Ele é alto, magro, tem uns 50 anos, usa um fraque. Ele é o meu marido, nessa vida passada. As pessoas estão dançando, ouço a orquestra tocando. (pausa).


Agora, estamos saindo desse salão... subindo uma escada. A gente está indo para a cabine porque não estou me sentindo bem, estou enjoada. Ele briga comigo, diz que estraguei à sua festa, que sempre estrago tudo. Ele está embriagado... Falo para ele voltar à festa, que vou ficar bem. O meu marido fala que o fato dele perder dinheiro no jogo de pôquer foi por minha culpa.


Ele está bastante alterado. Ele sempre joga, bebe, e sai com prostitutas. Casou comigo por causa do dinheiro de meu pai. Diz que quero humilhá-lo... Está procurando bebida desesperadamente; peço-lhe para não fazer isso, mas ele me empurra. Fala que não sou mulher nem para lhe dar um filho. Sai batendo a porta. (pausa).


Vejo o navio afundando... Observo de cima, estou em espírito, flutuando... Acho que morri. Escuto muitos gritos, que vão ficando longe, se distanciando. (pausa). Vejo, agora, uma freira... está do meu lado. Ela estende a sua mão e me leva". (pausa). Terapeuta: - Veja para onde ela te leva?


Paciente: "Estou num lugar branco, é um lugar bem claro... Sinto dor nas costas, está doendo muito... Acho que bati no convés do navio, na hora do naufrágio. Estou em outro plano, no astral superior, no plano espiritual de luz". Terapeuta: - Você consegue se ver?


Paciente: "Sou mais baixa e mais magra do que sou hoje. Uso uma camisola branca de manga comprida. É uma roupa que parece de hospital (a paciente estava descrevendo a roupa do hospital do astral). Estou sentada numa cama, conversando com aquela freira que me resgatou do naufrágio... Ela diz que é uma socorrista (são espíritos de luz que têm a missão de ajudar os encarnados no momento de seus desencarnes para levá-los para a luz).


Ela me diz que agora está na hora de eu reencontrar à minha família espiritual. (pausa). Estou andando num lugar grande, têm muitas portas e janelas. Têm paredes, mas não tem teto. Vejo umas luzes coloridas no lugar do teto. Cada aposento tem uma cor diferente.


Agora, estou saindo desse lugar, indo para fora... Há uma moça me esperando, ela é simpática.


Diz que é a minha irmã espiritual. Ela pega na minha mão e me leva para uma casa. Ela me apresenta a uma senhora muito bonita. Fala que é a minha mãe espiritual. Há mais pessoas nessa casa, no total de cinco. Todos estão alegres, fazem uma festa com a minha vinda.


Minha mãe espiritual me serve água, passa a mão no meu cabelo carinhosamente, como uma mãe faz (paciente diz chorando). Todos fazem um monte de perguntas: se estou bem, se ainda dói as minhas costas... Ela me pega pela mão e me leva para outro lugar. (pausa).


Terapeuta: - Pergunto-lhe por que a sua vida profissional e financeira está truncada nesta encarnação atual?


Paciente: “Ela diz que é porque me envolvi com energia pesada, mas que o plano espiritual está limpando, que tenho muitos amigos que gostam de mim no astral. Ela me acalma, dizendo que falta pouco para que a minha vida destrave; pede para ter um pouco de paciência, pois estou no caminho certo. Revela que trabalhar com publicidade é o meu verdadeiro caminho profissional. Esclarece que já trabalhei com publicidade na encarnação anterior à atual". Terapeuta: - Pergunte à sua mãe espiritual que tipo de energia pesada você se envolveu?


Paciente: "Diz que foi no terreiro de candomblé, que frequentei na vida atual. Fala que são energias incompatíveis com a minha, pois o meu grau de evolução é diferente das energias daquele local. Ela me agradece por ter ajudado o Agnaldo, um amigo também da vida atual. Revela, que ele é o meu irmão espiritual, portanto, filho dela também". Terapeuta: - Pergunte-lhe por que a sua mãe carnal não a aceita como filha?


Paciente: "Ela diz que não pode me revelar, mas afirma que ela é um espírito ainda muito imaturo, egoísta. Pede para eu fazer a oração do perdão à minha mãe terrena. Aconselha a não ter raiva dela, e que é melhor eu não saber o que houve entre nós na vida passada. Revela ainda, que a minha vida atual passará por muitas mudanças, principalmente no campo profissional, pois irei expandir-me em meu trabalho". (pausa). Terapeuta: - Pergunte-lhe se isso será breve?


Paciente: "Diz que sim, porém, irá ocorrer de forma gradativa. Pede para não esquecer que a família espiritual nunca se perde, que será sempre o meu porto seguro, e é para onde irei quando desencarnar".


Conclusão: Terapeuta: - Pergunte qual é o nome dela?


Paciente: "Elizabeth é o nome dela. Afirma, que além de ser a minha mãe espiritual é também a minha mentora espiritual. Fala que sempre conversa comigo em pensamento, em minhas intuições – embora eu não perceba -, bem como quando durmo, nos meus sonhos.

Finaliza, dizendo que olha por mim o tempo todo... Ela, agora, se despede, dando um beijo no meu rosto".


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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

"A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega". - Albert Einstein. Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria, cujo título era: "Religiosidade protege coração". A matéria relatava dois estudos internacionais que indicavam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão. O primeiro estudo foi feito por médicos norte-americanos, que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.


O segundo estudo foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos, reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão. Portanto, o estudo concluiu que a crença em um Ser Supremo deixa a pessoa mais tranquila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na frequência cardíaca e na pressão arterial. Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados. Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso. Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordenou a cadeira de Medicina e Espiritualidade. O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: "O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade", assim escreveu: "Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão. Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé.


Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito, que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda. A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvaçãoestá na fé". Caros(as) leitores(as), aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas, abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).

Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois, a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano. Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, foi criada com o objetivo de agregar a ciência psicológica e a espiritualidade.

Na minha prática clínica, após conduzir mais de 50.000 sessões de regressão de memória, constatei que 90% dos problemas de meus pacientes têm como origem uma causa espiritual (obsessão espiritual), e apenas em 10% dos casos a origem é de ordem psicológica.

Nesta terapia, é frequente o paciente se curar da enfermidade de sua alma, a obsessão espiritual, após fazer a oração do perdão, para que o seu obsessor espiritual busque o caminho da luz. Desta forma, como terapeuta da alma, prescrevo sempre ao paciente que sofre de uma interferência espiritual obsessora a oração do perdão para que ambos, obsessor e obsidiado, possam se reconciliar por meio do amor e do perdão, e se libertem definitivamente das amarras do passado. Portanto, nesta terapia, a fé é imprescindível para o êxito do tratamento. Sendo assim, ela é contraindicada aos pacientes que não têm fé, que são céticos, incrédulos acerca da espiritualidade (plano espiritual, reencarnação, leis universais, carma, etc.), pois não vão se entregar nessa terapia. Aplica-se aqui a máxima secular: "A dúvida é a inimiga da fé".

Santo Ignácio de Loyola (Jesuíta da Companhia de Jesus) dizia: "Aos que creem, nenhuma palavra é preciso; aos que não creem, nenhuma palavra é possível". A fé é uma conquista interior; portanto, é intransferível, não pode ser explicada e ensinada, mas pode ser vivenciada. Por isso, o meu objetivo como terapeuta não é doutrinar o paciente a acreditar nas forças invisíveis, na reencarnação, lei do retorno, mas convidá-lo a passar pela experiência da regressão de memória e, após isso, tirar suas próprias conclusões, pois a fé só se torna certeza, através da vivência, experiência. Caso Clínico: Por que não consigo sair de meu casamento, embora seja infeliz?

Mulher de 30 anos, casada. A paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que não conseguia sair de seu casamento, embora fosse infeliz, pois não tinha coragem de se separar do marido.

Conheceu um homem pela Internet, encontraram-se, foi amor à primeira vista, mas ele também era casado, infeliz em seu casamento, e não conseguia se separar da esposa.

Apesar dos dois terem tentado parar de se comunicar pela Internet - não conseguiram - pela afinidade grande que havia entre eles. Estava muito angustiada e insegura, pois havia combinado com ele em se encontrar nos EUA, onde ele residia. Além do impasse - que a impedia de definir sua vida afetiva - a paciente tinha também muito medo de ficar sozinha. Era esse o motivo maior de sua angústia e insegurança, pois teria que viajar sozinha, para um país estranho. O outro motivo que a trouxe em meu consultório era o seu relacionamento familiar, pois não se sentia amada pela sua mãe e irmãos. Por mais que agradecesse à sua família, não era correspondida. Por último, queria entender também qual era o seu caminho espiritual, por que não se encontrava em nenhuma religião? Ao regredir, a paciente me relatou: "A impressão é que vejo uma cena de uma vida passada, um castelo da era medieval, estou escondida, próximo dessa construção. Vejo homens a cavalo, que passam por mim... conheço um deles, ele me viu escondida. Esses cavaleiros estão atrás de mim, e, esse homem, apesar de estar com eles, não tem raiva de mim; pelo contrário, está preocupado comigo.

Eu corro no sentido contrário, em direção à floresta; esses soldados são inimigos de minha tribo, sou uma índia nessa vida passada. (pausa). O soldado que me viu, eu o reconheço, é o meu amante da vida atual. Ele entra na floresta e me encontra, somos apaixonados. Ele me diz que guerra é guerra, mas que não quer que aconteça nada comigo. Ele, como soldado, está para matar a minha tribo. Sinto muita tristeza porque estamos em lados opostos. Digo-lhe que também vou matar, que não vou ter piedade.

Choramos juntos! A gente se despede, desço a colina, olho para trás, pela última vez, e dou às costas para ele. Ele fica parado, queria que eu ficasse com ele, mas digo que o meu povo está em primeiro plano. Ele fica decepcionado, com o coração partido pela minha decisão, e vai embora também... Eu acabo morrendo, numa das batalhas, mas ele sobreviveu, e acabou voltando à sua terra, profundamente amargurado pela minha morte". Terapeuta: - Veja o que acontece com você, após sua morte?


Paciente: "Vejo-o, agora, com mais idade, ele ainda pensa em mim com muita saudade. Estou perto dele, em espírito; ele pensa que o povo dele é mais sábio, tento falar que somos todos seres humanos, que nenhum povo é superior ou inferior, mas alguém me puxa, e me diz: "Dê-lhe um tempo!"

É um índio... é o meu pai dessa vida passada, e também o meu mentor espiritual. Ele me pega pelas mãos, nos afastamos e nos sentamos. Ele me explica, que a fruta precisa amadurecer ao seu tempo, não adianta forçar para que ela amadureça, e que eu precisava entender isso.

Sinto tristeza, por não poder fazer nada pelo homem que eu amo, me sinto impotente. Sinto também um profundo respeito e amor pelo meu mentor espiritual. Ele era o pajé da tribo, pede para me manter firme e tranquila, olhar a natureza, que ela é sábia, e que tudo flui na hora certa. Diz que a vida é sábia, mas que a gente precisa guerrear também, que precisamos ter coragem, não desistir de viver, e cultivar a paciência". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que hoje você não consegue sair desse casamento?


Paciente: "Diz que é um resgate, uma dívida de meu passado, que preciso amar com equilíbrio e me perdoar. Assim, vou me libertar. Fala também que não existe erro, mas, aprendizado. Ele sorri e me abraça carinhosamente". Terapeuta: - Pergunte-lhe qual o motivo do reencontro com o seu amante da vida atual?


Paciente: "Diz que é permissão de Deus, que pedi muito no astral, e que tenho mérito para isso. Fala para eu viajar para os EUA com o pensamento de que vou aprender mais, ir com equilíbrio porque ele vai me acompanhar nessa viagem. Por isso, não há motivo para temer, pois estou buscando a minha felicidade. Revela que não há como fugir desse reencontro, que terei grandes e boas surpresas nessa viagem. Mas que é para eu me abrir para o novo e aprender.


Conclusão:


Diz que o medo que tenho de ficar sozinha é pela minha falta de fé, que os amigos espirituais estão sempre de meu lado, e que todos estão trabalhando para que eu me fortaleça. Diz também que o medo de ficar sozinha vem de uma vida passada em que morri sozinha numa masmorra, mas isso é passado, que não mais me afetará.


Em relação ao meu caminho espiritual, fala que vou ainda fazer muitas coisas boas, vou poder ajudar muita gente, mas que não preciso de uma religião, basta ter amor no coração. Fala ainda que a minha vida parece estar toda bagunçada porque é tempo de mudança, e que a mão de Deus está ajeitando-a; por isso, pede para confiar em mim e no meu coração. Afirma que a espiritualidade está sempre comigo, que é para voltar às minhas origens como índia, ou seja, apenas crer.


Em relação à minha família (mãe e irmãos), esclarece que são dívidas do meu passado, e que às vezes é preciso ter uma pessoa endurecida de nosso lado para perdermos um pouco de nossa ingenuidade, mas um dia vou ainda entender melhor à minha mãe. Diz também: "Você nasceu numa família bastante diferente porque o seu espírito aceitou, foi uma condição que o seu espírito aceitou".


Ele se despede de mim, me dá um beijo na testa, reafirma que está sempre comigo, e agradece ao senhor pela oportunidade que ele teve nessa terapia de se manifestar para me orientar".




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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Que rumo dar à minha vida? Eu me sinto perdido.

Por que sinto um vazio, insatisfação, sem saber o que busco?

Qual o meu verdadeiro propósito de vida?

Qual o meu caminho profissional?

Por que não sinto prazer em viver?

Por que apesar de ter saúde, casa, família, um bom emprego e casamento, estou sempre insatisfeito(a)?


Estas e outras queixas, são as mais frequentes, que ouço em meu consultório. Em verdade, são inúmeras as pessoas que estão sem rumo em suas vidas, ou numa área específica da vida (profissional, financeira, afetiva, familiar, saúde, espiritual, etc.).


Sentem-se confusas, perdidas, insatisfeitas e inquietas, porque a alma é impiedosa, implacável, cobra-nos sempre quando não estamos dando o nosso melhor, ou nos desvirtuando de nosso verdadeiro propósito de vida à qual viemos na encarnação atual.


Eu posso dizer, que eu era uma dessas pessoas. Antes de criar a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pelo nosso aprimoramento espiritual) - abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, era um psicólogo frustrado, não me encontrava profissionalmente, apesar dos anos de estudos e prática clínica (eu me formei em Psicologia em 1982). Como psicoterapeuta, sempre procurei métodos psicoterápicos que ajudassem os meus pacientes a superarem seus problemas de forma mais breve e efetiva, e, que não precisassem ficar anos fazendo terapia; buscava, portanto, uma nova maneira de exercer a psicoterapia.


Na ocasião, eu me sentia frustrado e infeliz por não apresentar resultados satisfatórios com os meus pacientes. Cheguei até a questionar a minha competência profissional, por um fato ocorrido: durante 5 anos fiz minha formação em psicanálise e, numa das supervisões, a minha supervisora e também analista (eu fazia minhas sessões de análise com ela), ela comentou: "Osvaldo, preciso lhe dizer algo com toda a franqueza e honestidade: você não tem perfil para ser um psicanalista.


Pelo seu histórico de vida, traço de personalidade, por ser reservado, fechado, por conta de ter vindo de uma cultura nipônica, daria para ser um bom médico, engenheiro ou economista, mas, menos um psicanalista. Não entendo por que você cursou Psicologia?". Saí arrasado da supervisão.


Aquilo que ela me falou foi uma "ducha fria" no meu ânimo de continuar a exercer a psicoterapia. Resolvi, então, trabalhar como consultor de empresas na área comportamental, ministrando cursos de relacionamento interpessoal pelo Sebrae, e, à noite, atendia alguns pacientes em meu consultório. Anos depois, larguei o consultório e me dediquei integralmente nessa nova carreira, pois estava indo muito bem, recebia inúmeros convites das empresas.

No entanto, os convites começaram a escassear, não entendia o porquê disso, já que as avaliações dos participantes de meus cursos eram sempre muito boas.


Isso me obrigou a voltar para o meu consultório.


Até que uma amiga psicóloga me disse que o norte-americano Dr. Morris Netherton, PhD em Psicologia, criador da TVP (Terapia de Vida Passada), estava em São Paulo ministrando palestras e cursos de formação em terapeutas. Assisti à sua palestra e acabei fazendo a minha formação com ele e com sua discípula direta, a médica brasileira, a Dra. Maria Júlia Prieto Peres. Inicialmente, não tinha muita convicção à respeito da reencarnação, vida após a morte, existência dos espíritos, enfim, assuntos ligados à espiritualidade. Percebi o quanto estava fechado à vida, pois me limitava aos valores materialistas da cultura ocidental, aos paradigmas científicos vigentes, pois, como psicólogo, desconhecia os fundamentos da realidade espiritual, o que me dificultou bastante qualquer tipo de abordagem mais profunda do Ser. Não fui treinado na minha formação acadêmica como psicólogo a compreender e a lidar com as manifestações mediúnicas dos pacientes, com as obsessões espirituais (interferência dos espíritos desencarnados das trevas que querem se vingar do paciente pelo mal que este lhe causou numa vida passada), e que causam as mais variadas desordens na vida do paciente.


Como psicólogo, fui treinado na Universidade a lidar com o psicológico e o emocional do ser humano e não o seu lado espiritual (ainda hoje as Faculdades de Psicologia negam, desconsideram o lado espiritual do ser humano). Dr. Morris Netherton aconselhava os alunos a encaminharem os pacientes a um centro espírita de confiança, caso eles estivessem sendo obsediados. Mas 95% de meus pacientes estavam obsediados; por isso, resolvi eu mesmo lidar com os obsessores espirituais. Estudei a fundo essa enfermidade da alma, lendo os livros de Kardec, o codificador do espiritismo, o budismo, as filosofias orientais, literaturas espiritualistas e a frequentar centros espíritas kardecistas, umbandistas, candomblecistas, etc.


Até que, numa das sessões de regressão, uma paciente me disse:

"Dr. Osvaldo, eles pedem para dizer ao senhor que vão daqui para frente orientar o nosso trabalho, vão alinhar os meus chacras (centros energéticos do corpo); daí a minha dificuldade de regredir, de romper a barreira de minha memória". Atônito, perguntei à paciente: "Eles quem?!"

"O meu mentor espiritual e os amigos do Astral Superior", ela respondeu.

A partir daí, sob a orientação do mentor espiritual de cada paciente, o meu trabalho deu um salto qualitativo e quantitativo, inúmeros casos passaram a ser equacionados. Percebi, então, que eu era parte integrante da equipe maravilhosa do Astral. Hoje, não mais me considero um psicólogo, eu me intitulo um terapeuta da alma, um trabalhador da luz, à serviço do Pai Maior e da Espiritualidade. A minha supervisora e analista estava certa, na ocasião, quando me disse que eu não tinha perfil para ser um psicanalista, pois, realmente não vim na encarnação atual para exercer a psicoterapia convencional e, sim, para criar uma nova e breve abordagem terapêutica psicológica e espiritual, a TRE.


Sem dúvida alguma, a TRE, vem para revolucionar os conceitos de terapia e terapeuta, pois, nesta terapia, é sempre o mentor espiritual de cada paciente que irá conduzir o processo terapêutico, mostrando-lhe a causa de seu problema, sua resolução, bem como às aprendizagens necessárias.


Como terapeuta, nesta nova abordagem terapêutica, sou, na verdade, um co-terapeuta, que irá criar todas as condições necessárias para que o paciente esteja aberto, receptivo para que o seu mentor espiritual lhe mostre o que precisa saber acerca de seu(s) problema(s) e orientá-lo. Sou, portanto, um facilitador da abertura de comunicação entre o paciente e o seu mentor espiritual.


Os leitores assíduos de meus artigos em meu site, estão acostumados a ler os maravilhosos relatos de inúmeros casos solucionados, graças à ajuda dos mentores espirituais dos pacientes. Por isso, tenho o prazer de dizer aos meus queridos leitores, que realmente me encontrei com essa nova abordagem, a TRE. E afirmo aqui, que a maioria de meus pacientes, após terem passado por essa terapia, também se encontraram em suas vidas. Caso Clínico: Sem rumo na vida.

Homem de 30 anos, solteiro. O paciente veio em meu consultório, dizendo que sua vida não ia para frente em nenhum aspecto: tudo estava parado, pois algo o impedia de ir para frente. Havia em sua vida muitas brigas, fofocas, intrigas, as pessoas desconfiavam dele, ele não entendia o porquê disso tudo, já que se considerava uma pessoa correta e honesta.


Dizia não ter família, pois seus pais eram separados. Aos 17 anos, saiu de casa, e nunca mais voltou, e as pessoas que ele encontrava, acabavam sendo a sua família. Mas, sempre acontecia algo que fazia com que ele se distanciasse dessas pessoas.


Tinha muitos pesadelos com mortes, perseguições e com orgias sexuais. Seu humor era muito instável, e isso o afastava também das pessoas. Desde os 14 anos trabalhava, começou por baixo, e, em pouco tempo, conseguiu galgar as melhores colocações na empresa onde trabalhava. Seu sonho era constituir uma família, ter um trabalho no qual pudesse se sustentar com dignidade, criar raízes; enfim, ter uma vida "normal". Na primeira sessão de regressão, ele viu tudo escuro, um breu total, e sentiu muito frio e dores no corpo, mas não passou disso (nessa terapia, quando o paciente está sendo obsediado espiritualmente, é comum descrever um breu total e sentir frio e dores musculares, pelo fato do ser espiritual obsessor ser um habitante das trevas, região escura, gélida e de muito sofrimento).


O paciente me disse que queria resolver àquela situação, e que estava preparado, nessa terapia, para saber se tinha feito algo de errado em suas vidas passadas. E, se realmente fez, queria ter a oportunidade de consertar o seu erro. Então, agendamos para a semana seguinte, a sua segunda sessão de regressão. Veio a mesma coisa: escuridão e frio, mas apareceu também uma mulher muito bonita, querendo lhe mostrar algo. Terapeuta: - Pede para essa mulher se identificar?


Paciente: - Ela me disse que é a minha mentora espiritual, e que se chama Crystal. Fala que ouviu o meu pedido, e que me foi concedido a oportunidade de saber o que aconteceu comigo no passado, para que desencadeasse todos esses acontecimentos ruins. Ela me diz para não ter medo, estende à sua mão, e diz para que eu observe tudo e depois conte para o senhor.


Paciente fica em silêncio por mais ou menos 25 minutos, em seguida, chora baixinho, e me diz: - Meu Deus, o que fiz?! Dr. Osvaldo, fui um monstro! Eu que sempre pedi para que me dissessem a verdade, sempre cobrei postura ética das pessoas, sempre as critiquei, e eu, o que sou?! Um monstro, um covarde, uma pessoa cruel!


Vi numa vida passada, uma casa muito bonita, grande, tinha uma esposa linda e dois filhos, um menino e uma menina, lindos! Mas eu tinha outra mulher, era a minha cunhada, irmã de minha esposa, que eu também tinha um relacionamento com ela, e tive filhos com ela. Minha esposa sabia, mas tinha muito medo de mim e aceitava a minha traição. Eu já estava com 43 anos e minha esposa, tinha 40 anos, quando ela engravidou novamente. Não fiquei feliz, mas aceitei, afinal era minha mulher. Nasceu outra menina, mas ela veio diferente de meus dois filhos; eles eram loiros, de olhos azuis, muito parecidos comigo, mas essa menina veio com cabelos e olhos castanhos; não gostei do que vi, ela me incomodava, não entendia por que ela tinha vindo diferente.(pausa). A Crystal, a minha mentora espiritual, agora, está me mostrando uma cena onde a minha esposa dessa vida passada amamenta a criança, a menina; estou furioso, violento, digo que esse “monstro”(menina) não era meu; eu a acuso de que ela teve um relacionamento fora do casamento, que me traiu, jogo à criança no chão, e bato muito em minha esposa. Só parei quando os empregados e minha cunhada vieram, ela estava desfalecida. Dei às costas e sai. O leite de minha esposa secou. Eu era muito violento e todos tinham muito medo de mim.


Minha esposa estava doente; então, quando a criança completou três anos, começaram às torturas: eu a trancava no quarto escuro, ela chorava até desfalecer e dormir; aquilo me dava prazer. Batia nela, a queimava com cigarro, ela até vinha para me fazer carinho, mas eu a chutava. Ela tinha muito medo de mim, não entendia por que a espancava. Meus filhos, quando eu dormia, iam até o porão, que era onde ela dormia, e davam comida, água e brincavam um pouco com ela. Acredito, que era quando ela se sentia criança. Proibi de minha esposa vê-la, e sempre que eu desconfiava, que era sempre, a menina apanhava até desmaiar; então, minha esposa fazia tudo para que isso não acontecesse. Dr. Osvaldo, as torturas duraram até os 11 anos, quando ela desencarnou; eu a matei (paciente fala chorando muito). Aquele ser tão frágil, tão pequenino, meu sangue... Eu a marquei com o ferro de marcar gado e ela não aguentou a dor. Ela apenas chorava e me olhava, não dizia nada, não tinha mais forças. Em seguida, a minha esposa desencarnou, sucumbiu a dor de não ter tido forças para lutar contra mim; meus filhos me olhavam com medo e também sentiam a dor de ter perdido a irmãzinha mais nova. Realmente, definitivamente, fui um monstro! (grita, chorando muito).


Conclusão:


A minha mentora espiritual pede para que me acalme, revela que estou sem rumo em minha vida atual porque não tive a oportunidade de pedir perdão para aquela criança, mas que irei ainda me encontrar com ela, e que na hora saberei reconhecê-la.

Revela, que essa criança já está encarnada, hoje, é um rapaz, que teve problemas de aprendizado na infância, medo de dormir no escuro, problemas com figuras de autoridade, pois, era muito tímido, mas que é um rapaz bastante esforçado. Também foi torturado, nesta vida, pela professora até os 8 anos. Porém, tem um coração muito bom, e que se eu pensar nele de forma carinhosa e pedir perdão, ele irá sentir e me perdoar. Fala que a espiritualidade está vendo a melhor forma para podermos nos reencontrar. Pede novamente para fazer a oração do perdão, enviando-lhe boas energias, pois essa oração será fundamental para nos unir.




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