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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

“O guerreiro da luz conhece a importância da intuição. No meio da batalha, não tem tempo para pensar nos golpes do inimigo - então, usa sua intuição, e obedece ao anjo. Nos tempos de paz, decifra os sinais que Deus lhe envia. As pessoas dizem: 'Está louco!'. Ou então: 'Vive num mundo de fantasia'. Ou ainda: 'Como pode confiar em coisas que não têm lógica?'. Mas o guerreiro sabe que a intuição é o alfabeto de Deus, e continua escutando o vento e falando com as estrelas". Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho É comum os pacientes virem ao meu consultório, querendo saber o seu real propósito de vida, sua verdadeira vocação, o seu caminho profissional; enfim, sua missão de vida.

Por não a encontrar, sentem-se confusos, perdidos, insatisfeitos e inquietos, porque a alma é impiedosa, implacável, cobra-nos sempre quando não estamos dando o nosso melhor ou nos desvirtuando de nosso verdadeiro propósito de vida, a que viemos na encarnação atual.


Por que a maioria das pessoas não sabe ao certo a sua missão de vida?


A resposta está na barreira da memória - termo usado por Freud, o pai da psicanálise, que se manifesta em forma de amnésia -, e que nos impede de lembrar, acessar as lembranças de nossas vidas passadas, bem como o nosso programa reencarnatório (é o que precisamos aprender, as pessoas que precisamos ajudar, a nos reconciliar, os resgates cármicos com os pais, filhos, irmãos, parentes, amigos, os maus hábitos e imperfeições, traços de personalidade que temos que mudar, experiências de vida que precisamos passar, com quem iremos casar, constituir uma família, etc.).


O programa reencarnatório está registrado no Livro da Vida, que elaboramos no Astral antes de reencarnarmos, de comum acordo com o nosso mentor espiritual, que é um Espírito superior, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual. No entanto, após o reencarne, esquecemos de nosso programa reencarnatório, porque o planeta Terra é constituído de uma estreita faixa de forte magnetismo, que nos impede de acessarmos a nossa memória extra cerebral (as experiências das existências passadas estão todas gravadas em nosso perispírito, que é o nosso corpo espiritual).


Sendo assim, quando a gente reencarna, automaticamente, esquecemos as nossas encarnações passadas. Portanto, como habitantes desse planeta, estamos na condição de seres amnésicos, sujeitos a lei do esquecimento, uma das leis universais.


Da mesma forma que estamos subordinados à lei da gravidade, uma das leis da física, que puxa tudo para o centro da Terra, e que nos impede de levitar, de voar, o mesmo ocorre com a Lei do esquecimento, que nos impede de lembrar as existências passadas e o propósito dessa encarnação.


Por conta da lei do esquecimento, explica-se por que a grande maioria das pessoas acha que está aqui pela 1ª vez nessa vida terrena, e, com isso, não acredita na tese da reencarnação.

Freud chamava de "barreira da memória" a essa amnésia, esquecimento; os sábios sacerdotes do antigo Egito, chamavam-na de "véu de Ísis"; Kardec, o codificador do espiritismo, de "véu do esquecimento" e Buda, “véu de Maya”. Portanto, todos falaram do mesmo assunto, porém, utilizando-se de termos diferentes.


Kardec se referia também a esse “véu do esquecimento”, como uma "bênção divina", um presente de Deus, pois, seria insuportável viver nesta encarnação, se não houvesse esse véu. Sem dúvida alguma, sem a sua existência, iríamos lembrar espontaneamente de todos os erros e atrocidades cometidas em vidas passadas, em razão de nossas imperfeições como espíritos em evolução, e, com isso, ficaríamos muito perturbados ou surtaríamos. Mas, se de um lado esse véu nos protege, preserva nossa integridade psicológica e emocional, do outro nos torna ignorantes, inconscientes, e pode nos levar a abandonar nosso propósito de vida, as aprendizagens necessárias, desperdiçando assim, toda uma encarnação.


Certa ocasião, um médico ginecologista e obstetra me procurou, insatisfeito com sua profissão, por não ter vida própria, pois sua esposa se queixava muito de que ele não participava da vida familiar em razão de seu trabalho.


Ele desabafou, dizendo que teve que sair às pressas do aniversário de sua filhinha que estava completando três anos, pois teve que fazer um trabalho de parto. Portanto, estava em conflito, se devia ou não continuar exercendo sua profissão. No entanto, mesmo que optasse em não continuar como médico, alegava que não conseguia se imaginar numa outra profissão.


Ao regredir, ele se viu numa vida anterior à atual como parteira, uma mulher obesa, que praticava inúmeros abortos, como meio de subsistência.


Após essa regressão, veio a entender o porquê de ter vindo na vida atual como obstetra: era um resgate cármico, ou seja, como nessa vida passada praticou muitos abortos, tirando vidas, veio na encarnação atual para ajudar, desta vez, a trazer vidas. Saiu da terapia com a certeza de que estava na profissão certa, como obstetra, e que devia continuar exercendo-a. Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, idealizada por mim em 2006, pelo fato do mentor espiritual do paciente conhecê-lo profundamente, ele vai direto ao ponto, mostrando-lhe a causa verdadeira de seu(s) problemas(s).


Em muitos casos - se assim julgar necessário, benéfico ao paciente - o mentor espiritual do paciente irá fazer também uma progressão de memória, isto é, uma revelação futura em relação à vida do paciente.


Veja a seguir, o caso de uma paciente, que, veio ao meu consultório, sentindo uma inquietude e insatisfação, por não saber qual era sua verdadeira vocação, sua missão de vida. Sabia que precisava fazer algo, mas, não sabia o quê? Caso Clínico: Qual é a minha missão de vida?

Mulher de 22 anos, solteira. A paciente me procurou, porque sentia uma inquietude e insatisfação muito forte em razão de não saber qual era a sua missão de vida, seu verdadeiro propósito de vida.

Isso a angustiava muito, pois sua alma a cobrava de que precisava fazer algo, mas não sabia o quê; enfim, queira saber de que forma podia servir a Deus. Católica praticante, por conta dos valores defendidos por sua religião, sentia-se também em conflito ao se envolver com um homem casado. No entanto, sabia que não era um mero envolvimento, pois havia um laço emocional muito forte, que os unia.


Por isso, queria entender também por que foi se envolver e se apaixonar justamente por um homem casado, já que isso contrariava os seus princípios religiosos.


Ao regredir, ela me relatou: "Vejo um homem alto, usa uma roupa clara, folgada. Ele olha para mim"... É um ser espiritual de luz. (pausa). Terapeuta: - Pergunte quem é ele?


Paciente: "Ele é o meu mentor espiritual, diz que quer me ajudar a seguir o caminho que me foi preparado, nesta vida presente". (paciente fala chorando). Terapeuta: - Pergunte-lhe qual é esse caminho?


Paciente: "Ele aponta o dedo indicador para cima, e diz que é o caminho de Deus. Mas, para isso, preciso seguir escutando mais o meu coração (intuição). (pausa).

Perguntei-lhe se devo ou não seguir o caminho da consagração, fazendo o sacrifício a Deus, tornando-me freira?

Ele me responde, dizendo que, sim, que o meu caminho é ser uma clarista (Ordem religiosa da Igreja Católica, onde a freira faz voto de castidade, pobreza e obediência, ficando em total clausura).

O meu mentor espiritual afirma que a minha profissão é a arte (paciente estava cursando teatro), que me realizarei caso venha exercê-la, mas que isso não me completaria na plenitude. Revela que a felicidade plena só vou conseguir servindo a Deus, renunciando a tudo em total clausura.

Mas, deixa bem claro que a escolha é minha. Reitera, que se eu seguir o caminho da arte, não vou me sentir completa, saciada. Só vou conseguir isso, sendo clarista". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que você só se sentiria completa sendo clarista?


Paciente: "Porque é um saciar espiritual; portanto, de minha alma. Esclarece, que a arte é uma expressão e também um dom de Deus, mas, como clarista vou conseguir me dedicar mais a fazer obras em nome de Deus e, sendo uma pessoa comum, seria mais difícil". Terapeuta: - Pergunte se você tem vocação para ser uma clarista?


Paciente: "Diz que, sim, mas é uma questão de tempo, de maturidade. Por isso, pede para terminar os meus estudos, e, após isso, ainda vou ter de esperar porque para ser uma clarista, ingressar na ordem, só será possível quando estiver mais madura para me adaptar a essa nova vida".


Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual por que você se envolveu e se apaixonou por um homem casado?


Paciente: "Diz que tudo está na permissão e propósito de Deus. Afirma que esse encontro foi necessário para decidir no futuro, se continuo com ele para o resto da vida, ou se renuncio para ser freira.

Afirma ainda, que essa experiência amorosa vai me servir para não tomar o caminho da clausura por impulso ou falta de opção, como muitas fazem. Tendo esse envolvimento amoroso, porque ambos se gostam verdadeiramente (paciente nunca teve uma experiência amorosa tão intensa como essa), se eu escolher o caminho da clausura, não vou poder reclamar ou culpar a vida de que nunca tive uma experiência amorosa. Ele explica ainda, que se eu não tiver essa experiência, poderia achar a clausura uma fuga". Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual como fica a relação com esse homem, uma vez que ele é casado?


Paciente: "Ele diz que aos poucos Deus irá colocar as coisas no lugar; por isso, pede para não me sentir culpada - caso ele se separe - porque tudo está nos planos de Deus. Faz parte de meu aprendizado, embora pareça errado, mas, não é como eu penso, pois as coisas acontecem como tem que ser, para eu amadurecer.

A experiência com esse homem faz parte também de minha missão porque é um passo muito difícil para eu aceitar uma pessoa casada. Revela também, que esse homem está angustiado, porque não sabe o que fazer. Está em conflito, pois sua esposa é uma pessoa boa, mas, não o faz feliz.

Mas, diz que de qualquer forma vou passar pela experiência, casando-me com ele, pois Deus sabe que vou precisar passar por isso, para posteriormente tomar a decisão de forma madura para ser freira. Diz ainda, que essa decisão vai ocorrer por volta dos 40 anos; portanto, estarei mais madura. Reitera novamente, que tanto na profissão como atriz, bem como no casamento, não vou encontrar a plenitude que almejo, porque será um sacrifício conciliar a profissão e o casamento com a minha verdadeira missão.


Fala que cada pessoa nasce para servir a Deus de uma forma, e que no caso de minha irmã ela tem vocação para o casamento, e, por isso, ela se sente plena e feliz estando casada. Só que comigo, essa felicidade pode não acontecer, pois, no meu caso, não vim com esse propósito, como missão principal nesta encarnação. (pausa).



Conclusão: É muito difícil ouvir isso dele, porque tive de meus pais toda uma educação católica para casar e constituir uma família (a Igreja Católica desconsidera a missão particular de cada pessoa, pois, nem toda mulher veio na encarnação atual para casar e constituir uma família, ou seja, exercer a maternidade).


Em relação ao nosso tratamento, afirma que pode ser que precise voltar à terapia daqui a alguns anos; caso precise, serei intuído por ele. O meu mentor espiritual está se despedindo, agradece ao senhor por ter sido um canal entre nós (o meu papel como terapeuta nessa terapia é ser um facilitador na comunicação entre o paciente e o seu mentor espiritual)".




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A obsessão espiritual, como enfermidade da alma, não decorre da ação patogênica de nenhum microrganismo conhecido pela medicina, mas, sim, de um agente patogênico jamais imaginado pela Ciência, que é o próprio Ser Humano. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o espírito obsessor desencarnado (desafeto do paciente, hoje, seu algoz, pois, no passado, foi sua vítima; portanto, foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo à sua vida. Num artigo anterior "Você sabe quando está sendo assediado espiritualmente?", esclareci que a maioria de meus pacientes não percebe que está sendo assediada espiritualmente, tal o grau de sutileza dessa grave enfermidade da alma.

Através da observação sistemática, diuturna em meu consultório, ao conduzir mais de 50.000 sessões de regressão, cheguei à conclusão de que 90% de meus pacientes tinha uma causa espiritual, uma obsessão espiritual, na gênese de seu(s) problema(s), e apenas 10% a causa era puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência de ordem espiritual. Desta forma, em minha prática clínica com a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, a maioria dos pacientes que me procuram, não apresentam um distúrbio psiquiátrico, mas, são médiuns em desequilíbrio, cujo desajuste advém de experiências traumáticas que passaram em vidas passadas e/ou sofrem influência nefasta de espíritos obsessores que provocam ou buscam agravar seus sintomas de fobias, ansiedade, depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (Toc), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, dificuldades financeira/profissional constantes e problemas de relacionamento interpessoal. Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Em muitos casos, surgem distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos, pois refletem no campo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e demais sintomas orgânicos, confundindo o raciocínio clínico do profissional e dificultando o tratamento adequado.

O assédio espiritual, pode ainda levar o enfermo à loucura, à esquizofrenia (os hospitais psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espiritual), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Por isso, não é exagero afirmar que a obsessão espiritual, como enfermidade da alma, é realmente um dos grandes flagelos da humanidade, umaquestão de saúde pública.

Mas, infelizmente, os profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos e psiquiatras) - em sua maioria - ainda ignora essa grave enfermidade da alma, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que desconsidera o aspecto espiritual do paciente, apesar de a OMS (Organização Mundial da Saúde), desde 1998, incluir a obsessão espiritual no CID10 (Código Internacional de Doenças), item - F44.3: Estados de Transe e Possessão (nome científico da obsessão espiritual) que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

Mas, lamentavelmente, o que se percebe na prática é que nos consultórios, hospitais, postos e ambulatórios, a maioria dos profissionais ainda ignora ou desqualifica a existência dessa enfermidade da alma, a obsessão espiritual, não a tratando. Caso Clínico: Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Homem de 23 anos, solteiro. O TOC é considerado pela Medicina como um transtorno mental incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM -V) entre os chamados transtornos de ansiedade. Manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações).

No caso do paciente que atendi de 23 anos, ele apresentava desde os 15 anos um quadro de TOC, uma compulsão, movimentos involuntários repetitivos de bater sua cabeça com a mão, dar socos no queixo, puxar os cabelos, os pelos das sobrancelhas, axilas, peito e pelos pubianos. Tinha também uma compulsão mental (TOC de pensamento) de falar para si mesmo, repetidamente a frase: "Retardado, débil mental, tem que ser internado, peste!"

Ele tinha outra compulsão (mania de limpeza), o hábito de lavar as mãos várias vezes e de não se sentar no assento de um ônibus ou metrô, após o passageiro ter sentado. Ele veio ao meu consultório acompanhado de sua mãe, usando óculos escuros, alegando que tinha medo e vergonha de gente. Por isso, ele se isolava, não conversava com as pessoas. Só saía de casa para ir ao seu psiquiatra (tomava ansiolítico, antipicótico, pois o médico o diagnosticou como esquizofrênico e portador de TOC). Chegou a ficar 26 dias internado, numa clínica psiquiátrica, saindo melhor, pois antes agredia verbalmente à mãe, chamando-a de “biscate”, “prostituta”. O paciente finalizou a entrevista de avaliação, dizendo que era frequente também vervultos escuros, sombras (seres espirituais das trevas). Ao passar pela 1ª sessão de regressão, como ele não conseguiu trazer nada, sugeri que sua mãe fizesse as outras duas sessões de regressão em seu lugar porque o objetivo dessa terapia, a TRE, é fazer com que o paciente entre em contato com o seu mentor espiritual(ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável pela nosso aprimoramento espiritual) para que lhe mostre a causa de seu(s) problema(s), bem como sua resolução.

Desta forma, ao passar pela regressão de memória, sua mãe me relatou: "Dr. Osvaldo, ontem, após o meu filho ter passado pela sessão de regressão, no final, o senhor pediu para que fizéssemos a oração do perdão aos seres espirituais obsessores.

Durante a oração, vi uma criança de 5 anos, um ser espiritual de cabelos espetados... Ele apareceu do busto para cima (nessa terapia, os espíritos obsessores costumam aparecer ao paciente do busto para cima ou mostrando só os rostos ou partes deles - um par de olhos, um olho). Esse menino apareceu triste, depois foi arregalando os olhos, e eles estavam brilhando. Senti que essa criança estava perto de mim e de meu filho, obsediando a gente".

Na 4ª e última sessão, após o relaxamento, a mãe do paciente me relatou: "Dr. Osvaldo, o meu mentor espiritual está me dizendo: - Você, numa vida passada, teve dois filhos gêmeos e precisou escolher entre os dois, para somente um viver, pois na tribo indígena que você vivia, a mãe que gerava gêmeos, tinha que escolher um para matá-lo.

Assim, esse filho foi enterrado vivo, quando ele completou 5 anos. Seu filho, até os 5 anos, foi criado à solta, sem comida, sem nada; por isso, como ele estava muito fraco, foi enterrado vivo. O gêmeo que sobreviveu, é o seu filho atual, e o outro que foi enterrado vivo, é o obsessor espiritual.

É o menino que você viu de cabelos espetados, quando você estava fazendo a oração do perdão; ele está obsediando o seu filho, está junto com ele, para que você o cuide. Como você carrega ainda a culpa em sua alma, isso o fortalece e faz com que ele fique obsediando o seu filho. Na verdade, como ele não foi cuidado por você naquela existência, agora, quer que você o cuide ficando sempre junto com o seu filho da vida atual. Por isso, você precisa se perdoar e pedir perdão a essa criança.

O nome dele é Abaé, que significa na linguagem indígena "uma outra pessoa". Você precisa se perdoar, e o que sugiro também é que adote uma criança recém-nascida. Vamos dar um tempo para que o Abaé vá para a luz e depois esperar mais ou menos um ano para que ele reencarne e aí você irá adotá-lo. Esse tempo é o prazo para que ele reencarne.


Conclusão:


Você saberá quem é essa criança, pois, será intuída, orientada por nós. Em relação ao seu filho atual, você precisa amá-lo; porém, não ter pena dele. É preciso ser mais firme, dizendo-lhe para reagir e parar de agir como criança. Fique com Deus, eu me despeço por aqui!"



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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Num artigo anterior "Mentor espiritual, o seu verdadeiro amigo", fiz uma homenagem a esse ser benfeitor espiritual, nosso verdadeiro escudeiro espiritual, mestre e amigo fiel, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual, e que nunca nos abandona - embora muitas pessoas ainda desconheçam a sua existência -, principalmente nos piores momentos de nossas vidas.

Sendo assim, quero ressaltar, que o mentor espiritual, além de ser um amigo fiel é, sobretudo, um grande mestre, nosso verdadeiro terapeuta, pois nos conhece profundamente (vem nos acompanhando em várias encarnações). Desta forma, na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, idealizada por mim, em 2006, é sempre o mentor espiritual do paciente que descortina o "véu do esquecimento" de seu passado, que o impede de acessar suas lembranças reencarnatórias, para que ele possa se libertar de seus bloqueios, e, com isso, viver a vida de forma mais livre e autônoma. Nessa terapia, como terapeuta, sou um facilitador; na verdade, sou um co-terapeuta, pois busco auxiliar o mentor espiritual do paciente, criando todas as condições necessárias para abrir o canal de comunicação, para que ele possa conversar diretamente com o paciente e orientá-lo acerca de seus problemas.

Não obstante, recebo diariamente, inúmeros e-mails dos leitores de meus artigos, descrevendo detalhadamente os seus problemas e, no final, eles me perguntam qual a causa de seus problemas e a sua resolução?


Em "A arte da felicidade - Um manual para a vida", escrito pelo psiquiatra americano Howard C. Cutler, em parceria com sua Santidade o Dalai Lama, o autor ilustra claramente nesse livro a particularidade e a singularidade do individuo, ou seja, a complexidade dos problemas humanos.

Num desses encontros com o Dalai Lama, Dr. Cutler, descreveu o caso de uma paciente que persistia em manter comportamentos autodestrutivos (o autor não especificou quais eram esses comportamentos). O psiquiatra norte-americano queria saber do mestre tibetano, se ele tinha uma explicação para esses comportamentos, e como poderia lidar com a paciente. Pensativo, depois de uma longa pausa, o mestre tibetano simplesmente respondeu que não sabia.

Ao perceber a reação de espanto do psiquiatra, o Dalai Lama esclareceu que do ponto de vista do Budismo, são muitos os fatores que contribuem para um determinado tipo de comportamento humano, e que a visão ocidental procura explicar tudo de uma forma simplista dentro de uma única vida, negando a existência de vidas passadas (o paradigma médico e psicológico vigente da ciência ocidental materialista, busca explicar o comportamento humano baseando-se apenas no cérebro e, nesta encarnação, preferindo ignorar a tese reencarnacionista, isto é, a pluralidade das existências). Parafraseando a resposta dada por esse líder espiritual tibetano, respondo também aos leitores de meus artigos que me mandam e-mails pedindo orientação, que, não sei, e que infelizmente não tenho (queria tê-las) as respostas aos seus problemas, a solução de suas angústias, inquietações e mazelas, mas, ressalto que o seu mentor espiritual as tem, pois ele sim é o seu verdadeiro terapeuta. Explico a esses leitores porque a TRE é conhecida pela sua brevidade, eficácia e segurança, pois, o mentor espiritual do paciente, por conhecê-lo profundamente, vai direto ao ponto, sem rodeios, mostrando-lhe com objetividade e sabedoria a causa de seu(s) problema(s) e sua resolução. E, mesmo após o término dessa terapia, recebo e-mails de pacientes me relatando que o seu mentor espiritual continuou orientando-os em suas vidas. Caso Clínico: Por que não consigo sair desse triângulo amoroso?

Homem de 30 anos, casado. O paciente veio ao meu consultório, querendo entender o porquê de estar envolvido num triângulo amoroso, não conseguia se definir entre a sua esposa e a amante. Com a amante se dava muito bem, pois, havia uma afinidade entre os dois. Já com a esposa, havia pensado em se separar dela, mas algo o prendia a ela. Com isso, ficava num impasse, pois não conseguia sair desse triângulo amoroso.

Além desse impasse afetivo, tinha muito medo de tomar decisões em outras áreas de sua vida. Colocava sempre obstáculos do tipo "e se...", mesmo tendo tudo para dar certo, pois era muito pessimista e negativista. Queria saber também por que não conseguia se dar bem com o irmão? As brigas eram constantes, a ponto de ter rompido definitivamente o relacionamento com ele. Por fim, queria saber qual era a sua missão de vida?

Na primeira sessão de regressão, o paciente me relatou: "Vejo um ser espiritual... Ele se parece com uma caveira, usa um capuz marrom". (pausa). Terapeuta: - Pede para ele se identificar


Paciente: "Ele fala que eu sei". Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual qual o motivo de sua presença aqui no consultório?


Paciente: "Ele não quer responder. (pausa). Agora, estou vendo outro ser espiritual... É uma mulher, usa um capuz branco. Ela tirou o capuz, é muito bonita. (pausa).

Diz que é a minha mentora espiritual, que estivemos juntos em outras vidas, e que sempre fomos muito ligados. Diz também que sempre me acompanhou, e continua me acompanhando na vida presente.

Afirma, que aquele ser cadavérico que apareceu no início dessa sessão é o meu obsessor espiritual, um desafeto de uma vida passada. Diz que ele tem ódio de mim porque acabei com o exército dele. Eu era muito rico, próspero, e um estrategista militar. Afirma também, que eu era uma pessoa poderosa, não só nessa vida passada, mas, em outras vidas, e com isso, criei muitos inimigos, mas diz que sabe do meu coração.

Fala que entre esses inimigos, alguns estão encarnados comigo, nessa vida terrena, mas outros estão nas trevas. Pede para ter calma, e sempre me ligar a Deus e a Jesus, que vai dar tudo certo". No final dessa sessão, pedi que o paciente fizesse a oração do perdão e a limpeza espiritual dos 21 dias com toda a humildade e pureza de espírito (as duas orações, o leitor pode encontrá-las em meu site, na página inicial, clicando o botão “Orações”).

Na sessão seguinte, o paciente me relatou: "Vejo uma casa estilo americano, portão baixo, branco... É uma existência passada, e é em Illinois, EUA. Dentro da casa, vejo minha esposa, ela me abraça, e diz que me ama... Eu a reconheço, é a minha mentora espiritual. Ela me revela, que, nessa vida passada, o nome dela era Évora. A rua é muito tranquila, casas grandes, de madeira.

Vejo dois cachorros: um é grandão e o outro é pequeno. Quando chego em casa, os dois vêm brincar comigo no jardim. Évora é muito bonita, é loira de olhos azuis, traços típicos de uma americana. Agora, estou saindo de casa, andando pela calçada, os vizinhos me cumprimentam. (pausa). As casas vão escasseando e chego a uma praia bem calma, as ondas do mar são pequenas. Há homens, mulheres, crianças, caminhando também nessa praia. Évora vem ao meu encontro, está com uma manta, irradia uma luz branca, e me abraça. Sinto muito amor e proteção vindo dela. Estamos de mãos dadas, caminhando na areia. Do meu lado direito, vejo a minha esposa da vida atual. Évora me diz que foi ela que a colocou em meu caminho, pois é uma pessoa muito boa.

Agora, aparece a minha amante do meu lado esquerdo. Évora, a minha mentora espiritual fala: “Calma, você ainda vai decidir entre as duas. Tudo a seu tempo. Mas pense bem, não troque o certo pelo incerto. Você é um homem de sorte. Tem gente que não tem ninguém que o ame e você tem duas”. (pausa).

Estou me molhando no mar, Évora me observa. Ela parece uma santa, irradia muita luz, e na cintura de seu roupão, usa um cinturão roxo. Voltamos para casa, abrimos a porta, e vejo um garoto na sala. Ele é loirinho, deve ter um ou dois anos. Ela me diz: “É o meu filho do primeiro marido, que faleceu. Fiquei viúva e você apareceu em minha vida nessa existência passada”. Sinto que o meu enteado gostava muito de mim. (pausa). Vejo muitos livros na estante, são livros jurídicos. Eu era um juiz. Há uma mesa, onde faço os meus estudos. O menino brinca com a Évora, ambos estão do meu lado". Terapeuta: - O que você sente pela sua mentora espiritual, sua esposa dessa vida passada?


Paciente: "Sinto muito companheirismo, segurança. Gosto muito dela. Sinto um amor grande, como nunca senti por nenhuma mulher (paciente fala emocionado). Eu me completo com ela, não a vejo só como mulher, mas, como um ser etéreo, espiritual, pois sinto que estamos na mesma sintonia. Parece que a conheço há muito tempo". Terapeuta: - Pergunte se ela é a sua alma gêmea?


Paciente: "O que você acha?", ela me responde brincando. Ela fala ainda: 'É por isso que eu encaminho para você pessoas de almas elevadas. Agora, essa confusão em que você se envolveu com as duas, não foi à toa.

Na verdade, você caiu na armadilha do próprio destino, porque a sintonia das duas é incrivelmente idêntica à sua. A decisão de escolher com quem você vai ficar é fácil e difícil ao mesmo tempo. Ela fala rindo: “Quem mandou ter tanto amor para dar!

Você realmente é um homem amoroso com às mulheres; por isso, às vezes elas confundem o seu modo amoroso de tratá-las, achando que você está interessado nelas, o que não é verdade. É o seu modo de ser carinhoso.

Em relação à sua missão na vida atual, você veio para ajudar os seus semelhantes, mesmo quando eles não pedem. Lembre-se das sábias palavras do grande avatar São Francisco: - É dando que se recebe!" Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual de onde vem o seu medo de tomar decisões, de achar que não vai dar certo? Por que você coloca tantos obstáculos em sua vida?


Paciente: "Ela diz que vem de uma existência passada em que fui um milionário. Eu me envolvi com gente que não prestava. Essa vida foi na Inglaterra. Quando me dei conta, meus sócios arruinaram todo o meu patrimônio. Por isso, ainda trago na vida atual o medo de perder tudo, como ocorreu nessa vida passada.

Ela diz ainda: “Você acha que vai acontecer novamente, embora hoje a sua realidade de vida seja outra, mas esse medo está registrado em sua memória perispiritual (corpo espiritual). É isso que o impede de seguir em frente, mas saiba que quando for fazer algo de agora em diante, você tem a mim. Estarei sempre do teu lado, para te orientar. Faça também tudo por amor e não por dever. Pode ter certeza de que, fazendo assim, vai sair tudo bem. Tenha calma, pois você tem muita pressa, tudo vai se resolver em relação às duas mulheres.


Conclusão:


Quanto ao seu irmão da vida atual, houve morte por disputa de terras numa vida passada. Ele veio te matar com um facão, e, você para se defender, disparou um tiro de espingarda. Vocês também eram irmãos nessa vida passada. E do mesmo jeito que hoje, não havia diálogo entre vocês. Mas, da parte de seu irmão, há ainda muita inveja. Ele acha que você é mais inteligente que ele. Deixe como está, não tenha raiva dele, mas o contato com ele não será uma boa coisa. Ele só vai te prejudicar. Lamento informar, mas ele vai precisar ainda encarnar muitas vezes, pois o seu nível de progresso espiritual ainda é muito baixo, porque ele mexe com coisas que não deve (magia negra). Mas, você não mais precisará reencarnar junto com ele, porque na encarnação que você tirou a vida dele, não teve culpa nenhuma - foi legítima defesa. Infelizmente, o nível em que ele sempre se encontrou foi o das trevas. Há uma tendência de seu espírito seguir o caminho das trevas. Ele vai melhorar? Vai, mas como te disse: ele vai ter que encarnar muitas vezes até que um dia reconheça que o Amor Supremo a tudo comanda". Ela, agora, está se despedindo, pede para eu ir em paz, que vai ficar tudo bem. Fala que os esclarecimentos e informações que ela me passou, nessa terapia, foram suficientes. Está subindo, indo embora... Ela já se foi!




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