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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Na revista "Super Interessante" (Editora Abril, edição 267 - julho/2009) li uma matéria "O Mundo Paranormal", a qual relata que o governo americano tinha começado um programa ultrassecreto de formar um exército de paranormais (um batalhão de gente com talento paranormal) para prever o futuro e usar a clarividência para fazer espionagem. Cientistas da Universidade de Stanford fizeram testes com esses paranormais. O Stargate (nome do programa) durou até 1995, quando o governo Clinton pôs fim ao programa por conta de seu alto custo.


Mas este projeto é uma prova de que os sensitivos estão sendo levados a sério por instituições sérias. Diz ainda à revista que não é só na espionagem militar que os serviços dos sensitivos estão sendo utilizados, mas, também na polícia, na medicina e no marketing. A polícia da Flórida e o FBI, por exemplo, usam os serviços dos sensitivos para ajudá-los a encontrar assassinos foragidos, crianças sequestradas e até aviões desaparecidos.


Muitas vezes, o sensitivo lança mão da psicometria (faculdade sensitiva, onde o sensitivo, em contato com objetos, pessoas ou lugares relacionados com acontecimentos passados, sintoniza-se de tal maneira com eles, descrevendo-os com precisão) pegando algum objeto do morto e, a partir dele, recolhe informações sobre a vítima e tenta se colocar no lugar dela e na hora do crime.


Depois, relata os detalhes do crime à polícia, como o local onde o corpo está enterrado ou o nome do assassino. Nos EUA, há sensitivos que se especializam em trabalhar para empresas como consultores, dizendo quais os melhores terrenos para companhias de mineração comprar ou em qual produto a empresa deve investir.


Na medicina, um grupo de sensitivos brasileiros do Distrito Federal, realiza diagnósticos de doenças, como o câncer, enfisema, úlcera e problemas circulatórios. Para testar essas habilidades, uma pesquisa em andamento na Universidade de Brasília acompanha os diagnósticosfeitos por uma equipe de sensitivos. Depois, os pesquisadores vão conferir os resultados obtidos com os exames clínicos, para ver se coincidem. Sem dúvida alguma, a aplicação da fenomenologia Psi abre uma perspectiva de valor incalculável à humanidade.


No entanto, a parapsicologia não vai além dos limites humanos, por ainda se estruturar num modelo científico materialista. Sendo assim, elanão aceita a existência dos seres extra físicos, ou seja, os espíritos desencarnados. Nega, portanto, que esses seres espirituais possam intervir em nossas vidas. É uma ciência materialista que ainda engatinha e pouco conhece do potencial espiritual do ser humano.


Por outro lado, o que a parapsicologia descobriu em suas pesquisas laboratoriais, já vem há séculos sendo estudado pelas filosofias orientais e mais recentemente pelos espíritas. Apesar de a mediunidade ser um atributonatural do ser humano, há um desconhecimento e despreparo de nossa cultura a começar pelo termo "paranormal" que evidencia a nossa ignorância no tocante à natureza humana.


O termo paranormal significa "além do normal"; portanto, é um termo equivocado no que se refere à fenomenologia natural da mediunidade que não tem nada de sobrenatural. A ignorância também leva ao preconceito, ao medo, sendo que algumas religiões atribuem ao diabo (ou Satanás) a fenomenologia da psicofonia (incorporação mediúnica).


Caso Clínico: Depressão, desinteresse pela vida

Mulher de 30 anos, casada.


A paciente veio ao meu consultório, queixando-se de depressão, desinteresse pela vida. Estava tomando fluoxetina (remédio antidepressivo), mas, não estava resolvendo, pois continuava com os sintomas da depressão. Quando ficava debaixo do chuveiro, vinha uma tristeza profunda e uma vontade de chorar, sem um motivo aparente. Estava se afastando dos amigos e largando também tudo o que lhe dava prazer.


Não fazia mais planos, sentia-se apática, só queria dormir, sem perspectiva de melhora de seu quadro depressivo. Começou a faltar no trabalho e acabou sendo demitida. Apesar de gostar muito do marido, não tinha mais vontade de fazer sexo, pois não tinha mais libido. Desta forma, não tinha mais ânimo, vontade de viver. Ela observou que a depressão se manifestou, após ter praticado um aborto, dois anos atrás.


Ao regredir, ela me relatou: - Está escuro, não vejo nada (é comum, após atravessar o portão, o paciente se deparar em seu campo de visão com uma escuridão muito grande, um breu total, que os espíritas chamam de umbral, o reino das trevas). (pausa). Vejo, agora, a imagem de um desenho animado do capitão Gancho... O capitão Gancho fala que sente amor e ódio por mim (é comum também nessa terapia, o obsessor espiritual do paciente se manifestar em forma de um personagem de desenho animado – no caso, o capitão Gancho - para agredi-lo, brincando de forma sarcástica).


Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual (capitão Gancho) o que você lhe fez no passado?


Paciente: - Diz que o matei, abortando-o, ele queria vir como o meu filho, mas não deixei. Diz ainda, que ele tem o direito de nascer.


Terapeuta: - Por que ele quer vir como seu filho?


Paciente: - O capitão Gancho fala irritado, que ele merece (repete duas vezes essa palavra).


Terapeuta: - Você gostaria de lhe dizer algo?


Paciente: - Quero que ele me perdoe por tê-lo abortado, estou bastante arrependida pelo que lhe fiz (fala chorando). Ele pede para eu parar de tomar as pílulas anticoncepcionais, pois, ele quer nascer, e diz que já estivemos juntos, numa encarnação anterior à vida atual. Ele está mostrando uma cena de um casal de crianças: o menino tem oito anos e a menina 10 anos. Ela usa um uniforme escolar, blusa branca, saia cinza, tranças no cabelo, e o menino também veste um uniforme escolar, camisa branca e short azul marinho. Estão correndo contentes numa calçada. Ele diz bravo, que essas duas crianças eram os meus filhos, nessa vida passada. (pausa).


Vem, agora, a imagem dessas duas crianças, sendo atropeladas por um ônibus, enquanto estavam correndo naquela calçada. (paciente fala chorando). Vejo o menino caído no chão, morto, mas não vejo a menina. Eu lhe pergunto se a menina morreu? Ele me responde: - Claro que sim! Vejo, agora, a imagem de minha sobrinha da vida atual... Acho que ela é essa menina que foi minha filha dessa vida passada (fala chorando).



Conclusão:


Esse ser espiritual (obsessor espiritual) me indaga, chorando: - Por que você me abortou? Ele me diz ainda: - Eu queria vir novamente como seu filho. (pausa). Eu lhe perguntei se é ele que vem me atormentando por causa disso, do aborto? Ele respondeu gritando: - Você acha pouco?! Agora, um homem me diz para ter calma... É o meu mentor espiritual, pede calma porque estou muito angustiada. Revela, que nós teremos uma nova oportunidade, que ele virá novamente como meu filho. (pausa).


Ele está gritando, dizendo que quer nascer, fica esperneando. O meu mentor espiritual pede novamente calma para mim, fala que agora vai levá-lo para a luz. Fala também, para eu fazer a oração do perdão por esse aborto que fiz, pois, só assim irei me curar da depressão. Pede para seguir em paz... Está se despedindo, indo com o menino em direção a uma Luz Maior.



Depressão, desinteresse pela vida. Por Osvaldo Shimoda

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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Dr. Raymond Moody Jr, psicólogo norte-americano, que atualmente leciona psicologia na Universidade de Nevada, em Las Vegas, EUA, é o pioneiro na investigação das Experiências de Quase-Morte (E.Q.M).


A E.Q.M. são experiências extracorpóreas, isto é, fora do corpo, portanto, em espírito, onde os pacientes clinicamente mortos, em coma (parada cardiorrespiratória e atividade cerebral inexistente) voltam à vida, por conta do aparelho de desfibrilador e de outros procedimentos médicos, com experiências inusitadas para contar e profundamente modificados, tornando-se seres humanos melhores.


Em seu livro “A Vida depois da Vida”, publicado em 1975, que foi um best seller nos EUA, onde foram vendidos mais de 13 milhões de exemplares, o que mais chamou a atenção desse pesquisador norte-americano foram as experiências espirituais relatadas pelos seus pacientes, que são similares não só nos EUA, mas em outras partes do mundo.


Eles se veem fora do corpo, e, de cima, flutuando, vendo os seus corpos físicos, eles veem também os médicos, escutam a conversa da equipe médica tentando manobras de ressuscitamento, fazendo os seus corações voltarem a bater e são atraídos para um túnel e, no final, veem luzes, isto é, seres espirituais de luz, que são os seus parentes e amigos falecidos, bem como os seus anjos guardiões e os seus mentores espirituais. Fazem uma retrospectiva de suas vidas, revendo os acontecimentos positivos e negativos, e, a maioria desses pacientes, voltam profundamente modificados.


No entanto, não é só nas Experiências de Quase-Morte (E.Q.M.) que os pacientes voltam à vida profundamente modificados, após terem passado por experiências espirituais inusitadas. O mesmo ocorre com os meus pacientes, que passam pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – a Terapia do Mentor Espiritual – Método terapêutico de autoconhecimento e cura desenvolvido por mim em 2006.


Essa terapia, não se limita apenas a buscar lembranças de vidas passadas, mas, muitos pacientes, nas sessões de regressão de memória, ao entrarem em estado alterado de consciência (ondas cerebrais theta e delta) passam por experiências espirituais singulares, que transformam suas vidas profundamente, a ponto de suas visões e valores sobre a vida e a morte mudarem radicalmente. Neste aspecto, nenhum paciente, após ter vivenciado experiências espirituais marcantes nessa terapia, continua o mesmo. O poder transformador e curadordessa terapia é, sem dúvida, sem precedentes.


É o caso de uma paciente de 30 anos, solteira, que, aos 10 anos, tomou “chumbinho” (veneno de rato), mas que sobreviveu, após o médico do pronto-socorro ter feito nela uma lavagem estomacal. Ele – na ocasião – disse à sua mãe, que não entendia como sua filha de 10 anos, magrinha, conseguiu sobreviver, após tomar uma dose cavalar de veneno (ela tomou quase o vidro todo). Na anamnese (entrevista de avaliação), ela me disse que constantemente pensava em se matar, quando se deparava diante das adversidades da vida. Foi esse o motivo que fez com que ela me procurasse.


Numa das sessões de regressão de memória, ela viu (deitada no divã) em sua frente, uma luz verde, ou seja, um ser espiritual, um homem, usando uma túnica branca, que se identificou como sendo o seu mentor espiritual. Em seguida, ele lhe mostrou uma cena dela se matando, cometendo suicídio, numa vida passada.


Ele lhe explicou, que ela era um espírito suicida recorrente, pois, em várias encarnações, ela cometeu suicídio, inclusive nesta vida. Só que na vida atual, desta vez, ela teve uma 2ª chance, por isso, não morreu, pois precisava aprender a valorizar à vida. Após o seu mentor espiritual ter lhe dito, que, desta vez, teve permissão de não a deixar morrer, a paciente chorou copiosamente, muito grata por ele ter lhe ajudado.



Conclusão:


Após o término da terapia, ela me encaminhou um e-mail, dizendo que não tinha mais vontade de se matar, diante das adversidades da vida, que havia aprendido a lição de valorizar à sua vida.



A Luz que vem do Além por Osvaldo Shimoda





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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Um interlocutor perguntou à Kardec, o codificador do espiritismo, “até que ponto os espíritos influenciam em nosso cotidiano?” Ele lhe respondeu: “Muito mais do que vos imaginais, a ponto de vos dominar”.


Na verdade, Kardec estava se referindo à subjugação, que é uma forma severa de obsessão espiritual, onde o obsediado (encarnado) se submete às vontades de seu obsessor espiritual (desafeto espiritual do passado), tornando-se refém, prisioneiro dele.


Eu me recordo de uma paciente de 32 anos, solteira, que me ligou aos prantos, dizendo que não conseguia chegar ao meu consultório, pois não estava conseguindo sair de casa. Ela não conseguia sair com o seu carro, porque o motor do portão elétrico de sua garagem queimou, quando ela acionou o controle remoto, e não conseguia também abrir o portão manualmente, pois estava emperrado.


Desesperada, ela me disse no celular que ouviu uma voz gargalhando, dizendo-lhe: - Você não vai sair de casa, eu não vou deixar! Era o seu obsessor espiritual, subjugando-a, fazendo-a de refém, prisioneira. Pedi-lhe que se acalmasse, respirasse fundo, para não se preocupar, pois a gente iria remarcar à nossa consulta.


Expliquei, que o intuito de seu obsessor espiritual era desestabilizá-la, deixando-a nervosa e perturbada. Eu a orientei, para não entrar na vibração negativa de seu desafeto espiritual; por isso, oramos juntos, para que ela saísse dessa vibração negativa. Após a prece, ela me disse que não estava mais ouvindo às gargalhadas dele, que estava se sentindo mais calma e equilibrada.


Ela me disse, que estava conseguindo raciocinar melhor, pois, antes da prece, sentia-se confusa, insegura, apavorada, pois vinha um turbilhão de pensamentos ruins. Certamente, o seu obsessor espiritual estava interferindo em sua mente, manipulando o seu campo de energia (aura), fazendo-a entrar num estado confusional.


Caro(a) leitor(a), caso queira aprofundar, entender melhor como os obsessores espirituais atuam em nossas vidas, leia o meu livro “Ataque Espiritual – O Inimigo Oculto” (você encontra esse livro virtual no site Amazon.com.br).


Assim como os espíritos trevosos influenciam de forma negativa em nosso cotidiano, o mesmo ocorre com os espíritos de luz benevolentes, que fazem o contrário, nos auxiliam em nosso cotidiano.


Por isso, nunca estamos sozinhos, sobretudo nos momentos mais dolorosos, difíceis de nossas vidas – há sempre um espírito amigo de luz nos auxiliando, protegendo, amparando.


Mas é preciso estarmos atentos, com a mente aberta, para percebermos a presença desses seres espirituais benevolentes de luz. Embora a gente não os veja, eles podem estar presentes, apresentam-se de forma sutil, quando a gente sente um odor agradável, inexplicável (o odor é de natureza espiritual; por isso, você não encontra de onde vem esse odor), normalmente perfume de flores, como lavanda, rosa, jasmim, eucalipto, flor de laranjeira, menta, etc.


Certa ocasião, num sábado, às 8:00 da manhã, estava numa livraria de um shopping. Quando estava vendo um livro em frente à prateleira, subitamente, senti uma fragrância de rosa, bem forte.


Chamei o vendedor e lhe perguntei se ele sentia o odor de rosa, que eu estava sentindo?


Ele me respondeu que não, disse que não sentia nenhum cheiro. Então, eu lhe indaguei se ele tinha acendido algum incenso? Ele estranhou à minha pergunta, e me respondeu: - Por que iria acender um incenso aqui na livraria?


Anos depois, fiquei sabendo que aquele odor agradável de rosa, que senti naquela livraria era de minha mentora espiritual, que estava me acompanhando. Os seres de luz costumam exalar um odor agradável, bem como um ventinho, uma brisa, um frescor agradável (em grego, a palavra espírito significa vento, ar, sopro divino).


Certa ocasião, numa das sessões de regressão, um paciente, um jovem de 20 anos, me indagou: - Ó meu, essa terapia é muito punk! De onde está vindo esse ventinho gostoso e um cheiro de lavanda, que vêm de meu lado direito? (Ele estava deitado no divã, e à sua direita, tinha só a parede da sala de meu consultório; o ventilador estava desligado e a janela e a porta estavam fechadas; portanto, não tinha nenhuma correnteza de ar).


Eu lhe respondi, brincando: - Ó meu, sou eu que estou assoprando! (eu estava sentado na poltrona, à sua esquerda). Ele me disse: - O senhor está me “zoando”? O ventinho vem da parede, de meu lado direito, e o senhor está à minha esquerda.


Após rirmos juntos, esclareci que, embora ele não visse, havia um ser espiritual de seu lado direito, que estava exalando o odor de lavanda e a brisa gostosa que ele sentia.


Noutra ocasião, estava à minha esposa e eu, num elevador de um shopping, e na nossa frente, tinha um casal, onde o pai segurava à filha, uma menina de 2 anos, muito linda, olhos azuis, loirinha, cabelos cacheados. Quando ela me olhou, começou a rir, dando gargalhadas, a ponto de sacudir o seu corpinho.


A minha esposa e eu e todos os que estavam naquele elevador, começamos a rir também, encantados com a gargalhada daquela criança. Os pais da menina comentaram, que nunca viram à filha rir daquele jeito, pois ela normalmente era muito séria.


Ao chegarmos em casa, minha esposa, que é uma médium, incorporou à minha mentora espiritual, que me disse: - Gostou do sorriso daquela criança? Fui eu que fiz ela rir daquele jeito.


Você estava muito triste (naquele dia, aconteceu um fato muito desagradável que meu deixou muito chateado e triste) e, por isso, para lhe alegrar, fiz aquela menina linda dar àquelas gargalhadas.


Eu lhe respondi: - Então, você conseguiu! Realmente, a minha tristeza foi embora, pois fiquei muito encantando com aquela gargalhada alegre e radiante daquela menina linda. Muito obrigado, minha querida mentora, por ter me ajudado!


Conclusão:


Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Método terapêutico de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, sistematizado por mim, em 2006, os pacientes vêm a essa terapia, sobretudo, para trabalhar os seus medos. Ao conversarem com os seus mentores espirituais, eles se conscientizam que nunca estão sozinhos, que os seus mentores espirituais e amigos protetores de luz estão sempre os ajudando, que à força do bem, da luz, está sempre do lado deles, amparando-os.



Os espíritos influenciam em nosso cotidiano? por Osvaldo Shimoda

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