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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Você expressa adequadamente às suas emoções ?


Existem cinco emoções básicas, autênticas, inerentes ao ser humano: medo, raiva, tristeza, alegria e afeto.

No entanto, por conta do processo educacional, tais emoções são castradas, reprimidas. Desta forma, todo o processo educacional é baseado no binômio: permissão e proibição.

Aprendemos a classificar essas emoções como boas e más. Por exemplo, numa família é permitido (é importante ressaltar, que é comum os membros dessa família não terem consciência dessas permissões e proibições) sentir e expressar raiva com brigas constantes, discussões e agressões verbais e/ou físicas.

No entanto, é proibido sentir e demonstrar quaisquer manifestações de afeto. É muito rara (ou inexistente) a troca de carinho, de apreço e, muito menos, intimidade, confiança.

Por conta dessa proibição, há uma secura de afeto, desconfiança nessa família de exercitar a capacidade de amar. Portanto, não há espaço para ternura, sentimentos de calor e proximidade ou mesmo discutirem seus conflitos, anseios e preocupações pessoais.

Todos vivem num torpor mental e emocional e não percebem que estão anestesiados emocionalmente. Levam uma vida limitada, sem paixão e nem compaixão, despida de encanto, espontaneidade e alegria.

Intimidade, é essa liberdade de ser o que se é, sem máscara, sem disfarce. É a expressão livre e prazenteira do que se pensa e sente, sem reservas ou ressalvas. Quando há permissão para se ter intimidade numa família, há confiança, uma amizade profunda entre os pais e filhos, irmãos. Ao passar pela Terapia Regressiva Evolutiva (T.R.E.) – A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual, criada por mim, em 2006, o paciente descobre que não foi por acaso que veio reencarnar numa família tóxica, agressiva, mas, por afinidade cármica (resgate cármico) de todos os envolvidos.

Não foi também por acaso, que o grande médium Chico Xavier certa ocasião, declarou: - É nas famílias onde costumam se reunir os desafetos do passado.

O paciente se conscientiza, nessa terapia, através de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), que vem a essa família para se reconciliar, aprender a amar seus inimigos de uma vida passada.

Em contrapartida, há famílias que tem permissão para sentir afeto, alegria, mas proibição para sentir e/ou expressar raiva, tristeza e medo. “Homem que é homem não chora e nem tem medo”;

“Você parece uma manteiga derretida!”;

“Pare de chorar!”

São as frases mais frequentes, que muitos homens escutaram em suas famílias.


Certa ocasião, atendi um paciente, cujo apelido em seu trabalho era garoto propaganda, pois vivia constantemente sorrindo (na verdade, o sorriso era uma máscara, um disfarce- falsa alegria - que ele estampava em seu rosto para esconder a raiva e tristeza que não podia sentir e nem tampouco expressar em sua infância).

Toda vez que brigava com o seu irmão mais novo, sua mãe obrigava-o a reconciliar-se com o irmão, mandando abraçá-lo e pôr um sorriso em seu rosto.

Desta forma, proibia-o de sentir e expressar a raiva, substituindo-o por um falso afeto (abraçando-o) e uma falsa alegria (sorriso no rosto).

Ao invés de dizer para o filho: - Olha, é natural você sentir raiva de seu irmão, pois ele não quis devolver o seu brinquedo (permissão para sentir), mas não precisava agredi-lo fisicamente; ela reprimia a sua raiva, fazendo-o sentir emoções não sinceras ( falso afeto e alegria).

Desta forma, ele aprendeu a não entrar em contato com a raiva e a tristeza. Por conta disso, não percebia as mensagens de seu próprio corpo. Não percebia, quando estava tenso, relaxado, com raiva, triste ou alegre.

Estava, portanto, anestesiado emocionalmente. Corpo e alma estavam dissociadas e fragmentadas, ou seja, seu corpo agia de uma forma enquanto suas palavras diziam o contrário.

Dizia, por exemplo, palavras cheias de raiva, com um sorriso no rosto e não tinha consciência disso. Com isso, acabou somatizando em seu corpo uma doença psicossomática - gastrite crônica. Na T.R.E., através de seu mentor espiritual, foi orientado a perceber no seu cotidiano seus verdadeiros sentimentos e expressá-los adequadamente. Com isso, nunca mais teve gastrite.

Portanto, entender e expressar adequadamente as emoções é a melhor forma de se evitar uma doença psicossomática, que se caracteriza por queixas físicas recorrentes, mas, sem causa detectáveis por exames clínicos.

O paciente, acima referido, reclamava de intensas dores de estômago, mas, ao se submeter a uma endoscopia, não apresentava nenhuma lesão nesse órgão.

Como ele, segundo a O.M.S. (Organização Mundial da Saúde), 20% da população do planeta manifesta vários tipos de doenças psicossomáticas, por encontrar dificuldade de lidar com suas emoções.

Além da gastrite, existem outras doenças de origem emocional: distúrbios cardiovasculares (infarto, derrame, hipertensão); dores crônicas (dor nas costas, cefaléias, fibromialgia); síndrome da fadiga crônica (cansaço constante); afecções dermatológicas (queda de cabelo, psoríase, herpes, vitiligo); doenças endócrinas (diabetes tipo dois, hiper ou hipotireoidismo); problemas gastrointestinais (diverticulite, diarréia, prisão de ventre, gastrite, síndrome do intestino irritável); problemas respiratórios (asma, rinite alérgica); distúrbios imunológicos, ou seja, doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatóide, depressão imune, inespecífica).

Partindo do pressuposto de que o ser humano é mente, corpo e espírito, além das doenças psicoemocionais (psicossomáticas) existem também as doenças espirituais, as enfermidades da alma, provocadas pelos espíritos obsessores (seres desencarnados).

Esses seres desencarnados, aproveitando-se de sua condição de espírito, portanto, de seu estado de invisibilidade, manipulam o campo energético do enfermo, criando vários sintomas físicos, tais como febres, inflamações, dores e outros sintomas orgânicos, sem uma causa específica, confundindo o raciocínio clínico do médico e dificultando o tratamento adequado. A obsessão espiritual, popularmente conhecida por encosto, na qualidade de doença de origem espiritual, é um dos mais antigos flagelos da humanidade.

Na Bíblia (Mateus, 4:23-24), assim está escrito: “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou”.

Na minha prática clínica, trabalhando desde 2006 com a Terapia Regressiva Evolutiva (T.R.E.), 95% de meus pacientes apresentam como causa principal de seus problemas um fator externo (influência espiritual dos obsessores), e, em 5%, a causa é puramente interna, psicológica. Caso Clínico: Tumor na tireóide

Mulher de 43 anos, casada, dois filhos. Ela veio ao meu consultório, querendo entender por que desenvolveu um tumor (nódulo) na tireóide. Apesar de ser benigno, estava crescendo e pressionava sua garganta, provocando-lhe sufocamento, falta de ar. À noite costumava tossir muito, e, com isso, se sentia angustiada.

Seu médico lhe informou que se o nódulo crescesse muito, teria que extirpar a tireóide. Queria entender também por que tinha necessidade de resolver os problemas alheios (não conseguia ficar indiferente diante dos problemas dos outros e, em especial, de seus familiares e parentes).

Costumava desempenhar o papel de “salvadora” (sentia-se responsável pelos problemas alheios; por isso, a necessidade de resolvê-los) não respeitando seus limites, preferindo se prejudicar (ficava sobrecarregada, pois era ela que resolvia todos os problemas de seus filhos, marido, irmãos, etc.).

Apesar de fazer tudo por eles, seus esforços não eram reconhecidos. Pelo contrário, todos a tratavam mal, não havia companheirismo por parte do marido (era ríspido e mal humorado), e os filhos não demonstravam gratidão, tratando-a de forma grosseira, fria, com muitas cobranças.

Desta forma, sentia-se angustiada, insatisfeita, mas não expressava suas emoções, preferindo guardar tudo para si, sofrendo calada. Ao regredir, ela me relatou: “Sinto um peso na garganta, sufocamento (paciente tossia muito e respirava ofegante). Vejo o meu marido e a minha mãe (ela é falecida).

Sinto que a minha mãe e o meu marido, são seres que me angustiam e vieram na minha vida para eu aprender a lidar com as minhas emoções...Vejo agora o meu mentor espiritual. Ele é um indiano, usa uma roupa branca e um turbante vermelho na cabeça.

Diz que a minha mãe foi muito dura comigo quando eu era criança, mas que a vida nos abençoa e que agora a troca de energia entre nós é de luz, de amparo. Diz ainda, que a minha mãe me pede perdão (pausa).

O meu mentor espiritual me fala que preciso entrar em contato e aceitar a raiva que sinto, pois não consigo aceitar, nego, finjo para mim mesma que não sinto raiva.

Fala que tenho receio de expressá-la, por conta do medo de ser rejeitada, agredir e ser agredida. Ele está mostrando a minha infância.

Quando era criança, eu era capaz de expressar a raiva com naturalidade, mas, a minha mãe me reprimia, dizendo: “Essa menina é ruim!” e fui acreditando que expressar raiva é um sentimento ruim.

Diz também, que preciso aprender a administrar a raiva, pois bem administrada é útil à nossa vida. Esclarece, que é a energia da raiva que nos impulsiona a fazermos às coisas, a lutar, superar os obstáculos naturais da vida.

No entanto, diz que preciso aprender a não duelar (“bater boca”), a agir impulsivamente, como muitas pessoas fazem.

Fala que, quando a gente sente raiva, não precisa ser rebatida no mesmo instante, mas, também não precisa engoli-la. Ela precisa ser observada e elaborada, para ser transformada em energia útil.

E quando se elabora, digere-se, as pessoas crescem. Ele pede para quando sentir raiva, eu me isolar, fechar os olhos, ficar em silêncio e prestar atenção, focar minha atenção nela e deixar que ela se expresse em meu corpo. Não abortar ou querer interromper às reações de meu corpo.

Se tiver vontade de chorar, pede para chorar, deixar extravasar as minhas emoções. Se quiser gritar, é para gritar também. Enfim, não controlar nada, deixar que o meu corpo me conduza. Assim, a raiva irá se dissipar, transmutar.

O meu mentor espiritual, ressalta para desenvolver a habilidade da observação das emoções, sem julgamento. Esclarece que a observação, sem julgamento, é não julgar, ou seja, classificar as emoções em categorias “boas” ou “ruins”. Fala que cultivo também uma crença de que as pessoas boas não “sentem raiva”.

Diz que emoção é energia, e, energia é energia, não existe boa ou má. Mas quando a gente não administra bem essa energia, não a aceitamos, não a transmutamos, metabolizamos, essa energia fica “estagnada”, “apodrece” e somatiza, vira um tumor.

Pede, portanto, para aprender, através da observação interna, sem julgamento, a entrar em contato com as minhas emoções.

Esclarece que a tireóide é o órgão da energia primordial, que vem diretamente da alma.

Alerta que as pessoas que se submetem à retirada desse órgão se desconectam de seu elo de ligação interior. Ele me exemplifica o caso de uma amiga que extirpou a tireóide.

Após a cirurgia, ela ficou uma pessoa seca, dura, perdeu a conexão espiritual com a sua alma. Esclarece ainda, que o tumor é um sintoma de um processo psicoeducacional, uma doença alerta para me lembrar das minhas emoções e não as negligenciar”. - Pergunte, se além da raiva, você vem negligenciando outras emoções? - Peço à paciente.

“Fala que venho também negligenciando o afeto, a solidão (não me permito ficar só) e a tristeza.


É por isso que a minha alma se sente angustiada.

Eu desfoco o contato com essas emoções, focando nos problemas dos outros, no trabalho, na responsabilidade e esqueço de mim. Acabo somatizando, no meu corpo físico, essas emoções represadas.

Fala também, que sou muito controlada e controladora - quero centralizar tudo. Explica que a doença de Alzheimer, surge em pessoas que querem controlar tudo.

Diz que, como visto o papel de salvadora, atraio pessoas que desempenham os papéis de vítima (sentem-se incapazes) e perseguidora (críticas condenadoras).

Então, preciso parar de entrar nesses papéis e assumir a minha verdadeira essência. Diz ainda, que só vou deixar de desempenhar papéis, quando sentir as emoções e ser mais autêntica.

Esclarece, que o papel de salvadora é típico de pessoas arrogantes, prepotentes, e, que largar esses papéis, não é trocá-los (pausa).

Agora, estou me sentindo flutuar, fora de meu corpo.

Sinto o meu corpo grande, parece que estou crescendo (paciente estava experimentando a projeção astral, seu espírito estava saindo de seu corpo físico). Sinto uma vertigem, estou muito longe. Ele está me levando fora da Terra. Coisa estranha! (pausa).

Acho que estou acima da Terra, é um lugar muito alto. Vejo o meu mentor espiritual junto comigo, nesse lugar bem distante.

Ele diz que me provou essa vertigem para me lembrar do distanciamento, ou seja, treinar a observação à distância. Fez de propósito para quebrar um pouco o meu controle, o meu lado muito racional (pausa).

Vejo, agora, um bastão de cristal, ele está cauterizando a minha tireóide. Ele esclarece, que essa é a última sessão (era a 6ª sessão de regressão) de nosso tratamento, mas que posteriormente (diz que serei intuída por ele) vou voltar para o consultório do senhor para um novo trabalho, mas não mais pela dor de uma doença.

Ele está agradecendo ao senhor pelo seu lado humanístico, por não valorizar tanto o aspecto técnico, científico, mas os valores espirituais. Diz que essa é toda a diferença de seu trabalho que foi feito comigo, conjuntamente com os seres espirituais”. Quero esclarecer ao leitor, que a Terapia Regressiva Evolutiva (T.R.E.) – A Terapia do Mentor Espiritual, busca unir a ciência psicológica com a espiritualidade.




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