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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Recordação de uma vida passada ou memória genética?

Frequentemente, recebo e-mails de pessoas refutando a TRE(Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual, criada por mim, pois alegam que a reencarnação não existe e que, portanto, as experiências, isto é, as lembranças reencarnatórias de meus pacientes, na verdade, não são de uma vida passada, e, sim, memórias de experiências de seus antepassados, gravados no DNA, em seus genes.

Sendo assim, essas recordações não seriam de uma vida passada, mas de suas heranças genéticas, ou seja, das experiências vividas pelos seus antepassados.

Os defensores da tese da memória genética, obviamente, rejeitam, não aceitam qualquer noção de memória espiritual, de experiências que vivemos em outras vidas, e que trazemos gravados em nosso perispírito(corpo espiritual), pois a visão materialista, organicista que possuem acerca do ser humano, não acredita que algo possa sobreviver à morte de seu corpo físico.

Não aceitam, portanto, a tese da pluralidade da alma(reencarnação), mas buscam explicações a partir de uma variedade de hipóteses, tais como: fraude, alucinação, imaginação, coincidência, memória genética, etc., que, ao meu ver, são argumentos precários, frágeis, não se sustentam porque não são verdadeiros.

Certa ocasião, um paciente oriental - descendente de japonês - veio ao meu consultório para passar pela TRE. Ao regredir, viu-se usando um terno, cartola e bengala do séc. XIX.

Nessa existência passada, ele morava num palacete, no andar de cima, onde ficavam os aposentos. Na parede do corredor, avistou um espelho enorme e aproveitou para pentear o seu cabelo.

Ao se ver no espelho, viu que seu rosto não era de um oriental, e, sim, de um homem loiro, olhos azuis, nariz bem saliente, com bigode e barba espessa. Ficou surpreso, pois esperava na sessão de regressão se ver como um oriental nessa vida passada.

Um detalhe importante a ser ressaltado: o paciente tinha feito o estudo da árvore genealógica de seus pais e não constou nenhum ocidental fazendo parte de seus antepassados.

Faço aqui uma pergunta: o que ele vivenciou naquela sessão de regressão foi uma experiência de sua vida passada ou uma memória genética, experiência vivida pelos seus antepassados?


Caso Clínico:

Por que esse bloqueio, não consigo expressar o que penso e sinto?

Homem de 55 anos, casado.


Antes do paciente vir ao meu consultório, sua esposa me enviou um e-mail relatando os problemas do marido, que vou transcrever na íntegra: “Dr. Osvaldo Shimoda, meu companheiro necessita muito de seu trabalho para poder entender e conseguir viver melhor.

Por favor, leia o que lhe escrevo: - Em primeiro lugar, ele não consegue falar/expressar o que pensa e sente e tem muita dificuldade em confiar nas pessoas, inclusive em sua família, o que acarreta muitos problemas no nosso relacionamento.

Por não confiar, apesar de dizer que quer, e de lutar consigo mesmo contra sua desconfiança, nenhum tratamento que ele se submeteu deu certo.

Ele passou por inúmeras terapias, tais como: acupuntura, florais de Bach, reiki (além de passar por essa terapia, fez também o curso, o nível 3, mestre reikiano de cura) e, no momento, trata-se com a cinesiologia(é a ciência que tem como objetivo estudar o corpo humano e a sua maneira de movimentar-se).

Entretanto, sua atual psicoterapeuta lhe disse que se ele não se abrir, não falar o que pensa e sente, fica difícil ajudá-lo. Além do problema de não conseguir falar de seus pensamentos e sentimentos, do medo de confiar nas pessoas, ele também têm baixa autoestima, insegurança, tristeza constante, e, quando contrariado, cala-se, não responde nada.

Por fim, o meu marido não consegue alcançar a estabilidade financeira - o dinheiro some - e tudo o que planeja em sua vida dá errado.

Torço para que ele consiga as respostas que procura em sua terapia, a TRE, desatando os “nós” de seu passado. Muito obrigada pela sua atenção! Grande abraço!”.

Após ter passado por cinco sessões de regressão, na 6ª e última sessão, o paciente me relatou: “Vejo um vulto escuro, um ser espiritual das trevas... É um homem. É ele que me faz calar, não me deixa falar o que penso e sinto. (pausa). Ele sente ódio de mim”.

- Pergunte o que você fez para ele na vida passada? - Peço ao paciente.

“Diz que o asfixiei, por isso quer fazer o mesmo comigo...Na verdade, além dele, vejo outro ser espiritual, uma mulher. Ela está do seu lado, mas não esboça nenhum sentimento”. (pausa).

- Pergunte a esse ser das trevas de que forma que você o asfixiou?

“Diz que cortei com o bisturi a sua garganta, que não o curei - paciente fala ofegante. Diz ainda que nessa existência passada eu era um médico, um cirurgião, e que essa cirurgia ocorreu num hospital, num centro cirúrgico muito precário...Estou vendo a cena, retirei um nódulo de sua garganta. (pausa).

Falo que fiz a minha parte como cirurgião, mas, percebo, agora, que sua cura não dependia só de mim, pois vejo seres escuros, das trevas (obsessores espirituais) ao seu redor, que implantaram em seu perispírito (corpo espiritual) vários tentáculos. São energias pesadas, muito pesadas “. (pausa).

- Pergunte ao seu obsessor espiritual quem era aquela mulher que você a viu ao lado dele, no início dessa sessão?

“Diz que é a sua esposa, e que veio a falecer antes dele, nessa vida passada...Vejo uma cena dessa existência passada...Essa mulher, na verdade, era uma pessoa que eu amava, e que ele a tomou de mim. Ele a maltratava tanto, que acabou levando-a à morte. (pausa).

Ele pensa que me vinguei dele, naquela cirurgia, não o salvando. A bem da verdade, ele estava com câncer, eu lhe digo isso, afirmo que não o matei. Mas ele não acredita”.

- Pergunte se ele quer receber ajuda dos espíritos amparadores de luz?

“Sua esposa me diz que há vários anos, ela vem tentando convencê-lo a ir para a luz...Ela é um espírito de luz, tenta ajudá-lo. (pausa).

Ele me pergunta onde está a luz? Falo que está à sua frente, peço-lhe que levante sua cabeça para olhá-la, pois ele está cabisbaixo. Falo também que o liberto, que ele vá para a luz. Mas aquelas sombras, seus obsessores espirituais, ainda o atormentam.

Sua esposa está lhe dizendo que precisa pedir perdão a esses seres espirituais, pois os prejudicou no passado. (pausa).

Vejo uma falange do bem, de seres de luz ao seu redor...Ele pede perdão àqueles seres das trevas, chorando. (pausa).

Agora, todos estão sendo levados para uma Luz Maior. Sua esposa me agradece, ela irradia muita luz (paciente fala chorando).

Sinto uma emoção muito forte, pois o amor que sentia por ela era muito intenso. Ela sorri, me olha com ternura. Ela me acalma, me passa muita paz. Diz que está sempre comigo, muito mais do que imagino. Está se despedindo, indo embora. (pausa).

Vejo, agora, um homem de barba, ele me envolve com o seu manto azul...É o meu mentor espiritual. Sinto dele uma energia muito boa, muita calma. Eu não mereço tanto carinho! (chora intensamente).

Ele sorri e me diz: - Meu filho, vou estar sempre com você!

Pede para que eu relaxe, fala que tudo o que vivi até hoje foi necessário para o meu aprendizado. Pede também para ter fé, confiança, e, sempre buscar a luz, que seja honesto comigo e com as pessoas à minha volta.

Revela que a minha parte financeira vai tomar outro rumo, que é para acreditar nisso. Agora, ele está se despedindo, abençoa o meu caminho, que seja feito de paz e luz, com a presença divina”.

Após o término da terapia, sua esposa me enviou o seguinte e-mail: “Dr. Osvaldo, quero lhe agradecer de coração por ter ajudado o meu marido. Estou impressionada com a sua mudança: ele está mais solto, mais comunicativo, está conseguindo expressar o que pensa e sente, sua autoestima está bem melhor, mais autoconfiante e seguro.

Desejo que o senhor tenha sempre muita saúde e alegria em sua vida, realizando por muito e muito tempo este trabalho de libertação.

Um grande abraço!”




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