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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Problemas de outras vidas


Certa ocasião, uma mãe trouxe em meu consultório seu filho de 10 anos para passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pelo nosso crescimento espiritual) – Método terapêutico de autoconhecimento e cura, criado por mim em 2006.

O menino tinha paúra, fobia de perder sua mãe. Segundo a mãe, o filho já começava a chorar no domingo à noite, pois na segunda-feira ela iria deixá-lo no colégio. Mesmo em casa, ele ficava ligando direto em seu trabalho para saber se ela estava bem. Com isso, ele estava indo mal nos estudos, pois não conseguia se concentrar.

Ao passar pela regressão de memória, por conta de sua imaturidade psicológica e emocional, próprio da idade, o paciente não trouxe nada, não conseguiu regredir na 1ª sessão.

Por isso, sugeri que a mãe fizesse as sessões de regressão no lugar do filho. E foi isso o que ocorreu. Ao passar pela regressão de memória (o filho estava presente, assistiu a essa sessão de regressão) a mãe revivenciou com forte conteúdo emocional uma experiência de uma vida passada - vida anterior à atual - num campo de concentração nazista na 2ª Guerra Mundial.

Ela foi separada bruscamente de seu filho - o mesmo da vida atual - que assistia chorando, gritando, desesperado ao ver a sua mãe morrendo na câmara de gás.

Ao presenciar na sessão de regressão a experiência traumática, que ambos trouxeram dessa existência passada, o paciente veio a entender por que na vida atual tinha fobia de perdê-la sempre que ela o deixava na porta do colégio para trabalhar.

Após a terapia, sua mãe me encaminhou um e-mail relatando como seu filho estava: “Dr. Osvaldo, estive na sua clínica no ano passado com o meu filho Roberto (nome fictício). Fiz a regressão por ele, pois, na ocasião, ele só tinha 10 anos. Estou escrevendo para lhe informar que ele está ótimo e nunca mais teve medo que eu morresse. Ele amadureceu muito, desde então, está indo muito bem no colégio e fica sozinho em casa, sem medo algum.

Estou escrevendo para agradecer à sua ajuda e lhe dizer que as nossas vidas - a minha e a dele - mudaram muito depois da regressão. Estamos muito felizes!

Que Deus abençoe sempre à sua vida e lhe dê muita saúde para continuar o seu trabalho.

Muito obrigada!

Márcia (nome fictício)’.

Esse caso, é um exemplo clássico de um problema, cuja origem vem de um passado mais remoto, de uma vida passada. Na infância, as lembranças da encarnação anterior ainda estão muito presentes na criança, principalmente, se forem dolorosas.

As experiências traumáticas (trauma em grego, significa "ferida") vividas numa existência passada permanecem ainda arquivadas no inconsciente - mais precisamente na memória do corpo astral - e se refletem na vida presente quando um "gatilho"(um fato, acontecimento desagradável) as desencadeiam(no caso do paciente de 10 anos, o "gatilho", ou seja, o fato que desencadeou sua fobia de perder a mãe foi acionado quando ela o deixou na porta do colégio para trabalhar.

Foi isso que desencadeou a experiência traumática de sua vida passada, onde ele foi abandonado, separado bruscamente de sua mãe - a mesma de hoje - e presenciou a morte dela na câmara de gás).

Um outro exemplo de “gatilho” que dispara uma experiência traumática de morte numa vida passada é a Síndrome do pânico. Na maioria dos casos, a situação de estresse que o paciente passa (divórcio, perda de um ente querido, doença grave, desemprego, trabalhar por pressão, perda do poder aquisitivo, etc.) pode funcionar como um "gatilho" que desencadeia as crises de pânico (taquicardia, sudorese, dificuldades de respirar, tontura, náusea, sensação de morte iminente, pavor, etc.).

Na verdade, os sintomas do pânico - em sua maioria - são aquelas experiências dolorosas, traumáticas que foram vividas pelo paciente no momento de sua morte na existência passada.

É o caso de um paciente de 57 anos, que teve sua primeira crise de pânico ao pegar carona no porta mala de uma van(o veículo da empresa onde trabalhava estava lotado de passageiros; então, para não perder uma reunião importante que tinha em São Paulo, teve que se sujeitar a ir no porta mala apertado, que estava empilhado de caixotes de papelão de remédios - ele trabalhava numa indústria farmacêutica) .

Quando o veículo pegou a rodovia, sentiu-se mal, teve sua primeira crise de pânico e outras posteriormente. Ao passar pela TRE, na primeira sessão de regressão, o paciente revivenciou com forte conteúdo emocional a experiência traumática de como veio a morrer na vida anterior à atual.

Ele se viu dentro de um caixão - onde foi enterrado vivo - e veio a falecer por asfixia. O porta mala fechado, apertado e abafado, foi um "gatilho" que desencadeou a experiência traumática de sua vida passada, pois lembrava o interior do caixão, onde veio a morrer por asfixia.

Após revivenciar na regressão de memória sua experiência traumática de morte da existência passada, ele se libertou do bloqueio emocional(trauma) que o prendia ao passado, e nunca mais teve as crises de pânico.

Não foi por acaso que o grande mestre de Galiléia, Jesus Cristo, há 2000 anos, dizia: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Fazendo uma analogia, a máxima secular de Cristo equivale a um provérbio médico também antigo: "Eliminando-se a causa, elimina-se o(s) sintomas(s)".

Desta forma, o "gatilho" que desencadeia as experiências traumáticas vividas em outras vidas trazem à tona - na vida atual - não só as fobias e transtornos de pânico, mas também problemas de relacionamentos familiares, conjugais, sociais e no trabalho (relacionamentos cármicos, difíceis, dolorosos, truncados entre pais e filhos, irmãos, cônjuges, figuras de autoridade - chefes e/ou colegas de trabalho), problemas sexuais(disfunção erétil, ejaculação precoce, retardada, anorgasmia - falta de orgasmo -, perda da libido - diminuição ou ausência de desejo sexual -, vaginismo, vaginite, endometriose, etc.), transtornos de ansiedade (ansiedade generalizada, Toc - transtorno obsessivo compulsivo), transtornos de humor(depressão, transtorno bipolar, distimia, instabilidade de humor), doenças psicossomáticas(alergias, vitiligo, psoríase, síndrome tuberosa, ictiose, asmas, enxaquecas, dores, etc.), entre outros.

Caso Clínico:

Por que tenho dificuldade de expressar o que penso e sinto?

Homem de 26 anos, solteiro.


O paciente veio ao meu consultório querendo entender o porquê de seu bloqueio de expressar sua opinião, ideias aos outros (superior, colegas de trabalho, clientes). Apesar de sua criatividade, de ter boas ideias - era publicitário, mas não conseguia expressá-las verbalmente. Segundo o paciente, esse bloqueio emocional era contraditório, incoerente em sua profissão, que lida com comunicação.

No aspecto afetivo, também ocorria esse bloqueio. Assim, queira entender por que tinha necessidade de aprovação alheia, de agradar em demasia às pessoas, de não ser aceito.

Era também muito exigente, perfeccionista, pois tinha uma autocobrança excessiva. Por fim, queria saber o porquê de sua existência, qual era o seu verdadeiro propósito nessa vida, e se estava trilhando no caminho certo.

Após ter feito a 4ª sessão de regressão, na 5ª sessão, ele me relatou: "Vejo uma cidade do plano espiritual. Há muita luz, verde, árvores, gramados. Há também construções com tetos arredondados, tudo feito de vidro. Vem em minha direção um ser espiritual de cabelos compridos, veste uma túnica branca...Eu já o vi em sonho".

- Pede para ele se identificar - Peço ao paciente.

"Diz que é o meu mentor espiritual, agradece por eu ter vindo aqui. Estamos caminhando por essa cidade, ele quer saber se tenho algo a lhe perguntar? (pausa).

Eu lhe perguntei qual é o meu propósito na vida terrena?

Responde que é usar minha profissão para algo benéfico, mas que ainda vou descobrir, e que antes preciso adquirir mais experiência em meu trabalho, pois afirma que há lições de vida que ele não pode me passar diretamente; sendo assim, preciso vivenciar, passar por determinadas experiências de vida para que eu possa aprender por mim mesmo.

Afirma que quando adquirir essa experiência, vou poder fazer algo realmente relevante à coletividade.

Eu lhe pergunto quanto tempo ainda vou precisar para que isso aconteça?

Pede para não me preocupar com isso, apenas ter paciência e ser um pouco mais tolerante. Diz que o meu aprendizado na vida presente é ajudar às pessoas. Estamos sentados no gramado, em frente ao lago. Há outros seres espirituais, todos vestidos de branco andando por esse jardim.

Ele esclarece que o meu aprendizado está ligado ao meu profissional, que preciso exercitar a paciência e a tolerância para que possa beneficiar o maior número de pessoas. (pausa).

Eu lhe perguntei por que essa dificuldade de expressar o que penso e sinto?

Diz que é por conta justamente dessa minha impaciência e intolerância. Perguntei se vou encontrar a mulher certa para mim?

Revela que tem uma mulher destinada a mim, mas para que eu possa encontrá-la, reafirma novamente que terei que ter paciência e tolerância.

Eu lhe pergunto o que é necessário para que eu tenha mais paciência e tolerância?

Fala que é treinar a minha respiração, pois sou muito ansioso. Quando estiver muito ansioso, pede para respirar lenta e pausadamente, que assim vou me acalmar".

- Pergunte ao seu mentor espiritual de onde vem sua intolerância, impaciência e excessiva ansiedade?

"Diz que vêm de várias vidas, onde fui sendo cada vez mais intolerante e impaciente, e que na vida atual só vou conseguir realizar os meus objetivos, caso venha a ser mais tolerante e paciente, que são os meus maiores aprendizados. Ele me assegura que assim, vou conseguir me expressar melhor.

Eu lhe pergunto por que a necessidade excessiva que tenho de agradar às pessoas?

Diz que não irá responder a essa pergunta, pois a sessão de hoje serviu apenas para que eu soubesse o que ele me falou, não mais do que isso. Ele me dá um abraço e estamos nos despedindo".

Na 6ª e última sessão, o paciente me relatou: "Estou no mesmo jardim do plano espiritual que vi na sessão passada...Meu mentor espiritual está vindo em minha direção e me abraça novamente". (pausa).

- Veja se ele tem algo a lhe dizer ou mostrar?

"Ele me mostra uma cena de uma vida passada...É uma casa de uma época antiga. Estou na cozinha, sou dona de casa, temperamento forte, brava, estatura mediana, cabelos compridos, sou loira, devo ter entre 45 a 50 anos.

Meu mentor espiritual diz que essa vida foi na Alemanha. Uso um vestido de época e avental...Ele fala que estou sozinha nessa casa porque expulsei o meu marido e três filhos".

- Pergunte-lhe por que você os expulsou?

"Eles não faziam nada, não me ajudavam em casa...Sinto o meu corpo pesado e frio (na verdade, o peso vinha dos seres das trevas que estavam em cima do paciente, e o frio vinha também das emanações desses seres , habitantes das trevas, que é um lugar gélido).

Eles estão aqui no consultório - o meu marido e os meus filhos dessa vida passada. O meu marido diz que eles estavam desempregados, pois havia naquela época uma grave crise financeira no país. Os meus filhos me culpam por tê-los expulsados de casa".

- Pergunte onde eles foram parar, após serem expulsos por você?

"Ficaram na rua, eles me dizem revoltados. Ele me acusam que não fui boa esposa e mãe, que não devia tê-los expulsados de casa naquela vida passada. Rebato dizendo que eles não faziam nada, pois só ficavam deitados, vendo TV. (pausa).

O meu marido fala que eles faziam isso porque perderam os seus empregos". (pausa).

- Você quer lhes dizer algo? - Pergunto ao paciente.

"Queria pedir desculpa, mas está difícil porque eles estavam errados. (pausa).

Eles estão dizendo que se eu não lhes pedir desculpa de coração, vão continuar me incomodando, atrapalhando a minha vida. O meu mentor espiritual fala que preciso perdoá-los; caso contrário, não vou conseguir conviver com ninguém, pois vou ficar sozinho como ocorreu naquela vida passada.

Fala também que venho repetindo os mesmos erros de outras vidas, sendo intolerante. Ele me lembra que não os ajudei nessa vida passada, pois só os cobrava...Sinto um peso muito grande no corpo... eles estão me empurrando aqui no divã".

- Vamos juntos fazer a oração do perdão e lhes emanar a luz dourada de Cristo - Peço ao paciente. (pausa).

"Eu os abracei, eles estão felizes...Os meus filhos foram para a luz, mas o meu marido não, fala que vou ter que passar por um teste, uma prova similar ao que passei naquela existência passada porque ainda não aprendi a ser mais tolerante.

O meu mentor espiritual confirma...Agora, o meu marido dessa existência passada está também indo para a luz".

- Pergunte ao seu mentor espiritual de onde vem a sua necessidade excessiva de agradar às pessoas?

"Ele diz que está atrelada a querer ser perfeito, que preciso ter mais humildade. Revela que na minha profissão, não vou ser aceito pelo meu trabalho, mas, sim, ele me dá um exemplo, pelo meu bom humor, pois isso vem colaborando no ambiente de meu trabalho.

Fala que a necessidade de ser aceito, vem também de querer que os meus colegas de trabalho me reconheçam pelos meus ganhos, meu salário. Na verdade, eles vão me aceitar pelo meu bom humor e humildade.

Eu lhe pergunto como faço para me aceitar?

Fala que é sendo mais tolerante comigo mesmo, não me cobrar tanto, pois não preciso ganhar R$ 1000.000, OO de reais para ser aceito; as pessoas têm que me ver feliz, de bom humor, mesmo não ganhando essa quantia.

É essa energia que tenho que emanar, pois ele diz que vivo num ambiente de trabalho onde o ego das pessoas é muito realçado. Assim, os meus colegas de trabalho vão passar também a dar mais valor às coisas simples da vida.

Ele fala que em casa (paciente mora num apartamento com mais duas pessoas, amigos publicitários) devo também levar como exemplo a humildade. (pausa).

Eu lhe pergunto sobre a minha dificuldade de verbalizar o que penso e sinto?

Ele diz que não preciso provar grandes coisas, que não consigo falar porque não é o momento para falar. Esclarece que para evoluir em minha profissão, preciso fazer o simples, o correto, reafirma novamente que não é ser reconhecido pelos meus ganhos.

Eu o questiono e digo que não ter ambição em ganhar dinheiro é vergonhoso. Ele diz que, na verdade, a humildade e o entendimento da vida são muito mais valorizados no inconsciente das pessoas. Afirma que o ganho financeiro, o talento, são importantes também, mas não é tudo na vida.

Finaliza, reafirmando novamente, que a tolerância, a paciência e a humildade, no meu caso, são os atributos que mais preciso exercitar nesta encarnação.

Agradece, fala que sou uma boa alma, e que estou no caminho certo. Fala ainda que não há mais necessidade de prosseguir com essa terapia, a TRE, pois, daqui para frente, caso tenha alguma dúvida, ele pode me esclarecer em sonho".



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