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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Por que não realizo os meus sonhos?

A literatura de autoajuda defende a ideia de que você é a causa de tudo, é o senhor de seu próprio destino; sendo assim, você é 100% responsável em mudar o seu destino.


Porém, de acordo com o sábio jargão médico "Cada caso é um caso", e, após conduzir mais de 50.000 sessões de regressão, concordo em parte com essa tese, porque o nosso livre-arbítrio, a liberdade de escolhas, vai depender das ações que praticamos no passado e, em especial, em vidas passadas.


Portanto, se praticarmos ações negativas, prejudicarmos às pessoas, vamos criar carmas (débitos).


Neste aspecto, quanto mais carmas adquirirmos, menor será a nossa autonomia, a liberdade de escolher que vida queremos ter. Em contrapartida, ações boas, benevolentes ao próximo, maior será a nossa autonomia, poder de escolha.


Por isso, é comum na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, o mentor espiritual do paciente lhe revelar que o seu período de provação (teste) está chegando ao fim; por isso, pede um pouco mais de paciência, pois seu caminho irá se abrir. Muitas pessoas desconhecem (ou não acreditam) que a Terra é um planeta de testes e expiações, que estamos aqui para lapidarmos às nossas almas, por conta de erros cometidos em existências passadas, pois, somos todos espíritos em evolução. Desta forma, estamos sempre sendo testados pela espiritualidade (espíritos superiores do Plano Maior) para que possamos fazer às nossas aprendizagens. Eu me recordo de uma paciente, que veio ao meu consultório queixando-se porque não prosperava, pois, como caixa de banco, não conseguia honrar com os seus compromissos, estava sempre endividada (tinha que sustentar seus dois filhos menores, era viúva).


Para agravar sua situação, detestava sua profissão, ficava particularmente aborrecida quando uma pessoa - não esclarecida - confundia banqueiro com bancário. Explicava rispidamente que banqueiro era o patrão, o dono do dinheiro, e ela era bancária, a empregada, que ganhava um salário diminuto, e que mexia com o dinheiro dos acionistas do banco. Ao passar pela regressão de memória, o seu mentor espiritual lhe mostrou uma cena de uma vida passada em que ela era um empregado de confiança de um homem rico, e o roubou levando toda sua fortuna, deixando-o na miséria. Por isso, ele lhe esclareceu, que, na vida atual, ela veio como caixa de banco, para lidar novamente com o dinheiro alheio. Era, portanto, um teste para ela saber como, dessa vez, iria reagir, lidando com o dinheiro alheio. Finalizou, dizendo-lhe que o seu caminho só iria se abrir, após o período de provação. Caso Clínico: Por que até hoje não consegui realizar o meu sonho de ser um aviador?

Homem de 32 anos, solteiro. O paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que não conseguia realizar o seu sonho de ser um aviador (piloto de aviação comercial), o qual almejava desde criança. Não conseguia o seu objetivo por conta do fator financeiro, pois essa carreira requer um investimento alto. Isso o deixava frustrado e infeliz. Lia muitos livros de autoajuda, fazia mentalizações, pensamentos positivos, visualizações, mas foi tudo em vão, pois não conseguia o que queria. Ao regredir, o paciente me relatou: "Vejo um homem vestindo uma túnica branca, tem um rosto expressivo, barba rala, é meio calvo, só tem cabelos nas laterais. Ele está com as mãos justapostas (juntas), em posição de prece. Ele só me observa, não fala nada, está sério, as mangas de sua túnica são compridas". Terapeuta: - Pede para esse ser espiritual se identificar


Paciente: "Ele me responde que é o meu mentor espiritual". (pausa) Terapeuta: - Pergunte se ele tem algo a lhe dizer?


Paciente: "O que possa lhe dizer?", ele me indaga. Terapeuta: - Pergunte-lhe por que até hoje você não conseguiu realizar o seu sonho de ser um aviador?


Paciente: "Ele diz que eu sei..., mas eu não sei (pausa). Está me vindo agora uma cena, uma experiência que me ocorreu há dois anos, destratando de forma bem arrogante trabalhadores mais humildes na empresa onde eu trabalhava. (pausa).


O meu mentor espiritual me diz: "Na vida passada, você era uma pessoa de posse, tinha poder, sucesso, mas destratava - como faz hoje - os mais humildes de forma arrogante, prepotente.

Por isso, precisa aprender a ser mais humilde, tratar melhor às pessoas, começando com o seu pai. Até hoje você o culpa por não ter lhe ajudado financeiramente, no curso de pilotagem.


Apesar de você dizer que ele só lhe deu o básico - casa e comida -, seu pai nunca deixou faltar nada em sua casa, fez o melhor que pode, dentro de suas possibilidades.

Você precisa ter mais boa vontade, pois, quando seu pai lhe pede algo, faz com má vontade. Mas por quê?

Porque você só quer receber, não quer dar nada em troca; isso se chama egoísmo. Você precisa aprender a cultivar o sentimento de gratidão, ser mais bondoso, generoso; portanto, ter mais boa vontade com as pessoas.


Sua atitude mesquinha de não dar nada as pessoas também se dá no afeto, no carinho. Lembre-se que na vida, tudo é uma questão de troca, nada vem gratuitamente, tudo é merecimento. Por isso, para que você consiga concretizar o seu sonho, terá que haver uma troca, ou seja, abrir mão de algo".


Conclusão: - O que tenho que abrir mão? – Paciente pergunta ao seu mentor espiritual

"De seu egoísmo e arrogância. Terá que ser mais humilde, ter boa vontade com as pessoas, tratando-as melhor, principalmente, os seus pais. São essas as lições de vida que terá que aprender".

O meu mentor espiritual está se despedindo, faz uma reverência com as mãos justapostas... está indo embora".



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