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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Crianças Estelares

Você já deve ter ouvido falar em crianças cristais, índigos, arco-íris, estrelas, diamantes. Eu não gosto de rótulos, mas é como essas crianças são identificadas. Na verdade, essas crianças são estelares.


A renomada pesquisadora australiana Mary Rodwell, é hipnoterapeuta e conferencista internacional em abduções e contatos programados com inteligências alienígenas. Ela é autora do livro “O Novo Humano – Despertando Para Nossa Herança Cósmica”.


Veja o que ela disse em seu artigo “Eles abduzem nossas Almas?” sobre as crianças estelares:


“Muitas vezes, quem passa pela experiência de regressão de memória sente que também é alienígena e que os extraterrestres são sua família real, o que leva a pessoa a ter um sentimento de isolamento. Ela tem, também, uma grande consternação diante do comportamento primitivo e destrutivo da espécie humana e não consegue se identificar com o estilo de vida agressivo e materialista que reina em nossa sociedade.


Eu uso os termos “Novo Humano” ou “Crianças Estelares” para nomear essa categoria de indivíduos”. Segundo a pesquisadora australiana, as Crianças Estelares são precoces, muito inteligentes, falam de temas como buracos negros, realidade quântica e engenharia genética.


São crianças de seis, sete e oito anos e às vezes até mais novas de cinco anos, que é o caso de uma criança britânica, que disse para a sua mãe: - Você e papai não são os meus verdadeiros pais. Os meus pais verdadeiros estão no espaço. Vocês estão aqui apenas para cuidarem de mim (para melhor entendimento da fala dessa criança, leia em meu site o artigo “O que é família cósmica ou de alma?”).


Isso é um fenômeno global e não importa a nacionalidade da criança, que cultura que ela vive, seu sistema de crenças ou condição socioeconômica”.


Sho Timothy Yano, um jovem de 29 anos, pesquisador médico norte-americano, filho de pai japonês e de mãe sul-coreana, aos 12 anos, entrou na Universidade de Medicina de Chicago, nos EUA.


Ele possui um QI de 200 (inteligência média é 90 – 109. QI acima de 130 é considerada uma pessoa superdotada). Ele começou a ler aos dois anos, escreveu aos três anos, tocou piano aos quatro anos e compôs música aos cinco anos. Sho Yano concluiu o seu doutorado em genética molecular e biologia celular.


Em minha prática clínica com a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – método terapêutico de autoconhecimento e cura, criada por mim em 2006, que integra a ciência psicológica e a espiritualidade, isto é, trata dos traumas psíquicos, oriundos desta ou de outras vidas, bem como dos transtornos espirituais causados pelos obsessores espirituais, é praxe eu não atender crianças nessa modalidade de terapia, por conta de sua imaturidade psicológica e espiritual, pois é imprescindível que o paciente preencha três requisitos indispensáveis para ter êxito nessa terapia: 1) Fé em sim, isto é, no conteúdo do que vai trazer na regressão de memória, e nas presenças espirituais; 2) Humildade; 3) Esclarecimento mínimo acerca da espiritualidade como reencarnação, vida após a morte, plano espiritual, lei do carma ou do retorno, etc.).


Nesses casos, recomendo sempre que os pais, parentes ou amigos da família façam essa terapia no lugar da criança para que recebam as sábias orientações do mentor espiritual da criança acerca da causa e resolução de seus problemas.


No entanto, de uns quatro anos para cá, venho atendendo adolescentes de 15 a 17 anos ou mesmo em alguns casos, crianças de 10 anos, com a maturidade psicológica e espiritual para passar por essa terapia, a TRE.


É o caso que passarei a relatar de um menino de 10 anos, onde sua mãe o acompanhou em todo o processo terapêutico da TRE (ele fez por Skype, por conta da pandemia da COVID-19, no total de 12 consultas, ou seja, 2 pacotes terapêuticos de 6 consultas cada).

Caso Clínico: Dificuldade de se socializar, se enturmar.

Menino de 10 anos.


A mãe me procurou, preocupada, porque seu filho precisava mudar de escola (ele estava terminando o ensino fundamental), mas estava muito ansioso, nervoso, pois tinha medo de não se enturmar, não ser aceito pelos futuros colegas de sala de aula.


Na entrevista inicial (anamnese), ele me disse que tinha medo de se socializar, fazer novas amizades, pois tinha medo de não ser aceito, ser rejeitado pelos colegas de sala de aula; por isso, tinha uma necessidade grande de aprovação alheia, de ser aceito.


Sentia-se, portanto, muito retraído, e isso o dificultava de fazer novas amizades, pois não tinha iniciativa. Ficava isolado e não se enturmava.


Ele sofria, também, de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), deligava-se, não conseguia prestar atenção nas aulas. Apesar de sua dificuldade de concentração e atenção, era um menino muito inteligente, carinhoso, amoroso, solidário e prestativo.


Por fim, tinha medo de dormir sozinho, no escuro (sua mãe tinha que dormir com ele). Desde os seis anos, escutava alguém chamá-lo pelo nome, mas ao se certificar, não via ninguém. Era comum ver vultos escuros (seres espirituais, habitantes das trevas) em sua casa.


Numa ocasião, ele me relatou que estava na cozinha de sua casa e, no canto dos olhos, viu um homem alto, aparentando ter uns 35 anos, que usava um terno. A imagem desse ser espiritual, segundo o paciente, apareceu e sumiu rápido.


Numa das sessões de regressão, após o relaxamento progressivo do corpo e da mente, perguntei ao paciente: - Como você sente o seu corpo?


- Eu me sinto bem leve (ele estava fora de seu corpo, em espírito) ... Alguém está me segurando...


É um ser espiritual muito especial, eu sinto isso (paciente intui).


- Pergunte quem é ele?


- Ele me disse em pensamento: “Sou o seu mentor espiritual, estou fazendo só o meu trabalho”.


- Pergunte-lhe como gostaria que você o chamasse?


- Diz que o nome dele é João. Eu o vejo com um roupão branco, bem largo, folgado, parece ser um adolescente. Deve ter uns 16 anos.


- Onde você o vê?


- Num espaço vazio.


- Como ele é fisicamente?


Ele tem um cabelo curto, é mais moreno do que eu, nariz maior que o meu. Ele me fala: “Eu ouço tudo o que você pensa em qualquer lugar que te conduzo. Escuto tudo o que você pensa e fala, não importa onde você esteja”.


O tom de voz dele é de adolescente, brincalhão, tenta ser formal, mas de vez em quando dá uma escorregada, fala e age como um adolescente.


Agora, ele me mostra um portão, e me diz: “Por trás desse portão está a causa de sua dificuldade de se socializar, é onde você guarda seu medo maior de não conseguir se enturmar com os seus colegas de sala de aula”.


Ele está abrindo essa porta... Eu me vejo numa vida passada, minha pele é escura, sou negro.


Sou criança, devo ter uns sete ou oito anos, uso um uniforme escolar, carrego uma mochila nas costas. Sou cadeirante, paraplégico, estou indo de cadeira de rodas em direção à porta do colégio. Minha mãe me levou até a porta.


O João, meu mentor espiritual, diz que vai me mostrar, agora, uma cena mais complicada, dolorosa: - Estou no recreio da escola, vejo um pátio bem grande e vejo os meus colegas de sala de aula fazendo bullying comigo. Fazem piadas, rindo, apontando o dedo indicador para mim.


Vejo o meu rosto triste, coloco as mãos no rosto, chorando. Não tenho muitos amigos, apenas dois, pois me isolava, sentia muita rejeição, solidão e tristeza. Essa vida, o João me fala que foi no início do séc. 20.


Ele fala que fui duplamente discriminado – por ser negro e ter nascido com deficiência física. Ele explica que, no início do séc. 20, o preconceito, a discriminação racial era maior nos EUA.


Mas me revela que, na existência anterior à vida que vim como negro, eu era branco, loiro, olhos azuis, e era contra à escravidão de negros. Quando morri, pedi para vir como negro cadeirante para servir como exemplo de uma pessoa forte, que iria passar por muitas dificuldades e não deixaria ser vencido pelo preconceito racial e pela deficiência física, desistindo de viver, cometendo suicídio.


Ele me esclarece, que, como nessa vida passada sofri muita discriminação sendo negro cadeirante, hoje, na vida atual, tenho dificuldade de me aproximar das pessoas que não conheço para conversar. Eu espero que as pessoas cheguem a mim para conversar, nunca tomo iniciativa.


Agora estou entendendo por que na vida atual, no intervalo das aulas, nem tento fazer amizades, fico estudando e desenhando na mesa, ao invés de me enturmar com os meus colegas de sala.

Mas o João me lembra que, hoje, não sofri bullying nem física ou mentalmente. No máximo foram brincadeiras de mau gosto, porém, não tão pesadas como sofri na vida passada.


- Pergunte ao seu mentor espiritual como você pode superar esse trauma?


- Diz que é só levar em consideração, que aquela vida passada eu escolhi vir daquele jeito e ele me revela que quando morri como negro, escolhi no plano espiritual, antes de reencarnar, na vida atual, desta vez, vir como branco, saudável, sem problemas físicos, para superar esse trauma.


Na última sessão, o paciente me disse: - O João me fala que vai me revelar a causa de minha dificuldade de concentração, de prestar atenção em sala de aula (TDAH) e o meu medo de dormir sozinho, no escuro.


Ele me diz que o TDAH vem, também, do trauma daquela existência passada, onde era um negro cadeirante. Diz que eu era muito ansioso e preocupado, pois estava sempre alerta, com medo de ser discriminado, rejeitado pelos colegas.


Quanto ao medo de dormir sozinho, no escuro, diz que é por conta de minha mediunidade, pois sou um médium clarividente, vejo espíritos. Tenho medo de ver espíritos maléficos, diz que consigo sentir quando há um espírito maléfico perto de mim.


Por isso, o meu coração dá uma acelerada, bate mais rápido, começa a suar as mãos, dá uma tremedeira, sinto calafrios. Mas fala que como agora já sei da existência dele, que ele é o meu mentor espiritual, é só chamá-lo. Faz questão de me dizer que está sempre perto de mim, orientando-me e me protegendo.


Diz que a minha facilidade de conversar com ele, como espírito, é porque em minhas vidas passadas passei por muitos sofrimentos e precisava dos seres espirituais de luz para me ajudarem.


Diz ainda, que naquela vida como negro eu tinha outro mentor espiritual e dei muito trabalho para ele porque eu fui muito discriminado. Mas explica que o meu mentor espiritual daquela vida me ajudava, me dava apoio.


O João faz questão de me ressaltar que, apesar de ter sofrido muito, de ter sido muito discriminado como negro cadeirante, nunca tentei o suicídio.


Na vida anterior como branco, eu conversava com o meu mentor espiritual, trocava ideias em pensamento com ele, sabia que estava conversando com alguém, mas não sabia que era com o meu mentor espiritual.


No início dessa terapia, ele me explica que, nas primeiras sessões de regressão, eu ainda não estava muito aberto para conversar com ele. Por isso, tive que passar por 12 sessões de regressão. Mas, agora, ele me lembra que, antes de dormir, eu converso com ele, e que sempre que eu conversar com ele, vai me responder.


- Pergunte-lhe qual o seu principal aprendizado, sua lição maior de vida?


- Diz que é fazer amigos com mais facilidade, socializar-me, ser eu mesmo, mais verdadeiro.


- E qual é a sua missão de vida?


- Ele diz que é dar apoio emocional às pessoas que estão passando por momentos difíceis porque naquela existência passada como negro e deficiente físico, eu necessitei de apoio emocional. É por isso que, hoje, vim com essa missão de dar apoio emocional aos necessitados.


No final da terapia, sua mãe me disse que o seu filho estava mais solto, mais autoconfiante, com mais autoestima e mais focado, concentrado em suas tarefas escolares. Ela comentou que, antes da terapia, ele era mais inseguro, muito fechado, desatento e muito dependente dela. Mas, agora, estava conseguindo dormir sozinho, no escuro.


Ele entrou no grupo de facebook de seus colegas de sala de aula do novo colégio, onde se transferiu, interagindo bem com eles.




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