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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Contato com o Mundo Espiritual

Muitos pacientes, após terem passado pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do

Mentor Espiritual, abordagem terapêutica psicológica e espiritual, criada por mim, me mandam e-mails falando que o contato com o mundo espiritual se intensificou. Ou seja, após essa terapia, a conexão com o mundo espiritual - para esses pacientes - ficou mais fácil e constante.


Relatam, que vêm recebendo várias mensagens do plano espiritual, seja por intuição, sonhos, e, até mesmo pelos próprios encarnados, que nem percebem que estão sendo utilizados como canais dos seres espirituais de luz para passar uma mensagem a esses pacientes.


Desta forma, com o surgimento dessa terapia, a barreira que separa o mundo espiritual do mundo terreno vem diminuindo significativamente.


Mas, quero ressaltar, que a TRE não é uma terapia espírita, pois, nessa modalidade de terapia não se utiliza um médium para intermediar a comunicação entre encarnados e desencarnados, como comumente ocorre nos centros espíritas.


Nessa terapia, não há necessidade da presença de um médium porque é o próprio paciente que se comunica diretamente com os seres espirituais, seja das trevas (obsessores espirituais) ou da luz (mentor espiritual, parentes, entes queridos, amigos e conhecidos desencarnados).


Ainda, nessa terapia, o meu papel como terapeuta é tão somente procurar abrir o canal de comunicação do paciente com os seres espirituais, principalmente, com o seu mentor espiritual (ser desencarnado de elevada evolução, diretamente responsável pelo nosso aprimoramento espiritual) para receber dele orientações acerca da causa de seu(s) problema(s) e sua resolução.


Quero ressaltar, também, que conjuguei acima propositadamente o verbo procurar - ao me referir a abrir o canal de comunicação do paciente com os seres espirituais - porque essa abertura de comunicação não depende só de mim, enquanto terapeuta, facilitador, mas do próprio paciente.


Em outras palavras, para que o paciente possa conversar com os seres espirituais - em especial com o seu mentor espiritual – são necessários, dois fatores fundamentais:


a) Maturidade espiritual (o paciente precisa ter fé em si, isto é, em sua percepção - através da intuição - acerca da experiência que vai vivenciar nessa terapia; leitura prévia, conhecimento acerca do plano invisível, dos seres espirituais);


b) Humildade: O mestre Jesus dizia que a Verdade nos liberta; no entanto, para que o paciente saiba a verdade a seu respeito, do outros e da vida é necessário que ele tenha humildade para processar a verdade nessa terapia.


Veja a seguir, o caso de uma paciente, cujo marido havia falecido há 4 meses, e, através dessa terapia, ela conseguiu se comunicar com ele no plano espiritual.


Caso Clínico:

Por que o meu marido partiu tão cedo ?

Mulher de 32 anos, viúva.


A paciente veio ao meu consultório, querendo entender por que perdeu o marido de forma tão rápida? Ele sofreu um infarto e foi ela que o socorreu, mas veio a falecer no seu colo.


Apesar do relacionamento do casal ter sido tão breve (moraram 4 meses juntos) foi muito forte, intenso, pois ela sentia muita confiança nele, como nunca havia sentido por ninguém.


Queria entender também, por que se sentia deslocada, não ficava à vontade no meio de muita gente? Ficava irritada, incomodada, com vontade de ir embora.


Desde criança, ao invés de passear com sua família, preferia ficar sozinha em sua casa. Com isso, sentia-se culpada por desagradá-los com seu comportamento recluso, principalmente, com sua mãe.


Embora a amasse, às vezes não tinha vontade de visitá-la (pais eram separados) pelo fato dela ser muito superprotetora e controladora. Por ser muita sincera e direta, sua mãe lhe dizia que a paciente era grosseria, que não tinha muito tato, diplomacia com as pessoas. Assim, quando era cobrada por não ter ido numa festa ou na casa de uma pessoa, sentia uma enorme culpa.


Por último, queria saber qual era o seu verdadeiro propósito de vida, sua missão, e se veio na encarnação atual para casar-se, constituir uma família, ou simplesmente ficar sozinha?


Após passar por 3 sessões de regressão, na 4ª sessão, ela me relatou: "Vejo uma cena de uma vida passada...Acho que é da época do Velho Oeste, nos EUA. O chão é empoeirado, de terra.


Minha mãe, desta vida, trabalha num bar, serve bebida à noite...A gente mora num quarto bem pequeno, parece que tem palhas, não tem muita iluminação, só tem uma cama e um cobertor bem peludo.


Faz muito calor de dia, mas à noite é muito frio. Ela volta do trabalho e todos dormem na mesma cama (eu, ela e o meu irmãozinho)". (pausa).


O tempo passou, agora, estou com 12 anos, uso uma calça jeans dobrada".


- Onde você está? - Pergunto à paciente.


"Estou no mesmo quarto, minha mãe está trabalhando, e o meu irmão já está maior, anda e fala.


Eu cuido dele, enquanto minha mãe trabalha. Quase não saio desse quarto. (pausa).


Acho que morri cedo com essa idade... Contraí alguma doença, mas não sei qual. Queria viver para ajudar minha mãe (paciente fala chorando)".


- Veja o que acontece com você após sua morte?


"O meu mentor espiritual veio me receber, mas falo que estou muito preocupada com minha mãe.


Ele fala para ficar tranquila, que agora tenho que cuidar de mim. (pausa).


Estamos num jardim do plano espiritual, ele tenta me consolar. É bem maior que eu, usa barba, sobrancelhas grossas, veste um camisolão branco, comprido. Ele segura a minha mão, anda comigo nesse jardim, sou criança, ainda muito pequena".


Na 5ª sessão de regressão, a paciente me disse: "Estou de novo naquele jardim do Astral, sentada na grama, perto de um lago...Uma mulher se aproxima e se senta do meu lado. Ela é ruiva, cabelos bem compridos". (pausa).


- Pede para ela se identificar? - Peço à paciente.


"Diz que somos amigas aqui do plano espiritual há muito tempo. Fala que gosta quando volto para cá, e que entende que prefiro ficar sozinha; por isso, diz que vai se retirar agora. (pausa).


O meu mentor espiritual aparece, fala que já me acostumei a ficar sozinha, e que até no Astral gosto da solidão. Os seres espirituais de luz sabem disso, que não tenho apego, pois é uma lição que já aprendi".


- Pergunte-lhe então o que você veio fazer na encarnação atual?


"Fala que vim ajudar à minha mãe, que é a mesma daquela vida passada que trabalhava no bar.


Fala também, que quando desencarnei, ainda criança, naquela vida, ela se sentiu culpada por não ter cuidado de mim, e que carrega essa culpa na vida atual.


Esclarece, que só ela pode tirar essa culpa de seu coração, que ninguém a julga, a não ser ela mesma. Mas pede para não me preocupar com isso, pois é um resgate cármico dela e não meu".


- O que o seu mentor espiritual tem a lhe dizer de você não querer ficar muito tempo com as pessoas?


"Fala que devo ser sociável, ficar o tempo necessário com as pessoas, mas que quando me sinto incomodada é porque eu capto a energia das pessoas. Ou seja, elas querem transferir seus problemas para mim, usando-me como uma muleta.


Diz que eu percebo isso pela minha sensibilidade que é muito aguçada. Na verdade, ele esclarece que a minha vontade de me afastar das pessoas é uma autodefesa, uma autoproteção para me reequilibrar.


Afirma que a minha mãe mesma quer me usar como muleta - embora não tenha consciência disso - por causa da culpa que ela traz daquela existência passada, mas, no fundo, eu sei disso; é por isso que eu já corto.


Ele fala que é o meu jeito, sabe que já tentei mudar isso, e que sofri muito; por isso, pede para não ir contra a minha natureza, com o meu modo de ser. Ele me aconselha a ficar perto da natureza, das flores para me reequilibrar, energizar".


- Pergunte como ele gostaria que você o chamasse?


"Diz que já teve vários nomes quando estava encarnado na vida terrena, mas que quando eu volto para o Astral sempre o chamo de Miguel".


Na 6a e última sessão, a paciente me relatou: "O meu mentor espiritual está comigo, no hospital do Astral, onde o meu marido falecido está sendo cuidado.


Pede para me acalmar, diz que ele ainda está em tratamento, mas que está consciente...Eu o vejo deitado na cama, sua barba cresceu...O meu marido me fala que está do jeito que gosta. (pausa).


O meu mentor espiritual me avisa que agora tenho que ir embora...Perguntei se ele é mesmo o meu marido? Diz que sim, e que quando está acordado pensa muito em mim.


Agora, estamos descendo a escada do hospital do astral, voltando para aquele jardim do plano espiritual. Ele me assegura que posso conversar com o meu marido a hora que quiser.


Falo que tenho muita saudade dele, e ele responde que o meu marido também sente o mesmo.


Ele passa a mão na minha cabeça para me acalmar. (pausa).


Estamos caminhando por esse jardim, pede para a gente sentar-se no gramado". (pausa).


- Pergunte ao seu mentor espiritual por que você costuma ser sincera e direta com as pessoas?


"Diz que eu acho que sou de um jeito, mas que não sou tão rude como penso. Eu lhe peço para não ser bonzinho comigo, mas ele fala que não está sendo bonzinho e, sim, realista. Eu beijo a sua mão e lhe agradeço por ter deixado ver o meu marido". (pausa).


- Pergunte-lhe por que você perdeu o seu marido de forma tão rápida?


"Fala que era para gente ficar realmente só quatro meses juntos, e que até o nosso tempo extrapolou, pois já era a hora dele desencarnar".


- Pergunte-lhe qual o seu verdadeiro propósito de vida?


"Esclarece, que muitos encarnados acham que o propósito de vida é uma coisa grandiosa, mas afirma que nem sempre. Revela que faço parte de um grupo de pessoas que veio reencarnar para falar sobre a espiritualidade, sobre o mundo espiritual, mas não de uma forma fanática, com uma fé cega.


Ele diz que isso faz a diferença porque eu só planto a semente(ideia) nas cabeças das pessoas, aí me afasto. Ele revela, também, que o meu marido fazia parte desse grupo".


- Pergunte-lhe por que você se sente deslocada?


"Diz que sou muito reclamona, embora ele saiba que aqui na Terra é realmente pesado, mas que é também para todos os encarnados, e não só para mim. Fala que essa paz que busco quando fico sozinha é muito fácil de encontrar quando estou no Astral porque lá já existe essa paz".


- Pergunte ao seu mentor espiritual se você veio nesta encarnação para casar-se, constituir uma família?


"Responde que não tem nada definido, mas que só vou ficar com um homem se for para ajudá-lo.


Porém, se fizer isso, vou perder a oportunidade de ajudar outras pessoas. Mas afirma que me livrei da culpa, nessa terapia, por não querer ficar muito tempo com os meus entes queridos.


Afirma, também, que não tenho nenhum resgate cármico com minha família, mas como faço parte do grupo que veio para ajudar as pessoas falando de espiritualidade, aproveitei e concordei em vir nessa família.


Revela que o meu irmão caçula de hoje era aquele irmão da vida passada que o ajudei a cuidar.


Eu pergunto ao meu mentor espiritual se ainda vou viver muito na encarnação atual?


Ele fala que isso não pode me responder. Perguntei então se ainda vou precisar voltar a essa terapia?


Diz que não, que ele sempre conversa comigo, embora eu não perceba; por isso, foi ele que me fez vir a essa terapia porque aqui é organizado, tem a orientação do senhor, como terapeuta, que é muito importante. Fala que seu trabalho é muito bom.


Reafirma que sempre conversa comigo, e que a partir de agora vou me sentir mais confortada, que precisava vir hoje a essa sessão para ver o meu marido. Diz que daqui para frente vou vê-lo em sonhos, que vou conversar com ele no meu cotidiano, intuitivamente.


O meu mentor espiritual finaliza, dizendo que ao sair do consultório, ele vai continuar conversando comigo, e agradece novamente ao senhor pelo seu trabalho".


Após o término terapia, a paciente me enviou um e-mail que vou transcrevê-lo na íntegra (no final do e-mail, alterei propositadamente o nome dessa paciente para preservar sua identidade):


"Oi Dr. Osvaldo! Tudo bem? Fiz a TRE em Janeiro/2020. Depois que terminou a terapia, sonhei várias vezes com o meu marido falando que tudo vai ficar bem, e, em outros sonhos, ele me deu avisos.

Estou muito feliz por estar tendo essa oportunidade de conversar com ele, ver que está bem, e esses sonhos de certa forma estão trazendo algum conforto para a família dele, também.

Depois do término dessa terapia, a minha conexão com o mundo espiritual ficou mais fácil e constante. A minha necessidade de estar sozinha, e que me fazia sentir culpada, depois da regressão, diminuiu muito.

Muitas das sensações que tinha a respeito de minha vida fazem sentido agora, inclusive, a certeza que tinha de que não encarnei para constituir uma família.

Tenho recebido de meu mentor espiritual várias mensagens por intuição, sonhos, e, algumas vezes, por pessoas encarnadas que nem percebem que estão me passando uma mensagem. Muito obrigada por ter me ajudado nesse encontro com o meu marido falecido, o meu mentor espiritual e eu. Sua missão é muito bonita, que Deus continue te abençoando.

Um grande abraço! Márcia".




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