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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Comunicação com o mundo espiritual por meio de aparelhos eletrônicos


É possível se comunicar com o mundo espiritual por meio de aparelhos eletrônicos?

Isso já é possível, sim, através da T.C.I (Transcomunicação Instrumental) que é um recurso que permite a comunicação entre encarnados e desencarnados por meio de aparelhos eletrônicos (notebook, TV de plasma etc.).


O termo Transmunicação foi criado nos anos 80, na Alemanha, pelo físico e estudioso Ernst Senkowski e significa “comunicação com o mundo extrafísico”.


No passado, várias celebridades do mundo científico tentaram a T.C.I, dentre eles figuram os cientistas como Thomas Alva Edison, inventor da lâmpada e do fonógrafo, Gugliemo Marconi, precursor do rádio, Nikola Tesla, precursor do transformador e criador do motor de corrente contínuo, e, no Brasil, o escritor Monteiro Lobato.


Atualmente, há pesquisadores (os transcomunicadores ) que dispõem de programas de ponta bem sofisticados, como o software usado pelo FBI para identificar vozes de criminosos ou suspeitos, para às análises comparativas de vozes e imagens de seres desencarnados, onde as famílias têm registradas as vozes dos falecidos quando vivos, o que possibilita aos transcomunicadores testarem se as vozes do além são mesmo dos falecidos.


No Brasil, o principal nome da T.C.I é a Sonia Rinaldi que desenvolveu a técnica chamada de “câmara de chuvisco”, que visa a captação de imagens de desencarnados por meio da mescla de uma TV quebrada com o rosto de uma pessoa encarnada que fica pousando diante de uma filmadora.


Do outro lado do “chuvisco”, há seres desencarnados inteligentes (cientistas do plano espiritual de luz) atuando para que as imagens apareçam, num processo em que, numa situação normal, seria impossível captar qualquer tipo de imagem numa TV quebrada.


O grande médium Chico Xavier quando em vida, dizia que “a comunicação com o mundo espiritual o telefone só toca de lá para cá”. Ou seja, não adianta um encarnado querer receber uma mensagem psicografada de um ente querido falecido, pois é preciso autorização deles, do Astral Superior.

Assim, o mesmo ocorre com a T.C.I, ou seja, para se comunicar com os seres desencarnados por meio de aparelhos eletrônicos, só é possível ocorrer com o consentimento, ajuda dos seres espirituais de luz.


Por isso, na Transcomunicação Instrumental, a imagem de um ser desencarnado só aparece no visor do computador ou de uma TV, com o auxílio da espiritualidade.

Caso Clínico: Relacionamento conflituoso com a irmã

Mulher de 30 anos, solteira.


Após ter passado por cinco sessões de regressão, na 6ª e última sessão, a paciente me disse que estava vendo uma estranha cena de uma vida passada, à princípio, incompreensível.


Era como se estivesse vendo pelo olho de uma câmera fotográfica, imagens de um velho casarão, ao estilo colonial. Ela se distanciou um pouco do foco e pode perceber alguns pássaros negros - corvos - sobrevoando a casa.


Um arrepio intenso percorreu a sua espinha. Ainda sem entender direito o que se passava, ela se aproximou e entrou na casa. Pela primeira vez, desde que começara a revirar o baú de suas memórias de vidas passadas, deparou-se com um ambiente abastado. Os móveis, ao estilo inglês, compunham um cenário sofisticado, e, ao mesmo tempo, taciturno.


Mas, o que mais chamou a sua atenção era o centro da sala, onde três caixões, um ao lado do outro, explicavam a presença dos corvos que ela vira, pouco antes, sobrevoando a casa.


Agora, ela conseguiu se ver como era nessa existência passada: uma jovem morena, cabelos longos, negros e encaracolados.

- Você disse que havia três caixões no centro da sala, interpelei. Quem são os três mortos? - Insisto (silêncio).


De repente, ela solta um grito, lancinante e desesperado. Com rapidez de um flash, tudo fica explicado. Nos dois caixões ao seu lado, estão os corpos de dois homens. À sua direita, repousa o corpo do marido dessa vida passada. E à sua esquerda, o de seu cunhado. E o terceiro caixão, no meio dos dois, é o dela.


As pessoas presentes que choram no velório, a paciente vai reconhecendo, um a um, como sendo os seus familiares dessa vida passada e da atual: novamente, a sua mãe, da vida atual, também a sua mãe, nessa existência passada.


Ao lado de seu caixão, sua irmã mais nova (hoje, veio também como sua única irmã mais nova).


Ela não consegue esconder um certo contentamento com a sua morte, pois sempre nutriu muita inveja pelo fato de a irmã ter sido amada por dois homens. E, meio escondida, semi - encoberta por uma cortina, ela vê uma senhora de idade bastante avançada. Ela foi o pivô de toda a tragédia que ali desenrolara, com a morte de três pessoas. Eu peço para que a paciente retroceda, antes dessa cena do velório, e entenda o que aconteceu para os três morrerem?


Ela descobre que viveu no ano de 1830. Ela tinha trinta anos - a mesma idade que tem hoje - e era casada com um jovem comerciante espanhol. Como vivem na Argentina, provavelmente em uma das prósperas fazendas de alguma província, seu marido é obrigado a viajar constantemente. Por isso, ela passa a maior parte de seu tempo solitária. Ela gostava de música, literatura e de cavalgar sua égua Tordilha Constanza. Levanta-se, sempre às seis horas, e, antes que todos acordem, já está no curral, selando sua companheira de passeios, para cavalgar pelas pradarias de uma região muito plana.


Pouco a pouco, começa a perceber que nem sempre está sozinha nesses passeios. Seu jovem cunhado, às vezes, vem ao seu encontro. Confessa que sua presença doce a enternece, e seu coração fica um pouco mais alegre nesses dias. Então, os dois cavalgam muito, principalmente no outono, quando os caminhos ficam forrados de folhas amarelas.


Andam de mãos dadas, sentam-se embaixo das velhas árvores e conversam muito. Nos dias de frio e de muita chuva, fica em sua casa, quando tenta se distrair com algum bordado novo, mas, desajeitada com as artes das agulhas, senta-se ao piano, e, aí, sim, o enlevo é total. Quase não se dá conta das horas, que passam muito rápidas, quando toca as músicas de Beethoven, Mozart, Bach, Mussorgsky, Dvörak, Debussy.


À noite, após o jantar, ela e seu cunhado, sentam-se à beira da lareira e então, seus companheiros de viagem são outros. Não menos ilustres, os escritores como Shakespeare, Dante, Homero e Boccaccio, são os seus preferidos. Ela lê em voz alta, interrompida vez ou outra pelo crepitar da madeira, estalando às lambidas do fogo, enquanto seu cunhado, escuta de forma comovida.


Numa dessas noites, a paciente percebe a sombra de uma velha, esgueirando-se de mansinho, por entre os móveis, tomando todo o cuidado para não fazer barulho, até aproximar-se, o mais possível, dos dois, sem que a vejam. A paciente finge que nada percebe, mas a sua presença lhe é repugnante, o que a esta altura da regressão, não lhe é ainda compreensível.


Nesse instante, eu a interrompo para perguntar-lhe por que o incômodo com a presença daquela mulher idosa? Ela respira fundo e responde: - Essa senhora, na verdade, é a minha sogra dessa vida passada: é uma mulher cruel, vil e mentirosa. É a mãe de meu marido e de meu cunhado. Nas longas viagens de meu marido, nas quais o meu cunhado me fazia companhia, como um irmão, fiel e dedicado, esta senhora se ocupava em nos espreitar atrás das portas e paredes.


Ela repudiava às minhas leituras, as músicas, os meus passeios, enfim, consideravam tudo obsceno, vindo de mim - visto pelo seu olhar estreito e pecaminoso, pois eu era uma mulher jovem e... casada.


Assim, com a sua alma repleta de delírios e maldades, era a primeira a apressar-se na recepção de meu marido, após suas longas viagens, entretendo o seu tempo e esforçando-se ao máximo para agradá-lo, até que ficasse sozinha, em sua companhia. Então, aproveitava para destilar todo o seu veneno, fazendo acusações mentirosas à respeito do meu comportamento e de meu cunhado, durante a ausência de meu marido.


Enciumado e cada vez mais perturbado com as histórias de minha sogra, meu marido passou a me tratar cada vez com mais frieza, indiferente aos meus carinhos e a enorme saudade que sentia dele. Começamos a brigar por algo que nunca havia acontecido - uma traição - e, por causa disso, ele passou a me espancar, violentamente.


No dia da tragédia, a briga não fora menos violenta. Depois de me bater no rosto e arrastar-me pelos cabelos, jogando-me na cama, ele sacou de um revólver que trazia sempre consigo e atirou - uma, duas, três vezes. Todas as balas acertaram a minha barriga, no baixo ventre (paciente, hoje, sofre de uma inflamação constante em sua bexiga).


Horrorizada, não tive nem tempo de gritar por socorro, pois, quando percebi o que ocorrera, o sangue já estava empapando minhas roupas e os brancos lençóis de linho. Antes de respirar pela última vez, pude presenciar o segundo ato daquela tragédia: o meu marido ergueu o revólver na altura do ouvido direito e disparou mais uma vez. O seu corpo tombou sobre o meu, num último e derradeiro abraço.


O meu cunhado, completamente desesperado com a atitude cega e violenta do irmão, não aguentou o impacto de minha morte, quando todo o amor que sentia por mim, até então sufocado, veio à tona. E, numa atitude insana, também apertou o gatilho do revólver contra o peito.


A paciente, nessa sessão de regressão, ainda chocada com tudo o que acabara de revivenciar, observa o velório dos três cadáveres, e os preparativos dos funerais. Poucas pessoas estão em volta dos caixões. Sua mãe é a única que está chorando. E a sua irmã, no entanto, observando melhor o seu rosto, percebe até um certo contentamento. Incrédula, chega a desconfiar de sua percepção, mas, agora, sabe que é um espírito, e que pode ler os pensamentos das pessoas. Surpresa, observa que a sua irmã está satisfeita com a sua morte, pois, na verdade, sempre a invejara por estar casada e de ter dois homens apaixonados por ela, enquanto, a sua irmã, amargava seus dias, completamente sozinha, sem nenhum homem que a amasse.


Foi difícil para a paciente aceitar a leitura que estava fazendo a respeito da irmã. Ela se recusava a acreditar no que estava descrevendo.


A sessão já estava terminando, então, eu lhe peço para que procurasse analisar o seu relacionamento conflituoso com a sua irmã na vida presente. Lembrei-lhe que era esse o objetivo de nosso trabalho. Então, fazendo uma conexão com a sua vida atual, ela me disse que desde que sua irmã se formou, também na área de comunicação, embora muito competente e talentosa, sempre competiu com a paciente no campo profissional (era uma diretora bem sucedida de uma empresa multinacional norte-americana).


A irmã recusou todas as suas tentativas de aproximação e até de inúmeros convites para que trabalhassem juntas; no entanto, falava mal, inverdades da paciente para os parentes, amigos, como sendo uma pessoa infeliz, fracassada e desequilibrada, chegando mesmo a chamá-la de louca, e o fez, em alto e bom som, publicamente num restaurante. Isso a magoou muito e acabou se afastando da irmã. Agora, nesta sessão, acabara de tomar conhecimento que a sua implicância e inveja vêm de muito tempo atrás, dessa vida passada, e, com isso, foi capaz de perdoá-la. A paciente entendeu também, que as duas estavam tendo a oportunidade de se reencontrarem na vida presente, para se reconciliarem. Após essa última sessão, ela iniciou o trabalho de reaproximação com a sua irmã, pois entendeu que as atitudes dela são ranços e ecos de uma vida solitária e sem afeto que viveu no passado.




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