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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

É grande o número de pacientes com problemas na esfera amorosa, sobretudo, com mulheres que não conseguem encontrar o seu verdadeiro companheiro e constituir uma família. Mas, esta é uma dificuldade que também afetam os homens.


É o caso de um paciente de 35 anos, solteiro. Ele me procurou, porque não conseguia casar e constituir uma família. Teve 5 namoradas e foram elas que romperam os namoros. A cada namoro rompido, ele ficava muito deprimido, com baixa autoestima, sentindo-se rejeitado e fracassado.


Numa das sessões de regressão, ele entendeu o porquê de seu insucesso amoroso. Numa vida passada, ele se viu como um homem bonito, alto, forte, porém, narcísico, egocêntrico, um bom vivant, irresponsável, que buscava seduzir às mulheres, prometendo casar-se com elas; no entanto, o seu intuito era única e exclusivamente satisfazer-se sexualmente e, quando conseguia o seu intento, descartava-as.


Ele as enganava, dizendo estar apaixonado, e, uma das namoradas, quando descobriu que ele mentia, acabou se matando. As 5 namoradas, que, hoje, romperam o namoro com ele, ele descobriu na regressão de memória que foram às mulheres que sofreram nas mãos dele, naquela vida pretérita.


Na última sessão, ele viu uma cena, acompanhado de uma mulher bonita, loira, olhos verdes – ambos estavam brincando com um menino de 3 anos no playground de um prédio. Eu lhe perguntei, se essa cena era de uma vida passada ou atual?


Ele me respondeu, que, era da vida atual, pois, era ele fisicamente, como se apresentava hoje.


Perguntei-lhe novamente se conhecia essa mulher e à criança? Ele me respondeu, que nunca tinha visto os dois.


Então, eu lhe esclareci, que ele estava vendo uma cena futura, isto é, ele estava passando por uma regressão de memória, uma revelação futura, de algo que ainda iria acontecer em sua vida (nessa terapia, o paciente pode passar por uma regressão de memória, uma revelação passada, desta ou de outras vidas, bem como uma progressão de memória, que é uma revelação futura).


Em seguida, ele viu no consultório um senhor de cabelo e barba grisalha, usando um roupão branco, que se identificou como sendo o seu mentor espiritual. Ele lhe disse: - Essa cena que lhe mostrei, será à sua futura família que você irá constituir.


Paciente: - Mentor, como vou formar uma família se às mulheres me rejeitam, não me querem?


Mentor espiritual: - Não duvide! Eu lhe mostrei à sua futura esposa e filho. Tenha fé! Acredite!


Em seguida, despediu-se do paciente, fazendo uma reverência, juntando as palmas de suas mãos em posição de prece e se afastou. No final da sessão, ele se levantou do divã e sentou-se no sofá de minha sala, pensativo...


Terapeuta: - O que você está pensando?


Paciente: - Dr. Shimoda, como posso saber se o que vi nesta sessão não foi uma fantasia, imaginação? Será que eu projetei inconscientemente o meu desejo de ter uma família?


Terapeuta: - Como você projetou àquela mulher e o menino, se você me disse que nunca os viu? Você me disse que os viu nitidamente, não foi?


Paciente: - Sim. Eu os vi nitidamente, principalmente à mulher, que tinha os olhos bem verdes, muito bonitos.


Conclusão:


Após o término da terapia, dois anos depois, ele me encaminhou um e-mail, que vou reproduzi-lo na íntegra: “Dr. Shimoda, talvez o senhor não se lembre de mim, pois sei que atende muita gente.


Mas fiz a terapia com o senhor há dois anos. Saí da última sessão impressionado com o que vi, com o que o meu mentor espiritual me mostrou de minha futura família.


Confesso que duvidei, achei que era fantasia de minha cabeça à cena daquela mulher de olhos verdes e o menino, que ele me revelou que seriam à minha futura esposa e filho. No entanto, aconteceu um fato impressionante que ocorreu em meu trabalho, um ano após o término da terapia.


Estava trabalhando, digitando em minha mesa, e o meu chefe bateu em meu ombro, dizendo que iria me apresentar a nova funcionária, que foi transferida de nossa filial em Porto Alegre (RS) para à matriz, onde eu trabalho, em São Paulo, na capital.


Quando me levantei para cumprimentá-la, levei um tremendo susto, pois essa nova funcionária era àquela moça, onde a gente brincava com o menino, no playground do prédio. Quando vi o seu rosto e, principalmente os seus olhos verdes, eu a reconheci de imediato.


Meu chefe me falou: - Nossa! Você está pálido e os seus olhos estão arregalados! Vocês se conhecem? A gente respondeu ao mesmo tempo que não. E todos os meus colegas do escritório, riram, dizendo: - Aí tem! A moça ficou toda constrangida por me ver pálido e espantado ao vê-la, sem entender à minha reação? Já imaginou se eu falasse naquela hora que ela iria ser à minha futura esposa e mãe de meu filho? Loucura total!!!! RsRsRs


Dr. Shimoda, estou lhe enviando esse e-mail para que o senhor soubesse que realmente naquela última sessão, a cena que vi não foi fantasia de minha cabeça, como na época achei. Quero lhe agradecer de coração, por ter me ajudado, e lhe informar que eu e àquela moça, estamos namorando.


Muitíssimo obrigado!



Por que não consigo casar e constituir uma família?

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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Certa ocasião, eu perguntei ao mentor espiritual de um paciente “por que as casas espíritas (em sua maioria) não me convidam para dar palestras?”


Ele me respondeu: “Há um preconceito, um dogma, em muitas casas espíritas, de que o véu do esquecimento do passado não deve ser retirado em hipótese alguma porque Kardec, o codificador do Espiritismo, referiu-se a esse véu do esquecimento, como uma benção, um presente de Deus, pois, se não houvesse esse véu e todos recordassem espontaneamente suas vidas passadas, seria bastante perturbador a todos os envolvidos, sobretudo, numa família, onde os seus membros já estiveram juntos em outras vidas.


Mas, o que muitas casas espíritas desconhecem é que na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual, o descortinamento desse véu não é feito pelo terapeuta e, sim, pelo mentor espiritual que pode ou não descortinar o véu do esquecimento do paciente. Há também em muitas casas espíritas, os que acreditam só na hipnose clássica - que vai até o útero materno - e, se passar do período uterino e acessar às vidas passadas, acreditam que é a mente criativa, fantasiando justificativas aos seus traumas psíquicos”.


Achei muito esclarecedora a resposta desse mentor espiritual. Mas, quero complementar à sua explicação, que, embora Kardec tenha se referido ao véu do esquecimento como uma benção, um presente de Deus, em nenhum momento, ele afirmou em suas obras que em hipótese alguma se deve descortinar esse véu.


Em sua obra “O Livro dos Espíritos”, capítulo VIII – Esquecimento do Passado – questão 399, página 165, ele escreveu: “Integrado na vida corpórea o espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem às vezes uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias.


Mas isto não acontece senão pela vontade dos espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã”.


Como o(a) leitor(a) pode perceber, Kardec, colocou 3 condições para se descortinar o véu do esquecimento do passado:


1) Em certas circunstâncias (ele não especificou em que circunstâncias);


2) Senão pela vontade dos espíritos superiores (são os mentores espirituais);


3) Com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã (saber se foi um rei, rainha ou uma figura histórica, famosa, numa vida passada, no meu entender, só infla o ego das pessoas).


O bisturi é um instrumento perigoso, nocivo? Vai depender de quem manuseá-lo: se for usado com maestria, destreza, pode salvar vidas; agora, nas mãos de uma pessoa despreparada, não habilitada, pode prejudicar e até mesmo tirar vidas.


O mesmo ocorre com o descortinamento do véu do esquecimento do passado, através da regressão de memória. A regressão de memória como ferramenta de autoconhecimento e cura, pode ser um instrumento terapêutico muito eficaz para resolver inúmeros problemas que afligem os seres humanos, tais como: fobias, depressão, transtorno do pânico, toc (transtorno obsessivo compulsivo), problemas de relacionamento familiares, conjugais, sociais e no trabalho, dificuldades financeiras ocasionados por bloqueios emocionais e/ou interferência de seres extra físicos (obsessores espirituais).


Nunca é demais lembrar que a palavra trauma, vem do grego e significa ferida. Portanto, descortinar o véu do esquecimento do passado por meio da regressão de memória, implica em remexer feridas muito dolorosas e muito antigas, oriundas, muitas vezes de uma vida passada. Se o paciente não estiver preparado psicologicamente para acessar o seu passado, ao invés de ajudá-lo pode até mesmo prejudicá-lo, agravando o seu problema.


Vou dar um exemplo: Uma paciente de 35 anos, casada, veio me procurar porque passou pela terapia de vidas passadas com uma terapeuta muito conceituada (não vou citar o nome dessa terapeuta, por uma questão de ética). O motivo que a fez procurar essa terapeuta, na ocasião, é que ela tinha- um relacionamento muito conflituoso com o marido. Eram brigas constantes e o único momento que o casal se dava bem, era na cama, na relação sexual.


Então, ela procurou essa terapeuta e, ao regredir a uma vida passada, ela se viu amamentando o seu filho, em seu seio, mas quando viu os olhos do nenê, ficou surpresa, pois, era o mesmo olhar de seu marido de hoje. Portanto, identificou o filho da vida passada, como sendo o marido atual.


O olhar do nenê, não saia de sua mente, tanto que demorou 3 dias, após a sessão de regressão, para que desaparecesse de sua visão. Quando foi ter relação sexual com o marido, quando ele foi acariciar os seus seios, ela o empurrou bruscamente, dizendo que não queria ter sexo com ele.


Ela ainda o associava ao seu filho da existência passada, ou seja, fazer sexo com o marido, seria o mesmo que fazer sexo com o seu filho da vida pretérita, portanto, uma relação incestuosa.


Resumo da ópera: A terapeuta, ao descortinar o véu do esquecimento dessa paciente, fazendo-a regredir à sua vida passada a prejudicou, pois, além da paciente não resolver o relacionamento conflituoso com o marido, perdeu o desejo sexual por ele, que era o único momento que os dois se davam bem.


Como o terapeuta que utiliza a regressão de memória sabe se o paciente está preparado ou não para acessar o seu passado?


Ele não sabe, pois, como diz o sábio e secular jargão médico: “cada caso é um caso”. É aqui que entra o papel do mentor espiritual na TRE. Por isso, nessa terapia, é sempre o mentor espiritual de cada paciente que vai determinar se descortina ou não o véu do esquecimento dos pacientes.


Conclusão:


Como terapeuta, nesta nova modalidade de terapia, a TRE, eu me comparo a um copiloto que auxilia o comandante na condução da aeronave. Por que o comandante é o verdadeiro piloto?


Porque tem mais experiência, mais horas de voo que o copiloto. O mesmo ocorre nessa terapia. A minha função como coterapeuta é auxiliar o mentor espiritual de cada paciente na condução do processo terapêutico.


Portanto, nessa terapia, o verdadeiro terapeuta é o mentor espiritual do paciente, que o conhece profundamente, pois o vem acompanhando em várias encarnações, é o seu tutor espiritual, responsável diretamente pela sua evolução espiritual. Certamente, ele é a pessoa mais gabaritada, com mais autoridade para descortinar ou não o seu véu do esquecimento do passado. Neste aspecto, a TRE é uma terapia breve, segura e eficaz.


Certa ocasião, uma paciente perguntou ao seu mentor espiritual qual era a causa de seu problema? (ela sofria de depressão). Ele lhe respondeu: “Não se preocupe, você vai resolver o seu problema e será breve!”


Não satisfeita com a resposta de seu mentor espiritual, ela lhe indagou novamente: “Mas qual a causa de meu problema?”.


Ele lhe respondeu: “Eu já não lhe falei? Você vai resolver o seu problema brevemente. No seu caso, não será benéfico saber a causa. Deixe o defunto (passado da paciente) em paz, não vamos remexê-lo na cova”.


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Para agendamento de consulta enviar mensagem Whatsapp para o tel.: (11) 99286-4497


O véu do esquecimento não deve ser descortinado: Mito ou Verdade? Por Osvaldo Shimoda

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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Não se pode esquecer, deletar de nossas mentes os acontecimentos dolorosos, traumáticos do passado. Mas podemos, sim, lembrar dessas experiências traumáticas, sem sentir dor, sofrimento.


Não por acaso, a palavra trauma vem do grego, significa ferida.


Portanto, trauma é uma ferida aberta de nossa alma. Por isso, quando alguém toca num assunto - numa experiência dolorosa que passou - você evita o assunto, desconversa ou mesmo fala que não quer conversar sobre assunto.


Mas por quê?


Porque a ferida ainda está aberta, portanto, não cicatrizada. Por isso, dói tocar no assunto, faz você sofrer, sentir dor só de relembrar. A proposta daTRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual – sistematizada por mim em 2006, é curar a “ferida da alma” dos pacientes, os seus traumas psíquicos, oriundos desta vida (infância, nascimento, útero materno) ou de um passado mais longínquo, isto é, das vidas passadas. Essa terapia, portanto, equivale a uma intervenção cirúrgica para curar à ferida da alma.


Eu me recordo de uma mãe que veio acompanhada de seu filho de 10 anos ao meu consultório.


Na entrevista de avaliação, pedi que o seu filho aguardasse, na sala de espera de meu consultório. Ela me respondeu: - Mas a consulta é para ele! Esclareci, que eu não atendia crianças, por conta de sua imaturidade de passar por essa terapia.


Ela desatou a chorar, pedindo que eu abrisse uma exceção ao seu filho. Perguntei o que estava acontecendo com o seu filho? Ela me respondeu: - Dr. Shimoda, o meu filho até os 9 anos era uma criança normal, sem medo algum. Mas, quando completou 10 anos passou a ter um medo exagerado de me perder, começou a ter fobia de que eu morresse. Sou separada, o meu marido fugiu com à sua amante, não sei de seu paradeiro. Sou filha única, os meus pais morreram e não temos nenhum parente. Somos só eu e o meu filho, nesse mundo.


Ele está indo mal na escola, pois não consegue se concentrar nos estudos, fica ligando ao meu consultório (ela era dentista) de hora em hora, para saber se estou viva. Eu o encaminhei a uma psicóloga infantil para tratar dessa fobia de me perder, além também dele sofrer de tricotilomania (quando o seu filho ficava muito ansioso, tinha o hábito, compulsão em arrancar os seus cabelos).


Abri uma exceção, resolvi então, atendê-lo. Pedi-lhe que se deitasse em meu divã, mas, ele não conseguiu regredir, não trouxe nada de seu passado que justificasse o seu medo de perder à mãe e a mania, compulsão em arrancar os seus cabelos.


Então, sugeri que a mãe passasse pela regressão de memória, no lugar dele. E o filho iria assistir à sua regressão de memória. Ela regrediu a uma vida passada, onde também eram mãe e filho, prisioneiros judeus no campo de concentração nazista em Auschwitz, na Polônia, na 2ª Guerra Mundial.


Eles estavam na fila para pegar comida e, de repente, dois soldados nazistas armados a arrancaram à força da fila e a levaram à câmara de gás. O seu filho nesse vida passada tinha 10 anos, a mesma idade da vida atual. Ele escutava sua mãe gritar, chorar, agoniada, chamando-o desesperada (no divã, a mãe tossia muito, revivenciando à sua morte nessa vida passada por asfixia na câmara de gás).


Enquanto isso, o seu filho assistia, chorando, sentado no sofá de meu consultório, a regressão de memória de sua mãe. Após ter presenciado o drama, a experiência dolorosa que sua mãe trouxe dessa existência passada, o menino veio a entender por que na vida atual ao completar 10 anos passou a ter fobia de perder à mãe (essa idade foi um gatilho que desencadeou, disparou o seu trauma psíquico - reprimido em seu inconsciente - de ter perdido à sua mãe naquela vida passada, ficando sozinho no campo de concentração nazista).


Conclusão:


Após o término da terapia, sua mãe me encaminhou um e-mail: “Dr. Osvaldo Shimoda, estou escrevendo para lhe informar que o meu filho está ótimo, nunca mais teve medo de que eu morresse e não mais teve àquela compulsão em arrancar os cabelos (tricotilomania). Ele está indo muito bem no colégio, fica sozinho em casa, sem medo algum.


Quero lhe agradecer e dizer que às nossas vidas mudaram muito, depois daquela regressão de memória na vida passada no campo de concentração nazista. Estamos muito mais felizes! Que


Deus abençoe à sua vida e lhe dê muita saúde para continuar com esse trabalho maravilhoso.


Muito obrigada!



A cura não vem do esquecer, mas, de lembrar sem sentir dor, sofrimento! Por Osvaldo Shimoda


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