Queixas mais frequentes de pessoas com medo de tomar as rédeas de suas vidas
“Tenho o hábito de adiar o que tenho que fazer, deixo sempre para última hora”;
“Não concluo o que faço, acabo sempre desistindo”;
“Não confio em mim, sou inseguro(a), sempre peço a opinião das pessoas”;
“Eu me sinto incapaz, não confio na minha capacidade”;
“Tenho dificuldade de tomar decisões, porque tenho medo de errar”;
“Eu me sinto um fracassado, nada dá certo em minha vida”. São as queixas mais comuns, que ouço em meu consultório, de pacientes, com medo de tomar as rédeas de suas vidas. Muitos se revoltam, queixam-se, entram no vitimismo, responsabilizando às pessoas, os fatos e a vida pela sua infelicidade; outros, assistem passivamente os acontecimentos de suas vidas, pois se sentem impotentes, reféns, diante da vida, e, há ainda, aqueles que ficam remoendo o passado, culpando-se pelos seus erros, adotando uma postura fatalista, conformista, diante dos insucessos da vida.
Mas o que leva às pessoas a focarem em seus problemas e no insucesso, ao invés de focar na oportunidade e na solução? Por que o medo de tomar as rédeas da vida?
Auto sabotagem: Mecanismo compensador do inconsciente Na minha experiência clínica, o que observo com frequência, nesses pacientes, quando passam pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva), seja na regressão de memória, ou mesmo com às orientações de seus mentores espirituais, é que sabotam suas vidas por erros cometidos em vidas passadas. Por terem prejudicado muita gente na existência passada, vêm na vida atual, com muito medo de errar novamente. Daí explica a sua insegurança, a dificuldade de tomar decisão. A sabotagem é, portanto, um mecanismo compensador do inconsciente, que muitos pacientes se utilizam, para não errar novamente, como aconteceu no passado. Melhor explicando: como na vida passada, esses pacientes prejudicaram muita gente, tirando suas vidas, por exemplo, abusando do poder, sendo autoritários, arrogantes e prepotentes, vem na encarnação atual, desta vez, inseguros, medrosos, submissos, com culpa e remorso, com muito medo de tomar decisões. Ou seja, inconscientemente, se sabotam na vida presente, punindo-se, por terem errado no passado.
Caso de uma paciente, que tinha muito medo de tomar decisões É o caso de uma paciente, de 35 anos, solteira, que tinha muita dificuldade de tomar decisões, pelo fato de ter medo de errar. Era muito insegura, medrosa, não conseguia tomar as rédeas de sua vida. Esperava as coisas acontecerem, ao invés de ser mais proativa, fazer as coisas acontecerem. Com isso, seus problemas iam se avolumando, pois, postergava, deixando para depois a resolução dos problemas, ao invés de resolvê-los de imediato.
Ela foi um general muito autoritário e arrogante na vida passada
Ao regredir, viu-se numa vida passada, como um general autoritário, arrogante, prepotente, e, numa reunião com os seus subordinados, um de seus colaboradores mais próximo o contestou, discordando de sua estratégia de guerra, achando que sua tática era muita arriscada, e que colocaria em risco à vida dos soldados. Indignado, sentindo-se afrontado com a contestação de seu auxiliar, mandou-o calar a boca, e ordenou que os soldados seguissem às suas ordens. Resultado: Toda a sua tropa foi dizimada, inclusive o seu filho, pois, não sabia que ele havia participado da batalha. A cavalo, solitário, viu a cena trágica, dessa batalha: corpos mortos, caídos no chão, ensanguentados, pegou o corpo de seu filho e o enterrou. Em seguida, subiu em seu cavalo, entrou num galpão, amarrou uma corda numa viga de madeira do teto e se enforcou, tirando a própria vida. Após sair de seu corpo físico, em espírito, não conseguia sair do local, onde cometeu o suicídio (é comum o suicida ficar preso ao seu corpo e ao local do crime, não conseguindo ir para a luz).
Após ter se suicidado, em espírito, ficava olhando inerte, passivo, o seu corpo balançando na corda Ficava olhando, inerte, passivo, para o seu corpo, vendo-o, balançando na corda. Após passar vários anos observando o próprio corpo, sua mentora espiritual lhe apareceu, dizendo que estava na hora de sair daquele lugar, que havia chegado o momento de sua libertação, e o conduziu para o plano espiritual de luz.
No final do tratamento, sua mentora espiritual a orientou, falando que ela precisava se libertar, perdoar-se, porque ainda carregava na vida atual a culpa dessa existência passada. Orientou-a para que fizesse a oração do perdão para sua própria alma, seu espírito, pois, somente dessa forma, iria se libertar da culpa, que ainda carregava.
Conclusão:
Dois meses, após o término da terapia, a paciente me mandou um e-mail, dizendo que fez exatamente o que sua mentora espiritual havia lhe recomendado: a oração do auto perdão. Disse-me que estava mais confiante, resolvendo os seus problemas, não adiando mais o que tinha que fazer. Estava também se sentindo mais segura em tomar decisões. Caso de outra paciente, que tinha medo de tomar as rédeas de sua vida É o caso de uma mulher de 29 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório, dizendo que tinha muito medo de tomar as rédeas de sua vida, pois, não conseguia concretizar o que queria. Ou seja, cultivava o hábito de deixar para a última hora o que precisava fazer, além de acordar com muito sono, desvitalizada, cansada.
Não conseguia também estabelecer uma rotina de trabalho, faltava disciplina e organização; com isso, não cumpria com os seus deveres. Não demonstrava afeto, carinho, pois, não confiava, não se abria com sua mãe e irmã. Por fim, estava confusa, não tinha certeza de qual era o seu verdadeiro caminho profissional? (trabalhava como designer gráfico).
Após passar por 2 sessões de regressão, na 3ª sessão, assim me relatou: - Vejo um vulto escuro (os seres espirituais das trevas se manifestam normalmente em forma de vulto escuro ou como uma sombra). Sinto que ele é um homem, e está me observando. (pausa). Ele pega nas minhas mãos... A gente toca levemente as mãos, que estão espalmadas. (pausa). Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual o que houve entre vocês na existência passada?
Paciente: - Ele diz que em várias encarnações, fomos amantes e irmãos. Diz ainda, que sente muita saudade, e que me acompanha há vários anos. Fala que está sempre comigo, que não quer me fazer mal, mas que tem medo. Terapeuta: - Medo do quê?
Paciente: - Diz que tem medo de ficar sozinho. Terapeuta: - Pergunte por que ele tem medo de ficar sozinho?
Ela abortou, rejeitando novamente o seu obsessor espiritual, na vida atual
Paciente: - Porque vai sentir um vazio. Fala que eu não gostava dele, pois o rejeitava nas vidas passadas, e que hoje queria vir como meu filho, mas que não deixei, pois, novamente o rejeitei, abortando-o (na entrevista inicial de avaliação, a paciente me disse que havia praticado um aborto). Fala ainda, que queria vir como meu filho para que eu pudesse cuidar dele, amá-lo. (pausa). Terapeuta: - Você quer lhe dizer algo?
Paciente: - Eu sinto muito (paciente fala, chorando). (pausa). Ele está muito triste, afirma que a única coisa que queria era que o amasse. Fala que o rejeito o tempo inteiro, mantendo-o afastado de mim. Por isso, diz, que por sentir muito frio (as trevas é um lugar muito gélido), quer sempre ficar perto de mim. Terapeuta: - Pergunte se ele quer pedir ajuda, ir para a luz?
Paciente: - Diz que quer ficar comigo... Está em dúvida... Terapeuta: - Vamos fazer juntos a oração do perdão, mandando luz para ele, a luz dourada de Cristo. (pausa).
Paciente: - Ele quer se despedir (paciente fala, chorando). Fala que cada um vai seguir o seu caminho, e quem sabe um dia a gente vai se encontrar. Diz que sabe que, apesar do apego que tinha por mim e de rejeitá-lo, de alguma forma eu estava ligado a ele. Mas que, agora, conseguiu sentir a luz que a gente enviou para ele. Terapeuta: - Você quer lhe dizer algo, antes dele ir para a luz?
Paciente: - Quero lhe dizer que o amo também, e que vou orar por ele. (pausa). Ele diz que, agora, não está mais se sentindo só porque há dois seres de luz com ele, e que vão levá-lo para a luz...Está indo embora. (pausa). Agora, há um outro ser espiritual comigo... É uma mulher, ela coloca a mão no meu ombro me dando apoio. Ela me diz: - Você sabe o que tem que fazer em relação ao seu trabalho. As oportunidades vão aparecer e saberá o que fazer. Terapeuta: - Pede para ela se identificar
Paciente: - Diz que é uma grande amiga, que é a minha mentora espiritual, e o nome dela é Gabriela.
Na 4a e última sessão, a paciente me relatou: - Estou dentro de uma biblioteca. Ela é muito grande, antiga... Parece que tem alguém me chamando... É a Gabriela, a minha mentora espiritual. Ela fala que quer me mostrar uma coisa. (pausa). Ela está me mostrando um livro. Ele é branco, muito grande, fala que é o livro de minha vida, e diz que todos os livros que estão aqui nessa biblioteca já foram escritos, e que agora tenho um em branco para escrever, daqui para frente, sobre os acontecimentos da minha vida atual.
O livro da vida
Afirma, que todos esses conhecimentos escritos nesses livros, não valem nada porque estão guardados, não estão sendo utilizados. Na verdade, todos esses conhecimentos que adquiri em várias encarnações estão dentro de mim, em minha memória periespiritual (é a memória do corpo espiritual). Diz que daqui para frente, preciso abraçar esse livro em branco, e começar a reescrever a minha vida. Diz ainda, que não preciso ter medo das coisas ruins da vida, que elas também são aprendizados. Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual qual o seu verdadeiro caminho profissional?
Paciente: - Sem dúvida, é o que estou fazendo atualmente (designer gráfico), ela me responde. Mas preciso me organizar melhor, e que isso também faz parte de meu aprendizado, na encarnação atual. Pede para organizar a minha vida, como num livro, e que quando fizer isso, vou sentir o que é ser livre, uma pessoa autônoma. Pede também para não ter medo de errar, pois, isso faz parte da vida terrena. Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você tem medo de tomar as rédeas de sua vida?
Paciente: - É porque já prejudiquei muita gente, numa existência passada, inclusive a mim mesma, pois abusei do poder que tinha, de minha liberdade, e, por isso, na vida atual, tenho medo de ser livre e voltar a fazer escolhas erradas. Pede para que eu trabalhe, um dia de cada vez, acrescentando uma coisa nova a cada dia. Não perder o foco, escutar mais o meu coração (intuição), porque é dentro dele que está todo o conhecimento.
Ela fala que escutar o coração é lembrar a beleza da existência, e, mesmo na tristeza, a gente encontra a beleza. Mesmo na dor, a gente encontra a beleza, quando ela faz parte de nosso caminho. Diz que a dor é um fato, sofrer é uma escolha. A dor é inevitável, mas que o sofrimento a gente pode evitar. Terapeuta: - Qual a diferença entre dor e sofrimento?
A dor é inevitável, inerente nesse planeta, mas, o sofrimento é uma escolha, pode ser evitado
Paciente: - Diz que a dor faz parte dessa vida terrena, desse planeta de testes e provação. Sofrer é se apegar a dor, é se identificar com a dor, que é uma escolha de nossa mente. Mas, se a gente entender a dor como algo inevitável, podemos transcender o sofrimento. Sofrer é um apego, teimosia de nossa mente. O sofrimento nos paralisa na dor e não faz a gente crescer. Portanto, ela reitera dizendo que a dor é inevitável, inerente a esse planeta, mas o sofrimento pode ser evitado, é uma escolha nossa. Ela pede para nunca esquecer que não estou sozinha, e ouvir sempre o meu coração. Fala para eu ir com Deus... Está se despedindo, indo embora.
Agendamento de consulta:
Commentaires