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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Você tem mediunidade?


Por que vivo doente?

Por que nos centros espíritas, os médiuns me dizem que preciso desenvolver a minha mediunidade?

Por que passo mal em ambientes de muita aglomeração, como shopping, cinema, shows?

Por que, desde criança, sinto muita tristeza, choro do nada, sem um motivo que justifique?

Por que o meu humor é instável, muda subitamente, como o tempo de São Paulo?

Por que as minhas mãos e os pés estão sempre gelados, e sinto muito sono e fraqueza?

Por que a minha vida está bloqueada, nada flui? Muitos de meus pacientes com essas e outras queixas, na verdade, são médiuns ostensivos (aqueles que servem de intermediário entre os vivos e os mortos). Não obstante, devido ao desconhecimento, despreparo, preconceito e ignorância a respeito da natureza espiritual do ser humano, a nossa sociedade ocidental materialista e tecnicista ainda ignora ou desqualifica a mediunidade, não a vendo como um fenômeno natural, inerente ao ser humano.

Se de um lado a ciência médica e a psicológica buscam tratar o paciente médium apenas com medicamentos por se basear num modelo fisicista, organicista, cerebrocêntrico, vendo-o apenas como um fenômeno físico-químico, ignorando sua mediunidade, do outro lado, muitas religiões mistificam-na, atribuindo-a ao diabo ou a satanás. Há ainda os charlatães, os oportunistas, os inescrupulosos, que se aproveitam da fragilidade, vulnerabilidade que se encontram os médiuns desajustados, em desequilíbrio, para explorá-los financeiramente. No meu entender, a saúde é fruto de um organismo em equilíbrio energético, enquanto a doença seria consequência do rompimento desse equilíbrio. Por isso, concordo plenamente com o que disse sabiamente o Dr. Pierre Weil (Ph.D. em psicologia pela Universidade de Sorbonne, Paris, França) – foi um grande expoente e divulgador da Psicologia Transpessoal no Brasil (a psicologia transpessoal é considerada a 4ª força dentro da psicologia, depois da psicanálise, behaviorismo e psicologia existencial) - sobre os médiuns: “Eu tenho a impressão de que os sensitivos e os médiuns são pessoas que têm uma verdadeira aptidão e vocação para curar os outros, e que o fato de captar doenças dos outros reequilibra o seu próprio sistema energético. Deixando de fazê-lo, desajustam-se do mesmo modo que um grande pianista ou pintor se desajustaria se deixasse de praticar a sua arte”. Não é por acaso, que, muitos pacientes médiuns, que vêm ao meu consultório, rotulados equivocadamente pela psiquiatria de “doentes mentais”, ou seja, de esquizofrênicos, psicóticos, bipolar, transtorno de pânico, depressivos, etc., após passarem pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, transformam-se em médiuns equilibrados, resgatando seu equilíbrio biológico, psicológico, social e espiritual. Veja, a seguir, o caso de uma paciente, que duvidava de sua mediunidade, sofria de depressão desde criança, e veio a descobrir nessa terapia, a TRE, que a causa de sua depressão advinha do fato de não estar doando energia, como médium de incorporação. Caso Clínico: Depressão

Mulher de 45 anos, viúva, dois filhos. A paciente veio ao meu consultório, dizendo que, desde criança, sentia uma tristeza profunda, doída, chorava muito, mas, sem um motivo que justificasse. Os psiquiatras a diagnosticaram como uma paciente depressiva. Tomava antidepressivo, mas, segundo a paciente, ao invés de melhorar, sua tristeza havia agravado, ao passar dos anos. Ela me relatou, que tinha uma irmã gêmea, que veio a falecer aos dois anos de idade. Queria saber também, qual era o seu verdadeiro propósito de vida, bem como o seu caminho espiritual, pois, quando frequentava um centro espírita passava mal. Todas as casas espíritas que passou lhe diziam que precisava trabalhar como médium de incorporação, e que sua depressão era porque não estava desenvolvendo sua mediunidade. Não obstante, duvidava de sua mediunidade, não queira exercê-la, pois tinha medo de errar e vir a prejudicar às pessoas como médium. Queria entender também, por que suas mãos ficavam sempre geladas, a mão direita tremia constantemente, e sentia muito sono e fraqueza.

Por fim, era revoltada, por não ter tido a chance de estudar, não prosperava, só tinha perdas (chegou a perder um apartamento e um carro), e vivia da pensão do marido falecido. Após passar pela 2ª sessão de regressão, na 3ª sessão, ela me relatou: “Tem um ser espiritual... Sinto-o bem próximo de mim” (paciente geme e se contorce - estava incorporando esse ser espiritual das trevas). Terapeuta: - Você pode se identificar? - Pergunto ao ser trevoso.

“Eu preciso trabalhar, mas ela (paciente) não me deixa (fala alto e irado). Por isso, eu judio dela... Preciso ajudar às pessoas, mas ela não deixa que eu incorpore nela. Ela tem que dar passagem (incorporar) não só para mim, mas, para os outros seres espirituais. Falaram numa casa espírita para ela só trabalhar com os seres iluminados, mas, não vou aceitar isso (fala com muita raiva).

Ela sabe que eu tenho que trabalhar, ela sente, mas não aceita trabalhar com os seres das trevas. Aí a gente fica perto dela, suga sua energia (aqui explica por que ela sentia muito sono e fraqueza). Foi feito um acordo, quando ela estava com a gente aqui nas trevas, que, quando reencarnasse iria nos ajudar, trabalhando com a gente... Ela era um dos nossos, reencarnou para nos ajudar. O acordo era para ela trabalhar primeiro com os seres das trevas, depois com os seres de luz. (pausa). O tremor que ela sente na mão direita, vem da preta velha, sua guia espiritual. Eu já tive uma encarnação, onde vim todo torto, aleijado (o corpo da paciente ficou todo contorcido).

Aqui é escuro demais, estou lá no fundo, nas trevas... A tristeza que ela sente, desde criança, é minha, mas ela não acredita. O choro dela também é meu, pois, encosto nela (o ser das trevas fala com raiva, chorando muito). Se ela nos ajudar, vamos também ajudá-la”.

Na 4ª e última sessão, a paciente me disse: “Vejo uma mulher loira, de branco. Ela é alta, magra, usa um roupão longo, que vai até os tornozelos (é a vestimenta comum dos seres espirituais de luz). Ela é alegre, sorridente, transmite muita paz, serenidade... Sinto uma corrente de arrepio dos pés à cabeça. Essa moça está dançando, roda alegremente, como se estivesse brincando”. Terapeuta: - Pergunte quem é ela? (a comunicação com os seres espirituais, seja da luz ou das trevas, dá-se em pensamento, telepaticamente, de forma intuitiva).


Paciente: “Diz que é a minha irmã gêmea, que desencarnou quando tinha dois anos... Ela pede para mandar um recado à minha mãe, que ela a ama muito, que está sempre me ajudando, pois é a minha orientadora, mentora espiritual. Pede também, para eu não duvidar de minha missão de vida”. (pausa). Terapeuta: - Pergunte à sua irmã gêmea falecida, sua mentora espiritual, qual é a sua missão?


Paciente: “Diz que é trabalhar ajudando o próximo, servindo de instrumento dos seres espirituais como médium de incorporação. Diz também, que como médium, a preta velha é a minha principal guia. Fala que preciso ajudar àqueles seres das trevas, através da incorporação. Revela que estou atrasada em meus trabalhos mediúnicos, que vou ter que trabalhar com os dois lados (seres das trevas e da luz).

Revela ainda, que vou precisar trabalhar num centro de umbanda, que os seres de luz irão me ajudar a escolher o lugar certo. (pausa). Eu pergunto à minha irmã gêmea por que ela me deixou?

Diz que era o tempo dela, que assumimos um compromisso no astral de ficarmos juntas até os dois anos na vida atual, e, após esse tempo, ela iria desencarnar para depois ser a minha mentora espiritual. Afirma, que nunca me deixou, que está sempre me amparando... Sinto um arrepio no corpo todo, uma corrente de energia”. Terapeuta: - Pergunte-lhe o que seria essa corrente de energia que você está sentindo?


Paciente: “Diz que tenho muita energia, e que por isso, preciso doá-la ajudando às pessoas, através da mediunidade de incorporação”. Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você duvida de sua mediunidade?


Paciente: “Diz que tenho medo de errar, trabalhando como médium de incorporação, e voltar às trevas”. Terapeuta: - O que pode acontecer, caso você não trabalhe como médium de psicofonia (incorporação)?


Paciente: “Fala que vou desencarnar e voltar às trevas”. Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual por que você não prospera e não concluiu os seus estudos?


Paciente: “Ela fala para não ficar chateada, porque se eu estudasse, não iria cumprir minha missão como médium, pois, só iria me preocupar em ganhar dinheiro. Ela me lembra, que nada ocorre por acaso. (pausa). Eu lhe pergunto por que tenho resistência em orar?

Ela diz que são os seres das trevas me atrapalhando. Eles ficam com raiva porque quero rezar e eles não querem. (pausa). Ela confirma, que essa tristeza profunda e o choro que sinto, e que vem do nada - desde criança - vem daquele ser das trevas, mas, afirma que tudo isso vai acabar quando eu começar a trabalhar como médium de incorporação. Minha mentora espiritual fala: - Minha irmã, você foi muito alertada para trabalhar como médium de incorporação!”. Terapeuta: - Pergunte-lhe de onde vem sua resistência em assumir à sua mediunidade?


Paciente: “Diz que vem do medo de errar, de assumir responsabilidade como médium. Mas ela pede para não ter medo, porque os mentores de luz estão sempre me ajudando.

Afirma, que, os seres espirituais das trevas que vou incorporar no centro de umbanda, são homens e mulheres, mas, que os mentores espirituais vão estar me acompanhando, me ajudando. Diz que a minha preta velha, também vai me ajudar nesse trabalho espiritual”.


Conclusão: Terapeuta: - Para finalizar o tratamento, pergunte à sua mentora espiritual se você terá que voltar mais para frente à essa terapia?


Paciente: “Fala que não vou ter tempo para vir novamente a essa terapia, pois vou trabalhar muito como médium. Diz que já descansei muito. Pede para não duvidar, que vou ter ainda muitas lágrimas de felicidade. Essa dúvida que tenho de minha mediunidade, diz que vem também da influência da legião das trevas que não querem que eu ajude àqueles seres das trevas, bem como os encarnados (no Evangelho São Marcos 5:9, há um diálogo de Cristo com um ser da legião das trevas: “Então Jesus lhe perguntou: - Qual é o teu nome? Respondeu ele: - Legião é o meu nome, pois somos muitos”).

Ela me esclarece, que há uma guerra espiritual entre eles, para não perder os seus soldados (no meu livro” Ataque espiritual: O inimigo oculto”, explico com mais profundidade esse embate espiritual, essa guerra silenciosa entre as trevas e a luz). Ela pede também para eu ser forte, que vou ainda fazer uma trabalho muito bonito. Ela me abraça, pede para ficar em paz, agradece o senhor, fala que o senhor é muito iluminado... Ela se despede, está indo embora”.





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