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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Fortes evidências dos fatos relatados na regressão de memória


Lembranças reencarnatórias ou imaginação?


Em 1989, quando os meus pacientes passavam pela regressão de memória às vidas passadas, era comum eles me indagarem se tudo o que viram foi realmente uma lembrança reencarnatória ou fruto de sua imaginação?


A Terra é regida pela lei do esquecimento


Esse planeta é regida pela lei do esquecimento, que se manifesta em forma de amnésia. Freud chamava esse estado de amnésia de barreira da memória; Kardec se referia a essa amnésia - que nos impede de lembrar às nossas vidas passadas - de véu do esquecimento do passado;


Buda a chamava de véu de Maya (ilusão) e os sábios sacerdotes do Egito antigo de véu de Ísis.


Ou seja, todos estavam se referindo ao mesmo assunto; porém, utilizaram termos diferentes.


Somos muito mais inconscientes do que conscientes


O próprio Carl G. Jung, discípulo dileto de Freud, dizia em relação à essa amnésia: “O consciente é uma pequena ilha localizada no mar imenso do inconsciente”. Ou seja, ele queria dizer que somos muito mais inconscientes do que conscientes, por conta do véu do esquecimento do passado.


O Google é uma valiosa ferramenta de informações


Sendo assim, é natural o questionamento, a dúvida, o paciente indagar se o que trouxe na regressão de memória foi real, uma lembrança de uma vida passada ou fruto de sua imaginação. No entanto, hoje, temos a valiosa ferramenta do Google, como busca de informações. Quando o paciente me questiona se o que trouxe na regressão foi real ou imaginário, eu nem o oriento a fazer a busca no Google, pois sei que ele vai fazer isso.


O paciente que se viu numa vida passada, usando um sapato estranho


É o caso de um paciente de 35 anos, solteiro. Ele se viu numa vida passada calçando um sapato estranho, que ele nunca havia visto. Após fazer a busca no Google, ele encontrou esse sapato – era do séc. 16 – o imprimiu e me mostrou. Era o mesmo modelo de sapato, igualzinho, que havia visto em sua regressão de memória.


Caso interessante de uma jovem que tinha crises de pânico, quando dormia

A seguir, vou relatar outro caso muito interessante de uma paciente de 25 anos, solteira. Ela me procurou, por dois motivos: 1º) Desde criança, sofria de transtorno de ansiedade generalizada (TAG); 2º) Quando dormia, tinha crises de pânico, queria morrer logo, rápido, e, acordava assustada, dava um pulo na cama, sem saber onde estava?


Numa das sessões de regressão, ela me relatou uma cena de sua vida passada: “É noite, vejo flashes de um prédio branco... Nunca vi esse prédio, mas, tenho a impressão de que é da déc.de 50 ou 60.


Vejo, agora, a imagem de um navio bem grande, também, da déc. 50 ou 60. Na verdade, não é um navio, é um submarino, ele está submergindo”.


Terapeuta: “Pergunte em pensamento ao seu mentor espiritual por que ele lhe mostrou essas duas cenas: o prédio branco e o submarino?”


Paciente: “Vejo, agora, um foguete sendo lançado, que está ligado à época da guerra fria (1945 – 1960). O meu mentor espiritual me fala que eu vivi nessa época, que foi a minha última encarnação, antes da vida atual.


Ela era um militar norte-americano


Eu era um homem, a impressão que me vem é que era um norte-americano. Quando falei isso, me deu uma dor muito forte no pescoço do lado direito, vejo muita fumaça e ouvi uma explosão.


A dor no pescoço veio com a explosão.


Ela tinha uma pinta grande em seu pescoço


Na vida atual, no meu lado direito do pescoço, tenho uma pinta grande e não gosto dela – ela apareceu, depois que nasci, é grande, em alto-relevo” (pesquisa científica do dr. Ian Stevenson – psiquiatra, diretor do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virgínia, no EUA, evidencia, que, marcas de nascença, aparecem no corpo físico, como uma sequela da forma traumática como uma pessoa morreu, numa vida passada).


Terapeuta: “Pergunte ao seu mentor espiritual o que foi aquela explosão?”


Ela morreu numa explosão de um teste nuclear


Paciente: “Diz que foi a forma como morri na vida passada... Agora, consigo ver, após ter ocorrido a explosão. Estou fora de meu corpo físico, em espírito. Ele me fala que foi uma explosão de um reator nuclear, um experimento científico, mas, que deu errado.


Diz que outras pessoas morreram comigo. Eu fazia parte dos militares desse projeto de lançamento do foguete norte-americano. Sou um homem, não vejo o meu rosto, só consigo me ver do queixo para baixo, uso uma camisa branca, terno azul marinho. Vejo pendurado em meu pescoço, um pingente, a minha pele é branca, e sou um jovem de 24 ou 25 anos.


A paciente sempre teve muita facilidade em aprender o inglês


Ele me revela, que, nessa vida passada, fui enterrado no cemitério militar de Arlington, em Virgínia, nos EUA. Eu me recordo, que, na vida atual, a minha mãe me falou que, quando eu tinha cinco anos, eu dizia que iria morar nos EUA (a paciente reside atualmente nos EUA).


Sempre tive muito interesse pela língua inglesa e facilidade em aprender esse idioma. Agora, tenho certeza de que o que hoje trouxe nessa regressão, não foi fantasia, imaginação de minha cabeça.

 

Ao pesquisar no Google, constatou que houve um acidente nuclear nos EUA


Na sessão seguinte, ela me disse que havia pesquisado no Google para saber se houve um acidente nuclear nos EUA e constatou que realmente houve um acidente de um teste nuclear ocorrido em 03/janeiro/1961, onde o reator nuclear SL-1 explodiu, que resultou no pior desastre nuclear dos Estados Unidos. O reator ficava em Idaho, localizado na região dos Estados das Montanhas Rochosas dos EUA. Três operadores desse reator nuclear experimental morreram (a paciente era um desses três operadores).


Após o encerramento da terapia, ela me encaminhou um e-mail. Vou transcrevê-lo na íntegra: “Dr. Shimoda, Boa noite!


Venho compartilhar contigo os artigos que achei sobre o acidente nuclear que vi na regressão da TRE. Encontrei também um livro chamado “Atomic América” que conta a história do acidente, o motivo do experimento, fatos pessoais das vítimas e até a autópsia.


Na regressão, eu comecei vendo uma casa branca que era o escritório da base militar onde estava o reator nuclear SL1. Depois vi um navio que, em seguida, vi que era um submarino. No livro, conta que esse submarino era chamado de Nautilus. Era um submarino que a União Soviética estava desenvolvendo com energia nuclear, portanto, poderia ficar muito tempo submerso, sem acabar a energia.


Mas o que mais me impressionou em minha pesquisa, foi o dado da autópsia que o livro traz.


Na regressão, vi uma explosão e muita fumaça: na verdade, era vapor de água que foi o que causou a explosão, foi como uma grande panela de pressão. E daí senti muita dor no pescoço do lado direito – eu até especifiquei na regressão, que era do lado direito.


Na autópsia de Richard Leroy Mc Kinley (nome da paciente nessa vida passada) foi dito que ele morreu devido uma ferida pontiaguda na cabeça e destruição do quadrante inferior direito da face, bem como a articulação mandibular direita (é a área próxima ao pescoço, onde senti a dor na regressão).


Anexo aqui as imagens das informações que obtive sobre o submarino, a autópsia de McKinley, foto dele, e o prédio branco que vi na regressão, onde ocorreu o desastre, a explosão nuclear.


Muitíssimo obrigada, mais uma vez. Eu não poderia deixar de compartilhar tamanha evidência do seu trabalho.


Grande abraço!


Conclusão:


O trauma de sua morte na vida passada, ainda estava reverberando na vida presente


A paciente entendeu, através dessa terapia, que a forma traumática de como ela morreu nessa vida passada (morte muito dolorosa e lenta, pois, ela não morreu de imediato, após a explosão nuclear, demorou para morrer) estava ainda reverberando em sua vida atual, provocando o seu transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e as crises de pânico, quando dormia. Ou seja, ela entendeu por que em suas crises de pânico, quando dormia, vinha o pensamento de querer morrer logo, rápido, pulando da cama, acordando assustada, sem saber onde estava?


Quem sofre de transtorno de pânico, tem muito medo de morrer


Nas crises de pânico, é comum o paciente ter muito medo de morrer; no caso dela, era o contrário, ela queria morrer logo, de forma mais rápida, por conta do sofrimento, da dor intensa que sentiu, após a explosão nuclear, em sua vida pretérita.




Fortes evidências dos fatos relatados na regressão de memória

 

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