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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Dores crônicas incapacitantes

Atualizado: 1 de mai. de 2023


Uma das piores coisas na vida é sentir dor, seja uma unha encravada ou mesmo uma dor de dente. Não importa sua intensidade, ela sempre incomoda. Obviamente, ninguém gosta de sentir dor e cada um reage diferente ao sentir uma dor – uns ficam tristes, depressivos, queixosos, mal-humorados, agressivos e outros ficam calados, preferem ficar isolados, não querem conversar com ninguém.


É o caso de um paciente, de 50 anos, casado. Ele sofria há 10 anos de enxaqueca crônica na têmpora esquerda, que o deixava depressivo. A dor era tão insuportável, a ponto de ter que tomar um punhado de analgésicos e anti-inflamatórios, mas, mesmo assim, a dor não passava.


Desesperado, chegou a bater a cabeça na parede e foi parar no Pronto-Socorro.


Seu mentor espiritual lhe mostrou a origem de suas crises de enxaqueca: numa vida pretérita, ele se viu segurando uma arma com a mão esquerda e a disparou na têmpora esquerda, suicidando-se. Portanto, sua dor de cabeça era uma doença cármica, que é decorrente do erro cometido por ele ao tirar sua própria vida. O disparo efetuado por ele em sua têmpora esquerda, na vida passada, ainda estava reverberando na vida atual com crises de enxaquecas, justamente na região da têmpora esquerda.


O seu mentor espiritual lhe revelou que iria se curar de sua enxaqueca; porém, seria lenta e gradativa. Após a terapia, 8 meses depois, ele me encaminhou um e-mail dizendo que a melhora das dores de cabeça vinha ocorrendo gradativa e lentamente, como o seu mentor espiritual havia lhe dito.


Segundo ele, as dores baixaram pelo menos 50% e deixaram de ser insuportáveis e passaram a ser suportáveis. Para quem há 10 anos sentia dores insuportáveis, realmente, foi uma grande conquista. Concluiu o seu email, dizendo que se sentia mais disposto e com mais motivação para trabalhar e viver.


Geralmente, as doenças refratárias, isto é, àquelas resistentes aos tratamentos médicos convencionais, são bastante indicadas para essa terapia, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual.


É o caso de outra paciente, de 45 anos, solteira. Ela também sofria de enxaqueca, mas, na região das 2 têmporas. Procurou uma clínica de dor com diversos especialistas (neurologista, neurocirurgião, psiquiatra, psicólogo), fez todos os exames clínicos necessários; porém, não identificou nenhuma anomalia que justificasse suas crises de enxaqueca.


As dores eram insuportáveis e, muitas vezes, as impediam de trabalhar e de realizar tarefas rotineiras do dia a dia. Tinha que ficar num quarto escuro (a claridade a incomodava), quieta, sem se mexer, pois se levantasse bruscamente, as dores se intensificavam.


Houve períodos, que, mesmo tomando analgésicos e anti-inflamatórios, as dores demoravam para passar. Como não obtinha resultados com os tratamentos médicos e psicológicos convencionais, resolveu procurar as terapias complementares, como a acupuntura, Reiki, homeopatia, e até mesmo centro espírita, mas, suas dores persistiam.


Soube da TRE, através de uma amiga, que foi minha paciente. Numa das sessões de regressão, ela vivenciou o seu nascimento – ela nasceu de fórceps, pois, sentiu um instrumento duro e metálico, puxando à sua cabeça pelas têmporas. Sentiu a mesma dor em suas crises de enxaqueca.


No final da sessão, eu lhe indaguei se sabia que havia nascido de fórceps? Ela me respondeu: -


Dr. Osvaldo, não sei como nasci? Minha mãe nunca me falou!


Na sessão seguinte, ela me disse que foi na casa de sua mãe e lhe perguntou como havia nascido:? Sua mãe lhe respondeu: - Você, eu me lembro (era a penúltima filha de 9 irmãos) porque quase morremos, pois não tinha dilatação; por isso, o médico resolveu usar o fórceps para você nascer. Foi um parto muito difícil, senti muitas dores.


Conclusão:


Em 1924, Otto Rank, psicanalista vienense, discípulo de Freud, publicou o livro “O Trauma do Nascimento”. Nessa obra, ele relata a ansiedade da separação que o bebê sente, após o cordão umbilical ser cortado e ter que se separar do útero materno.

No caso de minha paciente, além de trauma de ser separada do útero materno, ela passou também por um trauma psicológico ao ser retirada do útero com violência, isto é, com fórceps, lesionado suas têmporas.

No entanto, ao regredir, entrando em contato com a experiência traumática de seu nascimento, vendo-a, desta vez, sob uma nova ótica, mais bem compreendida, ela elaborou, isto é, ressignificou às suas dores de cabeça, libertando-se definitivamente do seu trauma de nascimento. Prova disso, é que ela me relatou que nunca mais teve às crises de enxaqueca.



dores crônicas incapacitantes por Osvaldo Shimoda



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