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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Cure a sua Alma - Parte 2


No artigo anterior “Cure a sua Alma – Parte 1”, expliquei que existem três fatores que levam uma pessoa a ter um determinado problema:

a) Interno (Psicológico): Criado pela própria pessoa, em função de experiências traumáticas, oriundas desta vida (infância, nascimento, útero materno) ou de vidas passadas.


b) Externo (Obsessão Espiritual): Criado por um agente externo (espírito desencarnado obsessor), ou seja, um desafeto espiritual, desta ou de vidas passadas.


c) Misto (Interno e Externo): Criado pela própria pessoa e agravado por um obsessor espiritual.


No referido artigo, esclareci também, que, se a pessoa tiver uma causa mista (psicológica e espiritual) como geradora de seus problemas, não irá resolvê-los se o psicoterapeuta ou o centro espírita não tratarem conjuntamente o psicológico e o espiritual.


Neste aspecto, a T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual foi criada para tratar do ser humano como um todo. Na estatística, em meu consultório, 95% dos pacientes apresentam uma interferência espiritual obsessora, como causa principal ou agravante de seu(s) problema(s), e, em apenas 5% a causa é puramente psicológica, não tendo, portanto, nenhuma manifestação espiritual provocando seus problemas.


Por conta desse índice tão alto (95%), quero esclarecer com mais detalhes a influência nefasta desses seres, que provocam problemas de toda ordem, nos encarnados, sobretudo, doenças orgânicas, cuja causa ainda muitos profissionais da área de saúde ignoram, pois se trata de uma enfermidade da alma, do espírito.


É importante ressaltar, que as presenças espirituais obsessoras provocam não só doenças orgânicas, mas, sobretudo, transtornos mentais e psicológicos, no paciente, como depressão, ansiedade, angústia, fobias, transtornos do pânico, alterações de humor, de sono, sexo, apetite, bem como problemas de relacionamento conjugal, social e no trabalho.


Por ignorar a ação nefasta dessas presenças espirituais, na vida do paciente, os profissionais da área de saúde não são treinados em sua formação acadêmica a fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, espiritual, e um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.


Equivocadamente, muitos desequilíbrios mediúnicos são tratados como um quadro de loucura, com remédios fortíssimos, agravando o estado do paciente.


Quando esse paciente passa pela T.R.E. - A Terapia do Mentor Espiritual - é comum haver um embate, uma luta silenciosa, invisível entre as trevas (forças escuras, obsessoras) e a luz (trabalhadores da luz, espíritos amparadores); portanto, a realidade dual (o bem e o mal) se faz presente com muita frequência, nessa terapia. Neste embate espiritual, portanto, invisível, os seres das trevas (desafetos espirituais, prejudicados pelo paciente no passado) aproveitando-se de sua invisibilidade, utilizam-se sutilmente de todos os meios possíveis - e inimagináveis aos olhos do paciente - para prejudicá-lo, não percebendo os malefícios provocados em sua vida.


Sabendo que essa terapia irá ajudá-lo, são comuns os seres das trevas sabotarem à sua vinda ao consultório (paciente confunde a data da consulta, seu carro quebra, esquece o endereço do consultório; no dia da consulta perde a vontade de vir, imprevistos de última hora ocorrem, etc.).


Nas sessões de regressão, o paciente não consegue se relaxar, se entregar, porque algo o impede de se concentrar (vêm à sua mente ideias pessimistas de que esse tratamento não vai dar certo, que é melhor desistir, não ir mais ao consultório, etc.).


Pode acontecer também do ser espiritual obsessor se passar pelo mentor espiritual (ser desencarnado, diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) do paciente para confundir a sua cabeça, levando-o a desacreditar nessa terapia.


Por isso, peço sempre ao paciente que confie em sua intuição, que escute o seu coração, o que a sua alma sente. Procuro esclarecer, que o mentor espiritual sempre passa confiança, amor, segurança, paz, serenidade e sabedoria quando se manifesta nas sessões de regressão.


Esclareço também, que essa é a forma mais segura para reconhecer se é ou não o seu mentor espiritual. Portanto, na T.R.E., é imprescindível que o paciente tenha fé, ore, para que possa se sintonizar com o seu mentor espiritual e, com isso, ele possa se manifestar na terapia.


Atitudes positivas, benevolentes, no nosso cotidiano também contribuem para nos sintonizarmos com os Espíritos Superiores, mas, quando ocorre o inverso, sintonizamos com os espíritos inferiores.


É a lei da afinidade (os semelhantes se atraem), uma das Leis Universais. Ou seja, se você está bem, o bem vai estar com você, mas se estiver mal, o mal vai te acompanhar.


É tudo uma questão de sintonia energética, vibracional. Então, para você se sintonizar com os bons espíritos, é preciso elevar suas vibrações energéticas por meio de atitudes diárias, como a prática da meditação, bons pensamentos, alegria, fazer o bem a si e ao próximo, exercitar a capacidade de amar, o perdão, a compaixão, prece, fé, etc.


Por outro lado, o desamor, o materialismo e o egoísmo excessivos, a ganância desmedida, fazer mal a si e aos outros, o desejo de vingança, a violência física e moral, o pessimismo, a negatividade, fazem você se sintonizar com os espíritos inferiores, das trevas. Em outras palavras, se quiser estar acompanhado apenas de bons espíritos, é preciso elevar seu espírito em seu grau de pureza e luz, não fazendo aos outros o que não gostaria que fizessem com você. Caso Clínico: Aperto e angústia no peito constantes. Mulher de 25 anos, solteira.­­­­­­­­­­­ Veio ao meu consultório, querendo entender por que sentia uma pressão, um aperto e uma permanente angústia no peito?


Sentia ainda, falta de autoconfiança, insegurança, baixa autoestima e desvalorização.


Costumava também, nutrir sentimentos de vingança, ou seja, desde criança, por pequenas coisas, queria dar o troco, e não se tranquilizava, enquanto não se vingava da pessoa. Ficava maquinando, arquitetando sobre como se vingar? - Ao regredir, ela me relatou: “Vejo uma luz lilás, é muito forte (pausa). É o mestre Saint Germain (mestre ascensionado da Fraternidade Branca, responsável pela chama violeta, de transmutação da energia).


Ele é o meu mentor espiritual. Diz que há seres das trevas que me acompanham, pois, as dívidas que contraí com eles são grandes. Eu os liderei no passado, no Astral inferior (plano espiritual inferior também chamado de plano inverso, purgatório, umbral, reino das sombras, das trevas. É uma dimensão espiritual de muita escuridão, gélida, fétida, muito densa, de sofrimento).


Esclarece, que os iludi como líder deles, no astral inferior. Eu achava que “sabia de tudo”, que “conhecia bem” às Leis Espirituais, e os conduzi para o mal. Eu me achava esperta, mas, na verdade, por ignorância, não respeitei às leis universais.


Dizia ao grupo, para não escutar às forças espirituais boas (seres de luz). Eu gostava de vingança, liderava o grupo das trevas para descer no plano terreno e ajudar os encarnados a realizarem seus desejos de vingança.


Estou me vendo (o meu mentor espiritual está mostrando essa cena) rindo, me divertindo, quando os encarnados se vingavam.


Eu me fingia de “espírito de luz”, de “bom espírito”, iludindo-os, ajudando-os a se vingarem em nome da “Justiça Divina”.


Consigo ver no coração dos encarnados, àqueles que cultivam o desejo de vingança. É uma forma escura, cheia de bolinhas pretas em volta deles. Vejo-os andando na rua, percebo essas formas pretas de vingança em suas auras.


O meu mentor espiritual me esclarece, que na vida atual reencarnei trazendo ainda esse sentimento de vingança, que cultivei por muito tempo no reino das trevas.


Ele me diz que a minha encarnação atual é para me livrar desse sentimento, limpar o meu peito.


Mas afirma, que ainda reluto, e, por conta disso, não queria nascer (paciente ficou sabendo que sua mãe tentou abortá-la).


Por isso, sinto desde criança esse aperto, angústia no peito (o sentimento de vingança faz o seu peito doer o tempo todo).


O meu mentor espiritual explica ainda, que a minha falta de autoconfiança, insegurança, baixa autoestima, são frutos de meu medo de soltar, largar esse sentimento.


Afirma que, quando purificar o meu coração, vou me curar de tudo. Mas, para que isso aconteça, preciso me perdoar e pedir perdão a esses seres das trevas.


Preciso fazer a oração do perdão com toda sinceridade. Quando fizer isso, vou me libertar e libertá-los das trevas. Esclarece, que antes de encarnar na vida atual, quando estava em espírito, nas trevas, recebi a benção de Deus para reencarnar e resgatar esse sentimento de vingança em mim e do grupo que liderei. Portanto, a minha missão é encaminhá-los à luz (pausa).


Ele está me mostrando, agora, uma linha divisória, que separa a luz das trevas. A luz (o claro) é a expansão da consciência, são os bons sentimentos; as trevas (o escuro) são a ignorância, os sentimentos inferiores.


Diz que só recebi o direito de vir, reencarnar na vida atual, porque me conscientizei de que precisava me purificar, me libertar. Mas diz que na encarnação atual, ainda estou dividida entre o lado claro, da luz, que representa também a cura, e o lado escuro, das trevas, que é o sofrimento”. No final desta 5ª e penúltima sessão de regressão, prescrevi à paciente a oração do perdão, e, na 6ª e última sessão, ela me relatou: “O meu mentor espiritual está contente, diz que estou curada, pois a oração do perdão me ajudou e também aos seres das trevas, que todos foram resgatados e estão na luz.


Ele está muito satisfeito com o progresso que tive nessa terapia, mas fala que preciso ainda fortalecer a minha fé - através das orações - para que os bons espíritos sempre me acompanhem”.


No final do tratamento, a paciente me disse que não sentia mais o aperto e a angústia no peito, que sua autoestima e autoconfiança tinham melhorado bastante, e que o desejo de vingança havia desaparecido, pois, estava se sentindo liberta, que agora estava no caminho certo de sua vida.






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