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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Como podemos ter um fluxo de dinheiro melhor?

O tema deste artigo, na verdade, surgiu por conta de uma leitora assídua de meus artigos, que me perguntou como fazer para o dinheiro fluir naturalmente em sua vida, e se a T.R.E (Terapia Regressiva Evolutiva) poderia explicar os entraves financeiros vividos por ela.

A T.R.E - como método terapêutico de autoconhecimento - tem por objetivo identificar a causa primária do problema de uma pessoa.

É frequente as pessoas virem ao meu consultório para resolverem seus problemas financeiros e profissionais.

Por isso, antes de iniciar a sessão de regressão, formulo a seguinte pergunta ao inconsciente do paciente: - Por que minha vida financeira e profissional não flui livremente? Por que não consigo prosperar?

Normalmente, a resposta desse entrave decorre de crenças que a pessoa cultiva com relação ao dinheiro, muitas vezes, motivados por valores religiosos, isto é, crenças negativas de desvalorização em relação ao dinheiro.

Há uma citação na Bíblia que diz: “É mais fácil entrar um camelo no buraco de uma agulha do que o rico no reino dos céus”.

Em vista desta citação, pelo visto rico não entra no reino dos céus. Agora, pobre entra! Sendo assim, ser rico não é muito vantajoso.

É, sem dúvida alguma, uma mentalidade absurda que vai contra a prosperidade.

O dinheiro é valor, é uma energia de valor. Por isso, é preciso ter uma relação positiva com o dinheiro. Mas, como dá para ter uma relação positiva, valorizar o dinheiro, se, por exemplo, você aprendeu a vê-lo como algo sujo.

É comum os pais falarem à criança: “Vai lavar as mãos, você pegou no dinheiro!”

Portanto, para se ter prosperidade, é preciso ser amigo do dinheiro, respeitá-lo, não o reverenciar, ser escravo dele, mas tratá-lo com sabedoria. Ou seja, não se apegar, mas também não o desprezar.

Diz um dito popular: “Dinheiro não leva desaforo; ao destratá-lo, ele bate as asas e vai embora”.

Quando você o desperdiça, gasta de forma irresponsável, está desvalorizando-o. Cuidado com o que você estraga, joga fora, gasta sem necessidade!

O Brasil é um país do desperdício, não estamos acostumados a economizar, a tratar o dinheiro com respeito e administrá-lo de forma responsável.

Por outro lado, o dinheiro deve circular, gastá-lo com prazer, sem mesquinhez, dando graças a Deus por tê-lo. O respeito com tudo e todos, traz prosperidade.

Em vidas passadas, muitas pessoas sofreram dificuldades financeiras chegando a passar necessidades, criando, desta forma, a crença na falta, o medo da falta de dinheiro.

Obviamente, isso traz reflexos nesta vida; por isso, muitas pessoas continuam a realimentar a crença de que sempre o dinheiro vai faltar.

E isso gera um círculo vicioso da falta de dinheiro. Explica por que essas pessoas estão sempre endividadas, sem dinheiro.

É preciso, portanto, identificar os mecanismos sabotadores que a pessoa costuma realimentar, e que está dificultando e impedindo que sua vida seja próspera.

Só assim, ela vai se permitir e sentir que merece ser próspera e ter uma vida de abundância.

CASO CLÍNICO:

Vida financeira não flui.

Homem de 34 anos, solteiro.

Paciente me disse na entrevista que era honesto, esforçado, trabalhava muito, mas, quando começava a prosperar, a progredir, tudo ia por água abaixo, dava tudo errado, e sua vida financeira voltava à estaca zero.

Ou seja, ficava sem dinheiro, endividado, com contas a pagar, tudo em atraso. Isso lhe gerava muito estresse e sofrimento.

Queria saber o porquê desses altos e baixos em sua vida financeira?

Disse também que se sentia desanimado, cansado de não conseguir se estabilizar financeiramente, e isso fazia com que ele não conseguisse dormir bem, ter insônia.

Ao passar pela regressão de memória, ele se viu numa vida passada, numa casa velha de fazenda, grande, antiga, parede branca, suja de terra, muitas janelas, várias rodas de carroças penduradas nas paredes.

O ano é 1800. É uma fazenda no Brasil, na Bahia. Ele se vê como escravo, forte, tem 25 anos. Veste uma calça e sem camisa.

Nessa fazenda, existem 50 escravos. O dono da fazenda é um velho de barba e bigode grisalhos. Ele é ruim, é o dono dos escravos. Faz os escravos trabalharem na roça e carpirem o mato.

Ele tem um homem de confiança, um capataz, que toma conta da fazenda. Esse capataz anda sempre com arma e chicote, roupa de couro cru, sujo, igual a dos cangaceiros.

O paciente, nessa vida passada, tem mãe, pai (ele não está nesta fazenda) e muitos irmãos. Ele trabalha muito, come pouco, e dorme com a mãe e os outros escravos na senzala.

Veste roupas de saco sujo, usa também camisa de saco. É alto e magro. Joga capoeira e diz ser bom nisso.

Não sente nada pela sua mãe, todos vivem juntos e dormem amontoados - mulheres, homens e crianças. Seus companheiros de senzala o obedecem porque é forte.

Peço-lhe que prossiga na cena, e ele se vê fugindo da fazenda, se esconde no mato. O capataz o persegue e, depois de vários dias, acaba achando-o.

Leva uma surra, com porretadas na cabeça, e é amarrado num tronco e chicoteado na frente dos escravos.

Após o castigo, volta à senzala, e a sua mãe cuida de suas feridas.

Vê um monte de crianças negras, observando-o, quando foi açoitado. Elas o veem como um herói. Sente ódio e vergonha por ser negro porque apanhava muito, desde criança.

Em seguida, peço-lhe que vivencie o momento de sua morte.

Diz que morreu velho, com barba e cabelos brancos, fumando cigarro de palha.

Morreu de velhice aos 95 anos. Morreu de cansaço. Não teve vida, pois trabalhava muito. Quando ainda era novo, virou reprodutor, um garanhão por muito tempo. Foi escolhido para ser reprodutor porque era alto, forte e saudável.

Disse-me que escravo negro não podia ter dinheiro. Mas, por sorte, achou uma nota velha, verde e laranja, com o número dez nas duas faces e um desenho de um palácio no meio da cédula. A nota era grande. Era a única cédula que tinha.

Ele a escondia, sentia orgulho dela. Dizia aos seus companheiros que era um preto rico. Mas tinha medo que alguém tomasse seu dinheiro.

Os negros o respeitavam porque ele era valente. Não tinha medo de ninguém. No entanto, ele se sentiu frustrado quando o capataz o pegou quando havia fugido.

Depois desse incidente, que o usaram para ser um reprodutor. Ele tinha que fazer sexo na hora que o capataz quisesse. Nunca teve uma mulher como companheira. Teve muitos filhos.

No momento de sua morte, ele estava sozinho, descansando. Por estar muito velho e cansado, não via a hora de morrer. Diz que tinha medo que alguém tomasse o seu dinheiro.

Morreu segurando a nota na mão. Na senzala, era o único que tinha dinheiro.

Após essa sessão de regressão, veio a entender por que na vida atual tinha também medo de perder dinheiro, de ganhar e perdê-lo.

Ele entendeu que continuava realimentando a crença daquela existência passada como escravo de que ganhar dinheiro é muito difícil e nutria o mesmo sentimento de inferioridade, de desvalorização e de não merecimento.

Após se conscientizar da causa verdadeira de seu insucesso financeiro nesta vida, fizemos um trabalho de hipnoterapia, no sentido de incutir no seu subconsciente frases sugestivas pós-hipnóticas para que mudasse essa crença negativa a respeito do dinheiro.

Depois de passar por algumas sessões de hipnose, ele perdeu o medo de ganhar dinheiro. Desta forma, a energia do dinheiro passou a fluir naturalmente em sua vida.




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1 commentaire


Danny
Danny
27 août 2021

Thoughtful blog thanks for sharing.

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