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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

As armadilhas da auto - sabotagem


Freud, o pai da psicanálise, dizia que o inconsciente é mais esperto do que o consciente. Ou seja, caímos em armadilhas criadas por nós mesmos, isto é, nos sabotamos.

Nós não damos conta que a gente não consegue alcançar o que mais almejamos – um bom casamento, sucesso profissional e financeiro, saúde, etc., porque o nosso inconsciente nos sabota. C.G. Jung dizia: “ O consciente é uma pequena ilha localizada no mar imenso do inconsciente “.

Em outras palavras, ele quis dizer que agimos mais inconsciente do que consciente. Por isso, muitas pessoas não entendem por que não conseguem ser felizes, bem-sucedidas no amor, no trabalho, etc.

Muitos de meus pacientes, quando passam pela regressão de memória descobrem que vêm cometendo – inclusive na vida atual – os mesmos erros de suas vidas passadas. Dificilmente percebem que estão se auto- sabotando. Daí a importância da T.R.E (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual como um instrumento eficaz de auto -conhecimento e cura, criada por mim em 2006.

Quando o paciente passa por essa terapia, seu mentor espiritual lhe mostra a causa e resolução de seu (s) problema (s), bem como as lições necessárias e benéficas que irão lhe propiciar subsídios para se tornar um ser humano melhor.

Veja o caso de um paciente, que queria entender por que não conseguiu passar no concurso público para a magistratura (Juiz Federal).

Caso Clínico: Por que não consegui passar na magistratura?

Homem de 40 anos, casado.

O paciente me procurou querendo entender o porquê de seu insucesso na prova que prestou para Juiz Federal. Passou na 1ª fase (a seleção para Juiz Federal tem cinco etapas), mas não deu prosseguimento à segunda fase, pois, desanimou, perdeu a motivação. Não conseguiu focar nos estudos para a segunda fase. Apesar de querer ser Juiz Federal, perdeu interesse, não quis mais dar prosseguimento no processo seletivo, chegando a questionar se a magistratura era seu verdadeiro caminho profissional.

Queria entender também por que seus pais biológicos o abandonaram (paciente foi adotado). Só veio a saber que foi adotado quando tinha 16 anos. Nunca chegou a conhecê-los, pois o cartório que fora registrado pegou fogo e os arquivos foram queimados.

Por último, queria saber por que aos quatro meses de vida quase morreu, pois contraiu a doença Mal de Simioto (de símio = macaco) –  nome popular da desnutrição causada em crianças pequenas por alergia ao leite de vaca ou a incapacidade de digeri-lo.

Após passar por 5 sessões de regressão de memória, na 6ª sessão, ele me relatou: “ Estou vendo o símbolo do signo de libra, a balança, e também um leão dourado. Eles ficam flutuando no ar.  Vejo também a imagem de meu mentor espiritual, que é um anjo com armadura, asas brancas com pontos dourados, olhos claros, cabelos loiros e cacheados.

Ele é um anjo guerreiro e sábio. Passa jovialidade e liberdade. Fala que o seu nome é Kalashiel. Ele segura a balança na mão direita e com a mão esquerda aponta para ela com o dedo indicador…. Aquele leão dourado está no chão, ele o acaricia e me diz: – Para você fazer Justiça, precisa ter um coração de leão.

Diz ainda que o meu pai adotivo registrou a data de meu nascimento no dia 12 de agosto e o horário que nasci sob o signo de leão e ascendente Libra, influenciado por ele. Revela ainda que o meu verdadeiro caminho profissional é realmente a magistratura, mas que não é e nem será um caminho fácil. Por isso, pede para ter fé.

Fala que eu não prossegui na 2ª fase do concurso público porque inconscientemente tive medo – não da prova – mas da profissão de Juiz Federal, de exercê-la no dia a dia. Por isso, eu me sabotei, não dando prosseguimento nas provas.

Ele reitera dizendo: – Tenha fé que você vai se sair bem, que todos ganhamos. Esclarece que quando um dom está de acordo com a nossa função, todos ganham”.

– Pergunte-lhe por que aos 4 meses de vida você teve Mal de Simioto e quase morreu?

“ Diz que na encarnação anterior à vida atual fui um nazista, um espião, fui morto metralhado e desencarnei em 1942.

A doença que contraí, o Mal de Simioto, é uma doença cármica, resultado de muitas crianças judias que morreram subnutridas. Elas tinham as feições de um símio, por conta da subnutrição. Embora não fui diretamente responsável pela morte delas, eu abraçava a ideologia nazista.

Afirma também que hoje fui adotado propositadamente para não saber a minha origem, ascendência familiar. Ele explica que para o nazista ser considerado um ariano (raça pura) tinha que saber sua ascendência familiar, fazer uma pesquisa genealógica.

Afirma ainda que o meu principal aprendizado, lição maior que preciso aprender na vida atual é a humildade. Ou seja, ter menos orgulho e mais humildade.

Esclarece, que ser humilde é não achar que está sempre certo, que o meu ponto de vista é o melhor. É servir com amor, sem esperar nada em troca, usar os dons em benefício do próximo e, por último, não se achar superior ou inferior a ninguém, seja físico, mental, espiritual ou material.

Falei para ele que não gostei dessa resposta que ele me deu em relação à minha lição maior que é aprender a ser mais humilde. Ele me respondeu rindo: – O fato de você não gostar de minha resposta é uma prova de sua falta de humildade.

Ele está encerrando essa terapia pedindo para agradecer ao Senhor por esse trabalho, pela oportunidade de ter me orientado, que o nosso trabalho foi bem satisfatório, pois, essa terapia, a TRE, ajudou a me aproximar dele, a me comunicar com ele. Diz que sempre esteve comigo, e que era eu que não estava próximo dele. Ele me abraça carinhosamente, e se despede de mim “.

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