Você é inseguro(a)?
Fica muito preocupado(a) com a opinião alheia, com o que os outros vão falar de você?
Está sempre querendo agradar os outros?
Tem dificuldade de dizer não para não desagradar às pessoas?
E se diz não, fica se remoendo, culpando-se?
Está sempre se comparando com os outros, sentindo-se inferior?
Duvida de sua capacidade? Muitas pessoas, vivem nesse mundo, apenas para sobreviver (trabalhar, estudar, pagar suas contas, constituir uma família, melhorar seu padrão de vida, etc.) ou levar uma vida medíocre, infeliz, sem entusiasmo e sem realização.
O motivo: seguir regras, padrões que a sociedade considera como normais e, portanto, aceitáveis.
Em verdade, viemos a esse mundo para evoluir, reeducar o nosso interior. Buda dizia que “O rei mais nobre de todos os reis é aquele que é capaz de se dominar”.
Portanto, o grande desafio é: Como superar os medos, preocupações, problemas, inseguranças que nos afligem? Para se superar, ter um autodomínio, é preciso ter consciência de si mesmo, expandir a consciência, sair da ignorância, da ilusão, do véu de escuridão, que nos impedem de sermos mais lúcidos e conscientes.
Esse véu, Buda chamava de “Véu de Maya”, que é o véu de ilusão, do desconhecimento da verdade. Kardec, o codificador do Espiritismo, chamava-o de “Véu do Esquecimento”; Freud, de “barreira da memória” que nos torna amnésicos e os sábios Sacerdotes Egípcios de “Véu de Isis”.
Portanto, todos falavam do mesmo véu; porém, em nomenclaturas diferentes. Na T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim em 2006, são os Mentores Espirituais (seres desencarnados, responsáveis diretamente pela nossa evolução espiritual) que descortinam o Véu do Esquecimento de cada paciente, para que ele possa se libertar das amarras (bloqueios) que o prendem ao seu passado e, com isso, resolver seus conflitos, problemas que o afligem em seu cotidiano.
E o meu papel, enquanto terapeuta, é abrir o canal de comunicação entre o mentor espiritual e o paciente, para que este possa ser beneficiado com as sábias orientações e esclarecimentos de seu mentor espiritual. Vejam algumas dessas orientações: “Cada ser humano é único, singular, um fenômeno individual, um mundo à parte, uma aventura única, um milagre suficiente para não ter de comparar-se com ninguém, a não ser consigo mesmo”.
“Você é único; portanto, não se compare com os outros!”
“O conflito ocorre quando o ser humano não segue o seu modo de ser, quer se enquadrar num determinado tipo de padrão estabelecido por uma cultura”.
“Se você se aceitar como um ser individual, vai dar um grande passo em sua autoconfiança, passando a acreditar mais em si”.
“Não queira agradar os outros, respeite, escute a voz de sua alma ficando do seu lado. Confie na sua intuição, em suas sensações”.
“Não queira resolver os seus problemas, apenas pelo racional. O sentir (intuir) é que te mostra o caminho, o certo e o errado”.
Você repete o que as pessoas falam? E se for mentira aquilo que te falaram? Você não confia no que sente (intui) porque se autodeprecia.
- O que é uma pessoa segura? É aquela que sente, que escuta a voz de sua alma. O que garante o amanhã, são as forças invisíveis.
O que faz o seu coração palpitar, mesmo dormindo? Sozinho, você não dá um passo na existência. É preciso coragem de ser você mesmo(a), de estar ao seu lado! Autoconfiança é ter confiança em si e na vida.
O que a religião diz? O que a sociedade diz? O que a cultura diz? Você fica escutando e enxergando o mundo com os ouvidos e olhos dos outros... E a tua vivência? O que a sua alma sente realmente?” Veja a seguir, o caso de um paciente que não escutava os anseios de sua alma, sem coragem de assumir a sua homoafetividade.
Caso Clínico: Conflito homoafetivo. Homem de 28 anos, solteiro. Ele veio ao meu consultório, por conta de sua homoafetividade. Não aceitava a sua condição sexual, e, isso o deixava deprimido. Quando criança era triste, chorava à toa, sentia-se culpado por qualquer motivo. Por conta das crises de depressão, vivia desanimado, desmotivado pela vida.
Ao regredir, ele me relatou: “Sou um soldado, uso um chapéu com as duas pontas de cada lado, estilo Napoleão Bonaparte. Sou moreno, devo ter uns 20 anos. Vejo mais a minha roupa do que o meu aspecto físico. Uso um uniforme azul, a calça é justa, colada ao meu corpo”. (pausa). - Avance mais para frente, nessa vida passada.
“Vejo cavalos, numa cocheira. Eu trabalho aqui. (pausa). Acho que sou homossexual. Fico no meio dos soldados, eles não sabem de meu desejo por eles. Tenho medo de me envolver, de ser agredido por eles.
Não aceito a minha homoafetividade. Sou “delicado” para ser soldado, tenho um trejeito afeminado. Sinto como se fosse uma mulher, a minha alma é feminina. Tento disfarçar porque tenho medo de que eles descubram. Eu moro e trabalho nesse castelo, é bem grande”. - Você tem família?
“A minha família, não está comigo. Acho que tenho uma namorada. Vejo uma cidade, ela mora nessa cidade”. - O que você sente por ela?
“Tenho pena dela porque estou enganando-a. Ela não sabe que gosto de homens”. - Avance bem mais para frente nessa cena.
“Vejo uma casa bem velha, casei com a minha namorada. Ela engordou, está bem gorda. Ela era magrinha”. - Como você se sente?
“Tenho uns cinco filhos, também estou velho e gordo. Eu me tornei um alcoólatra, não cuido direito de minha família. A gente é bem pobre. É uma vida besta, eu me desiludi, não gosto dessa vida e nem de minha mulher.
Ela também não gostava de mim, casou comigo porque achava que tinha que casar com alguém”. - E o seu conflito homoafetivo?
“Eu desisti, fiquei desiludido, não me interesso por mais nada”. - Avance bem mais para frente, anos depois, nessa cena.
“Estou sozinho, bem velhinho, magro, moro numa casa bem pobre. Acho que a minha mulher morreu. Os meus filhos vêm me visitar de vez em quando”. - Vá para o momento de sua morte, nessa vida passada.
“Achei que essa vida não teve graça, preferi ter uma vida comum”. - Veja o que acontece com você, após sua morte?
“Eu me arrependo de não ter assumido a minha condição homoafetiva, não tive coragem. Vivi sem amor, sem realização afetiva e sexual. Fiquei com ódio de minha mulher, porque tinha nojo pelo fato dela ser mulher.
Não conseguia ter atração por uma mulher, pois, pensava e sentia como uma mulher. Eu me sentia diferente no meio dos homens. Vivia com medo de ser agredido, achava que eles iam me matar se descobrissem que tinha desejo por eles.
Casei porque tinha medo de ser homoafetivo. Achava que só tinha um jeito de viver, que existia apenas uma “normalidade”. Percebo, agora, que estou repetindo as mesmas crenças, atitudes dessa vida passada.
Estou vivendo, na vida atual, uma normalidade falsa, de querer me enquadrar no que a sociedade considera como “normal” em relação à vida sexual. Ou seja, continuo não respeitando o meu jeito de ser, a minha individualidade.
Tudo o que faço hoje, eu me comparo com o que a sociedade acha como “normal” e, com isso, perco o meu centro, acabo não sabendo o que gosto e não gosto.
O meu Mentor Espiritual está me dizendo (paciente intui, em pensamento) que tanto nessa existência passada, como na atual, eu não escutei os meus anseios, os desejos de minha alma; eu me anulei, fiz e faço ainda o que a sociedade considera como “normal” e, com isso, não tenho coragem de assumir à minha homoafetividade.
Ele me diz que mostrou essa vida passada, para eu perceber que estou reproduzindo as mesmas atitudes, ou seja, de não me envolver afetiva e sexualmente com alguém. Diz também, que me mostrou essa vida passada para aprender a amar uma pessoa, independentemente se é homem ou mulher. Ressalta, que essa é a minha principal aprendizagem”. Após o final do tratamento (era a 6ª sessão de regressão), o paciente me disse que não estava mais depressivo, sentia-se mais centrado, autoconfiante, não se sentia mais culpado por ser homoafetivo.
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