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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Que rumo tomar na minha vida profissional ?

Na ocasião, ao assistir uma palestra do saudoso e falecido Dr. Adib Jatene (renomado cardiologista, foi Secretário de Saúde de São Paulo e Ministro da Saúde) sobre as causas das doenças cardiovasculares, num dado momento, ele comentou: “Dentre as diversas causas já conhecidas pela medicina que provocam os distúrbios cardiovasculares, o que mata também é a raiva em trabalhar e a inveja do sucesso alheio”.

Ele estava se referindo ao stress que muitas pessoas passam, por odiarem o que fazem, ou mesmo se incomodam com o brilho, o talento, a competência, o sucesso alheio.

Resultado: Insatisfação, revolta, frustração, queixumes, mau humor no trabalho, que podem resultar em doenças psicossomáticas como às cardíacas, por exemplo.

Por isso, Freud, o pai da psicanálise, definiu Saúde Mental como "Sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar".

No meu entender, trabalho tem que ser uma fonte de prazer, de realização, e não apenas um meio de subsistência para pagar às contas. Mas, infelizmente, para muitas pessoas é uma fonte de dor e de sacrifício, não vendo a hora de se aposentarem.

Não dá para trabalhar com prazer, satisfação, fazer com capricho o seu trabalho se você odeia o que faz, se não encontrou a sua verdadeira vocação. Há pessoas que já cursaram várias faculdades, ou mesmo tiveram vários empregos - em áreas diferentes -, mas que ainda não se encontraram, estão perdidas, sem rumo. E, com isso, o tempo vai passando, a idade vai chegando, mas não sabem ainda o que querem da vida.

São as queixas mais comuns de homens e mulheres que procuram o meu consultório para passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual, criada por mim em 2006.

É o caso de uma paciente, que me procurou por sentir-se muito angustiada, perdida, insegura por não conseguir dar um rumo em sua vida, ou seja, à sua vida profissional, afetiva e espiritual.


Caso Clínico:

Qual é o meu verdadeiro caminho profissional?

Mulher de 28 anos, solteira.


A paciente veio ao meu consultório, sentindo-se perdida, sem rumo em sua vida profissional, afetiva e espiritual. No seu último emprego, pediu demissão por não conseguir se adaptar à rotina do trabalho. Estava procurando emprego, mas não conseguia passar, além da entrevista. Queria saber, portanto, qual era o seu verdadeiro caminho profissional?

No aspecto afetivo, não conseguia se desvincular de seu ex-namorado, apesar do casal ter terminado o namoro há dois anos. Estava confusa, queira saber se ele era sua alma gêmea.

Há dois anos, também, sentia falta de ar, ansiedade, aperto no peito, taquicardia, cansaço físico(desvitalização), sem um motivo aparente (havia feito todos os exames médicos necessários, mas não deram nenhuma alteração).

E há três anos, sentia uma tristeza, vontade de chorar, querer se isolar. Por fim, queria entender por que desde criança brigava com a irmã por motivos banais?; tinha também medo de andar sozinha na rua - sensação de que algo iria acontecer repentinamente - e, desde os 11 anos, sofria de Toc (transtorno obsessivo compulsivo), isto é, compulsão de lavar as mãos constantemente, por senti-las sujas.

Após passar por cinco sessões de regressão, na 6ª e última sessão, ela me relatou: "Vejo a cena de uma mulher loira no supermercado, com uma criança no colo...Tenho a impressão que é uma cena futura(nessa terapia, o mentor espiritual do paciente pode lhe mostrar tanto uma cena de uma vida passada - regressão de memória -, bem como uma cena futura - progressão de memória).

Ela está de costas, segurando a criança no colo...Sinto(paciente intui) que essa mulher sou eu, e, que a criança, um menino, é o meu futuro filho(ainda nessa terapia, o paciente traz informações de seu passado ou do futuro, através dos cinco sentidos físicos - visão, audição, olfato, paladar e tato - e, principalmente, de seu 6º sentido, a intuição, que vem de sua alma).

Vejo uma luz dourada, meio amarelada...é um ser espiritual de luz".

- Pede para ele se identificar - Peço à paciente.

"Diz que é o meu mentor espiritual, e que o seu nome é Ezequiel". (pausa).

Pergunte-lhe quem é o pai da criança? - Peço novamente à paciente.

"Diz que vou conhecê-lo no momento certo, que não vai demorar".

- Pergunte-lhe por que você não consegue se adaptar à rotina de um emprego, e ao procurá-lo, não consegue passar nas entrevistas?

"Fala que a minha missão não é trabalhar em um emprego fixo, rotineiro, pois sou muito criativa. Mas que também, no momento oportuno, saberei o meu verdadeiro caminho profissional. Revela que nessa atividade profissional vou utilizar alguns dons que possuo para ajudar às pessoas".

- Por que você não consegue se desligar, parar de pensar em seu ex-namorado?

"Explica que as nossas energias ainda estão ligadas por não termos finalizado o nosso relacionamento. Por isso, preciso procurá-lo para uma conversa franca, esclarecer o que realmente cada um sente pelo outro.

Mas, no fundo, ele diz que sei o que devo fazer, estou adiando, e que agora é o momento certo para colocarmos um ponto final. Afirma que ele não é a pessoa certa para mim, pois há uma diferença grande entre nós, e que ele não é a minha alma gêmea.

Fala que a nossa ligação é cármica, que não era para ficarmos juntos até o final de nossas vidas. Eu lhe pergunto se vou encontrar minha alma gêmea?

Pede para ter paciência, que mesmo não encontrando a minha alma gêmea vou encontrar um homem que me faça feliz". (pausa).

- Pergunte ao seu mentor espiritual se sua alma gêmea está encarnada?

"Ele não quer responder...".

- Pergunte-lhe por que há dois anos você sente falta de ar, ansiedade e aperto no peito?

"Diz que vem do fato de estar separada de minha alma gêmea. Ele está me revelando que a minha alma gêmea está no plano espiritual e, portanto, não está encarnada". (pausa).

- Por que você e a sua irmã desde criança brigam por motivos banais?

"Fala que tem um obsessor espiritual na vida dela, que vem provocando as brigas não só entre nós, mas, com os meus pais. Diz que ela briga com toda a família, por conta também de um resgate cármico, pois numa vida passada ela nos fez mal.

Mas afirma que a minha irmã já está aprendendo a ter compaixão, humildade e amor ao próximo - lições que ela precisava aprender nesta encarnação". (pausa).

- De onde vem sua tristeza, vontade de chorar, sem motivo aparente?

"Vem também do fato de estar separada de minha alma gêmea. Revela ainda, que na vida anterior à atual, a minha alma gêmea e eu fomos marido e mulher, e tivemos uma filha. Mas que num acidente de carro, onde ele estava dirigindo, só eu vim a falecer". (pausa).

- Pergunte ao seu mentor espiritual qual o seu verdadeiro propósito de vida?

"Diz que é ajudar a minha família e amigos. Tenho que ensiná-los a valorizar o amor, através de minhas atitudes. Mas esclarece, que não adianta só ficar falando porque eles vão duvidar. As minhas atitudes vão falar por si mesmo e, com isso, vou ajudá-los a se desenvolverem espiritualmente".

- Qual é o seu principal aprendizado na encarnação atual? - Pergunte ao seu mentor espiritual.

"Diz que tenho que desenvolver a minha fé, desligando-me do concreto, do ver para crer, confiando mais no que sinto, intuo. Fala que a minha alma sabe disso, mas que o meu mental(ego) atrapalha, duvida muito. Por isso, preciso aprofundar a fé, mas assegura que estou no caminho certo".

- Por que você desenvolveu a compulsão de lavar as mãos?

"Ele me mostra a cena da separação de meus pais, na vida atual, quando tinha 12 anos. Meu mentor espiritual fala que me senti culpada porque não questionei, não fiz nada para impedir a separação deles; pelo contrário, eu aceitei.

Diz que aceitei porque respeitei a decisão de minha mãe, pois partiu dela se separar de meu pai. Por isso, pede para não me sentir culpada".

- E o medo de andar sozinha na rua e temer que algo lhe ocorra subitamente?

"Ele diz que quando ando sozinha na rua, tenho a impressão de que alguém me segue, me vigia. Isso vem de um trauma de uma vida passada...Ele está mostrando uma cena, época bem antiga, do período medieval... Estou presa numa masmorra, homens me vigiam...Consigo fugir, mas eles me perseguem e acabam me pegando. Voltei à prisão e acabo morrendo nessa masmorra". (pausa).

- Você quer fazer mais alguma pergunta ao seu mentor espiritual?

"Não, só quero lhe agradecer por estar sempre comigo me ajudando, e por todas as informações, esclarecimentos que ele me deu nessa terapia; sou imensamente grata por isso. (pausa).

Ele também está agradecendo a mim e ao senhor pela oportunidade que teve nessa terapia para me orientar. Está se despedindo, indo embora".




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