Chico Xavier dizia: “É nas famílias onde costumam se reunir os inimigos do passado”.
Concordo plenamente com ele, pois é a queixa principal da maioria de meus pacientes, que vem à TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, em busca da causa e solução de seus conflitos familiares.
Por isso, as queixas mais comuns que ouço em meu consultório, são: “Por que a minha mãe sempre me odiou, desde criança? Ela me espancava até quase me matar?;
“Por que os meus irmãos até hoje me agridem fisicamente?”;
“Eu me sinto um estranho no ninho, não tenho amor pelos meus familiares”;
“Meu pai sempre defendeu, amou o meu irmão, e a mim me rejeitou, me desprezou”;
“Eu me dou bem com os meus irmãos, mas, não suporto à minha irmã, e a recíproca é verdadeira”;
“Há quinze anos cortei às minhas relações com a minha família, não converso mais com eles”.
Família não é um mero grupo de pessoas reunidos aleatoriamente, mas, estão juntos por laços cármicos de amor e/ou ódio, oriundos de outras vidas
A obsessão espiritual que ocorre entre familiares, é bastante comum, visto que encarnamos, e nos vinculamos por laços de sangue tanto a amigos como inimigos do passado, isto é, de vidas passadas.
Seu pai, mãe, irmãos, tios, avós podem ter sido seus desafetos em outras vidas
É daí que surgem muitas das rixas familiares, as aversões e antipatias, muitas vezes, recíprocas entre pais e filhos, irmãos, com tios, avós, etc. Mas unidos, agora, por laços da consanguinidade, pais recebem, como filhos, antigos desafetos, obsessores espirituais de outras vidas.
A paciente que reconheceu sua mãe (quando estava em seu útero) como sua algoz, numa vida passada, tirando sua vida, envenenando-a.
Eu me recordo de uma paciente que, numa das sessões de regressão, gritava, chorando no útero materno que odiava à sua mãe, pois a reconheceu como sua algoz da vida passada, quando tirou sua vida, envenenando-a.
Por que o meu marido e filho brigam constantemente?
Uma outra paciente, veio ao meu consultório, querendo entender por que seu marido e filho não se suportavam, brigavam constantemente?
Ela me relatou, que, quando estava grávida do filho, sempre que o seu marido se aproximava para tocar em sua barriga, o bebê ficava mais agitado de que o comum. Neste período de gravidez, ela sentia muita raiva e hostilidade do marido, apesar de amá-lo e se darem muito bem.
Ela não conseguia entender esses sentimentos, já que o marido não fez nada que justificasse o aparecimento desses sentimentos.
Ao nascer, a criança costumava chorar muito, quando o pai a pegava no colo. E, mesmo na infância, os atritos e os desentendimentos, entre os dois, eram muito frequentes.
Ao regredir, a paciente veio a descobrir que, numa vida passada, seu namorado (atual marido) a obrigou a abortar a criança (seu atual filho).
Portanto, ao passar por essa terapia, veio a entender o porquê das brigas constantes entre pai e filho. Veio a entender também, que a raiva que nutria pelo marido, quando grávida, não era dela, mas, sim, do filho, cujo sentimento de ódio, que nutria pelo pai, trouxe daquela vida passada, onde foi abortado.
O mentor espiritual da paciente pediu, então, para que ela relatasse para o marido o que descobriu na regressão, sugerindo que ele fizesse a oração do perdão para o filho. Prontamente, ele fez a oração do perdão e, após isso, o relacionamento entre pai e filho melhorou significativamente.
Veja o caso de uma paciente de 35 anos, solteira, que sofria de alergia alimentar
A paciente me procurou, querendo entender por que sofria de alergia alimentar - os exames constataram que ela era alérgica a 150 alimentos, inclusive leite e seus derivados. Após se alimentar, sentia dor de cabeça, náuseas, mal-estar, fraqueza, confusão mental, e, dependendo do alimento que ingeria, ficava até três dias de cama.
Com a restrição alimentar, emagreceu muito
Com essa restrição alimentar, chegou a pesar 37 kg (recuperou o seu peso normal - 52 kg - somente com reposição, através de soros), não tinha praticamente vida social, e acabou ficando reclusa. Sua vida se resumia só em trabalhar, e levava sempre comida pronta, que ela mesma preparava, pois, se comesse fora, passava muito mal.
Sua alergia à comida começou, quando o pai faleceu
Queria entender também, por que nunca se deu bem com o pai? - ele negava tudo a ela, até mesmo roupa; por conta do alcoolismo, veio a falecer em 2006 (foi na mesma época, quando começou sua alergia à comida).
Ela não prosperava e, após ter tido sua filha, entrou em coma
Por fim, queria saber por que não prosperava, não conseguia ter uma reserva financeira, e por que, após ter sua filha (através de cesárea) entrou em coma, por ter tido uma hemorragia uterina contínua e, com isso, teve que extrair seu útero, sofrendo, em seguida, uma queimadura grave, nas nádegas, na mesa cirúrgica do hospital.
Após passar pela 2ª sessão de regressão, na 3ª sessão, pedi que ela atravessasse um portão (recurso técnico que sempre utilizo nessa terapia, e que funciona como um portal que separa o mundo físico do mundo espiritual, o passado do presente), e, assim, ela me relatou: -Tem alguém que não me deixa atravessar o portão... ele me empurra... É um ser espiritual, um vulto escuro; na verdade, é um homem. Ele abre os braços e não me deixa passar, fica rindo de forma sarcástica.
Fala que é o meu dono. (pausa).
Terapeuta: - Pergunte-lhe que ligação que havia entre vocês no passado?
Paciente: - Diz que foi o meu pai, numa vida passada, e que o matei.
Terapeuta: - Pergunte a esse ser espiritual por que você tirou à sua vida?
Paciente: - Diz que ele me abusou sexualmente e, com isso, tirei sua vida, golpeando à sua cabeça com um ferro pesado.
Terapeuta: - Você quer lhe dizer algo?
Paciente: - Quero lhe pedir perdão - embora ele tenha abusado de mim - não poderia ter tirado à sua vida (paciente fala, chorando). (pausa). Ele diz que não me perdoa, me empurra agressivo...
Ele é mau, fica rindo. (pausa).
Terapeuta: - Vamos fazer juntos a oração do perdão e irradiar para ele a luz dourada de Cristo.
Paciente: - Meu Deus! Agora, estou vendo melhor o seu rosto... Ele é o meu pai falecido da vida atual. Ele está muito irado, diz que não acreditou na luz que lhe mandei, que sou muito vaidosa, que só penso em mim, e que não fui sincera em meu perdão, em minha oração.
Fala que vai continuar no meu caminho me atrapalhando, que não vai sair perto de mim... Eu o vejo na escuridão, nas trevas, tem um aspecto sujo, parece um mendigo, exala um mau cheiro muito forte.
Fala ainda, que, mesmo na vida atual, vindo novamente como meu pai, nunca me perdoou e, por isso, a gente nunca se deu bem, pois, ainda me culpa por ter tirado sua vida, naquela existência passada. (pausa).
Agora, entendo por que após ele ter falecido, na vida atual, tive um pesadelo em que ele me pegava pelos cabelos e me arrastava no chão... Ele dá gargalhadas, fala que não vou desfrutar de nenhum prazer em minha vida, pois ele vai continuar me atrapalhando.
Era o seu pai falecido (seu obsessor espiritual) que estava lhe provocando à sua alergia alimentar
Diz - rindo muito - que fez com que eu ficasse alérgica à comida, para não me dar prazer, mas confessa que sente desespero, onde ele está (nas trevas), porque ainda não acabou o que precisava fazer, que é me destruir.
Fala que me privou de tudo o que gosto - comida, viagens, amizades, festas, e até do meu trabalho. Afirma, que quer muito me ver junto com ele, nas trevas.
Na 4ª e última sessão de regressão, ela me relatou: - Vejo um campo florido e muitos seres espirituais, irradiando luz (a paciente estava descrevendo o plano espiritual de luz).
No meio deles, sai uma mulher... Ela é branca, cabelos loiros, cacheados, é muito bonita. Usa uma túnica branca perolada, vem sorrindo em minha direção.
Terapeuta: - Veja quem é essa mulher?
Paciente: - Ela é a minha mentora espiritual, pega carinhosamente na minha mão. Ela irradia um amor muito grande e sua luz me envolve. Fala que sou muito querida, e fazia tempo que estava à minha espera, e que as dificuldades que passei foram para que valorizasse mais o ser humano.
Fala ainda, que, na outra vida, eu era muito soberba, que maltratava muito o meu próximo; por isso, a vida atual é de resgate cármico, onde eu trouxe resquícios de personalidade daquela existência passada, mas, que, aos 25 anos, quando tive à minha filha, melhorei bastante. Pede para continuar sendo amável, doce, mas, que preciso irradiar mais amor às pessoas, pois ele liberta, nos faz evoluir.
Terapeuta: - Pergunte-lhe por que você não prospera, não consegue ter uma reserva financeira?
Paciente: - Diz que isso é consequência também dos meus atos daquela vida passada, pois era uma patroa rica, arrogante, humilhava os escravos, valia do poder que tinha. Eles me obedeciam pela força, pois mandava açoitá-los e privava-os de comida e água.
Afirma, que o meu resgate cármico é também na área financeira e, na medida que irradiar amor, generosidade, tratar bem o próximo, o meu lado financeiro irá melhorar.
Revela, que o meu pai ainda está nas trevas, mas que está recolhido, que não vai mais interferir em minha vida. Diz que ele está completamente isolado de tudo e de todos. Ela afirma que ele ficou muito sensibilizado com o encontro que tivemos na sessão passada, que chorou muito após ter conversado comigo.
Fala que o meu pai está começando a dar sinais de arrependimento e vontade de ir para a luz.
Por isso, ela acredita que se eu continuar fazendo a oração do perdão, emanando-lhe muita luz, ele irá para o astral superior, e que isso não está longe de acontecer. Pede também para ler diariamente o salmo 91.
Terapeuta: - Pergunte à sua mentora espiritual por que ocorreu a hemorragia no seu útero, a ponto de ter que extraí-lo?
Paciente: - Diz que, numa outra encarnação, fiz muitos abortos, e que a minha filha só nasceu porque eu precisava cumprir à minha meta na vida atual, que é aprender a amar.
Terapeuta: - E a queimadura nas nádegas, que você sofreu na mesa cirúrgica?
Paciente: - Fala que é resultado também daquela vida como patroa, onde mandei queimar, marcar as nádegas dos escravos, com um ferro preto a letra R, que era a inicial do meu nome.
Conclusão:
Após o tratamento, a paciente me informou que estava comendo de tudo, que não sentiu mais dor de cabeça, náuseas, mal-estar, fraqueza, confusão mental e estômago inchado que a incomodava tanto, após ingerir alimentos.
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