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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

O Poder transformador e curador da TRE – Parte 1


A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Método Terapêutico de Autoconhecimento e Cura, criado por mim em 2006, como muitos ainda pensam dessa terapia (os que não passaram por ela), não se limita apenas a buscar lembranças de vidas passadas.


Muitos pacientes, nas sessões de regressão de memória, ao entrarem em estado de relaxamento profundo (ondas cerebrais theta ou delta) passam por experiências espirituais inusitadas, únicas, que transformam suas vidas profundamente, a ponto de suas visões e valores sobre a vida e a morte mudarem radicalmente.


Nenhum paciente – após ter vivenciado experiências espirituais marcantes, nessa terapia, continuam o mesmo. O poder transformador e curador dessa terapia é, sem dúvida, sem precedentes.


Eu me recordo de um paciente, um médico de 42 anos, solteiro, chefe da UTI Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital privado, me procurou, por conta de uma depressão refratária (não responde bem, é refratária, resistente aos tratamentos médicos e psicológicos convencionais).


Ele passou por um psiquiatra, tomou medicamentos antidepressivos, fez psicoterapia há mais de dois anos com uma psicóloga, mas não obteve nenhum resultado. Por isso, resolveu passar pela TRE (sua amiga, que foi minha paciente, também médica intensivista, que indicou o meu nome para ele).


Na entrevista de avaliação (anamnese), ele me disse que a princípio, como médico, era cético, não acreditava muito em assuntos ligados à espiritualidade, como: a vida após a morte, plano espiritual, mentor espiritual, obsessor espiritual etc.


Mas, pelo fato de não ter obtido resultado com as terapias convencionais, resolveu fazer a TRE, pois sua amiga médica lhe deu boas referências sobre essa terapia.


Após passar por 4 sessões de regressão de memória, na 5ª sessão, ele me descreveu: - Eu me vejo usando uma cartola, sou médico também, seguro uma bengala, como acessório de moda da época e, na outra mão, uma maleta de médico (ele estava descrevendo a sua vida passada, no século 19).


Estou voltando de uma consulta médica domiciliar. Caminho à beira de um lago, é entardecer, estou voltando para a minha casa... Agora, vejo três homens mal encarados, eles me cercam, e um deles me fala: - Você está saindo com a minha mulher, vou lhe dar uma lição que nunca mais vai esquecer, seu canalha!


Eles amarraram com uma corda as minhas mãos e, nos pés, amarraram uma pedra grande e pesada, e me colocaram num barco, me levaram até o fundo do lago, e me jogaram na água (fala chorando muito).


O lago é fundo, mas consigo me livrar das cordas, chego até a superfície, e vou nadando até à beira do lago. Já é noite, sinto muito frio (fala tremendo muito no divã). Meu Deus, preciso me aquecer, é uma noite de inverno! Sinto muito frio, preciso encontrar um lugar para me aquecer...


Consigo ver, mais distante do lago, uma casa com luz acesa. Vou até lá pedir ajuda (fala chorando e tremendo). Estou chegando, vou bater na porta... um senhor abre a porta, mas, olha de um lado para o outro e não me vê. Que coisa estranha! Por que ele não me viu?

Vejo, dentro da sala, uma lareira, vou entrar... entro e o senhor fecha a porta. Agora, estou em frente à lareira, sinto muito frio! Vou aquecer às minhas mãos!

Meu Deus, o que é isso? O fogo atravessou as minhas mãos! (grita, chorando muito).


Dr. Osvaldo, o que está acontecendo comigo?


- Você está morto! – Digo ao paciente.


- Você morreu, o seu corpo está no fundo do lago. Na verdade, é o seu corpo espiritual (perispírito) que veio nadando e chegou a essa casa. Por isso, o dono da casa não lhe viu ao abrir a porta.


- Meu Deus! Então, eu morri, é isso?!


- Sim, infelizmente, você morreu – Digo-lhe.


É comum nessa terapia, os pacientes reviverem uma experiência de morte em suas vidas passadas e não perceberem que estão mortos, em espírito, fora do corpo físico. São espíritos iludidos, pois não percebem que morreram, estão na ilusão, acham que ainda estão vivos, que tem o corpo carnal.


No final dessa sessão, eu lhe perguntei como estava sentindo?


Ele me respondeu: - Eu me sinto ainda meio aturdido, pois, essa experiência de morte que vivenciei, mexeu muito comigo. Nunca passei por uma experiência espiritual tão profunda, foi muito real!


Na 6ª e última sessão, ao vê-lo, comentei: - Você está diferente! Seu semblante está mais sereno, mais tranquilo! O seu rosto nas sessões anteriores estava sempre carregado, fechado.


Ele me respondeu: - O senhor, hoje, é a segunda pessoa que me diz que estou diferente. No meu trabalho, a enfermeira de minha equipe, falou: - Dr. o senhor está diferente! Normalmente, qualquer coisa que a gente faz de errado, chama a nossa atenção, gritando, nervoso e estressado. Mas, hoje, percebo que o senhor está mais calmo, seu semblante está mais sereno, mais calmo.


Disse-me, também, que aconteceu um fato inusitado: como chefe da UTI, quando um paciente entrava em óbito, era ele que dava a notícia desagradável aos parentes. Dava a notícia e, em seguida, virava às costas, indo embora, pois não tinha muita paciência em ouvir os lamentos dos parentes.


Por lidar diariamente com pacientes moribundos, com um trabalho estressante, onde a fronteira entre a vida e a morte era bastante tênue, tornou-se um médico insensível, impaciente, explosivo, agravado pelo quadro depressivo em que se encontrava.


No entanto, naquele mesmo dia, ele e a sua equipe tentaram salvar a vida de um adolescente de 16 anos, que sofrera um traumatismo craniano, por conta de um acidente de moto, mas acabou entrando em óbito. Foi dar a notícia à mãe do paciente, mas, quando a viu, uma mulher franzina, magrinha, baixinha, sozinha, na sala de espera, perguntou-lhe onde estava o seu marido?


Ela lhe respondeu: Dr., sou viúva, minha família mora em Cochabamba, na Bolívia. Vim com o meu único filho morar no Brasil, em São Paulo, para lhe dar uma melhor condição de vida.


Ele lhe disse: - Minha senhora, sinto lhe informar, mas não tenho boas notícias do estado de saúde de seu filho. Infelizmente, ele faleceu, tentamos de tudo, mas ele não reagiu. Desesperada, a mãe do garoto desatou a chorar baixinho, cabisbaixa.


Sensibilizado com a dor da mãe, colocou a cabeça dela em seu peito, e a consolou, fazendo carinho em sua cabeça. Ele me confessou que nunca havia feito isso com ninguém, como médico, pois sempre foi muito fechado, mal humorado, grosseiro com todos. Não se sensibilizava com a dor, com o sofrimento alheio, pois estava sempre depressivo, ensimesmado, vendo apenas o seu próprio umbigo.


Mas, pela primeira vez, teve uma empatia, colocou-se no lugar daquela senhora, que havia acabado de perder o seu único filho, sozinha, sem os seus parentes por perto, numa terra estranha. Ele me disse que àquela vivência de morte de sua existência passada, de não saber que estava morto, foi tão real e impactante, que os seus valores sobre a vida e a morte mudaram radicalmente, pois não acreditava que a vida continuava, que a consciência sobrevive após a morte física.


Disse também, que não se sentia mais deprimido, que se tornou mais humano, mais sensível com a dor, o sofrimento alheio. Ao finalizar a terapia, eu lhe falei: - O nosso propósito de vida é evoluir, sair melhor do que quando chegamos nesse planeta, tornando-nos seres humanos melhores. Você, através dessa terapia, conseguiu isso, parabéns!

Caso de Impotência Sexual Homem de 30 anos, solteiro. O paciente sofria de impotência sexual, há dois anos, e, tinha procurado vários médicos urologistas e psicólogos, sem nenhum resultado e, tinha como agravante, o fato de sua noiva querer se separar dele em função de sua disfunção erétil. Mas, ele conseguiu superar sua impotência sexual em uma das sessões, após revivenciar a experiência traumática que sofrera numa existência passada.

Regrediu e se viu como um bruxo, com conhecimentos druídicos. Foi condenado pelo Santo Ofício ou Santa Inquisição da Igreja Católica por “Ato de bruxaria” e foi queimado na fogueira, na França, no século XVIII.

Mas, antes, deceparam o seu órgão sexual. Foi nesse incidente, que ele me disse que perdeu sua “condição de homem” e isso trouxe reflexo na sua vida atual. Conseguiu entender por que sempre repudiou a Igreja Católica e se sentia inseguro nas relações sexuais.

Na verdade, seu medo de fazer sexo e falhar tinha como causa o temor inconsciente de “perder” seu pênis novamente. Curou-se, esgotando a emoção ligada ao trauma que sofrera, bem como a conscientização da causa primária desse trauma psíquico.

No final da sessão, ele me confidenciou que tinha tirado um peso enorme de suas costas e, num gesto de brincadeira, apalpou seu órgão genital, e me disse: "Está intacto, não está faltando nada aqui, graças à Deus! Resolvi o meu problema". Surpreso pela sua declaração, disse-lhe que ainda era muito cedo para ele fazer tal afirmativa. Incisivo, ele reafirmou que realmente tinha resolvido seu problema. Apesar da sua afirmativa, sugeri que ele retornasse em meu consultório, na semana seguinte.

No dia da consulta, veio todo sorridente, e me disse, após passar pela última sessão de regressão: "Não lhe falei que eu tinha resolvido meu problema? Aliás, tive várias relações com a minha noiva e tudo transcorreu normalmente".

Três meses, após o tratamento, liguei para o paciente, perguntando-lhe como estava? Disse-me que estava muito bem, e que sua vida sexual voltara à normalidade.

Aproveitando a ligação, expliquei-lhe que uma jornalista havia me procurado para colocar uma matéria a respeito da TRE em seu jornal e que precisava do caso de um paciente que obtivera bons resultados, nesta terapia.

Então, quis saber se ele concordava em colocar o seu caso nesse jornal. Deixei bem claro, que a jornalista iria respeitar o sigilo profissional, preservando evidentemente sua identidade, seu anonimato, sem citar o seu nome, obviamente.

Prontamente, concordou que eu publicasse à sua experiência, pois, foi muito marcante e o curou. Por isso, como um gesto de gratidão, ele autorizava a publicação porque, assim como ele, outras pessoas poderiam ser beneficiadas por essa terapia.




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