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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Nós não somos da Terra

Atualizado: 9 de jul. de 2023


Quando era criança, olhava à noite para o céu estrelado a imensidão do universo e chorava sentindo saudade, sem saber do quê? Depois de adulto, ao me tornar terapeuta, constatei que o mesmo ocorria com os meus pacientes. Obviamente, a gente só sente saudade de algo ou de alguém que se conhece. Embora, conscientemente, não soubesse por que sentia saudade ao olhar o céu estrelado, inconscientemente, eu sabia que tinha deixado entes queridos lá no espaço sideral.


Carl Gustav Jung, psicanalista suíço, discípulo preferido de Freud, dizia: “O consciente é uma pequena ilha localizada no mar imenso do inconsciente”. O que ele quis dizer é que somos muito mais inconscientes do que conscientes.


Mas por quê?


Por conta do “véu do esquecimento”, termo empregado por Kardec, o codificador do espiritismo, que também se referia a esse véu de “benção do esquecimento”, pois realmente é uma benção não lembrarmos das atrocidades que cometemos em outras vidas.


Freud, o mestre de Viena, chamava esse véu de “barreira da memória” que se manifesta em forma de amnésia, e que nos impede de acessar as experiências traumáticas ocorridas no passado. Buda chamava esse véu de “véu de Maya” (ilusão) e os sábios sacerdotes egípcios de “véu de Ísis”.


Portanto, todos estavam se referindo ao mesmo assunto, porém, em termos diferentes à condição de seres amnésicos que nós, seres humanos, nos encontramos neste planeta. Ou seja, não lembramos de onde viemos, o que fazemos aqui e para onde iremos, após o nosso desencarne.


A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – método terapêutico de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, sistematizado por mim, tem por objetivo não só auxiliar o paciente a encontrar a causa e a resolução de seus problemas, bem como ajudá-lo a desmistificar suas ilusões, pois o iludido desconhece a verdade. Não por acaso, Jesus, o mestre de Galiléia, dizia: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertarás”.


Neste aspecto, os sábios, como Jesus, tinham o dom de não ver através da ilusão. Ilusão é uma mentira, um fake, usando um termo mais atual. E dentre as várias mentiras (fakes) que aprendemos, há duas mais comumente propagadas:


1ª) A morte existe: Morreu, acabou tudo, você deixa de existir. Não corresponde à verdade, pois ninguém morre de fato, ou seja, o corpo físico morre, mas, a nossa consciência sobrevive à morte física porque o nosso espírito é imortal, não morre.


2ª) Somos da Terra: Não é verdade também, pois, ninguém é deste planeta (estamos nele), viemos do espaço sideral de diversas colônias espirituais ou de outros planetas, e estamos passando temporariamente por uma experiência terrena, carnal, em busca de mais evolução, porém, esquecidos de onde viemos.


Dr. Ellis Silver, PhD, ecologista e professor da Universidade de Cornell, EUA, em seu livro “Os Humanos não são da Terra: Uma avaliação científica das evidências”, afirma que nossos ancestrais foram trazidos de outro planeta e ficaram presos aqui na Terra.


Essa tese defendida por ele, vai de encontro com o livro espírita “Os Exilados da Capela”, escrito em 1949 por Edgard Armond. Capela é a estrela mais brilhante da Constelação do Cocheiro, perto da Constelação de Órion. Nesse livro, o autor diz que os espíritos mais evoluídos baniram um grupo de moradores da Capela, de índole má, corruptos e sem ética para o planeta Terra.


Seríamos então, descendentes de Capela.


O autor afirma também que há uma tribo rudimentar na África, onde os moradores acreditam que seusancestrais não nasceram na Terra, mas, sim, vieram rebaixados, exilados de outro planeta mais evoluído. Essa tribo africana venera o céu estrelado, apontam com o dedo o céu estrelado, afirmando que a sua verdadeira casa de origem é em Capela. Não por acaso, Jesus disse aos seus apóstolos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. (João 14:2).


Conclusão:


Dr. Ellis Silver esclarece que há evidências de que não somos originários do planeta Terra:


1ª) Sentimentos de desamparo, de saudade – Sem saber do quê? – ao olhar à noite e chorar ao ver o céu estrelado;


Obs: Eu incluo aqui outro sentimento – que corrobora a tese do Dr. Silver de que não somos originários da Terra – é o sentimento de não pertencimento, que muitos pacientes costumam relatar em meu consultório. É o caso de uma paciente de 25 anos, solteira, que me procurou por sofrer de transtorno de não pertencimento. Ou seja, ela não se sentia pertencente a esse planeta. Não encontrava à sua “tribo”, sentia-se deslocada, perdida, não se identificava a nenhum grupo e nem aos seus familiares. Sentia-se diferente das pessoas, pois não valorizava o que a maioria de suas amigas valorizavam, como festas, bebidas, happy hour, baladas. Seus valores, crenças, costumes, modo de viver, eram diferentes das pessoas. Por isso, era rotulada de “estranha”, “esquisita”, “velha”. Quando criança, olhava para o seu corpo, para suas mãos e os pés, achando-os estranhos, disformes; olhava à noite para o céu estrelado e chorava, sentindo saudade, solidão e abandono.


2ª) Complicações do parto: No reino animal, os nascimentos costumam ser fáceis e rápidos, o que não ocorre com os seres humanos, onde os partos normalmente costumam ser muito dolorosos e podem ter complicações;


3ª) Desenvolvimento lento: Após o nascimento, os seres humanos levam vários anos para se tornarem independentes, ao contrário de quase todos os mamíferos do reino animal;


4ª) Somos muito sensíveis ao sol, principalmente quando olhamos direto para ele - O que não ocorre, por exemplo, com os pássaros que têm uma pálpebra extra (membrana nictitante) ou prega que tem a função de proteger os seus olhos, impede-os de serem atingidos por partículas em suspensão no ar, chuva, luz forte e auxilia na lubrificação ocular. Outra característica incrível das aves é que suas penas sempre estão secas, mesmo quando chove, quando estão nadando ou até quando mergulham. Isso acontece porque suas penas estão cobertas por uma camada de óleo que as tornam impermeáveis.



nós não somos da terra por Osvaldo Shimoda




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