Muitas pessoas acreditam que família é um mero grupo de pessoas, que aleatoriamente estão juntos por acaso. Na verdade, família é, sim, um grupo de espíritos, unidos por afinidades ou laços cármicos, por dívidas contraídas em outras vidas e hoje estão juntos para repararem erros cometidos por meio da reconciliação, bem como a aprendizagem mútua, lições necessárias e benéficas à evolução, aprimoramento de todos. Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A terapia do Mentor Espiritual, o paciente fica sabendo (caso seu mentor espiritual autorize revelar) por que, por exemplo, desde criança tem atritos constantes com seu pai, não consegue ter um bom relacionamento com ele. É o caso de um paciente que me procurou querendo entender por que se sentia “preso” ao pai na área profissional e financeira.
Caso Clínico: Eu me sinto amarrado profissional e financeiramente ao meu pai. Homem de 38 anos, solteiro.
Paciente me procurou querendo entender sua relação com o pai. Desde criança tinha atritos constantes com o pai. Trabalhava como engenheiro numa empresa e o pai o chamou para trabalhar na empresa dele. Paciente aceitou o convite para ajudá-lo, pois, o pai estava com câncer. Porém, não estava feliz, satisfeito em sua atividade. Queria sair, mas se sentia mal, incomodado em deixar o pai na mão. Sentia-se preso ao pai e percebeu que o pai também sentia a mesma coisa, pois ele queria ajudá-lo profissional e financeiramente. Desta forma, sentia que havia uma dívida – embora não soubesse do que – entre os dois. Após passar por 5 sessões de regressão, na 6ª e última sessão, o paciente me relatou: “ Vejo uma casa antiga, móveis escuros. Tem uma lareira e uma mesa perto dela. A casa é de pedra por fora… Ela fica numa aldeia na Itália. Vejo também uma discussão dentro dessa casa, perto da lareira”. (Pausa). – Quem discute? “ Eu e o meu pai de hoje, só que numa outra vida … Ele discute comigo gritando” – Qual o motivo da briga? “ Eu quero me tornar um franciscano, mas ele como pai, não concorda. Ele quer controlar, acha que tenho que trabalhar com ele, ganhar dinheiro, mas eu só quero ajudar as pessoas. Fala que não vai deixar nada para mim se me tornar um franciscano. Digo que não preciso de nada e ele fica muito bravo. (pausa). Vejo-o agora deitado na cama, diz que está doente, tosse muito, mas sinto que ele está fingindo para eu não ir embora de casa”. – Prossiga na cena e veja o que acontece? “ Eu me sinto bem na companhia dos frades franciscanos, mas meus pais fazem muita chantagem. Eles acham que vou ser infeliz como franciscano, querem controlar a minha vida. Sou filho único …. Na verdade, eu tinha um irmão que veio a falecer. (pausa). Tenho a impressão que esse irmão da vida passada é hoje o meu irmão mais velho. A gente discutia o tempo todo, mas estava decidido, resolvi sair de casa…. Eu me vejo com roupa de franciscano numa comunidade rural, onde tem uma igreja e alojamentos. Vivemos como irmãos, ajudamos com comida e orientamos as pessoas que nos procuram dando bons conselhos e palavras de incentivo; damos também aulas para crianças. A aldeia fica numa região pobre, ao sul da Itália, mas meus pais tentam me tirar de lá. Falo que estou bem, eles acham que alguém fez a minha cabeça. Não se conformam de eu viver nessa comunidade. Estou muito feliz aqui, eu os convido para morarem comigo, mas não aceitam. Estão obstinados, querem que eu more com eles em casa. (pausa). Tenho a impressão (paciente intui) que a minha mãe dessa vida passada é hoje a minha avó paterna e a minha mãe da vida atual vivia comigo nessa comunidade. Eu me envolvi com ela, tivemos um relacionamento amoroso, os meus pais ficaram sabendo, e o meu pai denunciou aos dirigentes franciscanos. Fomos expulsos da comunidade, fiquei com muita raiva dele. A minha vontade era de matá-lo. Fiquei perdido, mas não voltei para casa. Vivia na rua, não tinha o que comer e acabei morrendo como mendigo, um indigente. Nunca mais voltei para casa. Fiquei depressivo e morri de fome. Essa experiência foi muito ruim e explica por que na vida atual sempre tive medo de ficar pobre e morrer de fome. Meus pais nunca mais me viram, mas depois ficaram sabendo que morri na rua como indigente. Ficaram com muito remorso”. (pausa). – Veja se vem mais algo? “ Após a minha morte, fui parar no umbral (trevas) depressivo, muito mal. Depois de algum tempo, pedi ajuda e os seres de luz amparadores me tiraram de lá e fui parar numa colônia espiritual (plano espiritual de luz). Eu me vejo vestido de branco ajudando os seres desencarnados chegando na colônia, dou passes e converso com eles, orientando-os. Vejo agora meu mentor espiritual aqui no consultório. Ele me diz que mostrou essa vida passada para que pudesse entender a minha relação com o meu pai. Fala que viemos novamente na vida atual como pai e filho para nos reconciliar. Por isso, essa necessidade que temos de um ajudar o outro profissional e financeiramente. Mas revela que esse ciclo cármico já está encerrando entre nós e que com o seu término terei a minha própria independência profissional e financeira. Pede paciência e fé!
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