A ciência médica, através de seus sofisticados recursos científicos, tecnológicos e farmacológicos, vem tratando muitas doenças orgânicas com sucesso, por meio de seu arsenal terapêutico, curando-as ou minimizando-as. Houve, desta forma, grandes avanços na cura de muitos males orgânicos, outrora incuráveis. Não obstante, há muitas doenças que a medicina ainda não consegue curar, por se tratar de origem espiritual, ou seja, cármica, que são enfermidades da alma, decorrentes de erros cometidos em existências passadas, que se refletem no corpo físico. São, portanto, doenças mais complexas de serem curadas, pelo fato do paciente ter contraído uma dívida moral, oriundas de atos praticados, como aborto, estupro, homicídio, suicídio, roubo, etc., seja nesta ou em outras vidas. Em outras palavras, a doença do paciente é fruto, resultado da violação da lei do carma ou do retorno (causa e efeito), uma das leis universais. O grande físico inglês, Isaac Newton, ao descobrir a 3ª lei da termodinâmica, disse: "Toda ação corresponde a uma reação na mesma intensidade e em sentido contrário".
Essa lei da física também se aplica às ações humanas: "Toda ação que infringimos ao nosso semelhante, retorna anós na mesma proporção e intensidade". Portanto, a lei da ação e reação de Newton corresponde ao efeito de um bumerangue, que, também pode ser traduzida pelo dito popular: "Você colhe o que planta".
Sendo assim, os que abandonaram, são, agora, abandonados, os que agrediram, são agredidos, os que julgaram, são julgados, os que estupraram, são estuprados, os que roubaram, são roubados, etc. Não tem erro, as leis são infalíveis, estamos todos subordinados a elas, pois, ninguém fica imune à ação delas. Certa ocasião, uma paciente me procurou para entender por que havia nascido com lábio leporino (lábio cortado como o da lebre). Apesar de ter se submetido à várias cirurgias corretivas, continuava fanhosa e, por isso, desde criança, era motivo de chacota nos meios onde frequentava. Ao passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim em 2006, o seu mentor espiritual lhe mostrou a causa de seu problema: numa vida passada, usou mal sua inteligência e o dom da palavra, jogando uma tribo contra a outra, para ficar com o poder.
Resultado: muitas vidas foram destruídas. Nessa encarnação passada, ela era também um homem muito vaidoso, arrogante e prepotente. Na vida presente, veio com a deformação labial (doença cármica) para aprender a valorizar o bom uso das palavras, bem como trabalhar também sua vaidade e arrogância. O grande mestre de Galiléia, Jesus, por conhecer profundamente às leis universais, alertava em suas pregações: "Não julgueis para não seres julgado".
Eu me recordo de uma vizinha, que, frequentemente, fazia um comentário carregado de preconceito homoafetivo: "O dia em que tiver um filho homossexual, eu o mato com às minhas próprias mãos!" Posteriormente, teve dois filhos homossexuais e nunca mais foi vista pela vizinhança, pois, havia se mudado. Ironia do destino ou consequência da Lei de causa e efeito? Caso Clínico: Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
Mulher de 56 anos, viúva. A paciente veio ao meu consultório, por sofrer - há mais de 32 anos - de Síndrome do Túnel do Carpo (lesão muscular que se caracteriza por alterações da sensibilidade ou formigamento, queimação e dores contínuas) nos braços e, principalmente, nas mãos. A dor era tão intensa, que tinha vontade de arrancar os braços, principalmente o esquerdo. Para agravar o seu estado, era alérgica aos remédios anti-inflamatórios; por isso, tinha que suportar as dores constantes. Na mão direita, chegou a se submeter a uma cirurgia e, apesar da dor ter diminuído, passou, desta vez, a sentir dor na cicatriz da cirurgia. Além de sentir dores nos braços e nas mãos, sentia também choques constantes quando escovava os cabelos, enxugava o corpo, após o banho, ou quando manuseava o mouse do computador. Por isso, não dirigia mais o seu carro, porque ficava muito insegura. Fez tratamentos de fisioterapia, acupuntura, reiki, quiropraxia, mas, não teve nenhum sucesso na cura de sua doença. Ao regredir, a paciente me relatou: "Vejo um vilarejo... é uma vida passada. Vejo pessoas andando, charretes, carruagens, ouço barulhos dos cavalos... as ruas são de pedra. A iluminação é de lampião... começa a escurecer, as pessoas acendem os lampiões. As mulheres usam vestidos de época, compridos, chapéu para se proteger. É muito antiga essa época, deve ser ano 1600 ou 1700. As pessoas se recolhem, pois, está anoitecendo. É uma época em que as mulheres não têm participação, por serem muito submissas. (pausa).
Vejo, agora, uma senhora na porta de sua casa, esperando ansiosamente uma pessoa... Acho que é o filho dela que não chega. Ele trabalha no campo. É o seu filho único, mora só os dois nessa casa, pois ela perdeu o marido. (pausa). Essa senhora, sou eu. Espero meu filho, mas ele não chega... Acho que aconteceu alguma coisa. (pausa). Ó, meu Deus! Vejo uma cena... ele foi picado por uma cobra e acabou morrendo (paciente fala chorando). Não sei o que fazer de minha vida, pois, era ele que sustentava, que trazia comida para casa. Não tenho como sobreviver, estou desesperada... Corto o pulso da mão direita, mas, fico frustrada, pois não morro de imediato. Além da dor da perda de meu filho, agora, sinto muita dor no pulso e muita frustração. Sinto falta de ar, agonia... não quero isso! (paciente chora copiosamente, grita intensamente e respira ofegante, com muita dificuldade). Peço-lhe para liberar pela última vez essa experiência de morte (nessa terapia, o objetivo é fazer a paciente revivenciar a experiência traumática dessa vida passada para se libertar, soltar definitivamente os bloqueios físico e emocional, causadores de seu problema). No final da sessão, ela me disse que, apesar de estar cansada, sentia-se bastante aliviada.
Na sessão seguinte, a paciente comentou que havia saído do consultório muito bem, e que quando estava no metrô veio à mente a frase: "Não acabou ainda, têm mais coisas para serem reveladas. Sua mão direita foi curada, mas, a esquerda ainda não".
Era o seu mentor espiritual se comunicando intuitivamente com ela. De fato, sua mão direita havia se curado, pois não sentia mais dor e nem choque ao manusear o mouse de seu computador; no entanto, ela continuava sentindo dores e choques em sua mão esquerda.
Após o relaxamento, a paciente me relatou: "Sinto um tremor muito grande em meu corpo (ela relata com o corpo trêmulo). (pausa). Agora, estou tranquila, em paz. Mas, parece que não sou eu...". Terapeuta: - Quem seria?
Paciente: "Sinto novamente aquele tremor. É como se alguém estivesse usando o meu corpo... Parece ser um ser espiritual". Terapeuta: - Pergunte se ele pode se identificar?
Paciente: "Ele quer se acomodar no meu corpo (incorporar), por isso que ele se treme... Sinto a sua energia". Terapeuta: - Pergunte-lhe o que você lhe fez no passado?
Paciente: "Ele está gargalhando, sente muita raiva de mim. Diz que o apedrejei, que foi maldade minha. Diz ainda que eu zombava dele, e, além de apedrejá-lo, eu o chutei muito. Afirma, que não havia motivo para fazer isso com ele. Diz também, que fiz isso porque ele era uma pessoa humilde.
Nessa existência passada, eu era uma pessoa que trabalhava com o rei, por isso tinha muito poder. Eu era muito cruel, usava um chicote para decepar às mãos das pessoas mais humildes. Meu Deus! Fazia isso por pura diversão... Foram muitas mãos decepadas. Que diversão idiota! Contava vantagem de quantas mãos arrancava com o chicote. Meu Deus! (paciente fala chorando).
Peço perdão a essas pessoas por tudo que fiz, por não ter valorizado suas vidas (chora muito). Quantas famílias perderam os pais, pois, além de cortar suas mãos, decapitava também suas cabeças. Gostava de apedrejar, mas minha diversão maior era arrancar suas mãos. Eu me vangloriava por fazer isso com uma chicotada. Que nojo que sinto de mim! (grita chorando).
Vejo essas pessoas pedindo clemência e eu dando risada... Acho que foram mais de 100 pessoas. Meu Deus, me perdoe! Que coisa cruel! Senhor, me perdoe... Gostaria que essas pessoas me perdoassem. Que coisa ignorante! (pausa). Vejo-as sofrendo, gemendo de dor, sem as mãos... O que sinto hoje é pouco pelo que essas pessoas sentiram. Com toda humildade, meu Pai, me perdoa! Peço perdão do fundo de meu ser (grita, chorando muito).
Quero reparar esse mal. Obrigado, meu Pai, por me dar essa oportunidade, me perdoe por toda uma época, uma cultura de ignorância à qual vivi! (pausa). Sinto agora uma paz, uma luz. São bênçãos que caem sobre mim... Tenho a impressão de que fui perdoada. Agradeço, meu Deus, de ser merecedora de todo esse perdão. Não sei se um dia vou reverter à minha mão, mas, agradeço, Pai, por ter me revelado o mal que fiz a essas pessoas".
Conclusão: Terapeuta: - Pergunte ao seu mentor espiritual se ele tem algo a lhe dizer?
Paciente: “Ele está me dizendo: - Procure sempre caminhar na direção do bem, valorizando às pessoas que estão ao seu redor, com muita humildade. Perca de vez os preconceitos, a arrogância, sendo humilde, mas não precisa se humilhar, se inferiorizar. Tenha sempre um gesto de carinho, amor, compreensão e respeito ao seu próximo. Foi isso que você veio, para exercitar na encarnação atual. Você tem o dom da cura, através das mãos, essa é a sua missão que precisa cumprir (paciente era uma médium de cura). Ajude às pessoas pela espiritualidade, principalmente, pela cura.
À medida que for curando o seu próximo, com o auxílio da espiritualidade, sentirá melhoras em seu braço e a mão esquerda. Será uma troca. É isso que você precisa fazer, e era essa a mensagem que eu queria lhe passar nessa terapia".
Dr Osvaldo, gratidão por mais essa postagem, pelo seu bom trabalho, mas se for útil para o senhor, acho que é bem interessante todos nós, principalmente os que gostam mais de ser espiritualistas, sermos menos deterministas, isto é, não corrermos o risco de necessitarmos que as nossas opiniões e percepções sejam a verdade, pois não podemos correr o risco de achar que já sabemos de tudo, que não temos mais nada a aprender.
Vejo seu trabalho há mais de 10 anos, aprendi muito com o senhor, mas me pareceu um tanto equivocada a parte do início em que o senhor fala de "ação e reação".
O que eu quero dizer é que, até mesmo dentro da doutrina espírita, falamos bastante…