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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Depressão: Falta de Amor


Freud, o pai da psicanálise, definia a felicidade como “ Sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar”.

Capacidade de amar, ele se referiu às pessoas funcionais do ponto de vista amoroso, pois é grande o número de pessoas disfuncionais na esfera do amor, pessoas que sofrem de secura de afeto, secas, amargas e depressivas. É o caso de um paciente que atendi, que sofria de depressão crônica.

Caso Clínico: Depressão Crônica

Homem de 30 anos, solteiro.

O paciente veio ao meu consultório, por conta de sua depressão. Há 5 anos sofria de uma depressão crônica, tomava regularmente antidepressivo, fazia psicoterapia convencional, mas a depressão persistia, a ponto de não conseguir trabalhar, pois não tinha ânimo, vontade de levantar da cama. Resultado: foi demitido de seu emprego.

Após passar por 3 sessões de regressão, na 4ª sessão, ele me relatou: “ Vejo uma luz azul do meu lado esquerdo… Agora um vulto escuro, uma mancha escura tampou a luz azul… A luz azul está voltando, e me disse em pensamento: – Preciso conversar com você. Pede para me concentrar, mas o vulto escuro não deixa que haja essa comunicação”

– Então, vamos orar juntos!

Após a oração, o paciente pediu à luz azul que se identificasse.

Ela lhe respondeu: – Sou seu Mentor Espiritual, meu filho. Vim para te ajudar.

– Pergunte-lhe se pode te esclarecer quem é aquele vulto escuro que estava atrapalhando a comunicação entre vocês?

“ Diz que ainda não é o momento para saber quem ele é. Mas pede para eu fazer a oração do perdão para esse ser espiritual em casa e lhe emanar a Luz Dourada, o amor de Cristo”

Na 5ª sessão, o paciente me relatou: ” Quando fechei os olhos aqui no divã vi a luz azul de meu mentor espiritual em minha frente… Ele me mostra a imagem de um trilho de trem que passa no meio de uma cidade. É uma estação de trem. Ele diz que está mostrando a cena de minha vida passada.

Fala que foi na Inglaterra, em 1900. Afirma que nessa vida passada eu tratava mal a minha família (esposa e um casal de filhos).

Diz que eu batia neles, saia para beber, e os abandonei”

– Por que você fez isso?

“ Diz que só me importava com os prazeres da vida. No final dessa existência passada acabei adoecendo, fiquei de cama, e quem cuidou de mim foram a minha esposa e filha. O meu filho não quis saber de mim porque tinha ódio. Meu mentor espiritual me revela que aquele vulto escuro que apareceu na sessão passada era esse filho, que hoje está nas trevas. Por isso, ele pediu para eu orar, fazer para ele a oração do perdão.

Ele me esclarece, que me senti grato naquela vida passada pela minha esposa e filha terem cuidado de mim, mesmo tendo abandonado minha família, e que morri com a sensação que deveria retribuir o que elas fizeram por mim.

Revela ainda, que a minha esposa daquela vida passada é hoje a minha mãe e a minha filha está no plano espiritual de luz. O meu filho está nas trevas porque ainda nutre ódio de mim. Por isso, o meu mentor espiritual pede para continuar orando por ele, emanando-lhe a luz dourada, o amor de Cristo”

Na 6ª e última sessão, o paciente me relatou: “ A luz azul de meu mentor espiritual está presente novamente. Ele me mostra novamente aquela vida passada. Estou chegando em casa depois do trabalho. Antes de eu ter problema com a bebida, ele me mostra minha família bem harmoniosa.

Eu era professor, me vejo dando aula para crianças. Sou alto, visto uma roupa social de época, camisa branca com colete preto. Devo ter uns 30 anos.

Ele fala que na vida atual eu deveria ser professor como fui nessa vida passada.

Diz que posso dar aulas para todas as faixas etárias, mas com crianças eu vou ter mais facilidade. Diz ainda que posso dar palestras de temas ligados à espiritualidade para jovens e crianças, pois, muito deles, não tem tantas crenças arraigadas.

Afirma que tenho que desenvolver amor no coração; por isso, fazendo essa caridade dando palestras, vou encontrar a cura de minha depressão.

Finaliza, dizendo que eram dois os objetivos que ele tinha para me falar nessa terapia: a questão do meu filho que estava nas trevas, mas que com as minhas orações ele foi para a luz, e a minha missão de vida que é ajudar crianças e jovens a buscarem o caminho da espiritualidade, por meio de palestras.

Diz ainda, que a minha depressão estava sendo causada pelo meu filho que estava me obsediando, e também porque preciso cultivar, doar amor ao próximo”.

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