Sou um pai, que agora está muito feliz. Confesso que, por conta de ter procurado inúmeros lugares, quando encontrei na internet, sobre a Terapia Regressiva Evolutiva – a TRE, fiquei angustiado, e, ao mesmo tempo, esperançoso. A princípio, como não conhecemos o profissional, suas técnicas, ficamos relutantes; então, pensei: - Já procurei várias profissionais, pode ser mais um ou não.
Eu sou divorciado, com problemas com minha ex-mulher. Meu único filho, que é minha vida, acabou por entrar no mundo das drogas. Minha ex dizia que a culpa era minha, pois eu vivia para o trabalho e não dava atenção para meu filho. E depois que houve a separação, eu era o pior pai do mundo. Sentia-me fracassado, como marido e como pai. Havia muitas brigas, muitas discussões.
Ver meu filho daquele jeito, era como se uma faca entrasse em meu coração. Meu filho, lindo, inteligente, tornou-se uma pessoa que eu não conhecia. Ou ele era agressivo, raivoso, ou se enterrava no quarto, e não falava e nem saia para nada. Não queria ir para escola, e quando saia de casa dizendo que iria estudar, era mentira.
Um dia fui até a escola para ver se ele realmente estava lá e me assustei quando vi meu filho sentado em uma calçada, bebendo e se drogando com dois amigos. Eu fiquei desesperado. Lembro que chorei muito. E senti que não dava mais... eu iria interná-lo. Foi naquele dia, em que pesquisava sobre clínicas para internação, que encontrei o Dr. Shimoda.
Consegui um horário para o dia seguinte; lembro-me que tiveram que dar um jeito na agenda dele para que eu pudesse ser atendido. Ao falar com o Dr. Shimoda, expliquei tudo, principalmente o quanto me sentia culpado por ter “abandonado minha família” e o quanto eu sofria pelo meu filho.
Sou engenheiro, tenho um perfil lógico. E quando me vi, ali deitado com os olhos fechados, entrando em um relaxamento, pensei que não conseguiria. No entanto, apesar de minhas crenças e de achar que eu tinha o controle de tudo, vi uma imagem... fiquei muito assustado! Muito mesmo! Eu falei para o dr. Shimoda: - Vamos parar por aqui... eu acho que minha imaginação está pregando uma peça. Ele sorriu e falou não é imaginação não...
Vou tentar resumir o que houve com relação à terapia que realizei: Como meu filho estava envolvido com as drogas e os dependentes químicos quando estão nesta vida não têm compromisso com nada, o Dr. Shimoda falou que, como pais, podia ser eu ou a mãe que podia realizar a terapia. Então, resolvi eu mesmo fazer para poder entender o porquê de tudo aquilo e ajudar meu filho.
“A imagem que vi na primeira sessão era de uma mulher. Ela estava com um olhar de raiva... de ódio na verdade. Por isso, fiquei assustado. Ela apareceu na sessão seguinte, mas também nada falou. Só me olhava com aquele olhar ruim...Somente na penúltima sessão, ela começou a falar, pois eu lhe perguntei o que estava acontecendo, que eu estava ali em missão de paz.
Daí ela começou a chorar e falar o que havia acontecido. Ela disse que na vida passada eu tinha tirado o filho dela para viver com outra família. Ela resumiu falando assim: eu e ela éramos namorados e ela acabou engravidando. Só que eu era noivo de uma moça na cidade vizinha. E essa moça não podia ter filhos. Os pais eram muito ricos e queriam muito um neto. E que eu tinha me envolvido com ela para ter um filho e dá-lo para essa mulher que era minha noiva.
Então, quando o bebê nasceu, eu o levei embora, e entreguei para minha noiva. Casei com a minha noiva e fomos para uma outra cidade onde ninguém nos conhecia.
Eu falei para a mãe do bebê (a minha namorada), que o bebê tinha nascido doente, e, como eu tinha dinheiro, achei por bem levá-lo para uma cidade maior para ser tratado. No final, eu tinha conseguido o que eu queria: uma família, uma esposa e um filho.
Trazendo para hoje, a minha namorada dessa vida passada, é a mulher com o olhar de ódio (mãe do bebê), que apareceu, em espírito, no início dessa sessão. A minha noiva, que acabei me casando com ela, é hoje a minha ex mulher, e o meu filho atual, é aquele bebê que eu tinha tirado da mãe.
Ela disse que sofreu muito, e que me procurou por muito tempo para encontrar o filho que eu tinha roubado... que não conseguia entender por que eu tinha feito aquilo – tirar um filho de uma mãe.
Eu estou lhe pedindo perdão. Ela chora e confessa que influenciou em meu casamento e na vida de meu filho. Diz que estava com tanto ódio de mim, que queria destruir o meu casamento e de alguma forma afastar o meu filho de mim.
Falei que o que eu fiz foi horrível... e que hoje eu era outra pessoa, outro homem e que amava aquele menino do fundo de meu coração. Que se ela quisesse podia vir como minha filha, para poder ficar perto daquele filho que eu tinha tirado dela. Eu choro muito, peço perdão. E para a minha alegria, ela aceitou vir como minha filha.
Depois de 1 ano e meio que fiz essa terapia, meu filho parou de usar drogas. Minha ex-mulher encontrou um companheiro, mas hoje nos damos muito bem.
Eu encontrei uma pessoa maravilhosa, que está grávida de 6 meses de uma menina, que vai se chamar Bettina.
Só tenho a agradecer ao Dr. Osvaldo Shimoda. Muito obrigado de coração!
C.L Marques
Nice post, thanks for sharing.