Cura Mediúnica - Parte 2
"Eu tenho a impressão de que os médiuns e os sensitivos são pessoas que têm uma verdadeira aptidão e vocação para curar os outros, e que o fato de captar doenças dos outros reequilibra o seu próprio sistema energético. Deixando de fazê-lo, desajustam-se do mesmo modo que um grande pianista ou pintor se desajustaria se deixasse de praticar a sua arte". - Dr. Pierre Weil (uns dos precursores da Psicologia Transpessoal no Brasil) No artigo anterior "Cura Mediúnica - Parte 1", mencionei que a T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é uma terapia em constante evolução, aperfeiçoamento graças à ajuda e orientação dos
Espíritos Superiores do Astral e, em especial, do Mentor Espiritual (ser desencarnado, diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) de cada paciente. Nessa terapia, é sempre o Mentor Espiritual do paciente que irá conduzir o processo terapêutico, pois é a pessoa mais gabaritada, com mais autoridade para descortinar o véu do esquecimento do passado do paciente.
Por conta disso, é considerável a segurança, a eficácia e a brevidade dessa terapia. No entanto, havia um percentual de 2% de pacientes, que não conseguia se comunicar com o seu Mentor Espiritual, seja por um bloqueio interno(psicológico), comumente, medo de descobrir coisas muito dolorosas de suas vidas passadas ou mesmo por um bloqueio externo, isto é, influenciação de espíritos obsessores, desafetos do passado, que costumam sabotar o tratamento, impedindo o paciente de se concentrar no relaxamento.
Obviamente, isso o impedia de se comunicar com o seu mentor espiritual para receber suas sábias orientações a respeito da causa de seu (s) problema (s) e a sua resolução. Mas, agora, com a ajuda valiosa da terapeuta sensitiva Ana Claudia, esses 2% de pacientes não existem mais em nosso Espaço. Ana Claudia, em estado de transe, acessa o campo de energia do paciente captando a experiência traumática de sua vida pretérita, causador de seu (s) problema (s) com detalhes impressionantes.
Inúmeras vezes, presenciei o impressionante fenômeno da transidentificação, isto é, a transferência dos sintomas físicos do paciente para a sensitiva, causando uma perceptível melhora posterior no mesmo.
Certa ocasião, a terapeuta sensitiva chegou junto com a paciente em sua primeira consulta, na entrevista inicial. Portanto, era o primeiro contato entre as duas. Ao cumprimentá-la, na entrada de nosso Espaço, subitamente, sentiu uma fortíssima dor em sua têmpora esquerda.
Ao conversar com a paciente, na sala de entrevista, Ana Claudia lhe disse que estava sentindo uma dor insuportável na têmpora esquerda e lhe perguntou se sentia essa mesma dor. Surpresa, a paciente respondeu que era esse o motivo que a trouxe à consulta. Confirmou que sentia com frequência dores fortíssimas na têmpora esquerda. Em seguida, ao fazer a captação do campo de energia da paciente (ela capta, ou seja, acessa as lembranças do passado da paciente, seja desta ou de outras vidas), a sensitiva lhe revelou que a gênese de seu problema estava numa vida passada em que a paciente se suicidou, dando um tiro em sua têmpora esquerda. Em outro caso, a sensitiva me ligou se queixando de fortes dores na região lombar dizendo que iria se atrasar em sua consulta, pois estava com muita dificuldade de se locomover.
Ao chegar ao consultório, ela se defrontou com o paciente numa cadeira de rodas, esperando-a na sala de espera, pois havia sofrido recentemente um acidente com sua moto e lesionado a região lombar.
Em alguns casos, a sensitiva capta à distância o campo de energia do paciente até com alguns dias de antecedência à sua primeira consulta. Quando o paciente se apresenta à entrevista inicial, Ana Claudia já está com sua análise psicológica, física e espiritual iniciada. Como psicólogo que fui (hoje, não sou mais, sou um terapeuta holístico, pois vejo e trato o ser humano de forma integral: mente, corpo e espírito) posso afirmar com toda segurança, que dificilmente os sistemas tradicionais de análise psicológica poderiam concorrer com a análise parapsicológica diante da precisão e da profundidade que o fenômeno da percepção extra-sensorial (P.E.S.) é capaz de permitir às pessoas com grau acentuado de sensibilidade como é o caso da terapeuta sensitiva Ana Claudia. Quero informar ao leitor, que a terapeuta sensitiva Ana Claudia já foi minha paciente e, antes de me procurar foi rotulada equivocadamente pela psiquiatria oficial de "psicótica", ou seja, portadora de TDI (transtorno dissociativo de identidade) ou múltiplas personalidades (ela é também uma médium de psicofonia, de incorporação).
O eminente antropólogo Mircea Eliade realizou a mais ampla e respeitada pesquisa sobre religiões comparadas. Seus estudos evidenciaram que aproximadamente 70% de todos os médiuns curadores são "ex-doentes mentais" recuperados. Portanto, quando se curam, não raramente, transformam-se em sensitivos equilibrados. Finalizo este artigo, ressaltando que a presença da terapeuta sensitiva, trabalhando em conjunto comigo na T.R.E., abre uma perspectiva de valor incalculável para as aplicações terapêuticas, beneficiando e muito os pacientes. A seguir, veja o caso de uma paciente, que sofria de depressão, não tinha ânimo em viver, estava sem rumo, e foi beneficiada pelo trabalho de captação da terapeuta sensitiva Ana Cláudia.
Caso Clínico: Depressão, falta de ânimo pela vida.
Mulher de 35 anos, solteira. A paciente veio ao meu consultório com um quadro de depressão, sem ânimo para viver, não sabendo qual rumo dar em sua vida. Constantemente, sentia um vazio e medo da morte.
Acordava gritando de madrugada, pois sentia um pânico, muito medo de morrer. Por vezes, era ríspida, áspera com as pessoas, sem saber o porquê.
Seus relacionamentos afetivos, não davam certo. Há 10 anos mantinha um relacionamento de muitas idas e vindas com um homem, que não atava e nem desatava. Teve dois abortos provocados, mas, segundo a paciente, isso não a afetou psicologicamente.
Ao passar pelo processo regressivo na TRE, não conseguiu regredir por conta das interferências espirituais obsessoras (nessa terapia, é comum espíritos obsessores - desafetos do paciente - boicotarem, sabotarem a terapia, não deixando que ele se concentre no relaxamento).
Desta forma, solicitei a ajuda da terapeuta sensitiva Ana Claudia, para que entrasse no campo de energia da paciente e fizesse a captação.
Transcrevo na íntegra, as duas sessões de captação: 1ª sessão de captação:
"Vejo a paciente, uma moça jovem, muito gananciosa, numa vida passada. Tudo o que fazia, pedia dinheiro em troca. Vivia em sua aldeia, era respeitada e temida por todos pelos seus poderes premonitórios.
Até que um dia, houve uma invasão nessa aldeia. Muitos morreram, e os que se salvaram se tornaram escravos. A paciente ficou com muito medo, decidiu mudar de atitude e começou a defender o seu povo.
O líder dos invasores, um homem poderoso, veio a descobrir os poderes paranormais dela. Ela é retirada do convívio da aldeia e colocada numa prisão para que esse homem se beneficiasse de suas faculdades premonitórias, pois queria saber dela a respeito das invasões que praticava.
Ela ficou revoltada, tentou fugir, mas foi pega, maltratada e violentada. Ficou em um quarto escuro e frio. Suas roupas estavam todas rasgadas e os homens do lado de fora, ficavam espiando para ver o seu corpo.
Incomodada, pediu para ficar sozinha, não suportava a ideia daqueles homens ficarem espionando-a. Por isso, gostava muito da noite, pois era o único momento que ficava mais à vontade.
Começou a ter delírios, sentia muita angústia, queria fugir, sair dali, pedia para morrer, pois, só assim o seu espírito sairia dali. Só queria ficar sozinha, não gostava da presença de ninguém, tinha medo.
Vejo duas sombras escuras, duas energias escuras em sua volta (obsessores espirituais da paciente). (Pausa). Agora, vejo a paciente numa outra vida... É uma menina linda, correndo, brincando em um jardim, solta, livre, feliz. Mudou a cena... Vejo-a correndo com medo.
Parece que tem alguém, querendo pegá-la. Ela pede socorro, mas ninguém a ajuda, embora haja pessoas em volta. Consegue fugir e se esconde em um lugar escuro. Sai dali depois de um tempo, olha em volta, tudo está calmo, mas tem medo, muito medo. Sente fome (Pausa).
Estou perguntando ao seu mentor espiritual por que a paciente, nestas duas encarnações, atraiu pessoas que quiseram prejudicá-la?
Uma luz responde: "Veja aquelas duas energias escuras (obsessores espirituais) que estavam com ela... São energias da maldade que fazem com que ela se perca em seu caminho".
Como podemos ajudá-la? - Pergunto-lhe novamente.
- Já estamos ajudando-a, mas ela precisa do fundo do coração se perdoar e aos dois obsessores espirituais. Qual o seu nome? – Pergunta a terapeuta Ana Claudia ao mentor espiritual da paciente.
- Silas Viegas. Sou o mentor espiritual, amigo e companheiro dela. Ela precisa também ajudar, começar por onde gosta, pelo que ama. E o que seria?
- Um abrigo para animais seria um bom começo. Mas é ela que tem que querer, buscar por si mesma. De minha parte, estou sempre para ajudá-la.
Há algo mais que ela precise fazer? - Perdão, perdão, perdão e gratidão".
No final dessa sessão, pedimos à paciente para fazer a oração do perdão aos seus obsessores espirituais.
2ª sessão de captação:
"Vejo uma Luz Dourada... É o Silas Viegas, o seu Mentor Espiritual.
Estou lhe perguntando quem são os dois obsessores espirituais da paciente?
- Ele responde: um está ligado ao vazio e o medo da morte que a paciente costuma sentir e o outro está ligado à sua dificuldade de se relacionar com os homens.
- Como podemos ajudá-la? - Pergunto novamente ao seu Mentor Espiritual.
- O obsessor espiritual ligado à sua dificuldade com os homens já está sendo encaminhado. Na verdade, a minha menina (paciente) é que acabou dando brecha a esse obsessor espiritual com a energia negativa que cultivou e, com isso, ele a envolveu. De certo, ainda haverá resquícios desta interferência espiritual (toxinas deixadas pelo obsessor espiritual no perispírito da paciente), mas, aos poucos, irão sumir.
Precisamos saber quem é esse obsessor espiritual? – Ana Cláudia pergunta novamente ao mentor espiritual da paciente.
- Não, não é necessário!
E a outra interferência espiritual obsessora?
- Esse é um pouco teimoso, tem ainda muita raiva de minha menina. Eles, os dois obsessores espirituais, quiseram voltar (reencarnar) nos dois abortos que ela provocou, mas, usando de sua intuição, a minha menina os rejeitou.
Isso causou algum mal a ela?
- Ela não sente culpa nenhuma, então, não!
Então, a paciente estará livre para um novo relacionamento afetivo, que seja saudável e tranquilo?
- Sim, haverá mudanças em sua vida, mas ela precisa também ficar mais relaxada, mais acessível e mais aberta para um novo relacionamento amoroso.
Como ela pode fazer isso?
- Ela sabe, tem um grande poder interior.
Essa interferência espiritual obsessora, que está provocando nela esse vazio e o medo da morte ainda ficará com ela por muito tempo?
- Ela já está sendo doutrinada... Breve, muito em breve essa presença espiritual obsessora será levada à Luz.
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