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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

A força da prece como instrumento de cura

Atualizado: 7 de jun. de 2018


Quando era psicanalista, por ainda estar apegado ao paradigma científico vigente, isto é, ao materialismo científico da ciência psicológica (psicologia e psiquiatria), era bastante ignorante e obtuso a respeito da espiritualidade. Por isso, não orava, achava inócuo, perda de tempo. Pensava de forma ignorante e arrogante: “Orar para que? ”

Mas tudo mudou, depois que comecei a trabalhar com a regressão de memória, com a TRE (Terapia  Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual, método terapêutico de autoconhecimento e cura, criado por mim em 2006. Ou seja, acabei me tornando uma pessoa mais espiritualizada. Hoje costumo dizer aos meus pacientes que somos todos alunos e professores da escola da vida, pois temos muito a aprender e também a ensinar.

Certa ocasião, numa das sessões de regressão, uma paciente incorporou sua obsessora espiritual que me disse chorando, num tom de desabafo: – Doutor, essa vagabunda é “dura na queda”, não me dá nenhuma brecha para acabar com ela. Ela fica rezando, rezando, rezando … Ai que ódio! Não consigo acabar com ela. Reconheço que ela é forte, pois é uma mulher de fé.

Atônito, ouvia surpreso o seu desabafo. Após isso, ela me confidenciou dizendo que estava muito cansada, pois há muito tempo a perseguia. Então, aproveitei seu momento de fraqueza e lhe indaguei se queria ser ajudada pelos espíritos amparadores de luz; prontamente aceitou, e assim foi levada para a luz.

A partir dessa experiência, eu me conscientizei da importância da prece, da fé. Pude perceber que a prece formou um escudo protetor em volta daquela paciente, protegendo-a da influência nociva de sua obsessora espiritual. Percebi também que não é só a prece que nos protege das influências negativas dos seres trevosos, mas os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.

Ou seja, elevando-os, sintonizamos com as vibrações energéticas dos seres de luz, indo de encontro com uma das leis universais: “ Os iguais se atraem “.

Por isso, quando na sessão de regressão, o obsessor espiritual do paciente se manifesta, acusando-o do prejuízo que lhe causou numa vida passada, prescrevo-lhe sempre a oração do perdão, explicando-lhe a necessidade de orar regularmente em seu cotidiano, assumindo a parte que lhe cabe no tratamento, pois ele é o agente de sua própria cura.

Não por acaso, Kardec, o codificador do Espiritismo, escreveu a respeito dos obsessores espirituais em sua obra “ Evangelho Segundo o Espiritismo “, capítulo 28, pág. 365: “ É um fato certo que não se obtém nada pela violência ou pela ameaça; toda influência está na ascensão moral. Uma outra verdade, igualmente constatada, é a ineficácia de exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores ou sinais materiais quaisquer “.

No livro “ A Gênese “, Allan Kardec, cap. XIV, item 46, ele escreveu também: – Em todos os casos de obsessão a prece é o mais poderoso meio que se dispõe para demover de seus próprios maléficos o obsessor “.

Caso Clínico: Por que essa depressão, desânimo, não tenho vontade de viver?

Homem de 46 anos, casado, uma filha de 11 anos.

O paciente em 2010 veio em meu consultório por conta da depressão, falta de vontade de viver, mas, após passar pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – resgatou a alegria de viver, sentindo uma satisfação grande pela vida, em querer viver. Porém, em 2015, a depressão voltou, não tendo vontade de viver. Precisava fazer um grande esforço de seguir a rotina de seu dia a dia. Queria entender também por que sua esposa era explosiva, mau humorada, impaciente e imediatista. Queria saber também por que quando almejava algum bem material (carro, casa, sítio), algo atrapalhava e não dava certo.

Percebia que seus vizinhos tinham inveja de sua propriedade (a casa que construiu o terreno era grande).

Por último, queria saber se iria encontrar sua verdadeira companheira, pois não era feliz em seu casamento.

Após passar por 4 sessões de regressão de memória, na 5ª sessão, ele me relatou:

“ Vejo uma criança que atravessou o portão (recurso técnico que utilizo nessa terapia, e que funciona como um portal que separa o mundo terreno do mundo espiritual, o presente do passado) e dentro tem um nevoeiro. A criança é uma menina, e está perdida. Ela tem cabelo curto, crespo, e usa um vestidinho claro, de época. Aparenta ter uns 10 anos… Ela anda bem devagarinho, no meio do nevoeiro, olhando para os lados, perdida.

Eu sinto um carinho por ela, queria estar com ela para protegê-la, não deixá-la sozinha … Acho que essa menina é um ser desencarnado”.

– Pergunte-lhe quem é ela?

“ Fala que é a Márcia, a filha que abandonei na vida passada. Disse que foi sua mãe que cuidou dela. Diz ainda que era filha única, e que nunca mais eu voltei”

– Você quer lhe dizer algo?

“Não sei por que a abandonei, mas lhe peço perdão, não deveria tê-la abandonada … Ela me abraça e me beija”.

– Onde vocês estão?

“ Estamos no portão … Ela está indo para a luz com os espíritos amparadores, deu um tchau e está indo embora”

– Fique aí no portão e observe se vem mais algo?

“Há uma jovem de túnica branca, rosto sereno, olhar de simplicidade. Diz que seu nome é Jofé, minha mentora espiritual. Fala que os pais têm que proteger e cuidar dos filhos, que isso é amor”.

– Pergunte-lhe por que você abandonou sua filha na vida passada?

“Diz que foi por dinheiro, ganância, mudei de cidade para ganhar dinheiro e abandonei minha família, não voltei mais. Pede para não fazer isso com a minha atual família. Afirma que dinheiro não é tudo, mas que o amor, sim, é tudo”.

– Pergunte-lhe por que quando você almeja as questões materiais sempre acontece algo e não dá certo?

“Diz que as questões materiais vão vir com o tempo, mas pede para ter paciência e não abandonar de novo a minha família. Esclarece que a minha vida não é ruim, que pode melhorar. Só preciso ter paciência, pois isso é o que tenho que entender. Pede para seguir suas orientações e, dessa vez, aprender”

Na 6 ª e última sessão, o paciente me relatou: “ Vejo o hospital do Astral, eles cuidam dos que necessitam de ajuda. São muito atenciosos com todos”.

– Pergunte à Jofé por que ela está lhe mostrando o hospital do Astral?

“É para eu saber que os meus obsessores espirituais me perdoaram e que aceitaram ser cuidados e amparados pelos espíritos de luz (nas sessões anteriores, seus obsessores espirituais se manifestaram e o paciente os ajudou a irem para a luz, após eu lhe pedir que fizesse a oração do perdão e lhes emanasse a Luz Dourada de Cristo).

Eu não os vejo, mas sei que eles estão sendo cuidados nesse hospital…. Minha mentora espiritual me diz que após eles serem tratados vão reencarnar para fazerem o bem, ajudando as pessoas. Fala que me mostrou o Hospital do Astral para que eu me conscientizasse do poder da prece, que os meus obsessores espirituais só aceitaram ir para a luz porque eu orei de coração, emanando-lhes a Luz Dourada de Cristo.

Esclarece que a prece é o alimento da alma, que ela precisa das vibrações energéticas das palavras. Por isso, a importância de se orar para que os obsessores espirituais aceitem ser ajudados pelos espíritos amparadores de luz.

Esclarece ainda que se a gente na vida terrena orasse com mais empenho, com fé, certamente os espíritos amparadores de luz iriam conseguir resgatar mais os obsessores espirituais, seres das trevas que nos atormentam, para o Hospital do Astral superior”.

– Pergunte à sua mentora espiritual por que desde 2015 você voltou a ter depressão?

“ Fala que é porque eu orava pouco e, com isso, abri uma brecha para meus obsessores espirituais me atacarem. Como orava pouco, eles não podiam ser resgatados pelos seres amparadores de luz. Eles sofriam e não aceitavam a luz”.

– Por que sua esposa é explosiva, está sempre de mau humor, é impaciente?

“Diz que o espírito dela sofre, que tenho que orar por ela … Ela não esclarece por que o espírito dela sofre, só diz que se eu rezar para ela, vou ajudá-la. Preciso mandar a Luz Dourada, o amor de Cristo para ela”

– Pergunte-lhe por que seus vizinhos têm inveja de você?

“ Diz para não me preocupar com eles. Pede também para lhes emanar Luz dourada de Cristo”.

– Pergunte à sua mentora espiritual se você vai encontrar sua verdadeira companheira?

“ Fala que isso vai acontecer, mas que ainda não estou pronto. Tenho que ter paciência e não me preocupar com isso, pois irá acontecer naturalmente”.

– Qual é o seu verdadeiro propósito, missão de vida?

“ Diz que é evoluir, e que vou conseguir isso através da oração. Reafirma novamente que me mostrou o Hospital do Astral para que eu entendesse que os meus obsessores espirituais estão sendo curados lá graças às minhas orações que fiz com fé. Diz ainda que é preciso deixar as coisas acontecerem naturalmente, não querer direcionar a vida, senão dá errado. Esclarece que a espiritualidade cuida de tudo, no tempo certo. Ela está se despedindo, diz que está sempre comigo, que não estou só”.

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