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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda


É um distúrbio de comportamento, em que a pessoa apresenta tiques persistentes e incontroláveis, como fazer caretas, piscar os olhos, sacudir os ombros, sons de pigarros ou de limpeza de garganta, grunhidos, compulsão em falar palavrões e xingamentos (chamamos de coprolalia), gestos obscenos (copropraxia) como mostrar o dedo do meio, que é um gesto fálico.


As crianças portadoras desse transtorno, na idade escolar, podem se isolar do convívio social, por sofrerem bullying por serem rotuladas de “esquisitas”, “diferentes” ou mesmo ganharem apelidos constrangedores (“pisca-pisca”, “maluquinho”) por involuntariamente fazerem gestos e palavras obscenas. A Síndrome de Tourette pode causar também no paciente fobia social, ansiedade, depressão e estresse.


É o caso de um paciente, que atendi em meu consultório, de 25 anos, solteiro, que, desde os 18 anos, sofria de Síndrome de Tourette. Fazia psicoterapia, tomava remédios psiquiátricos(antipsicóticos), mas não obteve resultados, pois continuava com os tiques incontroláveis como fazer caretas, piscar os olhos, sacudir os ombros, grunhidos e, principalmente, falar palavras obscenas e gestos de mostrar o dedo do meio às pessoas.


Obviamente, esses tiques involuntários lhe geravam muito constrangimento, ansiedade, estresse e depressão, fazendo-o se isolar socialmente, desenvolvendo fobia social, pois, sofria bullying de seus colegas de trabalho.


Ele me relatou que, numa ocasião, quando estava no consultório médico (lotado de pacientes), aguardando sua vez de ser chamado, um casal, sentou-se ao seu lado - involuntariamente, ele olhou para a mulher, fez uma careta, piscando os olhos, mostrou o seu dedo do meio e lhe disse: - Puta gostosa!


O marido, quis agredi-lo, e lhe indagou gritando: - Você é doido?!

Instalou-se uma confusão no consultório, outros pacientes tiveram que segurar o marido para que ele não o agredisse. Resumo da ópera: Todos foram parar na delegacia.


Para a medicina oficial, a Síndrome de Tourette é uma doença que pode estar relacionada a questões genéticas e hereditárias, mas a sua causa ainda é desconhecida. Aliás, há muitas doenças (dá para listar de A a Z) de causa desconhecida, chamadas de idiopáticas (do grego ídios= de si próprio e pathos= doença). Portanto, doenças de causa idiopática, são doenças psicossomáticas, isto é, causadas pela mente do próprio paciente.


Há muitas doenças, cuja causa é desconhecida pela medicina, por serem de natureza psicológica, ou seja, causadas pelo próprio paciente, como as doenças autoimunes (lúpus, enxaquecas, psoríase, alergias etc.) e aquelas de natureza espiritual, onde o agente patógeno é um ser obsessor espiritual.


Um interlocutor perguntou à Kardec, o codificador do espiritismo, “até que ponto um obsessor espiritual influencia em nossas vidas?” Ele lhe respondeu: - Muito mais do que vos imaginais, a ponto de vos dominar. O codificador do espiritismo estava se referindo aos casos mais crônicos, severos de obsessão espiritual, o que ele chamou de subjugação, onde o obsediado se torna refém, prisioneiro, escravo de seu obsessor espiritual.


Na verdade, a obsessão espiritual é uma doença de natureza moral, pois a vítima (obsediado) de hoje foi o algoz do passado. Sendo assim, o algoz (obsessor espiritual) de hoje, não passa de uma vítima do passado. Resumindo: Não existe inocente nessa história, entre obsessor espiritual e o obsediado.


É o caso desse meu paciente, que sofria de Síndrome de Tourette. A causa primária de sua doença era de origem espiritual, causada pelo seu obsessor espiritual, onde na regressão de memória, ele se manifestou, acusando-o com muito ódio, de tirar sua vida, numa vida passada.


Movido pelo ódio e desejo de vingança, era esse obsessor espiritual que provocava no meu paciente os seus tiques incontroláveis de fazer careta, grunhidos, piscar os olhos, sacudir os ombros e falar palavras e gestos obscenos.


Na verdade, o que ele queria era constrangê-lo diante das pessoas, para que elas o agredissem verbal ou fisicamente e o isolassem socialmente, deixando-o estressado e deprimido.


Conclusão:


Em casos de obsessão espiritual, a única terapêutica a ser aplicada é a reconciliação, ou seja, o paciente precisa se reconciliar com o seu desafeto espiritual, fazendo a oração do perdão, diariamente, emanando, em seguida, a luz dourada de Cristo para ele.

No final da terapia, após o seu obsessor espiritual ter aceitado ir para a luz, percebi que o paciente não apresentava mais os tiques involuntários de fazer caretas, grunhidos, piscar os olhos, sacudir os ombros, bem como palavras e gestos obscenos.



O que é a Síndrome de Tourette ? Por Osvaldo Shimoda









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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Certa ocasião, atendi um paciente de 35 anos, solteiro, descendente de japonês. Na entrevista de avaliação (anamnese), percebi que sua mão direita estava engessada, e lhe perguntei como havia fraturado à mão?


Ele me respondeu: - É esse o motivo, que me fez vir à essa terapia. Dr. Shimoda, desde criança, sou muito nervoso, detesto ser contrariado, não consigo ouvir um não. Não fui uma criança mimada, meu pai soube me educar, ele colocou limites em mim. Dizia, que se tivesse dinheiro, compraria o que eu pedisse; porém, se não tivesse, não adiantava espernear, chorar, pois ele não iria atender o meu pedido.


Mas, mesmo assim, quando ele dizia não, eu tinha ataques de fúria, chutava à porta, xingava, chorava, ficava nervoso e muito inconformado. O senhor me perguntou, como fraturei à minha mão?


A minha noiva me contrariou, fiquei muito nervoso e, para não esmurrar a cara dela, esmurrei a parede com tudo e fui parar no Pronto-Socorro. Depois desse incidente, ela me indagou: - Você ia me esmurrar. Se a gente casar e ter filhos, você vai esmurrar também os nossos filhos, se eles te contrariarem? Não sei se vou casar com você? Ou você procura um tratamento psicológico, ou vou me separar de você agora!


O paciente resolveu fazer a terapia comigo (o seu irmão, que foi meu paciente, que indicou o meu nome para ele). Ao passar pela regressão de memória, soube por que, hoje, tinha acessos de fúria, quando era contrariado: numa vida passada, ele se viu como governador muito poderoso de uma província japonesa. Era um político muito temido, pois era muito amigo do imperador.


Quando alguém o contrariava, ele mandava matar ou ele mesmo matava com suas próprias mãos. Na vida atual, ele trouxe resquícios de personalidade desse governador japonês violento, que foi nessa vida pretérita. Hoje, ele evoluiu, nunca matou ninguém, mas, quando era contrariado, tinha “vontade de matar”.


Defendo a tese, que a personalidade humana não se forma, mas, sim, se revela. Freud, o pai da psicanálise, dizia que a personalidade se formava nos primeiros anos de vida da criança. No meu entender, já nascemos com uma personalidade definida de outras vidas, ou seja, traços negativos e positivos de personalidade, como foi o caso de meu paciente.


Trazemos também, hábitos, crenças e comportamentos de outra vidas, bem como os traumas psíquicos (a palavra trauma vem do grego e significa “ferida”) que influenciam em nossas ações hoje.


É o caso de outro paciente, de 40 anos, solteiro, profissional da T.I (Tecnologia da Informação).


Sentia-se mal em seu ambiente de trabalho, pois, havia muita competividade desleal, um querendo “puxar o tapete” do outro, para ascender em cargos mais elevados. Seus colegas o olhavam com soberba e faziam chacota com ele, além da falta de coleguismo, pois, ninguém ajudava ninguém.


Apesar do ambiente tóxico, não tinha coragem de pedir às contas e procurar outro emprego. Era um profissional qualificado, com experiência, mas, tinha baixa-autoestima, insegurança e medo de tomar decisões, que o levava a protelar suas decisões.


Numa das sessões de regressão, viu-se numa vida passada, como um prisioneiro judeu, num campo de concentração nazista. Vou descrever o que ele me relatou: - Estou num quarto, vejo várias camas, a gente dorme com muita fome e frio, pois, é inverno, neva muito lá fora. Todos usam pijamas listradas, vejo só homens, nesse quarto. Acordamos muito cedo para trabalhar e eu faço cercas de arame farpado.


Terapeuta: - Como você é fisicamente?


Paciente: - Sou alto, muito magro. Aceitei a condição de prisioneiro, estou conformado, sei que a qualquer hora, vou morrer. Não tenho medo da morte, estou resignado, só esperando à morte. À noite quando a gente se recolhe para dormir, vejo gente chorando, pois faz muito frio e só tem um cobertor fino para cada um. Apesar da tristeza, frio e fome que todos sentem, o ambiente é de solidariedade, companheirismo, todos se ajudam, muitos dão o seu próprio cobertor para quem sente mais frio.


Agora, amanheceu, estou numa mesa de refeição, com vários companheiros... Os soldados nazistas estão nos chamando e me chamam também... Acho que chegou à minha hora, vão nos executar... Há uma fila de 6 prisioneiros, sou o último da fila... Todos ficam enfileirados, um ao lado do outro, em frente aos soldados nazistas, que seguram um revólver.


Eles mandam a gente baixar a cabeça e executam a gente, dando um tiro... Vejo, agora, os soldados pegando os nossos corpos, jogam numa carroça, e ateiam fogo. Em espírito, vou me afastando da carroça em chama, e, vejo de cima, o campo de concentração nazista e a carroça pegando fogo, cada vez mais a imagem lá embaixo vai ficando distante.


Terapeuta: - Como você se sente em espírito?


Paciente: - Tenho noção de que morri, a sensação é boa fora do corpo, pois sinto paz e aliviado. (silêncio). Agora, vejo uma cena da vida atual, estou no meu trabalho, em frente ao computador, insatisfeito, infeliz, pensando se saiu ou não do emprego?


Terapeuta: - Qual é a sua dúvida?


Paciente: - Acho que a dúvida acabou, tenho que sair desse emprego, pois não me traz felicidade... Nessa vida passada, no campo de concentração, eu não tinha escolha, cedo ou tarde, eu iria morrer; por isso, estava conformado. Mas, hoje, não preciso ficar conformado, passivo, insatisfeito e infeliz, num ambiente de trabalho tóxico e hostil, e que me faz muito mal. Não preciso sentir, como eu sentia naquele campo de concentração, resignado, só esperando à morte chegar, eu não tinha escolha. Mas, hoje eu tenho escolhas, não sou mais um prisioneiro.


Conclusão:


Um ano após o término da terapia, o paciente me encaminhou um e-mail, dizendo que saiu daquele emprego, estava em um novo emprego, onde o ambiente de trabalho era o oposto do antigo emprego, pois sentia-se valorizado, a chefia e os colegas de trabalho o tratavam muito bem.


Encerrou o seu e-mail, dizendo que, se não tivesse feito a regressão de memória e tido a experiência de sua vida passada, no campo de concentração nazista, não teria tomado a decisão de sair de seu emprego.



Como as vidas passadas influenciam hoje em nossas ações - por Osvaldo Shimoda

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  • Foto do escritorOsvaldo Shimoda

Atualizado: 1 de mai. de 2023


Uma das piores coisas na vida é sentir dor, seja uma unha encravada ou mesmo uma dor de dente. Não importa sua intensidade, ela sempre incomoda. Obviamente, ninguém gosta de sentir dor e cada um reage diferente ao sentir uma dor – uns ficam tristes, depressivos, queixosos, mal-humorados, agressivos e outros ficam calados, preferem ficar isolados, não querem conversar com ninguém.


É o caso de um paciente, de 50 anos, casado. Ele sofria há 10 anos de enxaqueca crônica na têmpora esquerda, que o deixava depressivo. A dor era tão insuportável, a ponto de ter que tomar um punhado de analgésicos e anti-inflamatórios, mas, mesmo assim, a dor não passava.


Desesperado, chegou a bater a cabeça na parede e foi parar no Pronto-Socorro.


Seu mentor espiritual lhe mostrou a origem de suas crises de enxaqueca: numa vida pretérita, ele se viu segurando uma arma com a mão esquerda e a disparou na têmpora esquerda, suicidando-se. Portanto, sua dor de cabeça era uma doença cármica, que é decorrente do erro cometido por ele ao tirar sua própria vida. O disparo efetuado por ele em sua têmpora esquerda, na vida passada, ainda estava reverberando na vida atual com crises de enxaquecas, justamente na região da têmpora esquerda.


O seu mentor espiritual lhe revelou que iria se curar de sua enxaqueca; porém, seria lenta e gradativa. Após a terapia, 8 meses depois, ele me encaminhou um e-mail dizendo que a melhora das dores de cabeça vinha ocorrendo gradativa e lentamente, como o seu mentor espiritual havia lhe dito.


Segundo ele, as dores baixaram pelo menos 50% e deixaram de ser insuportáveis e passaram a ser suportáveis. Para quem há 10 anos sentia dores insuportáveis, realmente, foi uma grande conquista. Concluiu o seu email, dizendo que se sentia mais disposto e com mais motivação para trabalhar e viver.


Geralmente, as doenças refratárias, isto é, àquelas resistentes aos tratamentos médicos convencionais, são bastante indicadas para essa terapia, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual.


É o caso de outra paciente, de 45 anos, solteira. Ela também sofria de enxaqueca, mas, na região das 2 têmporas. Procurou uma clínica de dor com diversos especialistas (neurologista, neurocirurgião, psiquiatra, psicólogo), fez todos os exames clínicos necessários; porém, não identificou nenhuma anomalia que justificasse suas crises de enxaqueca.


As dores eram insuportáveis e, muitas vezes, as impediam de trabalhar e de realizar tarefas rotineiras do dia a dia. Tinha que ficar num quarto escuro (a claridade a incomodava), quieta, sem se mexer, pois se levantasse bruscamente, as dores se intensificavam.


Houve períodos, que, mesmo tomando analgésicos e anti-inflamatórios, as dores demoravam para passar. Como não obtinha resultados com os tratamentos médicos e psicológicos convencionais, resolveu procurar as terapias complementares, como a acupuntura, Reiki, homeopatia, e até mesmo centro espírita, mas, suas dores persistiam.


Soube da TRE, através de uma amiga, que foi minha paciente. Numa das sessões de regressão, ela vivenciou o seu nascimento – ela nasceu de fórceps, pois, sentiu um instrumento duro e metálico, puxando à sua cabeça pelas têmporas. Sentiu a mesma dor em suas crises de enxaqueca.


No final da sessão, eu lhe indaguei se sabia que havia nascido de fórceps? Ela me respondeu: -


Dr. Osvaldo, não sei como nasci? Minha mãe nunca me falou!


Na sessão seguinte, ela me disse que foi na casa de sua mãe e lhe perguntou como havia nascido:? Sua mãe lhe respondeu: - Você, eu me lembro (era a penúltima filha de 9 irmãos) porque quase morremos, pois não tinha dilatação; por isso, o médico resolveu usar o fórceps para você nascer. Foi um parto muito difícil, senti muitas dores.


Conclusão:


Em 1924, Otto Rank, psicanalista vienense, discípulo de Freud, publicou o livro “O Trauma do Nascimento”. Nessa obra, ele relata a ansiedade da separação que o bebê sente, após o cordão umbilical ser cortado e ter que se separar do útero materno.

No caso de minha paciente, além de trauma de ser separada do útero materno, ela passou também por um trauma psicológico ao ser retirada do útero com violência, isto é, com fórceps, lesionado suas têmporas.

No entanto, ao regredir, entrando em contato com a experiência traumática de seu nascimento, vendo-a, desta vez, sob uma nova ótica, mais bem compreendida, ela elaborou, isto é, ressignificou às suas dores de cabeça, libertando-se definitivamente do seu trauma de nascimento. Prova disso, é que ela me relatou que nunca mais teve às crises de enxaqueca.



dores crônicas incapacitantes por Osvaldo Shimoda



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